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As células-tronco são a base da medicina regenerativa e oferecem um potencial incrível para tratar diversas doenças, mas você sabia que existem diferentes tipos de células-tronco?

As mais conhecidas são as embrionárias e as do cordão umbilical e a segunda opção se destaca como a escolha mais segura, acessível e ética para preservar a saúde da sua família.

Células-Tronco Embrionárias vs. Células-Tronco do Cordão Umbilical

  • Células-Tronco Embrionárias: Possuem grande capacidade de diferenciação, mas enfrentam desafios éticos, legais e riscos, além de ser um processo complexo.

  • Células-Tronco do Cordão Umbilical: São coletadas de forma simples e indolor no momento do parto, sem qualquer risco para mãe ou bebê. Dividem-se em dois tipos principais:

    • Hematopoiéticas: Presentes no sangue do cordão umbilical, são fundamentais para o tratamento de doenças sanguíneas, como leucemias e anemias graves.

    • Mesenquimais: Encontradas no tecido do cordão umbilical, possuem alto potencial regenerativo e são estudadas para tratar doenças neurológicas, cardíacas, autoimunes e lesões musculoesqueléticas.

Armazenamento: Facilidade e Custo-Benefício

Diferente das células-tronco embrionárias, cujo processamento é caro e burocrático, o armazenamento das células-tronco do cordão umbilical é um investimento acessível e prático. Em um único momento – o nascimento do seu bebê – você garante uma reserva valiosa para o futuro da saúde da sua família.

Porque a Vida Merece Todas as Chances!

A medicina avança constantemente e novas terapias surgem a cada dia. Guardar as células-tronco do cordão umbilical é uma decisão inteligente e previsível, garantindo mais segurança e possibilidades de tratamento para seu filho e seus entes queridos.

Entre em contato conosco e saiba como armazenar as células-tronco do cordão umbilical com segurança e qualidade.

 

 

 


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O Dia Mundial da Infância, celebrado ao redor do mundo, é um momento para refletirmos sobre os direitos das crianças e o compromisso da sociedade com seu bem-estar e futuro. Entre os aspectos fundamentais para garantir uma infância saudável está o acesso à saúde e à medicina preventiva. Nesse contexto, o armazenamento de células-tronco surge como uma inovação médica capaz de oferecer oportunidades de tratamento para diversas doenças ao longo da vida da criança.

As células-tronco do sangue e do tecido do cordão umbilical possuem um potencial único de regeneração e diferenciação, sendo utilizadas em tratamentos de doenças como leucemias, anemias graves e distúrbios imunológicos. Sua coleta no momento do parto é um procedimento simples, indolor e seguro, que pode representar uma esperança para o próprio bebê ou até mesmo para familiares compatíveis no futuro.

Investir na preservação dessas células é investir na infância e na qualidade de vida das próximas gerações. Assim como defendemos o direito das crianças à educação, nutrição e proteção, também devemos promover a conscientização sobre os avanços da ciência que podem garantir mais saúde e segurança para elas.

Neste Dia Mundial da Infância, refletimos sobre como cada escolha feita no início da vida pode impactar positivamente o futuro de uma criança, dando a ela mais possibilidades de tratamentos e qualidade de vida.

O futuro começa no nascimento, e a ciência tem nos dado ferramentas para protegê-lo desde os primeiros momentos. Garantir o direito das crianças à saúde é um compromisso coletivo, e o armazenamento das células-tronco do cordão umbilical é um dos caminhos promissores para assegurar esse direito.

Entre em contato e saiba mais sobre os benefícios do armazenamento de células-tronco.

 


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Congelamento de óvulos é indicado em casos de futura vasectomia, tratamento de câncer, cirurgia da próstata e exposição a agentes tóxicos

O congelamento de óvulos é um procedimento cada vez mais popular entre mulheres que desejam adiar a gravidez. E, apesar de ser uma opção menos discutida, os homens também podem congelar o sêmen como forma de preservar a fertilidade. Mas sabemos que, no caso das mulheres, a quantidade dos óvulos disponível decai com o tempo e, após a menopausa, congelá-los já não é mais possível. Nesse sentido, os homens também devem se preocupar com a ação do tempo? Existe um limite para o congelamento de sêmen?

