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Quando desenvolvemos a capacidade de converter várias células em células-tronco, ela prometia um tipo totalmente novo de terapia. Em vez de fazer com que o corpo tente se consertar com suas células ou lidar com as complicações dos transplantes de órgãos, poderíamos converter algumas células adultas em células-tronco e induzi-las a formar qualquer tecido do corpo. Poderíamos potencialmente reparar ou substituir tecidos por um suprimento efetivamente infinito de células do próprio paciente.

Embora o Prêmio Nobel de células-tronco induzidas tenha sido entregue há mais de uma década, as terapias demoraram a seguir. Em um novo artigo publicado na revista Nature, no entanto, um grupo de pesquisadores alemães está descrevendo testes em primatas de um método de reparo do coração usando novos músculos gerados a partir de células-tronco. Embora eles ainda não estejam fornecendo tudo o que poderíamos esperar, os resultados são promissores. E eles foram suficientes para iniciar ensaios clínicos, com resultados semelhantes sendo vistos em humanos.

Problemas cardíacos

O coração contém muitos tecidos especializados, incluindo aqueles que formam vasos sanguíneos ou se especializam na condução de sinais elétricos. Mas a chave para o coração é uma forma de célula muscular especializada, chamada cardiomiócito. Uma vez que o coração amadurece, os cardiomiócitos param de se dividir, o que significa que você acaba com uma população fixa. Qualquer dano ao coração devido a lesão ou infecção não é reparado, o que significa que os danos serão cumulativos.

Isso é especialmente problemático em casos de vasos sanguíneos bloqueados, que podem repetidamente privar grandes áreas do coração de oxigênio e nutrientes, matando os cardiomiócitos lá. Isso leva a uma redução na função cardíaca e pode resultar em morte.

Acontece, no entanto, que é relativamente fácil converter células-tronco pluripotentes induzidas (IPSC, com pluripotentes significando que elas podem formar qualquer tipo de célula). Então, os pesquisadores tentaram injetar esses cardiomiócitos derivados de células-tronco em corações danificados em animais experimentais, na esperança de que eles fossem incorporados ao tecido danificado. Mas esses experimentos nem sempre proporcionaram benefícios claros aos animais.

O grupo na Alemanha tentou uma abordagem um pouco diferente. Em vez de dispersar as células soltas, eles desenvolveram uma folha de cardiomiócitos e uma folha separada do que é chamado de estroma – uma população mista de células que formam o tecido conjuntivo e os vasos sanguíneos que ajudam a sustentar os cardiomiócitos em corações maduros. Essas duas folhas de células foram combinadas em um único adesivo que poderia ser anexado ao exterior do coração.

Em experimentos com camundongos, isso funcionou para melhorar a função cardíaca. Então, a equipe foi a um órgão alemão de ética em pesquisa para verificar qual animal de grande porte eles deveriam usar para testes adicionais antes de iniciar os testes em humanos. A resposta que voltou? Macacos.

Sinais positivos

O artigo divulgado na quarta-feira descreve os resultados do trabalho com macacos, juntamente com um único coração humano do ensaio clínico que se seguiu. O paciente ao qual o coração pertencia mais tarde recebeu um transplante, permitindo que seu coração tratado com células-tronco fosse analisado. E nos macacos, os pesquisadores tiveram uma mistura de animais tratados com manchas de células de tamanhos diferentes, juntamente com controles.

A maior parte do trabalho envolve uma caracterização básica do destino dos adesivos após serem implantados, abordando muitas das preocupações potenciais associadas à colocação de uma grande quantidade de tecidos derivados de células-tronco em um animal adulto.

A boa notícia é que existem algumas preocupações significativas que não parecem ser problemas. Uma delas é que as células-tronco imaturas ainda podem estar à espreita entre os cardiomiócitos maduros e podem formar tumores após os implantes. Isso não foi visto neste caso. Outra preocupação é que o tecido adicionado não seja capaz de se integrar funcionalmente aos corações. Os cardiomiócitos em cultura começam a se contrair por conta própria, e as pessoas estavam preocupadas com o fato de continuarem a bater em seu próprio ritmo, em vez de trabalhar em conjunto com o coração. Mas não havia sinais de arritmias em nenhum dos animais transplantados, sugerindo que as folhas de células implantadas se integraram ao ambiente.

