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Principais dúvidas das gestantes são respondidas por especialistas

Desde o momento do teste positivo até o nascimento do bebê, futuras mamães e papais buscam informações para garantir uma gestação saudável e tranquila. Entre mitos e verdades, a quantidade de informações disponíveis pode ser avassaladora e nos deixar perdidas às vezes.

Brunna Farizel, mãe de Helena, de 6 anos, Sophia, de 4 anos e Enrico, de 4 meses, conta que a gravidez do menino não foi planejada. “Ele foi um presente em nossas vidas, mas no momento da descoberta, fiquei em choque. Na época, já tínhamos nossa dinâmica, pois, além das meninas, também somos empreendedores, sócios-fundadores da rede de cafeterias Splash Bebidas Urbanas, um negócio que nasceu lá atrás justamente para nos dar mais qualidade de tempo com nossas filhas, coisa que o CLT não nos fornecia à época.

Então, parecia que tudo estava certo e bem estruturado”, lembra. Ela conta que quando descobriu a gravidez, foi como se a tirassem do eixo e a fizesse perceber que, na verdade, não tinha controle de nada. “Nos primeiros quatro meses da gestação, tive síndrome do túnel do carpo, o que foi resultado do susto e da mudança de perspectiva.

Fiz muita fisioterapia por causa das dores nas mãos, e só melhorei quando assimilei esse novo momento. Entendi que toda bênção vem com um propósito, e Deus não nos dá algo que não possamos lidar.

Tinha medo das despesas extras, de como as meninas reagiriam, se eu conseguiria dar conta de três e mais a empresa e de como seria essa dinâmica. Mas depois que assimilei esse novo momento e essas vulnerabilidades, as dores desapareceram e comecei a curtir a gestação e a chegada do Enrico, que trouxe uma nova beleza para nossas vidas”.

Já Luana Costa, mãe de Maitê, 2 anos, e Matteo, que está há 34 semanas no forninho, conta que as duas gestações foram muito planejadas, mas que está segunda não foi tão tranquila. “Com a Maitê posso romantizar sem medo, porque foi muito ‘perfeita’.

Tudo correu bem, sem nenhuma intercorrência nem complicações. Embora com enjoos no primeiro trimestre, não tive mais nada que eu pudesse reclamar. Acho que por isso decidimos tão rapidamente ter um segundo filho. Agora, do Matteo, não houve enjoos, mas tive muitos outros problemas que desanimaram bastante, como diabetes gestacional. Além da preocupação e cuidado redobrado, fiquei tensa com o bebê. Agora, no finalzinho, apareceram dores de dente, que incomodam demais.

Fora que, além de passar por esses sintomas, há o desafio de cuidar da pequena”, detalha. Mas embora essa gravidez não esteja como a primeira, ela se se sente feliz e realizada.

“A gestação é uma loucura. Ao mesmo tempo que é gostosa e maravilhosa, existem muitos obstáculos que nos fazem ficar desanimadas. Mas se há uma coisa que tenho certeza é que ‘tudo passa’. Quando você olhar para o seu filho ou filha, terá a certeza que foi a melhor decisão da sua vida”, complementa.

Sim, é um momento de muitas camadas. E para ajudar nesse momento tão único, na matéria de hoje abordaremos as principais dúvidas que surgem durante esse momento tão único na vida das mulheres.

Ter um filho é o sonho de muitas mulheres, mas, geralmente, há certa romantização sobre o período de gestação. Mas como evitar isso?

Para a psicóloga Sirlene Ferreira, as mulheres devem conversar abertamente com sua obstetra sobre a gestação e o puerpério, e com o pediatra que irá acompanhar o recém nascido.

Além disso, buscar informações em sites especializados e sérios é muito importante também. “As gestantes devem evitar conversas especulativas que não agregam nenhum conhecimento”, determina.

A gravidez é uma avalanche hormonal que afeta a mulher de todas as formas, não apenas fisicamente. A parte emocional, inclusive, também sofre grandes mudanças.

Para ajudar nesse momento, cultivar alguns hábitos, como praticar esportes (sempre em segurança) e manter a socialização, pode ajudar a mulher a ter uma gestação emocionalmente saudável. Além disso, a psicoterapia é fundamental para manter a gravida livre de baixa autoestima.

Mas apesar de ser um sonho para algumas mulheres, há as que engravidam antes do momento que gostariam, gerando grande ansiedade. Nesse caso, Sirlene sugere que a primeira coisa a ser trabalhada é a aceitação.

“Após essa fase, a gestante terá pela frente as mesmas ansiedades que as demais gestantes”, diz. Já para as mulheres que não queriam ter filhos (e não cogitam o aborto), por ser uma situação bastante delicada, procurar por um psicóloga e ter uma consistente rede de apoio é essencial, pois será preciso grande apoio emocional nesse momento – é necessário lembrar, ainda, sobre a possibilidade da mãe ter uma depressão pós parto e/ou rejeição ao recém-nascido.

“A gestação é um período de muitas expectativas e novidades, mas o puerpério é um período sombrio e extremamente delicado. É nesse momento que a mulher mais necessita de atenção, amparo e ajuda”, pontua Sirlene.

E complementa: “Eu tenho uma lema: todas as vezes que visito um recém-nascido, presenteio a mãe também. Sempre dou algo muito pessoal e de uso dela apenas. Um creme, perfume, algo que somente ela irá usar. É sensacional a reação da puérpera, que passa noites acordada e ainda não consegue decifrar os choros do seu bebê. Ela se sente lembrada. Façam isso!”