“Não existe um limite de idade para o paciente que quer congelar sêmen, mas aqueles com mais de 45 anos podem ter queda na qualidade de espermatozoides e no seu material genético. Isso pode representar riscos à formação do bebê”, diz Fernando Prado, especialista em Reprodução Humana, Membro da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM) e diretor clínico da Neo Vita.

O especialista explica que, após os 40 anos, a qualidade do esperma diminui.

“Os cientistas concordam que a qualidade do esperma diminui com a idade, mas há menos consenso sobre o porquê e como isso ocorre. A queda na testosterona certamente desempenha um papel. As células de Leydig, nos testículos, geram níveis muito altos de testosterona que estimulam a produção de espermatozoides, mas essas células diminuem em número com a idade”, explica Fernando.

Fonte: Até que idade é possível fazer o congelamento de seu sêmen?


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A terapia gênica e a terapia celular são duas abordagens inovadoras dentro da medicina regenerativa e da bioterapia utilizadas no tratamento de diversas doenças, particularmente àquelas de origem genética. E, apesar de ambas visarem corrigir ou modificar funções celulares para restaurar a saúde, elas se baseiam em princípios distintos e apresentam características próprias. Na terapia gênica, o objetivo é corrigir ou modificar genes defeituosos, enquanto na terapia celular, o objetivo é substituir células danificadas ou fornecer células com funções terapêuticas.

1. Terapia Gênica

A terapia gênica é uma técnica terapêutica que envolve a remoção, alteração ou introdução de genes saudáveis no organismo – chamados de terapêuticos ou de interesse – para substituir, modificar ou suplementar genes inativos ou disfuncionais que possam causar algum problema de saúde. Essa abordagem pode ser usada para corrigir mutações genéticas causadoras de doenças, tais como os distúrbios hereditários. O primeiro teste clínico bem-sucedido com terapia gênica foi divulgado em 1990, nos Estados Unidos, sobre uma paciente que nasceu com um tipo de erro inato do metabolismo.

Com este objetivo de fornecer ou modificar um gene específico para restaurar a função normal das células afetadas, existem diferentes estratégias de terapia gênica, sendo as mais comuns:

Inserção de genes terapêuticos: Introdução de cópias normais de um gene que esteja mutado ou ausente, como em doenças como a distrofia muscular.

Correção ou edição de genes: Técnicas como CRISPR-Cas9 podem ser usadas para corrigir ou editar genes específicos que causam doenças.

Silenciamento de genes: Para doenças causadas por uma expressão genética anômala, os pesquisadores podem silenciar um gene disfuncional.

A terapia gênica tem mostrado resultados positivos em doenças como:

Fibrose cística: Introdução de genes para a produção de uma proteína funcional no pulmão.

Anemia falciforme e talassemia: Modificação genética das células-tronco hematopoiéticas do paciente.

Leucemia: Uso de edição genética para criar células imunes (como células T) mais eficazes no combate ao câncer.

2. Terapia Celular

A terapia celular, por outro lado, envolve o uso de células para tratar doenças. Essa abordagem pode envolver o transplante de células saudáveis para substituir ou reparar células danificadas ou doentes, ou a modificação de células do próprio paciente para que elas desempenhem funções terapêuticas.

A terapia celular pode ser realizada de diversas maneiras:

Transplante de células-tronco: Células-tronco podem ser usadas para regenerar tecidos danificados, como no caso de lesões na medula espinhal ou doenças neurodegenerativas.

Imunoterapia celular: Células imunes (como células T) são modificadas e amplificadas para tratar alguns tipos de cânceres, como a terapia CAR-T.