Dito isto, os implantes não estavam livres de problemas. Por um lado, alguns deles acabaram com células pertencentes à linhagem cartilagem / osso, sugerindo que ainda havia algumas células-tronco nas folhas que não estavam comprometidas com um estado maduro.

Outro problema é que um animal gerou uma resposta imune às células implantadas, apesar do fato de os animais terem recebido drogas imunossupressoras. Este é um problema um tanto surpreendente, pois esperava-se que o uso de células-tronco derivadas do mesmo animal evitasse qualquer resposta imunológica. Obviamente, isso é algo que precisará ser analisado mais a fundo.

Dito isso, os enxertos pareciam funcionar. Os enxertos levaram ao aumento da espessura e contração da parede do coração, e os corações enxertados moveram maiores quantidades de sangue.

Ainda algumas perguntas

Dito isto, os implantes não parecem ser o equivalente aos tecidos cardíacos que devem substituir. Embora os cardiomiócitos das folhas de implante estivessem maduros, eles não cresceram até o mesmo tamanho que os do coração maduro. Isso pode estar relacionado a outro problema: os implantes não se integraram totalmente ao suprimento de sangue do coração. Existem maneiras potenciais de lidar com isso – identificamos várias moléculas de sinalização que aumentam a formação de vasos sanguíneos. No entanto, testá-los exigirá trabalho adicional em animais, o que também pode nos permitir testar se um melhor suprimento de sangue melhora o tamanho do cardiomiócito.

Enquanto isso, o único coração humano que estava disponível para análise produziu resultados consistentes com os gerados nos macacos. Mas teremos uma imagem mais clara de se esse é o resultado típico assim que os dados completos do estudo estiverem disponíveis. Nesse ponto, estaremos em uma posição melhor para avaliar se as células-tronco estão realmente prontas para atingir seu potencial.

Fonte: Células-tronco usadas para reparar parcialmente corações danificados – Ars Technica


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Oi, Manu aqui! Mais uma vez venho dividir uma etapa do meu processo de maternidade, que tem sido uma montanha russa de emoções. Como já falei por aqui, fiz todo o acompanhamento com a Talu durante a gravidez, que além do enxoval me tirou muitas outras dúvidas. E um dos pontos que eu tinha muita curiosidade era sobre o congelamento de células-tronco.

Para me ajudar nessa questão, a Talu me apresentou algumas possibilidades de empresas confiáveis que fariam esse serviço. Então, pesquisei bastante sobre o assunto e optei pela Criogênesis. A partir daí, quis bater um papo com eles para entender melhor todo esse processo, a real necessidade do procedimento e como ele se aplicaria. Eles tiraram todas as minhas dúvidas e eu vou compartilhar tudo que aprendi para as futuras mães que também estiverem pesquisando sobre o assunto.

O que é e para que serve o congelamento de células-tronco?

O congelamento de células-tronco é um procedimento feito para armazenar o material do bebê assim que ele nasce para que, em caso de necessidade, ele seja utilizado posteriormente para auxiliar no tratamento de doenças.

“As células-tronco podem ser utilizadas com aprovação da Anvisa no tratamento de mais de 89 doenças, como leucemias, anemias, talassemias, linfomas, entre outros. [Além disso,] há pesquisas e estudos clínicos em andamento no mundo inteiro para diversas doenças como: diabetes tipo 1, lesão medular, acidente vascular cerebral, autismo, infarto do miocárdio, lesões da córnea e doenças neurológicas como Parkinson, Alzheimer, entre outras”, explicou a equipe da Criogênesis.

Essa aprovação da Anvisa é essencial para garantir a segurança das células. “A Agência Nacional de Vigilância Sanitária tem um papel central na normatização e segurança dessas terapias. Entre as principais regulamentações, estão a RDC 836/2023 que dispõe sobre boas práticas em células humanas para uso terapêutico e pesquisa clínica, a RDC 505/2021, que trata do registro desses produtos no país. Além disso, a Instrução Normativa 270/2023 complementa essas regulamentações ao abordar as boas práticas de fabricação de produtos de terapia avançada”, disse.

