Gabriel e Alex receberam o próprio sangue do cordão umbilical para o autismo

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Conheça a história de dois garotos, Gabriel e Alex, que receberam o próprio sangue do cordão umbilical como terapia para o autismo.

Ambos participaram do ensaio clínico conduzido pelo Dr. Felician Stăncioiu em Bucareste, Romênia. Este ensaio está aberto a crianças com autismo de qualquer país, desde que tenham o seu próprio sangue do cordão umbilical armazenado num banco familiar. Embora que eles vivam na Romênia, suas células-tronco do sangue do cordão umbilical foram armazenadas fora da Romênia, e as células foram enviadas ao hospital para sua participação no estudo.

As crianças receberam suplementos nutricionais e uma única infusão intravenosa de células-tronco. Normalmente, as crianças são pré-medicadas contra reações alérgicas e sedadas antes da infusão. Muitas vezes, a permanência dos pais no hospital conseguia manter a criança calma e reduzia a necessidade de sedação.

Em entrevista, o pai de Gabriel explica que, antes da terapia celular, seu filho estava em seu próprio mundo. “Gabriel estava sempre distraído e não estava preocupado com a própria segurança. Seu comportamento social era inadequado; tanto no sentido de que ele diria coisas erradas na hora errada, quanto no sentido de que ele poderia ser muito agressivo e até violento com seus irmãos mais novos. Mas, ao mesmo tempo, Gabriel era bom com números e matemática. Desde que recebeu a terapia de sangue autólogo do cordão umbilical, Gabriel está menos agitado. Ele tem se comunicado melhor e melhorado as interações com seus irmãos mais novos”.

Já a mãe de Alex, falou sobre a diferença no filho após o tratamento usando as células-tronco. “Ele não falava de forma independente antes da terapia e exibiu “Ecolalia”, o que significa que ele só repetiu coisas que lhe foram ditas”. A família buscava uma variedade de terapias para o autismo, com destaque para a terapia comportamental Análise Comportamental Aplicada (ABA). Por meio de apresentações na mídia sobre terapia celular, eles aprenderam sobre a opção de usar o sangue do cordão umbilical para tratar o autismo e entraram em contato com o banco de sangue do cordão umbilical. O banco os encaminhou para o ensaio clínico liderado pelo Dr. Felician Stăncioiu.

“Temos visto resultados imediatos, quero dizer que só o transplante (sangue autólogo do cordão umbilical) não cura seu filho do autismo, não existe isso… Mas além da terapia, do esforço dos pais e terapeutas, dia a dia, com a criança, foi como uma rampa de lançamento, a criança aprendeu muito mais rápido, mais fácil, muito mais noções, e ela pegou mais rápido o que tinha que recuperar – atrasos cognitivos, sociais, de linguagem – houve um salto gigante.” A mãe de Alex relata que no segundo dia após a infusão Alex começou a falar sozinho pela primeira vez, e essa foi “a maior alegria da minha vida”.

Para assistir aos vídeos com as entrevistas dos pais de Gabriel e Alex, acesse o link Gabriel e Alex receberam o próprio sangue do cordão umbilical para o autismo (parentsguidecordblood.org)