Células somáticas: Células do próprio paciente podem ser manipuladas para restaurar funções que foram comprometidas, como no caso da regeneração muscular.

A terapia celular tem mostrado resultados positivos em doenças como:

Câncer: Terapias de células T modificadas, como a terapia CAR-T, têm mostrado sucesso no tratamento de linfomas e leucemias.

Doenças neurodegenerativas: Células-tronco podem ser usadas para reparar o cérebro em condições como Parkinson.

Lesões na medula espinhal: Células-tronco podem ajudar na regeneração de nervos danificados e no restabelecimento de funções motoras.

Deste modo, a principal diferença entre terapia gênica e terapia celular é a forma como elas abordam o problema celular. Enquanto a terapia gênica foca na modificação ou correção do material genético de uma célula, a terapia celular utiliza as próprias células ou células modificadas para reparar ou substituir células danificadas.

Em termos de aplicação, a terapia gênica é frequentemente utilizada no tratamento de doenças genéticas, como a fibrose cística e a distrofia muscular de Duchenne (DMD), enquanto a terapia celular é indicada para condições que envolvem a destruição ou disfunção de células específicas, como ocorre no câncer ou em doenças degenerativas.

Lembrando que ambas as abordagens têm desafios técnicos e éticos a serem considerados, mas, são consideradas como avanços revolucionários na medicina moderna, oferecendo promissores tratamentos para doenças até então sem cura. A escolha entre uma abordagem e outra depende das características da doença a ser tratada, das capacidades tecnológicas disponíveis e das necessidades específicas do paciente.

Jackeline S. Katayose, MSc.
Biomédica

Referências Bibliográficas

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Os pesquisadores da Universidade Keio em Tóquio, no Japão, conduziram o estudo utilizando células-tronco pluripotentes induzidas (iPS). Essas células, criadas a partir de células adultas, são reprogramadas geneticamente para se multiplicarem em qualquer tipo de célula, dependendo do local do corpo onde forem transplantadas. A universidade anunciou que a função motora de dois pacientes melhorou após o transplante de dois milhões de célula-tronco pluripotentes induzidas em suas medulas espinhais.

Um dos dois pacientes transplantados, um idoso que sofreu um acidente, agora é capaz de se manter em pé sem apoio e está em treinamento para caminhar. Este tratamento pioneiro melhorou a função motora de dois dos quatro pacientes com lesões na medula espinhal, marcando o primeiro estudo clínico desse tipo.

“Conseguimos obter resultados para o primeiro tratamento mundial da medula espinhal com células-tronco pluripotentes induzidas”, declarou Hideyuki Okano, professor da Keio e responsável pela pesquisa clínica, em entrevista à emissora pública NHK. O principal objetivo deste estudo clínico era confirmar a segurança desse método de tratamento. Um dos pacientes transplantados, o idoso ferido, agora consegue se manter em pé sem apoio e está treinando para caminhar, conforme relatado pela NHK.

A Universidade Keio recebeu autorização das autoridades japonesas em 2019 para essa pesquisa inovadora, que foi atrasada devido à pandemia de covid-19. Embora os detalhes dos pacientes sejam mantidos em sigilo, a equipe médica está focada em pessoas com lesões medulares muito recentes, ocorridas entre 14 e 28 dias antes da operação.

A importância do armazenamento de células-tronco se torna evidente neste contexto. O armazenamento adequado dessas células pode garantir que elas estejam disponíveis para tratamentos futuros, aumentando as chances de sucesso em terapias regenerativas. Com a capacidade de se diferenciar em diversos tipos de células, as células-tronco armazenadas podem ser utilizadas em uma variedade de condições médicas, oferecendo novas esperanças para pacientes com lesões e doenças que atualmente não têm tratamento eficaz. Além disso, o armazenamento de células-tronco do cordão umbilical, por exemplo, pode proporcionar uma fonte valiosa de células para transplantes, contribuindo para avanços significativos na medicina regenerativa.