Como elas são coletadas e como ficam armazenadas?

Segundo a Criogênesis, “a coleta do sangue e do tecido do cordão umbilical é realizada na maternidade, no momento do parto, logo após o nascimento do bebê, após o corte do cordão umbilical”.

Já o armazenamento, é feito em um local especializado. “As células-tronco são armazenadas em tanques de nitrogênio a baixas temperaturas, em média -196°C. Atualmente não há um tempo de armazenamento estabelecido pela literatura médica, porém estudos de viabilidade de células garantem hoje a durabilidade de mais de 30 anos de armazenamento de células-tronco hematopoiéticas”.

Quais são as limitações de uso das células-tronco?

Além do bebê, outras pessoas da família podem utilizar as células, caso seja necessário, mas a compatibilidade é menor, como a equipe da Criogênesis esclareceu. “As células-tronco são 100% compatíveis com o bebê. Já para os familiares a maior compatibilidade é 25% com irmãos consanguíneos”.

Quanto custa o congelamento de células-tronco?

Os valores variam de acordo com o tipo de coleta escolhida e tem dois tipos de pagamento, a do procedimento em si e a anuidade para manter as células no banco. De acordo com a Criogênesis, “a média de preço para a coleta do Sangue do Cordão Umbilical é R$ 3200 e a anuidade R$ 650; para o Tecido do Cordão Umbilical R$ 2200 e anuidade R$ 400,00 e a Polpa do Dente de Leite R$ 4000,00 e anuidade R$ 400,00″.

O que acontece com o material se a empresa fechar ou falir?

É claro que, por ser um material que ficará guardado por muitos anos, rola essa dúvida. Eles me explicaram que há um aviso prévio, garantido em contrato, para enviar as células para outra empresa em caso de impossibilidade de armazenamento por algum desses motivos. Assim, é possível providenciar a transferência segura do material para um novo lugar habilitado a preservar as células.

Como escolher o banco ideal para armazenar as células?

Essa parte é bem delicada, porque é necessário um banco sério, que vai garantir a melhor coleta e armazenamento para as células tronco. A Criogênesis explicou que “é importante escolher uma empresa que seja regulamentada, que tenha uma certificação internacional, que esteja de acordo com a legislação e que tenha profissionais comprometidos com a segurança e qualidade do material.”

Além disso, para garantir a qualidade na coleta é preciso que haja equipamentos de última geração, equipe qualificada, processos validados e infra-estrutura adequada. “A Criogênesis segue rigorosos protocolos de qualidade e segurança para garantir a qualidade dos seus serviços”, explicou.

Minha experiência com o congelamento de células-tronco

Eu achei a equipe da Criogênesis muito solícita. A comunicação foi muito fácil o tempo todo, eles foram muito atenciosos. Foi muito legal porque eles me monitoraram durante a gestação inteira e no momento em que eu entrei em trabalho de parto já avisei a eles para que um profissional estivesse junto comigo. Quando eu fui para o hospital já tinha uma pessoa da Criogênesis lá, que foi o tempo inteiro super atenciosa comigo, explicando todos os detalhes do procedimento. Eles acompanham todo o parto porque as células são coletadas no segundo em que o bebê nasce. Dois dias depois do nascimento, já recebi um relatório com o número de células coletadas.

Eu achei muito legal porque é uma maneira de preservar um material que pode ser fundamental para muitas doenças que a Olímpia pode ter ao longo da vida — e que pode ser usado para o benefício dela.

Durante esse processo, eu perguntei se eles já tiveram casos em que as células foram utilizadas com sucesso para a cura de doenças. E, apesar de não querermos que seja necessário, porque significaria que não houve nenhuma doença, em dois casos foram.

Por fim, acho que foi a melhor escolha para mim congelar as células-tronco da Olímpia, porque assim tenho mais uma forma de auxiliar na saúde dela durante toda a vida e, como mãe, isso me deixa muito mais tranquila.

Fonte: Congelamento de células-tronco: tudo sobre a minha experiência » STEAL THE LOOK


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Pesquisadores do University Medical Center Göttingen, da Alemanha, criaram um adesivo feito de células-tronco capaz de corrigir problemas cardíacos. A invenção promete ser uma opção de tratamento inovadora para pacientes com insuficiência cardíaca avançada.