Sim, é um período extremamente desafiador e que, por vezes, nós, mães, temos medo, muito medo, mas, acredite, as coisas se ajeitam. Para Brunna, por exemplo, cada um dos seus filhos representa um momento especial de transformação e amadurecimento em sua vida.

“Com a chegada da Helena, precisei olhar para dentro e compreender meus reais incômodos, aquilo que me sufocava. Com ela, eu e o Lucas entendemos que era hora de desenhar o futuro que desejávamos, o que nos levou a empreender e criar o modelo de negócio da Splash. A vinda da Sophia marcou o momento em que, após a empresa se estabilizar, decidi dedicar-me integralmente a ela. Com ela, compreendi que era hora de seguir em frente com o objetivo traçado.

O Enrico veio para me transformar novamente. Nesse momento intenso da vida, percebi a importância do autoconhecimento para fortalecer minha frente pessoal, familiar e corporativa.

Apostei em novos projetos pessoais que impulsionam outras mulheres a olharem para dentro de si e buscarem o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, liderando suas próprias vidas com orgulho. Assim, vejo claramente a transformação que cada um deles trouxe à minha vida, e hoje me sinto realizada em todos os aspectos”, conclui.

Direto ao ponto

O acompanhamento com ginecologista é fundamental nesse momento, independentemente da forma que escolheu para parir.

Por isso, a seguir, reunimos as dúvidas mais comuns que norteiam a cabeça das mães nesse momento e conversamos com a ginecologista e obstetra Ludmila Bercaire, que é Sócia Fundadora da Begin Clinic.

AVENTURAS MATERNAS: Quais são os sintomas iniciais da gravidez? E que sintomas demandam atenção urgente?

Ludmila Bercaire: Os sintomas iniciais mais frequentes são o atraso menstrual, dor ou sensibilidade nas mamas, sonolência e, em algumas mulheres, náuseas.

Também podem ocorrer sangramentos uterinos irregulares, sendo esta última uma situação que requer avaliação médica e alerta mais imediato.

AVENTURAS MATERNAS: Quando devo fazer minha primeira consulta pré-natal? O que perguntar na consulta?

Ludmila Bercaire: A primeira consulta de pré-natal deve ser feita o mais breve possível quando a mulher percebe a suspeita de gravidez ou assim que for detectado o beta HCG positivo (exame que diagnostica a gestação, através do sangue ou urina).

O ideal é que a mulher que está tentando engravidar já esteja suplementando as vitaminas necessárias e com seus exames em dia, mas caso não esteja, é fundamental que procure o obstetra prontamente para iniciar o ácido fólico (ou metilfolato) e os demais suplementos essenciais para o bom desenvolvimento da gestação.

Durante as consultas de pré-natal, que costumam ter uma frequência mensal, serão realizados os exames necessários de cada fase da gestação, e a gestante poderá conversar com seu (sua) obstetra sobre todas as suas dúvidas em relação à gestação e ao parto, para elaborar o plano de parto junto com a equipe que irá acompanhar o nascimento.

AVENTURAS MATERNAS: Quais alimentos devo evitar durante a gravidez?

Ludmila Bercaire: Mulheres que não tiveram imunidade à toxoplasmose devem evitar carnes (vermelhas) cruas ou mal passadas, assim como legumes crus, que podem não estar bem higienizados e conter resquícios de terra, evitando assim o contágio.

Outros alimentos que não são considerados saudáveis e devem ser evitados (por questão materna ou fetal) são os embutidos e processados, álcool e cafeína em excesso – costumamos liberar o consumo de apenas uma bebida cafeinada por dia, e quanto ao álcool, a tolerância é zero.

Atenção também aos alimentos que contêm leite não pasteurizado, como alguns queijos artesanais, ou ovos crus.

Estes podem apresentar contaminação bacteriana e também devem ser evitados durante a gestação. Dê preferência ao leite pasteurizado ou longa vida, e ovos frescos e que tenham passado por algum processo de cozimento.

AVENTURAS MATERNAS: É seguro fazer exercícios durante a gravidez?

Ludmila Bercaire: Sim, não só é seguro como atua na prevenção de diversas condições obstétricas como diabetes gestacional e pré-eclâmpsia, bem como minimiza sintomas gestacionais frequentes, como lombalgia e disfunções gastrointestinais.

Claro que existem algumas situações obstétricas que demandam repouso e durante esses momentos específicos pode haver uma recomendação de suspensão da prática de exercícios, mas em geral, se a gestação é de baixo risco e não existe nenhuma contraindicação, a atividade física será uma grande aliada durante a gestação e no momento do parto.

AVENTURAS MATERNAS: Como posso lidar com os enjoos matinais?

Ludmila Bercaire: De maneira geral, evitando ficar longos períodos em jejum; mesmo que não acorde com fome, é interessante ingerir algum alimento leve e evitar grandes volumes de refeição. É mais interessante comer menores quantidades em intervalos mais curtos.

Os alimentos cítricos como limão e outras frutas de sabor mais ácido podem ser mais tolerados e ajudar nesse sintoma, assim como os alimentos e bebidas mais gelados.

Em casos mais importantes, é fundamental que o obstetra avalie a necessidade de prescrever medicamentos antieméticos, que podem ser usados na gestação e também irão contribuir para alívio dos sintomas.

AVENTURAS MATERNAS: Quais são os sinais de alerta para complicações na gravidez?

Ludmila Bercaire: No primeiro e terceiro trimestre, atenção aos sangramentos, que são sempre sinais de alerta. De forma geral, dores pélvicas persistentes ou frequentes/ritmadas também devem ser avaliadas.

A pressão arterial deve se manter em níveis controlados, e a elevação dos níveis pressóricos (acompanhados ou não de sintomas como dor de cabeça ou alterações visuais) deve ser um sinal de alerta.