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Hoje, olhamos para um mito que persiste na comunidade médica e que dificulta a disposição dos oncologistas de transplantar sangue do cordão umbilical. Esse mito é a crença de que o sangue do cordão umbilical é mais lento para enxertar e tem uma taxa de falha de enxerto maior do que outras fontes de enxerto.

É importante começar definindo o termo enxerto. Quando um paciente passa por um transplante de células-tronco, ele primeiro recebe quimioterapia intensa para acabar com seu sistema imunológico. Então, ele recebe um enxerto de células-tronco de um doador. Conforme as células recém-infundidas começam a crescer, elas primeiro repovoam a medula óssea e, então, reconstituem o sistema imunológico do paciente. O primeiro grupo de células a crescer novamente é um tipo de glóbulo branco chamado neutrófilos. A métrica para “enxerto” é ter uma Contagem Absoluta de Neutrófilos (ANC) acima de 500 1 .

Existem dois parâmetros de enxerto que são importantes. Um é se o enxerto falha em se fixar, o que é chamado de falha do enxerto. O outro é quanto tempo leva para atingir ANC > 500, o que é chamado de tempo de enxerto.

Nos primeiros anos dos transplantes de sangue de cordão, descobriu-se que a infusão de sangue de cordão falhava em enxertar cerca de 11% das vezes 2 . Isso fez do sangue de cordão uma opção de transplante de maior risco.

Enquanto você pode voltar a um doador adulto e pedir mais células-tronco para tentar novamente, você não pode voltar ao mesmo doador de sangue de cordão para obter mais. A opção alternativa seria obter outra unidade de sangue de cordão de um doador diferente. Como resultado, a mentalidade desenvolvida entre os médicos de transplante para usar doadores adultos sempre que possível e recorrer apenas ao sangue de cordão quando um doador adulto compatível não estivesse disponível. No entanto, o sangue do cordão umbilical foi a melhor opção de transplante para pacientes que não tinham um doador adulto totalmente compatível por cerca de um quarto de século. Isso porque o sangue do cordão parcialmente compatível poderia ser dado a pacientes com tipos genéticos raros sem risco de doença grave do enxerto versus hospedeiro. Isso forneceu uma opção de transplante para pacientes de origens raciais raras e mistas que não conseguiam encontrar um doador adulto exatamente compatível. Então, em meados da década de 2010, um novo protocolo para prevenção da doença do enxerto versus hospedeiro após transplantes de células-tronco foi inventado 3 . A nova abordagem era dar aos pacientes ciclofosfamida pós-transplante, abreviada como PCy. O conceito de dar um medicamento quimioterápico após o enxerto ter sido entregue parecia radical na época. Mas o PCy atua para suprimir as células T que reagem contra diferenças genéticas entre o doador e o paciente. Graças ao PCy, tornou-se possível dar aos pacientes células-tronco de doadores adultos meio compatíveis, que muitas pessoas podem encontrar entre seus irmãos e pais 3 . Esses são chamados de transplantes haploidênticos ou “haplo”. Desde então, os transplantes de haplo tornaram-se o tratamento dominante para pacientes que não têm doadores totalmente compatíveis, e o uso de transplantes de sangue do cordão umbilical diminuiu 4 .

A realidade é que hoje os transplantes de sangue de cordão umbilical são competitivos com os transplantes de haplótipos em termos de taxas de falha do enxerto ou tempo de enxerto.

Uma revisão especializada de três décadas de transplantes de sangue de cordão umbilical forneceu estatísticas sobre como a falha do enxerto de sangue de cordão umbilical diminuiu com o tempo 5 . No intervalo de tempo mais recente, o enxerto foi examinado para 1802 pacientes que receberam um transplante de sangue de cordão umbilical de unidade única. Desde que o paciente recebesse uma dose de células acima de 25 milhões de TNC/kg, a taxa de enxerto era de 95% 5 . A taxa de enxerto subia para 97% se o transplante também tivesse uma correspondência de HLA de 6 em 6 entre o paciente e o doador 5 . Em outras palavras, a taxa de falha do enxerto era de apenas 3% a 5%. Isso é comparável à taxa de falha do enxerto de 3,8% de transplantes haplo que foi determinada em um estudo retrospectivo de 958 pacientes em um centro de tratamento especializado 6 .