O material é como um músculo cardíaco cultivado em laboratório composto por células cardíacas derivadas de células-tronco incorporadas em um hidrogel de colágeno. Como diz um comunicado da universidade, o adesivo é “atualmente a única tecnologia que permite a administração segura e eficaz com retenção de longo prazo de cardiomiócitos no coração”.

O estudo foi feito em macacos, e os pesquisadores conseguiram mostrar que os adesivos levaram a uma melhora na função cardíaca por meio da construção de um novo músculo cardíaco.

Técnicas de imagem e análise de tecido confirmaram que as células do músculo cardíaco implantadas são retidas sob supressão imunológica concomitante e fortaleceram a função de bombeamento do coração.

“Mostramos que o implante cardíaco pode ser aplicado para remuscularizar o coração em falência. O desafio era gerar e implantar células musculares cardíacas suficientes a partir de células-tronco pluripotentes induzidas por macacos rhesus para atingir o reparo cardíaco sustentável sem efeitos colaterais perigosos, como arritmia cardíaca ou crescimento tumoral”, explicam os pesquisadores.

As descobertas estão publicadas na revista Science, e a ideia é que possam servir como um “projeto para a transferência de novas terapias baseadas em células-tronco para a clínica”.

Insuficiência cardíaca 

O Ministério da Saúde define a insuficiência cardíaca como “um distúrbio em que o coração bombeia sangue de forma inadequada, causando redução do fluxo sanguíneo e refluxo (congestão) do sangue nas veias e pulmões, além de outras alterações que podem aumentar a debilidade do coração”.

Pode acontecer quando o coração não consegue bombear sangue ou encher de sangue adequadamente. Os sintomas incluem:

  • Falta de ar
  • Fadiga
  • Pernas inchadas
  • Batimentos cardíacos acelerados.

A Pasta revela que o tratamento pode incluir a ingestão limitada de sal e de líquidos, bem como o uso de medicamentos com prescrição. Em alguns casos, pode ser implantado um desfibrilador ou marca-passo. No entanto, com o novo estudo, um adesivo feito de células-tronco pode estar a um passo de ser uma das soluções.

Fonte: Adesivo feito de células-tronco corrige insuficiência cardíaca – Canaltech


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Saiba o que é permitido consumir e usar e o que deve ser evitado durante o aleitamento materno

Durante o período da amamentação, a mulher, assim como na gravidez, precisa tomar cuidado com o que consome, seja alimentos, bebidas ou produtos, como cosméticos, pois as substâncias chegam ao bebê por meio do leite materno.

Durante a amamentação, a atividade metabólica da mulher aumenta e ela gasta mais calorias. Por isso, é fundamental que a mãe se alimente bem e com alimentos saudáveis. Portanto, a dica da Referência Técnica Distrital colaboradora em ginecologia, Fabyanne Mazutti, é investir no consumo de proteínas, como carnes magras, ovos e leguminosas. Além disso, ela indica a ingestão de fibras, pois proporcionam saciedade, e o consumo de carboidratos integrais e verduras, frutas e legumes. Por fim, não esqueça de se alimentar a cada três horas, destaca a especialista.

A RTD também alerta sobre o perigo de tomar qualquer remédio por conta própria quando se está amamentando, ainda que seja um medicamento fitoterápico. “Converse com seu médico. Pergunte sobre tudo, não use nenhum medicamento sem orientação. No caso de cremes e outros cosméticos, também é preciso ter cuidado. Por exemplo, é natural que a mulher queira elevar sua autoestima e busque recursos cosméticos ou estéticos. Por isso, é importante consultar o médico.”

Por outro lado, em caso de necessidade de tomar medicações, a especialista tranquiliza as mães que amamentam. Ela explica que até alguns antibióticos são liberados, tudo com a devida orientação médica.

Vacinas em dia
A amamentação é uma forma de ligação direta entre mãe e filho, portanto, é importante que ela esteja em dia com a saúde e que o calendário de vacinas esteja completo. “O leite materno é importante justamente porque carrega um grande repertório de anticorpos, acumulados ao longo da vida da gestante”, explica a médica.