Ainda assim, é importante salientar que algumas condições obstétricas de risco não vêm necessariamente acompanhadas de sintomas, por isso a importância da realização dos exames de pré-natal de rotina, mesmo que a gestante se sinta bem.

AVENTURAS MATERNAS: Como meu corpo vai mudar durante a gravidez?

Ludmila Bercaire: Existem alterações esperadas na fisiologia e no corpo feminino em cada etapa da gravidez.

Por exemplo, no primeiro trimestre é comum notar um aumento no volume mamário, uma frequência de diurese (xixi) maior; à medida que o útero começa a crescer, no segundo trimestre a postura começará a mudar com acentuação da lordose (curvatura lombar) e, à medida que o parto se aproxima, ocorre uma preparação da bacia para o nascimento, com frouxidão dos ligamentos e abertura do canal do parto.

Tudo isso costuma ser reversível após o nascimento e um bom cuidado no pré-natal garante que a gestante se adapte melhor às mudanças que acontecerão nessa fase.

AVENTURAS MATERNAS: Como preparar a casa para a chegada do bebê?

Ludmila Bercaire: Escolhendo uma equipe que te escute e te acolha, tranquilizando os seus medos e angústias em relação à gestação e ao parto; fortalecendo-se fisicamente através de exercícios como pilates, musculação, aeróbicos (dentre outros); informando-se quanto às diferentes vias de parto e as suas condições obstétricas individuais; alinhando as expectativas quanto ao parto com sua equipe assistente; realizando acompanhamento multidisciplinar, além da obstetrícia, com fisioterapia pélvica, enfermeira obstétrica e, se necessário, psicologia para a preparação do parto e do puerpério.

AVENTURAS MATERNAS: Como a gravidez afetará minha vida emocional e meu relacionamento?

Ludmila Bercaire: A gravidez e o puerpério costumam ser momentos de muitas mudanças físicas e emocionais, que requerem uma parceria intensa entre o casal e o apoio de uma boa equipe multidisciplinar.

Em muitos casos, a puérpera pode vivenciar o baby blues, ou blues puerperal, que é um sentimento de tristeza ou melancolia acompanhado das mudanças hormonais que acontecem no pós-parto imediato. Embora mais raro, algumas mulheres vivenciam esses sentimentos ainda na gestação.

Ainda que o bebê seja desejado e querido, pode ser difícil lidar com algumas emoções intensas que podem surgir nesse ciclo. Para isso, é fundamental ter uma rede de apoio, que pode partir da família.

AVENTURAS MATERNAS: Qual é o plano de parto ideal para mim? 

Ludmila Bercaire: Não existe um plano ideal para todas as mulheres, afinal cada uma de nós carrega sua história, seus desejos e anseios, que não serão iguais entre todas.

O plano de parto ideal é aquele que respeita a mulher, suas crenças e valores, que compartilha e informa cada decisão médica tomada, de forma que a mulher e o casal entendam a evolução do parto e participem das tomadas de decisões em conjunto com a equipe assistente, e que, para além disso, promova segurança e acolhimento em cada etapa envolvida no planejamento da gestação, parto e puerpério.

Em tempo

Atualmente, nas consultas pré-natal, uma decisão importante que tem feito parte deste momento está relacionada a coleta e armazenamento de células-tronco do sangue do cordão umbilical, material que possui um imenso potencial terapêutico, podendo ser usado no tratamento de mais de 80 doenças, incluindo certos tipos de câncer e doenças genéticas e oferece inúmeros benefícios futuros. Funciona como uma espécie de seguro, isto é, caso haja necessidade esse material estará disponível para tratamento de diversas doenças.

Entretanto, esta é uma decisão que precisa ser tomada antes mesmo do parto, já que a coleta dessas células ocorre no momento do nascimento. Segundo Nelson Hidekazu Tatsui, hematologista do HC e diretor clínico da Criogênesis, muitos pais desconhecem esse procedimento. Por isso, durante o pré-natal, é importante que tenham uma conversa esclarecedora com o médico obstetra que acompanha a gestação para que a família tire suas dúvidas e caso decidam pela coleta , tomem as providências necessárias para o dia do parto.

Fonte: Perguntas e respostas sobre gravidez (revistaanamaria.com.br)


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Por meio do Núcleo de Biologia Experimental, a Unifor desenvolve trabalhos no Laboratório de Neurociências para pesquisas com células-tronco

Cada vez mais, as células-tronco têm suscitado significativo interesse científico devido ao seu notável potencial para regenerar tecidos danificados e tratar diversas condições médicas. Diante desse cenário, pesquisas e ensaios clínicos buscam aprofundar o entendimento e explorar as possibilidades terapêuticas dessas células inovadoras.

Mas afinal, você sabe o que são células-tronco e para que elas servem? Vamos compreender o que elas significam e como desempenham suas funções no organismo – seja humano ou animal.

O que são células-tronco?

Essas estruturas são células especializadas dotadas de uma considerável capacidade de se diferenciar em diversos tipos celulares especializados no organismo. Elas constituem a fonte primordial de todas as outras células no corpo, desempenhando um papel crucial nos processos de desenvolvimento, crescimento, reparo e renovação dos tecidos.

As células-tronco são utilizadas tanto no âmbito da saúde animal como humana. Para os animais, elas são amplamente aplicadas no Brasil e no mundo para o tratamento de diversos quadros clínicos, tendo o uso de células-tronco mesenquimais como preferencial.

No entanto, para a saúde humana, o uso de células-tronco continua sendo limitado, dependendo do entendimento e regulamentação de cada país. É o que explica Leonardo Tondello, doutor em Biotecnologia e pesquisador do Núcleo de Biologia Experimental (Nubex) da Universidade de Fortaleza — instituição mantida pela Fundação Edson Queiroz.