Outra comparação importante entre transplantes de sangue de cordão umbilical e transplantes haplo é o tempo de enxerto. Para transplantes de sangue de cordão umbilical, o tempo médio para enxerto de neutrófilos melhorou substancialmente, caindo de 25 dias durante os primeiros transplantes para 19 dias atualmente 5 . Transplantes de fontes adultas de células-tronco, como medula óssea e sangue periférico, são conhecidos por terem um tempo médio de enxerto de 16 dias 7 . Mas, quando PCy é administrado após um transplante para suprimir a rejeição do enxerto, ele retarda o enxerto de transplantes haplo, dependendo do momento e das doses de PCy e outros medicamentos administrados como profilaxia contra a doença do enxerto versus hospedeiro 8 . Uma revisão recente de transplantes haplo administrados a 509 pacientes para tratar leucemia aguda na Europa encontrou tempos de enxerto de 18-19 dias 8 . Assim, os transplantes de sangue de cordão umbilical e haplo são agora comparáveis​​em velocidade de enxerto.

Concluindo, os médicos de transplante não devem simplesmente presumir que o sangue do cordão umbilical é a segunda melhor escolha de fonte de enxerto para seus pacientes. Uma vantagem conhecida dos transplantes de sangue do cordão umbilical é que eles têm menor incidência de doença crônica do enxerto versus hospedeiro do que os transplantes haplo, o que pode fornecer aos pacientes melhor qualidade de vida a longo prazo 5,8 . Esperançosamente, os provedores de transplante podem ser encorajados a ampliar o escopo de fatores que são considerados em suas decisões de tratamento.

Referências Raymaakers K. Enxerto em um transplante de células-tronco. Verywell Health AZ Atualizado em 2023-01-20 Wagner JE Jr., Eapen M, Carter S, Wang Y, Schultz KR, Wall DA, …. Kurtzberg J. Transplante de sangue de cordão umbilical de uma unidade versus duas unidades para cânceres hematológicos. NEJM . 2014; 371:1685-1694. Fuchs EJ. Doadores haploidênticos relacionados são uma escolha melhor do que doadores não relacionados compatíveis: Point. Blood Advances 2017; 1(6):397-400. Associação Mundial de Doadores de Medula Óssea. Relatório de Tendências Globais da WMDA . Publicado em 2024-05-30 Kurtzberg J, Troy JD, Page KM, El Ayoubi HR, Volt F, Scigliuolo GM, … Gluckman E. Transplante de sangue de cordão umbilical de doador não relacionado em crianças: lições aprendidas ao longo de 3 décadas. Medicina translacional de células-tronco . 2023; 12(1):26–38. Mata JR, Zahurak M, Rosen N, DeZern AE, Jones RJ, Ambinder AJ. Incidência de falha do enxerto, fatores de risco e resultados em pacientes submetidos a transplante de células hematopoiéticas alogênicas não mieloablativas usando ciclofosfamida pós-transplante. Transplantation and Cellular Therapy 2024; 30(6)588-596. Eapen M, Rubinstein P, Zhang MJ, et al. Resultados do transplante de sangue de cordão umbilical e medula óssea de doadores não relacionados em crianças com leucemia aguda: um estudo comparativo. Lancet 2007; 369(9577):1947-1954. Ruggeri A, Labopin M, Battipaglia G, Chiusolo P, Tischer J, Diez-Martin JL, … Mohty M. Momento da administração de ciclofosfamida pós-transplante em transplante haploidêntico: um estudo comparativo em nome do Grupo de Trabalho de Leucemia Aguda da Sociedade Europeia de Transplante de Sangue e Medula Óssea. Transplante de Medula Óssea . 2020; 26(10):1915-1922.