Inclusive para quem amamenta, ela reforça que as vacinas são seguras. “A vacina contra a covid-19, por exemplo, que é uma dúvida de muitas mães, é aplicada em lactantes desde que elas foram aprovadas ao redor do mundo. O que a gente observa é que são tão seguras quanto para qualquer outra mulher, não há nenhum risco específico envolvendo lactantes que passaram do período do puerpério.”

Benefícios
Além de essencial para o bebê, amamentar também é bom para a saúde da mulher, pois reduz o sangramento pós-parto e diminui as chances de desenvolver câncer de mama, ovário, diabetes e infarto do coração. A amamentação ainda ajuda a eliminar o peso ganho durante a gravidez.

Para se preparar para a amamentação, a RTD afirma que é fundamental ter informações ainda na gestação. “O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece um pré-natal de qualidade, com uma equipe multiprofissional que conversa com a família gestante – afinal, a responsabilidade não é só da gestante -, e a prepara para as demandas que vão chegar junto com o bebê”, diz.

Dicas para a amamentação:

  • A amamentação não deve doer e nem machucar o peito. Se está machucando, é importante procurar ajuda em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou Banco de Leite Humano.
  • Ofereça somente leite materno até os 6 meses de vida do bebê. Não dê água, chás, outros leites ou qualquer outro alimento nesse período.
  • O leite materno nunca é fraco, ele é sempre adequado ao desenvolvimento do bebê. Nos primeiros dias, a produção é pequena e esse leite, chamado de colostro, tem alto valor nutritivo, suficiente para atender às necessidades do bebê.
  • Nos primeiros meses, o bebê ainda não tem horário para se alimentar. Ele deve mamar sempre que quiser.
  • A pílula contraceptiva só pode ser administrada 40 dias após o nascimento da criança. Deve-se ter atenção na composição do medicamento, pois nem todos são liberados durante a amamentação.
  • Encontre um lugar reservado em casa, tire o sutiã e tome sol nos seios. Os médicos indicam uma exposição de dez minutos por dia. O horário ideal é entre 8h e 10h ou entre 15h e 16h.
  • Evite sutiãs ou cintos de seguranças que comprimam muito a mama, a pressão favorece a retenção láctea.
  • Não use medicamentos sem prescrição de um médico. Alguns podem interferir na amamentação. Também é preciso ter cuidado com produtos cosméticos, inclusive protetor solar, e verificar se o uso é indicado.
  • Não é recomendado fazer dietas restritivas para emagrecimento. A mulher que amamenta precisa ter uma alimentação saudável.
  • A orientação é não consumir bebidas alcoólicas e cigarros.

Fonte: Principais cuidados durante o período de amamentação – Secretaria de Saúde do Distrito Federal


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Tanto a Fertilização in Vitro (FIV) quanto a Inseminação Artificial são métodos de reprodução assistida em que um profissional da área promove o “encontro” entre o gameta masculino (espermatozoide) e o gameta feminino (óvulo) de forma guiada. A diferença é a forma como isso é feito.

Na FIV, faz-se a coleta dos dois gametas e o profissional tem a possibilidade de injetar um único espermatozoide dentro do óvulo, em um processo laboratorial (ICSI), forçando a fecundação. Esse embrião resultante do processo é, então, inserido no útero da mulher para se fixar ao endométrio e se desenvolver.

Já na Inseminação Artificial, o profissional de reprodução assistida introduz uma grande quantidade de espermatozoides diretamente no útero da mulher, para que eles próprios encontrem o óvulo e façam a fecundação.

Ou seja, a diferença é que na FIV a mulher recebe o embrião; e na Inseminação Artificial, ela recebe os espermatozoides direto em seu útero e o encontro entre eles e o óvulo depende da ação das tubas uterinas.

Fonte: Fertilização in vitro (FIV): O que é e quando é indicada?


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O objetivo deste artigo é analisar o potencial terapêutico das células-tronco no tratamento da Doença de Alzheimer. Através da revisão de evidências científicas, busca-se explorar os mecanismos pelos quais as células-tronco podem contribuir para a regeneração neuronal e mitigar a progressão da doença.