Quando falamos no âmbito da saúde animal, ele pontua que as pesquisas com células-tronco têm avançado para aprimorar nosso entendimento sobre sua aplicabilidade e eficácia terapêutica.

“Enquanto isso, no campo da saúde humana, as pesquisas enfrentam limitações éticas e regulatórias significativas, particularmente no caso das células-tronco embrionárias”, revela o também docente do curso de Medicina Veterinária da Unifor.

Principais tipos e aplicações

O professor explica que existem quatro tipos principais de células-tronco:

  • Células-tronco embrionárias (CTEs)
    Têm a capacidade de se diferenciar em praticamente qualquer tipo de célula no corpo. São encontradas em embriões humanos na fase inicial do desenvolvimento, geralmente no estágio de blastocisto. Embora as CTEs possuam grande potencial de diferenciação em uma variedade de tipos celulares, sua utilização em pesquisa e terapia é limitada devido a questões éticas e políticas relacionadas à obtenção de células de embriões humanos.
  • Células-tronco adultas ou somáticas
    Essas células estão presentes em tecidos adultos e têm a capacidade de se renovar e se diferenciar em tipos de células específicos do tecido onde residem. Alguns exemplos incluem células-tronco hematopoiéticas na medula óssea e células-tronco mesenquimais em vários tecidos, como o tecido adiposo e o cordão umbilical.
  • Células-tronco mesenquimais (MSCs)
    As células-tronco adultas multipotentes são encontradas em vários tecidos, incluindo a medula óssea, o tecido adiposo e o cordão umbilical. Elas têm a capacidade de se diferenciar em uma variedade de tipos celulares, incluindo osteoblastos (células ósseas), condroblastos (células da cartilagem) e adipócitos (células adiposas).
  • Células-tronco induzidas pluripotentes (iPSCs)
    Essas são células adultas que foram reprogramadas geneticamente para adquirir características semelhantes às células-tronco embrionárias. Elas são criadas através da introdução de fatores de transcrição específicos em células adultas, como células da pele ou células sanguíneas.

Leonardo Tondello comenta que as embrionárias têm um elevadíssimo potencial de diferenciação em outros tipos de células, exercendo um papel fundamental no desenvolvimento embrionário e fetal.

Já as mesenquimais, esclarece o pesquisador, estão presentes no organismo em diferentes fases do desenvolvimento, inclusive no corpo de adultos. Elas atuam como um mecanismo de defesa e reparo frente a uma vasta gama de condições associadas à quebra do estado de saúde.

Fonte: O que são células-tronco e qual sua importância para a ciência? – Pesquisa e Inovação (unifor.br)


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Por muito tempo, as cólicas dos bebês em fase de amamentação ficaram consagradas pelo nome “regra dos 3”.

“Era definida assim por começar com 3 semanas de vida, ocorrer em pelo menos 3 horas no dia, em 3 dias da semana, com duração mínima de 3 semanas e máxima de 3 meses, tudo isso em uma criança absolutamente saudável”, explica Tadeu Fernando Fernandes, pediatra do departamento Científico Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

A máxima ainda é considerada válida, apesar de agora a ciência já ter mostrado que um período sutilmente mais longo ou mais curto também acontece.

Por que bebês tem cólicas 

As cólicas acontecem por causa da imaturidade do sistema digestivo do bebê, que nos primeiros meses de vida ainda não consegue processar de forma completa os alimentos, mesmo que seja só o leite materno, como é recomendado até os seis meses de idade.

“Por isso, se o nascimento for prematuro, é comum que a ocorrência de cólicas seja ainda maior”, diz Fernandes.

Mas há também determinados fatores que podem aumentar as chances de cólica, segundo especialistas. Alguns deles têm a ver com a microbiota intestinal, também conhecida como flora intestinal, que tem papel importante nos processos digestórios, absorção de nutrientes e desenvolvimento do sistema imune.

Tipo de parto

“Quando a criança nasce de parto normal, por passar pela vagina, entra em contato com a flora vaginal da mãe. Já se o parto é cesariana, já está bem comprovado cientificamente que o bebê tem mais risco de sofrer de cólicas. Isso porque o ambiente em que ele nasce é estéril e, sem o contato com bactérias benéficas, o intestino nasce pobre em termos de microbiota”, explica Fernandes.

Em um estudo publicado na revista científica Nature em 2019, cientistas analisaram amostras das fraldas de quase 600 bebês durante o primeiro mês de vida, e algumas amostras fecais de bebês durante o primeiro ano de vida. Os resultados apontam que os nascidos por parto normal recebem a maioria das bactérias da mãe.

Amamentação

O leite materno, dentre todos os leites de mamíferos, é o que tem maior teor de lactose, um tipo de açúcar que pode causar as cólicas durante o processo de fermentação, especialmente pelo sistema digestivo ainda ser imaturo.

“O leite materno tem três fases: uma mais aguada, depois a branca, e por fim o leite fica mais amarelado, com maior teor de proteínas e gordura. É nessa última que tem enzimas que quebram a lactose, importante para diminuir o desconforto para o bebê, e é por isso que recomendamos que todo o leite de uma mama seja esvaziado antes que a mãe ofereça o outro lado, ao contrário do que era sugerido antigamente”, diz o pediatra.

Outro fator que aumenta o risco é a alimentação por fórmula. “Enquanto o leite materno tem prebióticos (substâncias que estimulam a atividade de bactérias no cólon) e probióticos (micro-organismos vivos que contribuem para manter a microbiota intestinal saudável), a maioria das fórmulas só contêm prebióticos, o que não auxilia tanto na digestão”.