Fonte: Mito: O sangue do cordão umbilical tem menos enxerto do que os transplantes de haplo


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Embora a fertilidade masculina tenha sido historicamente considerada menos suscetível ao fator idade, estudos científicos demonstram que o tempo também influencia na qualidade espermática. Publicações recentes indicam que, à medida que os homens envelhecem, há uma redução na motilidade, na morfologia e na integridade do DNA dos espermatozoides, podendo afetar as chances de concepção e aumentar os riscos de condições genéticas nos filhos.

Se no passado o debate sobre o “relógio biológico” era predominantemente voltado às mulheres; hoje, há uma crescente conscientização sobre como a idade também impacta a fertilidade dos homens.

O Impacto da Idade na Fertilidade Masculina

Uma pesquisa publicada na Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia avaliou 531 homens que buscavam tratamento para infertilidade conjugal e constatou que a idade interfere diretamente no volume ejaculado, embora a concentração, a motilidade e a morfologia dos espermatozoides tenham apresentado menor impacto imediato. No entanto, outros estudos apontam que, ao longo do tempo, há um declínio progressivo na qualidade seminal, reforçando a necessidade de atenção ao chamado “relógio biológico masculino”.

Já uma pesquisa conduzida pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) revelou que a concentração de espermatozoides, bem como sua motilidade e morfologia, sofrem uma queda gradual com o avanço da idade. Além disso, os pesquisadores alertam que fatores ambientais, como exposição a agentes desreguladores endócrinos, obesidade e hábitos de vida pouco saudáveis, podem acelerar esse processo.

Congelamento de Sêmen: Uma Alternativa para a Preservação da Fertilidade

Diante dessas evidências, especialistas recomendam que homens que desejam postergar a paternidade considerem o congelamento de sêmen como uma solução eficaz para aumentar a possibilidade de terem filhos biológicos no futuro. O procedimento, que consiste na criopreservação dos espermatozoides em nitrogênio líquido a -196°C, permite a utilização do material anos ou até décadas depois, sem comprometer suas características originais.

O congelamento de sêmen é especialmente indicado para:

•     Homens acima de 35 anos que desejam adiar a paternidade.

•     Pacientes em tratamento para câncer ou doenças autoimunes que possam comprometer a fertilidade.

•     Indivíduos que irão passar por vasectomia, mas querem manter a opção de ter filhos no futuro.

•     Pessoas trans e casais homoafetivos que planejam a parentalidade.

“Além de preservar a fertilidade, o congelamento de sêmen pode ser também uma alternativa para minimizar riscos genéticos associados a idade paterna avançada, conforme sugerem alguns estudos internacionais, afirma Dr . Renato de Oliveira, ginecologista especializado em reprodução humana da Criogênesis, laboratório de biotecnologia e banco de armazenamento de sêmen.

Fonte: Criogênesis


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A Fiocruz Bahia vai realizar o primeiro estudo clínico da Fiocruz de terapias avançadas (com células-tronco do próprio indivíduo) aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com o objetivo de testar um tratamento para pacientes paraplégicos que sofreram trauma raquimedular.

Terapias avançadas são as terapias celulares, gênicas e de bioengenharia de tecido, e são consideradas uma nova categoria de medicamentos pela Anvisa. O ensaio, coordenado pela pesquisadora da Fiocruz Bahia, Milena Soares, foi aprovado em novembro, após análise dos dossiês encaminhados.

“Para a realização de qualquer estudo clínico envolvendo terapias avançadas, é necessário primeiramente a aprovação da Anvisa, e essa é uma notícia importante neste momento em que a Fiocruz está ampliando o programa de desenvolvimento de terapias avançadas. O Brasil é um país fortemente regulado quando se trata de terapias com uso de células, o que é importante para proteção e cuidado com a população brasileira”, afirma Milena.