Além disso, discute-se os desafios éticos e regulatórios, assim como as perspectivas futuras dessa abordagem terapêutica inovadora. A pesquisa foi realizada nas bases Google Acadêmico, Scielo e PubMed, utilizando os descritores baseados na base de dados do DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) “Pesquisa com Células-Tronco”, “Doença de Alzheimer”, “Biotecnologia” e “Medicina Regenerativa”.

Foram incluídos artigos publicados entre 2017 e 2024, em português ou inglês, com acesso completo e relevância direta ao tema proposto. Excluíram-se teses, dissertações, artigos pagos ou incompletos, e materiais que não atendiam ao período ou critérios de relevância estabelecidos.

O estudo revelou avanços promissores no uso de células-tronco no tratamento da Doença de Alzheimer, com destaque para sua capacidade de promover regeneração neuronal e proteção tecidual. Estudos experimentais demonstraram que células-tronco mesenquimais e pluripotentes podem migrar para áreas lesadas, diminuindo o acúmulo de placas beta-amiloides e emaranhados de proteína tau.

No entanto, os resultados ainda são preliminares, com limitações em termos de eficácia a longo prazo e segurança clínica. Além disso, desafios éticos e regulatórios permanecem, exigindo mais investigações antes de uma aplicação clínica ampla. Portanto, o uso de células-tronco no tratamento da Doença de Alzheimer apresenta um grande potencial terapêutico, especialmente na regeneração neuronal e mitigação dos danos causados pela doença.

Embora os resultados iniciais sejam promissores, há necessidade de estudos mais aprofundados para validar sua eficácia e segurança em longo prazo. Assim, os desafios éticos e regulatórios também precisam ser superados antes que essa abordagem possa ser amplamente implementada na prática clínica, exigindo uma evolução contínua das pesquisas na área.

Fonte: REVOLUÇÃO TERAPÊUTICA: O POTENCIAL DAS CÉLULAS-TRONCO NO TRATAMENTO DA DOENÇA DE ALZHEIMER | Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences


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A paciente tornou-se a mulher com mais idade em relato científico a engravidar neste tipo de procedimento; segundo a Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida (Redlara), mulheres acima dos 42 anos têm 5% menos chances de engravidar com óvulos próprios

Uma mulher de 48 anos conseguiu engravidar por meio de fertilização in vitro (FIV) usando seus próprios óvulos, tornando-se a mulher com mais idade em relato científico a engravidar neste tipo de procedimento. O caso foi registrado na última edição da revista JBRA Assisted Reproduction, publicação trimestral da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida.

Segundo estudo da Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida (Redlara), mulheres acima dos 42 anos têm 5% menos chances de engravidar com óvulos próprios. O levantamento mostra que 53,6% das mulheres com essa idade precisam de óvulos doados.

A fertilização in vitro é um procedimento que consiste em fecundar o óvulo e espermatozoide em ambiente laboratorial, formando embriões que serão selecionados e transferidos ao útero da mulher. Ou seja, é um tipo de reprodução assistida, sendo indicado para casais homoafetivos, pessoas com endometriose profunda, homens com baixa concentração ou mobilidade de espermatozoide, mulheres com baixa reserva ovariana ou por quem quer engravidar de forma independente, entre outros casos.

De acordo com Claudia Gomes Padilla, especialista em reprodução assistida da Huntington Medicina Reprodutiva e responsável pelo procedimento inédito, é mais difícil ocorrer uma gravidez após os 42 anos, mesmo por meio da fertilização in vitro. “Para termos bons embriões precisamos de um bom número de óvulos, com uma boa qualidade. Por exemplo, uma mulher de 30 anos que tenha sete óvulos, vamos conseguir uma média de dois a três embriões. Em uma mulher de 40 anos que tenha esses mesmos sete óvulos, provavelmente, vamos conseguir um embrião apenas e, às vezes, nenhum”, explica Padilla à CNN.

Segundo a especialista, esse embrião formado pode ter alguma alteração genética, pois ao longo do envelhecimento, os óvulos da mulher pode sofrer alterações que inviabilizam a formação de um embrião adequado para implantação.

“Por isso que, geralmente, as pacientes têm várias tentativas para conseguir ter a gravidez e algumas, infelizmente, não vão conseguir óvulos bons para realizar isso”, afirma.