Para mães que não podem amamentar, a recomendação é conversar com o pediatra para buscar fórmulas específicas que contenham ambos ou discutir a possibilidade de “suplementar” com probióticos, segundo o especialista.

Hábitos na gestação

Entre outros fatores que podem influenciar, estão os hábitos da grávida durante a gestação. Se ela toma muitos remédios antibióticos por qualquer motivo, por exemplo para curar infecção de urina, os medicamentos contribuem para matar as “bactérias do bem” que povoam a flora intestinal. Por isso, é indicado que gestantes façam uso desses medicamentos somente com acompanhamento médico.

“O mesmo acontece se a mulher passa muito estresse. Como o cérebro e o intestino estão interligados, os efeitos nocivos aparecem, e o bebê não ‘herda’ uma microbiota rica”, aponta o pediatra.

Isso ocorre porque o intestino é “governado” pelo chamado sistema nervoso entérico, que faz parte do sistema nervoso autônomo do corpo, responsável por controlar diretamente o sistema digestivo. Esse sistema nervoso se estende pelo tecido que reveste o estômago e o sistema digestivo, e possui seus próprios circuitos neurais. Embora funcione de maneira independente, há uma comunicação com o sistema nervoso central, através dos sistemas simpático e parassimpático (divisões do sistema nervoso). Assim, se qualquer uma das partes não vai bem – tanto por estresse ou outras emoções negativas ou, no caso do intestino, por falta de bactérias ou alimentação pobre em nutrientes, por exemplo – o outro lado tende a ser afetado.

Ambiente familiar

Também por conta do eixo cérebro-intestino, se a criança cresce em ambiente familiar estressante, seus níveis de cortisol (conhecido como o hormônio do estresse) aumentam, podendo causar cólica. “É também por isso que o carinho e o aconchego dos parentes têm o poder de reduzir a incidência da cólica em lactantes”, comenta Fernandes.

Além disso, a angústia e ansiedade maternas podem gerar inquietação no bebê, interferindo no momento da amamentação. “Isso ocasiona maior ingestão de ar durante a mamada e consequentemente mais gases, que também podem causar dor”, aponta a pediatra Caroline Peev, médica do Sabará Hospital Infantil.

Fonte: Cólica em bebês: como tipo de parto, amamentação e estresse influenciam nas dores – BBC News Brasil


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Resultados preliminares de um estudo inédito em seres humanos realizado por cerca de 20 anos sugerem que o transplante de células-tronco neurais é seguro e, após um mês, melhora a função motora em pacientes com acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico crônico.

Quase todos os pacientes apresentaram alguma melhora em um desfecho primário de eficácia baseado na alteração do escore motor total na escala de Fugl-Meyer. Após 12 meses, 8 dos 12 pacientes tiveram melhora ≥ 10 pontos (considerada clinicamente significativa), e três deles atingiram esse mesmo ponto de corte em um intervalo temporal ainda menor.

“Os pacientes apresentaram melhoras após um mês, melhoraram ainda mais com três meses [de tratamento] e tinham quadros estáveis aos seis meses. Então, observamos algo que nunca havia sido visto em nenhum dos estudos anteriores realizados em pacientes transplantados: uma intensificação da recuperação entre 6 e 12 meses, com melhora média de 11,8 pontos (versus 9,3 pontos aos seis meses [de tratamento])”, disse o médico e pesquisador Dr. Gary K. Steinberg, Ph.D., codiretor no Stanford Stroke Center da Stanford University School of Medicine, nos EUA.

Os achados foram apresentados em 4 de maio na Reunião Anual de 2024 da American Association of Neurological Surgeons (AANS).

Poucas opções de tratamento

Atualmente, com exceção da estimulação do nervo vago associada à reabilitação intensiva, aprovada pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA em 2021, não existe nenhum tratamento para restaurar perdas funcionais em pacientes com AVC isquêmico crônico.

Há 24 anos, o Dr. Gary e sua equipe desenvolveram um produto composto por células-tronco neurais derivadas de embriões humanos (células NR1). Dados pré-clínicos em diferentes modelos provenientes deste e de outros laboratórios mostraram que o transplante de células-tronco pode intensificar a recuperação de pacientes com AVC.

Vinte anos depois, a FDA aprovou o atual estudo de fase 1/2a em humanos.

Os 18 pacientes participantes tinham entre 18 e 75 anos e haviam sofrido um AVC isquêmico subcortical na região da artéria cerebral média em um intervalo de seis meses a cinco anos antes do início da pesquisa. Além disso, eles apresentavam escore de Rankin modificado de 3 ou 4, tinham déficit motor estável e haviam passado por reabilitação. Foram excluídos pacientes que apresentavam lesões isquêmicas com volume < 1 cm3 ou > 100 cm3 em imagens de ressonância magnética.

As células-tronco NR1 foram administradas por meio de um orifício de trepanação e injetadas estereotaticamente na área subcortical peri-infarto enquanto os pacientes estavam acordados. O estudo do tipo aberto, no qual foram aplicadas doses progressivamente maiores (2,5, 5, 10 e 20 milhões de células), também foi composto de uma fase de imunossupressão com tacrolimo durante oito semanas. A fisioterapia foi incentivada, mas não era obrigatória.

Fonte: Cadastro Medscape


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Feito representa não apenas um avanço médico significativo, mas também uma nova esperança para milhões de pessoas ao redor do mundo

Em um marco sem precedentes na medicina, uma mulher norte-americana foi curada do HIV depois de receber um transplante de células-tronco. Esta conquista representa não apenas um avanço médico significativo, mas também uma nova esperança para milhões de pessoas ao redor do mundo afetadas pelo vírus da Aids.