A aprovação do estudo é fruto da parceria da Fiocruz com o Senai Cimatec, instituição na qual as células-tronco dos pacientes serão produzidas em laboratório certificado. Com a participação de 40 pacientes e duração prevista de três anos, o ensaio vai avaliar o tratamento com células-tronco da medula óssea do próprio paciente.

“É uma linha de pesquisa que desenvolvemos há mais de 15 anos e que pretendemos validar, avaliando a eficácia e a segurança do tratamento. Caso seja demonstrado que a terapia é eficaz e segura, esperamos que ela possa ser, futuramente, oferecida no Sistema Único de Saúde (SUS) para ajudar a melhorar a qualidade de vida dessas pessoas”, explica a coordenadora.

Fonte: Fiocruz Bahia vai realizar ensaio clínico com células-tronco para tratamento de paraplegia | Agência Fiocruz de Notícias


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Vencedores do Globo de Ouro, como Fernanda Torres, foram premiados com técnica que promete rejuvenescimento com a intenção de minimizar sinais de flacidez

Indo além da estatueta de Melhor Atriz de Drama no Globo de Ouro 2025, a atriz Fernanda Torres, 59, assim como outros ganhadores, também foi consagrada com diversos mimos, incluindo produtos e experiências de luxo.

Entre os presentes oferecidos aos premiados, que vão de viagens a culinária, moda e beleza, está um lifting facial não cirúrgico com células-tronco.

À CNN, o dermatologista Lucas Miranda, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica que, em resumo, o lifting é um procedimento voltado para o rejuvenescimento com a intenção de minimizar sinais de flacidez, melhorar o contorno e restaurar a firmeza da pele.

“Ele pode ser realizado por métodos cirúrgicos, envolvendo reposicionamento de tecidos profundos e remoção de excesso de pele, ou por abordagens minimamente invasivas, como a aplicação de fios de sustentação, uso de tecnologias como ultrassom microfocado e lasers”, comenta.

Segundo o profissional, a técnica é amplamente indicada para pacientes que desejam um resultado mais duradouro e natural no combate ao envelhecimento.

O que muda no procedimento com células-tronco?

O uso de células-tronco no lifting agrega um componente regenerativo ao procedimento, estimulando a produção de colágeno, elastina e outros componentes essenciais para a saúde da pele.

“Enquanto o lifting tradicional é voltado para o reposicionamento e a sustentação dos tecidos, as células-tronco promovem uma melhora qualitativa da pele, restaurando sua elasticidade, firmeza e textura”, conta.

Também à CNN, Raquel Vicente, especialista em estética natural e regenerativa, acrescenta que, tradicionalmente, o método funciona por meio da remoção de um tecido de gordura do próprio paciente.

“Com a remoção desse tecido, ele passa por um processamento e a partir daí a gente consegue produtos que podem servir para volumizar o rosto até células-tronco muito puras e exossomos autólogos, que podem ser injetados novamente naquele paciente e promover um rejuvenescimento muito grande, desde que inseridos nas camadas corretas da pele”, afirma.

Os exossomos, conforme explica a especialista, são vesículas produzidas geralmente por células-tronco, que carregam moléculas regenerativas. “Assim, as células de onde os exossomos forem aplicados, conseguem rejuvenescer e melhorar sua eficiência, reduzindo a inflamação, melhorando a eficiência e resposta celular”, adiciona.

A aplicação tópica das células-tronco e os efeitos na pele

Lucas conta que a aplicação tópica de células-tronco ou de seus derivados, como fatores de crescimento e extratos, apresenta resultados limitados devido à barreira cutânea, que impede uma penetração significativa em camadas mais profundas da pele.

“Esses produtos podem melhorar a hidratação e atuar como antioxidantes superficiais, mas os efeitos regenerativos mais eficazes são observados quando as células-tronco são aplicadas por vias injetáveis ou associadas a tecnologias que aumentam sua absorção, como microagulhamento ou laser fracionado”, garante.