Como foi feito o procedimento?

Segundo Padilla, foram coletados cinco óvulos da paciente, resultando em três embriões desenvolvidos. Dada a alta probabilidade de alterações cromossômicas (95% a 100%) nesta faixa etária, conforme explicado anteriormente, foi realizada uma biópsia embrionária nos embriões, resultando em um embrião geneticamente viável para implantação.

Após a transferência do embrião, a boa notícia veio: a paciente engravidou e deu à luz uma menina. “Esse triunfo é particularmente notável, foi o primeiro tratamento de fertilização, nenhuma mulher com essa idade havia alcançado o sucesso em tentativas similares”, explica a especialista.

Padilla conta que a paciente passou por um processo de preparação para a fertilização, incluindo suplementação, alimentação adequada, manutenção do peso corporal e realização de exames de rotina. “Fizemos uma avaliação dos hormônios, preparamos o corpo dela para essa estimulação. Mas, assim como fazemos com todas as nossas pacientes, usamos uma incubadora, onde os embriões ficam sendo cultivados”, completa.

A especialista ressalta que, além da boa preparação, a paciente não tinha outros fatores de risco que poderiam influenciar negativamente no sucesso da fertilização in vitro, como endometriose, ovários policísticos e miomas. Além disso, seu marido também apresentava os espermatozoides dentro da normalidade. “Ela também teve o histórico de duas gestações prévias, ou seja, um histórico de fertilidade prévia. Então, isso com certeza é um diferencial para ter sucesso nesse caso”, acrescenta.

Na visão da especialista, este caso não apenas representa uma vitória para a paciente e sua família, mas também um avanço significativo nas práticas da medicina reprodutiva, trazendo novas esperanças para muitas mulheres que almejam a maternidade após os 42 anos.

Fonte: Mulher de 48 anos engravida por fertilização in vitro com seus próprios óvulos | CNN Brasil


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O ambiente de microgravidade aumenta ainda mais algumas das capacidades regenerativas dessas células

As células-tronco são especiais porque podem continuar a se replicar e se transformar em muitos outros tipos de células. Agora os cientistas descobriram que o ambiente de microgravidade do espaço aumenta ainda mais algumas das capacidades regenerativas dessas células. A conclusão é de um estudo feito pela Clínica Mayo, na Florida, na Estação Espacial Internacional (ISS), publicado recentemente na revista científica NPJ Microgravity.

Como as células-tronco desempenham um papel crucial no processo de reparação do corpo, com a sua capacidade de se replicar e diferenciar rapidamente, estas descobertas podem ajudar no estudo da prevenção e tratamento de doenças.

“O estudo de células-tronco no espaço revelou mecanismos celulares que de outra forma não seriam detectados ou desconhecidos na presença de gravidade normal”, diz o patologista Abba Zubair, da Mayo Clinic, em comunicado. “Essa descoberta indica um valor científico mais amplo para esta investigação, incluindo potenciais aplicações clínicas.”

A bordo da ISS, a equipe analisou o comportamento das células-tronco adultas, que são mais limitadas na forma como se dividem e se transformam em comparação com as células-tronco embrionárias. Células-tronco adultas são frequentemente cultivadas fora do corpo por cientistas para estudar e tratar doenças, mas é um processo desafiador, demorado e caro. O que este estudo mostra é que os laboratórios espaciais poderiam resolver alguns desses problemas.

Foram testados vários tipos de células-tronco, com resultados positivos para todos eles: as células-tronco mesenquimais, por exemplo, demonstraram ser melhores na gestão das respostas do sistema imunológico e na redução da inflamação quando cultivadas em microgravidade.

Para vários dos tipos de células-tronco testados, os cientistas observaram melhorias gerais na forma como as células se expandiam e na estabilidade da sua replicação, mesmo após o seu regresso à Terra. Há muito mais trabalho a fazer, mas existe potencial para cultivar células-tronco em maior número e mais rapidamente na microgravidade.