O que torna o caso da mulher curada do HIV único?

 A paciente, uma mulher de meia-idade lutando contra a leucemia mieloide aguda, recebeu como tratamento um transplante de células-tronco retiradas do sangue de cordão umbilical. Esta abordagem é notável por ser a primeira deste tipo a resultar na cura do HIV, além de marcar o caso como o primeiro envolvendo uma mulher.

O transplante foi realizado após a paciente se submeter a um processo de quimioterapia para eliminar as células cancerígenas, sendo substituídas pelas células-tronco do doador resistente ao HIV.

Esse procedimento resultou em uma remissão completa da leucemia e a eliminação do HIV, com a paciente permanecendo livre do vírus por 14 meses até o momento, sem a necessidade de terapia antirretroviral.

Sangue de cordão umbilical é uma promessa para futuros tratamentos?

O uso do sangue de cordão umbilical é uma inovação no tratamento de doenças graves como o câncer e, agora, mostrou-se potencial também contra o HIV. Esta técnica pode viabilizar o tratamento para um espectro mais amplo de pacientes, não dependendo exclusivamente de doadores adultos compatíveis, o que frequentemente limita as possibilidades de transplante.

Apesar do sucesso deste caso, os transplantes de medula óssea e de células-tronco ainda são procedimentos complexos e não são considerados viáveis como estratégia de cura para todos os pacientes com HIV. No entanto, este caso reforça a viabilidade da terapia genética como uma estratégia mais abrangente e acessível para a cura do HIV no futuro.

O estudo liderado pela Dra. Yvonne Bryson da Universidade da Califórnia em Los Angeles e pela Dra. Deborah Persaud da Universidade Johns Hopkins, que monitora 25 pacientes com HIV submetidos a transplante de células-tronco, é um passo crucial para entender melhor as complexidades e potenciais desta abordagem terapêutica.

 

Tratamento pode levar a cura do HVI em outras mulheres

A continuidade das pesquisas é fundamental para avançar no tratamento do HIV. Cada caso de sucesso amplia o entendimento científico e abre novas portas para terapias que podem ser mais eficazes e menos invasivas. A cura desta paciente é uma história de sucesso que traz mais do que esperança: traz a possibilidade real de um futuro onde o HIV possa ser completamente erradicado.

Fonte: https://newsroom.ucla.edu/releases/woman-with-hiv-remission

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Com projeto autorizado, serviço será implementado em todas as regiões do Brasil, de maneira planejada e personalizada

O Projeto de Lei 6107/23, que é analisado na Câmara dos Deputados, autoriza a implementação de terapias no Sistema Único de Saúde (SUS) com o uso de células-tronco mesenquimais e de oxigenoterapia hiperbárica. A ideia é criar um programa que direcione investimentos do sistema de saúde pública para medidas profiláticas e terapêuticas mais eficazes, reduzindo os custos em internações e cirurgias.

As células-troncos mesenquimais são responsáveis por formar os tecidos sólidos do corpo, como ossos, músculos, pele, cartilagem, tecido nervoso, células de órgãos, vasos sanguíneos e muitos outros. Já a oxigenoterapia hiperbárica consiste na inalação de oxigênio puro, estando o indivíduo submetido a uma pressão maior do que a atmosférica, no interior de uma câmara.

Pelo texto, o uso dessas terapias será implementado em todas as regiões do Brasil, de maneira planejada e personalizada para cada perfil econômico, visando à profilaxia das doenças predominantes em cada localidade.

Ações previstas
Entre as ações idealizadas para implementação do programa, o projeto prevê:

  • a realização de coletas de células-tronco mesenquimais de pessoas em cada uma das cinco macrorregiões;
  • o apoio e realização de pesquisas para registro de protocolos de tratamentos com células-tronco ou oxigenoterapia; e
  • o aumento do investimento em profilaxia de doenças, especialmente em pessoas com pré-disposição hereditária e fatores de risco.

A proposta estabelece que os recursos necessários para a implementação desse programa serão provenientes  do orçamento da União, destinados especificamente para este fim, mas poderão ser complementados por parcerias público-privadas e com  captação de recursos externos.

O autor do projeto, deputado Zacharias Calil (União-GO), afirma que as medidas propostas, trariam ganhos em qualidade de vida e longevidade para a população. “A implementação do programa de profilaxia não apenas reduziria os custos com tratamentos curativos, mas também proporcionaria uma melhoria significativa na qualidade de vida da população, promovendo a saúde preventiva e estendendo a expectativa de vida”, explica Calil.

Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Saúde; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias


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Pacientes de talassemia têm menos hemoglobina no sangue que o normal, resultando em anemia crônica, com consequências até fatais. Novo método – já aprovado na Europa – elimina necessidade de transfusões frequentes.A talassemia e a anemia falciforme (também denominada drepanocitose ou anemia drepanocítica) são distúrbios hereditários que resultam numa redução da hemoglobina nos glóbulos vermelhos do sangue.

São doenças bastante difundidas, atingindo cerca de 7% da população mundial, e desencadeadas pela mutação de um único gene. No organismo saudável, as hemácias se movem sem problemas através dos menores vasos sanguíneos. O composto proteico hemoglobina, que lhes dá a cor vermelha, contém ferro e é responsável pelo transporte do oxigênio.

