O nascimento de um bebê representa o início de uma nova vida — e também uma oportunidade única de preservar um recurso biológico extremamente valioso: as Células-Tronco do Sangue e do Tecido do Cordão Umbilical.

Essas células possuem alto potencial de regeneração e são amplamente utilizadas em tratamentos de doenças graves, como leucemias, linfomas, anemias, imunodeficiências e distúrbios metabólicos. Desde o primeiro transplante bem-sucedido em 1988, mais de 60 mil transplantes com sangue de cordão já foram realizados em todo o mundo.

O sangue do cordão umbilical contém células-tronco hematopoiéticas (responsáveis pela formação do sangue), enquanto o tecido do cordão é rico em células-tronco mesenquimais, que possuem potencial terapêutico em doenças autoimunes, cardiovasculares, ortopédicas e neurodegenerativas.

A coleta é indolor, segura e realizada logo após o parto, sem risco para a mãe ou o bebê. Ao armazenar esse material em um banco privado como a Criogênesis, a família garante acesso exclusivo dessas células para serem utilizados na medicina regenerativa, sendo 100% compatível com o próprio bebê.

É importante que todo o processo de coleta, processamento e armazenamento siga protocolos internacionais para garantir a segurança e eficácia das células para uso clínico. A Criogênesis é acreditada internacionalmente pela AABB ( Associação do Avanço do Sangue e Bioterapias) e a Gestão da Qualidade ISO 9001, o Sistema de Identificação Individual das Amostra Internacional ISBT 128 e o sistema de monitoramento Sentinel 360. Investir na padronização dos protocolos é crucial para garantir a qualidade e a consistência das células-tronco armazenadas.

Diferente das células-tronco adultas, as células do cordão umbilical são mais jovens, versáteis e com menor risco de rejeição em transplantes, o que amplia suas possibilidades terapêuticas.

Investir na coleta e criopreservação do sangue e tecido do cordão umbilical é uma decisão consciente, que antecipa cuidados e oferece segurança biológica para o futuro. É um gesto de amor que pode fazer toda a diferença.

Porque a Vida Merece Todas as Chances!

Referências:

  • Ballen, K. K., Gluckman, E., & Broxmeyer, H. E. (2013). Umbilical cord blood transplantation: the first 25 years and beyond. Blood, 122(4), 491–498. https://doi.org/10.1182/blood-2013-02-453175
  • El Omar, R., Beroud, J., Stoltz, J. F., Menu, P., Velot, É., & Decot, V. (2014). Umbilical cord mesenchymal stem cells: the new gold standard for mesenchymal stem cell-based therapies? Tissue Engineering Part B: Reviews, 20(5), 523–544. https://doi.org/10.1089/ten.teb.2014.0082

  • Gluckman, E., Rocha, V., & Boyer-Chammard, A. (2011). Outcome of cord-blood transplantation from related and unrelated donors. New England Journal of Medicine, 337(6), 373–381.

  • Wagner, W., Horn, P., Castoldi, M., Diehlmann, A., Bork, S., Saffrich, R., … & Ho, A. D. (2013). Replicative senescence of mesenchymal stem cells: a continuous and organized process. PLoS ONE, 3(5), e2213. https://doi.org/10.1371/journal.pone.000221