Biocurativo de células-tronco permite o tratamento de feridas e queimaduras

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A startup In Situ Terapia Celular desenvolveu um biocurativo, com aparência de uma lente de contato, para o tratamento inteligente de feridas e queimaduras

A startup In Situ Terapia Celular, de Ribeirão Preto, desenvolveu um biocurativo, com aparência de uma lente de contato, para o tratamento inteligente de feridas e queimaduras. Obtido a partir das células-tronco e de um hidrogel, o curativo é impresso em uma bioimpressora 3D e pode ser facilmente aplicado sobre a pele.

Financiada pela FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, a ideia é da pesquisadora e fundadora da startup, Carolina Caliári Oliveira. O projeto fez parte dos seus trabalhos de mestrado e doutorado na USP de Ribeirão Preto.

Segundo ela, o biocurativo usa células-tronco que vem do cordão umbilical e possuem capacidades anti-inflamatórias e regenerativas, com isso a cicatrização é mais rápida. Além disso, esse tipo de célula não é rejeitada e pode ser usada por qualquer pessoa.

A tecnologia pode beneficiar cerca de 5 milhões de pessoas no Brasil que sofrem com feridas crônicas como é o caso dos diabéticos. “A gente tem uma gama de pacientes no Brasil com patologias de base diabética. Apesar de tratarem por vários anos, essas feridas não cicatrizam ou demoram muito, portanto a gente quer acelerar a questão da cicatrização”, disse Oliveira

A empresa está preparando a documentação para entregar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que deve autorizar o início do ensaio clínico e registro do produto.  A expectativa é de que o biocurativo esteja disponível no mercado até o fim do ano que vem, por meio de parcerias com redes de hospitais. “Nosso propósito um dia é chegar no SUS também, para que todos os pacientes tenham acesso”, conclui Oliveira.

Fonte: portal A cidade on Ribeirão Preto


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