Na talassemia e na anemia falciforme, um defeito genético reduz a capacidade e o tempo de vida dos glóbulos vermelhos. Nos pacientes de anemia falciforme, eles assumem forma de foice ou de lua crescente, perdem a elasticidade e obstruem os vasos sanguíneos, que se inflamam. Em ambos os casos, o resultado é anemia crônica, causando dores e danos aos órgãos e tecidos privados do oxigênio necessário. Entre os possíveis sintomas resultantes, estão inchaço pronunciado do fígado e do baço, alteração dos espaços medulares e deformações do esqueleto.

Sem terapia adequada, a anemia pode ser fatal para as crianças de até cinco anos de idade. Revolução que vem das células-tronco Até o momento, os únicos tratamentos possíveis para a talassemia e a anemia falciforme eram transfusões de sangue regulares, por toda a vida, ou transplante de células-tronco.

No entanto é muito difícil encontrar material de transplante apropriado para cada um dos pacientes que, apesar de ambas as terapias, continuam tendo uma expectativa de vida drasticamente reduzida. A terapia para talassemia com a tesoura genética CRISPR/Cas9, desenvolvida por 15 clínicas da Europa e dos Estados Unidos, promete agora vida basicamente normal e saudável para os portadores de talassemia.

Ela foi testada em pacientes entre 12 e 35 anos de idade, dos quais mais de 90% já vivem há mais de 12 meses sem necessidade de transfusões, tendo sido publicada no New England Journal of Medicine. O tratamento pode durar de alguns meses a um ano: são retiradas do sangue células-tronco, e modificadas com a tesoura CRISPR/Cas9, de modo a produzirem hemoglobina fetal sem defeitos e plenamente funcional. Depois que a medula do paciente é “apagada” através de uma quimioterapia, são reimplantadas as células modificadas, que passam a produzir hemácias saudáveis, eliminando a necessidade de transfusões.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) já liberou para doentes a partir de 12 anos essa primeira terapia genética bem-sucedida. Ao longo do “cinturão da malária” A talassemia se manifesta sobretudo na Índia, Paquistão, Bangladesh, Afeganistão, China Meridional, Sudeste Asiático, Península Árabe, Iraque, África Ocidental e Setentrional, na Turquia, região do Mar Negro e Mediterrâneo. Curioso é que a distribuição da talassemia no mundo corresponde, grosso modo, à do “cinturão da malária” histórico. Os pacientes da enfermidade genética, de fato, resistem melhor ao parasita plasmódio, causador da malária, por possuírem mais glóbulos vermelhos, mesmo se com menos hemoglobina.

O novo método genético não substituirá inteiramente o transplante de células-tronco, explica Peter Lang, diretor da Clínica de Medicina Infanto-Juvenil de Tübingen, Alemanha: “A terapia é, antes, para os enfermos para quem não se encontrou doador ou que, por algum motivo, não podem receber células-tronco alheias. Pode ser também realizada naqueles que já se submeteram a um transplante e depois tiveram uma recaída.” Assim como a de Düsseldorf, a Clínica da Universidade de Tübingen está entre as 15 que participaram da pesquisa.

Para Lang, “nossa terapia é um exemplo fantástico de que tratamentos genéticos são eficazes e podem ser empregados no dia a dia clínico”. Autor: Alexander Freund

Fonte: Terapia genética vence doença sanguínea hereditária (opovo.com.br)


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O astro do rock, Ozzy Osbourn, de 75 anos, anunciou no início de 2020 que havia sido diagnosticado com a condição, caracterizada por rigidez e dificuldades de equilíbrio e coordenação. A decisão de aderir à terapia inovadora veio à tona após a descoberta de um um tumor em suas vértebras.

No episódio mais recente do programa “Ozzy Speaks”, na rádio SiriusXM, ele explicou: “Acabei de voltar do médico depois de ter algumas células-tronco inseridas em mim. Eu não me sinto tão bem, mas não sei como estaria se eu não tivesse começado [o tratamento]”, começou o músico.

“Essa coisa que faço, é tipo uma célula-tronco super f***, sabe? Eles aplicaram três frascos em mim esta manhã”, contou ele sobre o procedimento. “Tomei um há cerca de três meses e isso foi um reforço. Preciso voltar daqui a cerca de seis meses”, acrescentou Ozzy.

O astro do Black Sabbath, pai de Aimee, 40, Kelly, 39, e Jack, 38, com a esposa, Sharon Osbourne, já havia feito um desabafo sobre o impacto de suas cirurgias anteriores.

O astro do Black Sabbath, pai de Aimee, 40, Kelly, 39, e Jack, 38, com a esposa, Sharon Osbourne, já havia feito um desabafo sobre o impacto de suas cirurgias anteriores.

“Isso realmente me abalou. A segunda cirurgia deu drasticamente errado e praticamente me deixou inválido”, disse ele à Rolling Stone UK.

“Pensei que estaria em pé e correndo depois da segunda e terceira, mas com a última eles colocaram uma… haste na minha coluna. Eles encontraram um tumor em uma das vértebras, então tiveram que tirar tudo isso também. É bastante desafiador, cara, e meu equilíbrio está completamente comprometido“, detalhou.

Fonte: Ozzy Osbourne revela tratamento com células-tronco na luta contra Parkinson | CNN Brasil


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À medida que o momento do parto se aproxima, os pais enfrentam uma série de decisões importantes, incluindo a escolha do laboratório responsável pela coleta e armazenamento das células-tronco do sangue do cordão umbilical. Com a finalidade de garantir a segurança e eficácia desse processo, é essencial realizar uma escolha criteriosa e consciente.

O acesso à informação na era digital facilitou a busca por serviços relacionados à coleta e armazenamento de células-tronco. No entanto, essa acessibilidade também pode levar à banalização do assunto, com anúncios online muitas vezes desprovidos do contexto médico necessário. Diante desse cenário, a conscientização sobre a importância de selecionar um laboratório confiável se torna fundamental.

