Garota com síndrome Cri-Du-Chat têm melhora após uso de células-tronco

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Durante a gravidez tudo correu normal, os pais de Lorena ficaram tão felizes e animados para o dia em que finalmente conheceriam seu primeiro filho. Os dias se passaram e o grande dia finalmente chegou… No momento do parto, os médicos imediatamente notaram que ela tinha hipotonia grave no tronco, pescoço e pernas. Ela nasceu com o céu da boca aberto (que foi totalmente reparado aos 13 meses de idade). Os médicos suspeitaram que ela tinha CRi Du Chat, realizando um exame genômico, e descobriram que ela tinha uma duplicação e uma exclusão no cromossomo 5. Devido à sua condição, causou um atraso neuropsicomotor, sendo considerado um caso raro.

O que é síndrome de Cri-Du-Chat? Síndrome de Cri-du-chat, também conhecida como síndrome de 5p- (5p menos), é uma condição cromossômica que resulta quando um pedaço de cromossomo 5 está faltando. Bebês com essa condição muitas vezes têm um grito agudo que soa como o de um gato. O transtorno é caracterizado por deficiência intelectual e desenvolvimento atrasado, pequeno tamanho da cabeça (microcefalia), baixo peso ao nascer e tônus muscular fraco (hipotonia) na infância. Também tem características faciais distintas, incluindo olhos amplamente definidos (hipertelorismo), orelhas baixas, uma mandíbula pequena e um rosto arredondado. Algumas crianças com síndrome cri-du-chat nascem com um defeito cardíaco.

Tratamento com células-tronco

Os pais de Lorena ouviram sobre o tratamento com células-tronco enquanto assistiam a um programa de televisão que ajudava uma família a arrecadar dinheiro para o tratamento do filho. Então a mãe de Lorena pensou que poderia ser algo que eles poderiam fazer por ela, e após mais pesquisas, tinham certeza de que as células-tronco poderiam ajudar sua garotinha. A família foi até a Tailândia para uma chance de melhorar a qualidade de vida de Lorena.

Como Lorena tem um problema motor, os médicos acharam que a terapia física e aquática foram as que mais ajudaram e os pais ficaram impressionados com o apoio, atenção e carinho da equipe do hospital. “A câmara hiperbárica é inovadora, no Brasil não a usam para crianças especiais”, disse a mãe de Lorena.

Melhorias

Durante sua segunda semana de tratamento na Tailândia, eles já viram algumas melhorias leves em sua postura, controle do pescoço e interagindo mais com sua família e brinquedos. Lorena voltou da Tailândia muito mais forte, prestando mais atenção e as melhorias estavam chegando pouco a pouco, depois de seis meses a família sentiu que ela estava muito mais atenta a tudo ao seu redor e interagindo mais com as pessoas, se movimentando, mais interessada em jogos no computador.

“Lorena também não está mais ficando tão doente como antes. Ela ficava sempre muito doente com muitos problemas respiratórios e precisava de antibióticos, ela não passava mais de um mês sem ficar doente.”

“Após nove meses de tratamento Lorena não está mais adoecendo e agora está assim há 6 meses, nos últimos seis meses ela cresceu 10 cm e ganhou 3 kg. E depois de 6 meses do tratamento, ela foi capaz de ficar por 30 segundos enquanto era mantida apenas pelos braços, depois de um ano ela foi capaz de ficar por um minuto. As pernas e braços estão mais fortes, e têm muita força nas mãos. Ela está interagindo com todo mundo, sorrindo muito, batendo palmas, tentando falar fazendo vários sons. Estamos entusiasmados em vê-la assim nos dando muitas esperanças de mais melhorias”.

“Sobre o tratamento, só temos que dizer coisas boas e foi uma das melhores coisas que fizemos pela Lorena, adoraríamos voltar. Eu diria que as pessoas têm que ter em mente que não é um milagre… As crianças não vão para o tratamento e saem da clínica correndo. As grandes melhorias que ela teve na Tailândia vem ajudando com sua qualidade de vida e a ajudarão a alcançar muitas coisas em sua vida. Faríamos tudo de novo, voltaríamos quantas vezes pudéssemos pagar.

As grandes melhorias que fizeram a diferença na vida de Lorena foram sua imunidade muito mais forte e com isso todas as terapias em curso estão sendo continuadas no Brasil, melhorando ainda mais. Atualmente, faz fisioterapia, terapia aquática, fonoaudiologia e terapias ocupacionais. E a cada seis meses ela faz tratamento therasuit. Nós definitivamente recomendamos o tratamento com células-tronco”, disse a mão da menina.

Fonte: Portal UOL


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