De onde as células são retiradas?

As células-tronco utilizadas em procedimentos estéticos podem ser retiradas de fontes autólogas, ou seja, do próprio paciente, como o tecido adiposo (gordura) ou a medula óssea.

“Há também células-tronco alogênicas, provenientes de bancos de doadores, como do cordão umbilical, que são processadas e utilizadas em condições específicas. A escolha da fonte depende do objetivo do tratamento e das condições clínicas do paciente”, detalha o dermatologista.

Os resultados de procedimentos com células-tronco começam a ser percebidos em aproximadamente 4 a 6 semanas, período necessário para que o organismo inicie o processo de regeneração tecidual e produção de colágeno.

“Contudo, os efeitos mais evidentes, como melhora na firmeza, textura e elasticidade da pele, ocorrem entre 3 a 6 meses após o procedimento, quando o processo regenerativo atinge seu pico”, conta.

Retoques e contraindicações

Como o envelhecimento da pele é um processo contínuo, os procedimentos com células-tronco geralmente demandam manutenção. Em média, o retoque é recomendado a cada 12 a 18 meses, dependendo de fatores como idade, hábitos de vida e a resposta individual do paciente ao tratamento.

Ainda que seja uma técnica segura, o uso de células-tronco apresenta algumas contraindicações. Pacientes com doenças autoimunes, imunossupressão, infecções ativas na área de aplicação, câncer ativo ou histórico recente de neoplasias, além de gestantes e lactantes, devem evitar o procedimento.

Cuidados pós-procedimento

Os cuidados incluem evitar exposição solar direta por pelo menos 7 a 14 dias e utilizar protetor solar de amplo espectro diariamente para proteger a pele em regeneração.

“Também é indicado evitar atividades que possam causar trauma ou irritação na área tratada, como o uso de produtos abrasivos ou realização de peelings químicos, durante o período de recuperação. Produtos tópicos calmantes e hidratantes específicos, prescritos pelo dermatologista, podem ser utilizados para otimizar os resultados e reduzir possíveis desconfortos”, conclui Lucas.

Fonte: Lifting facial com células-tronco: entenda como funciona o procedimento | CNN Brasil


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Aumentar a família normalmente é o desejo de muita gente. Mas antes de dar o primeiro passo, é essencial tomar alguns cuidados básicos que garantem uma gestação mais tranquila e saudável. “Algumas precauções são essenciais para que a mulher esteja mais preparada para a gravidez, minimizando o risco de algumas potências complicações”, explica Renato de Oliveira, ginecologista e especialista em reprodução humana da Criogênesis.  O especialista citou 5 passos para te ajudar a engravidar neste ano:

Consulte seu ginecologista

É mais do que importante investigar se existe algum caso na família de anemia falciforme, fibrose cística, atrasos de desenvolvimento, defeitos congênitos ou problemas de coagulação. Isso porque é necessário estar prevenida para possíveis complicações da gravidez e avaliar a possibilidade de riscos para o bebê.

Invista em ácido fólico

Uma coisa que é indicada para as mulheres que querem engravidar é uma suplementação de vitaminas de ácido fólico, com uma duração de no mínimo de 3 meses anteriores à gravidez. Esse processo pode reduzir o risco de defeitos no fechamento do tubo neural do bebê, ou seja, previne riscos no que corresponde à coluna e à parte da cabeça. Por isso, é importante falar com o seu médico.

Verifique e atualize sua caderneta de vacinação

Outra recomendação é estar em dia com as vacinas contra rubéola, sarampo, coqueluche, hepatite B e tétano. “As três últimas podem ser feitas na gravidez, se necessário. A vacina contra influenza está indicada para todas as gestantes. Existem períodos certos para a vacinação, sendo necessário, portanto, seguir a orientação médica”, explica o especialista.

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