Qualidade e certificações

Para auxiliar os futuros pais nessa importante decisão, especialistas recomendam algumas medidas-chave. Primeiramente, é crucial verificar as certificações nacionais e internacionais de qualidade do laboratório em questão. Além disso, agendar uma visita para conhecer as instalações e esclarecer dúvidas diretamente com a equipe proporciona uma compreensão adequada do processo. É importante também garantir que o laboratório disponha de equipe qualificada e que esteja acessível 24 horas por dia, considerando a imprevisibilidade do momento do parto.

Ao optar por um laboratório com Acreditação Internacional, os pais têm a garantia de que o processo de coleta e armazenamento das células-tronco do cordão umbilical segue os mais altos padrões de segurança e qualidade internacionais. Isto atesta o compromisso do laboratório em manter as células-tronco em condições ideais de preservação, garantindo sua eficácia terapêutica em possíveis tratamentos médicos futuros em qualquer lugar do mundo.

A Criogênesis, por exemplo, é uma empresa acreditada pela AABB,  Associação Americana para o Avanço do Sangue e Bioterapias ( instituição específica para os bancos de cordão umbilical) e certificada pela Fundação Vanzolini com referência na norma IQNet NBR ISO 9001. O laboratório, com mais de 20 anos de experiência e liderança no setor, se destaca pela sua constante busca por inovação e excelência na preservação das células-tronco do cordão umbilical.

“Completamos 20 anos de muita pesquisa, sempre com o olhar para o futuro e nos adequando às novas tecnologias relacionadas à segurança. Investimos em protocolos de qualidade e nos orgulhamos de nos destacar em um seleto grupo, sendo um Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário que atende aos mais altos padrões de qualidade e segurança, o mesmo encontrado nos melhores bancos de sangue do mundo.
Adicionalmente, é fundamental ressaltar que, nos cenários internacionais, especialmente em países com exigentes controles éticos e científicos, os protocolos clínicos exigem que os produtos utilizados detenham certificações internacionais. Comumente, é exigido nos critérios de inclusão que o sangue estocado seja proveniente de unidades acreditadas pela AABB (Associação Americana de Bancos de Sangue) ou pela FACT (Fundação para a Acreditação da Terapia Celular), assegurando assim a qualidade e a segurança dos materiais utilizados em pesquisas e tratamentos”, afirma Dr. Nelson Tatsui, hematologista da FMUSP/HC e diretor clínico da Criogênesis.
Em resumo, a escolha de um laboratório confiável para coleta e armazenamento de células-tronco do cordão umbilical é uma decisão crucial para os futuros pais. Ao seguir as orientações de especialistas e optar por laboratórios com certificações reconhecidas internacionalmente, os pais podem garantir a segurança e eficácia desse processo e sentirem-se tranquilos.
Sobre a Criogênesis: referência na coleta e criopreservação de células-tronco de Sangue e Tecido do Cordão Umbilical e Polpa de Dente, se consolida como um dos maiores centros de medicina regenerativa do Brasil. Utilizando tecnologia de ponta investe em segurança, materiais e maquinários de padrões internacionais. Pioneira no Brasil e com duas décadas de operação, oferece ainda o armazenamento de sêmen, protocolos em terapia celular, Plasma Rico em Plaquetas (PRP) com tecnologia de aférese, fotoférese e plasmaférese. É detentora do certificado e aprovação americana da Associação para o Avanço do Sangue e Bioterapias (AABB), que permite a empresa fazer parte de um seleto grupo mundial de bancos de cordão umbilical, composto por aproximadamente 75 entidades em todo continente. Sua missão é estimular o desenvolvimento da biotecnologia por meio de pesquisas, assegurando uma reserva celular para tratamento genético futuro. www.criogenesis.com.br

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O leite é o principal alimento nos nossos primeiros meses de vida, mas sua importância se estende ao longo dos anos – fonte de proteínas, vitaminas e minerais, como cálcio, magnésio, potássio e sódio, ele é parte importante da alimentação, como explicaram a pediatra Ana Escobar e a nutricionista Raquel Francischi .

Segundo as médicas, os bebês devem tomar leite materno exclusivamente até os 6 meses de vida – além de prevenir infecções, ele tem uma gordura que ajuda na formação do cérebro.

A pediatra Ana Escobar mostrou que essa gordura, a DHA, ajuda a “encapar” uma parte do neurônio, aumentando a velocidade dos impulsos nervosos e a capacidade de aprendizado e raciocínio da criança. Já o leite de vaca, por outro lado, não é ideal para os pequenos, como alertou a nutricionista Raquel Francischi, a não ser que a criança não possa mamar por algum motivo. A especialista acrescentou ainda que até mesmo as grávidas devem se preocupar em consumir mais cálcio, já que isso pode evitar complicações na gestação.

Depois que a criança cresce, o leite materno é substituído por outros, como o integral, semidestanado e desnatado, por exemplo. Eles têm quantidades diferentes de calorias e gordura, mas têm uma quantidade muito parecida de cálcio. Vale ressaltar, no entanto, que o cálcio está presente em vários outros alimentos, como iogurtes, queijos, sardinha e vegetais escuros, por exemplo, mas as principais fontes são mesmo os alimentos lácteos.

Quem não pode tomar leite, seja por intolerância ou alergia, pode recorrer a alternativas, como as bebidas vegetais. Preparadas em casa, essas bebidas podem não ter cálcio, mas se forem compradas no mercado, o consumidor precisa olhar no rótulo para verificar se são fortificadas com o nutriente.

Fonte: Bem Estar – Leite materno é importante para a formação do cérebro dos bebês (globo.com)