Volta às aulas: dicas para passar segurança, evitar o estresse e ajudar seu filho no retorno
Com a mudança da rotina, pode ser que a ansiedade e estresse aumentem neste período, mas acolher e dar suporte faz toda a diferença neste momento
Com o retorno gradual das aulas, muitas famílias estão se enfrentando essa mudança, que pode causar estresse e ansiedade nas crianças a partir da alteração de hábitos. Todo cuidado para esse momento é importante, por isso, vale insistir no uso de máscaras, álcool gel e distanciamento entre alunos e professores apesar da rotina parecer repetitiva. Por isso, dar apoio e carinho faz toda a diferença.
Segundo Ana Paula Yazbek, sócia-diretora do espaço Ekoa, o estranhamento com a volta às aulas pode ser considerado saudável, mas o acolhimento da família e da escola deve ser indispensável nesse processo: “Cabe aos adultos, professores(as), pais e mães, conversarem com as crianças para ajudá-las a entender o que está acontecendo. A ideia é que consigam acolher o que as crianças sinalizam e ao mesmo tempo traduzir-lhes que estar na escola será muito significativo para elas, pois poderão brincar com outras crianças e vão fazer coisas diferentes das que fazem em casa”, explica.
Maria Mabel, professora do curso de Psicologia da Estácio, comenta ainda que é importante refletir sobre esse momento para dar o melhor apoio possível para as crianças. “Nós estamos passando por um momento de adaptação, e todos os indivíduos estão propensos a refletir essas transformações por meio das manifestações emocionais e com as crianças não seria diferente”.
Passando segurança – Neste processo, é importante que as crianças se sintam seguras com o retorno e também recordem como era estar em uma sala de aula antes da pandemia. “As famílias podem ajudar as crianças ao inseri-las nos processos que envolvem o retorno à escola. No preparo da mochila, no resgate às memórias do que as crianças faziam na escola, por exemplo. Além disso, devem demonstrar segurança com a decisão de retornarem, evitando compartilhar suas próprias inseguranças na frente das crianças”, explica Ana.
Fonte: revista Pais & Filhos