“O ambiente espacial oferece uma vantagem ao crescimento das células-tronco ao proporcionar um estado tridimensional mais natural para sua expansão, que se assemelha muito ao crescimento das células do corpo humano”, diz Zubair. “Isso é comparado ao ambiente de cultura bidimensional disponível na Terra, que tem menos probabilidade de imitar o tecido humano”.

Normalmente, nossas células-tronco adultas são capazes de gerenciar o desgaste normal do corpo. No entanto, quando algo corre mal, uma infusão extra de células cultivadas em laboratório pode fazer toda a diferença – como demonstraram inúmeras terapias emergentes.

A equipe responsável pela investigação também está confiante de que as células cultivadas no espaço ajudarão no tratamento de condições relacionadas com o envelhecimento, incluindo acidentes vasculares cerebrais, cancro e doenças neurodegenerativas como a demência.

“A investigação espacial realizada até agora é apenas um ponto de partida”, diz Zubair. “Uma perspectiva mais ampla sobre as aplicações das células-tronco é possível à medida que a pesquisa continua a explorar o uso do espaço para o avanço da medicina regenerativa”.

Fonte: Células-tronco cultivadas no espaço podem ajudar na prevenção e tratamento de doenças; entenda


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Segundo estudo, três pacientes que passaram por transplante apresentaram melhoras na visão por mais de um ano

Três pessoas com visão gravemente prejudicada receberam transplantes de células-tronco e tiveram suasvisões substancialmente melhoradas. Os resultados dos procedimentos foram publicados no renomado jornal científico The Lancet.

Segundo o estudo, os três pacientes apresentaram melhoras na visão por mais de um ano após o transplante. Uma quarta pessoa também passou pelo procedimento e apresentou bons resultados, mas não foram duradouros, de acordo com o trabalho.

A camada mais externa da córnea é mantida por um reservatório de células-tronco presentes no anel limbar, um anel escuro localizado ao redor da íris. Em uma condição chamada deficiência de células-tronco limbares (LSCD), essa fonte de células-tronco é esgotada e, consequentemente, um tecido cicatricial acaba revestindo a córnea, levando à cegueira.

A LSCD pode acontecer devido a traumas no olho ou por influência de doenças autoimunes, ou genéticas. O tratamento para essa condição, atualmente, é limitado, podendo envolver o transplante de células da córnea derivadas de células-tronco obtidas do olho saudável de uma pessoa — considerado um procedimento invasivo. Além disso, quando os dois olhos são afetados, transplantes de córnea de doadores falecidos passam a ser uma opção, mas há maior risco de rejeição pelo sistema imunológico do paciente.

Diante disso, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Osaka, no Japão, e seus colegas usaram uma fonte alternativa de células — células-tronco pluripotentes induzidas (iPS) — para fazer os transplantes de córnea.

Eles pegaram células sanguíneas de um doador saudável e as reprogramaram para um estado semelhante ao embrionário, então as transformaram em uma fina e transparente folha de células epiteliais da córnea em forma de paralelepípedo. Entre 2019 e 2020, os pesquisadores inscreveram duas mulheres e dois homens com idades entre 39 e 72 que tinham LSCD em ambos os olhos. A equipe raspou a camada de tecido cicatricial que cobria a córnea danificada em apenas um olho, costurou folhas epiteliais derivadas de um doador e colocou uma lente de contato protetora macia por cima.

Dois anos após receber os transplantes, nenhum dos participantes apresentou efeitos colaterais graves e os enxertos não foram rejeitados pelos sistemas imunológicos. Após o procedimento, todos apresentaram melhoras imediatas na visão e uma redução na área da córnea afetada pela LSCD. Essas melhoras persistiram em todos os participantes durante um ano, exceto por um deles, que apresentou reversões leves na visão durante o período de observação. Os pesquisadores pretendem iniciar ensaios clínicos em março do próximo ano para avaliar a eficácia do tratamento.

Tratamentos com células-tronco são testados em outros países

Os tratamentos com células-tronco para melhorar problemas de visão não são uma novidade. No mundo, outros estudos já foram realizados ou estão em andamento para tratar doenças oculares.

Em 2014, por exemplo, uma mulher japonesa de 70 anos, que sofria de degeneração macular relacionada à idade, recebeu um tecido derivado de células-tronco pluripotentes induzidas. Em um procedimento de duas horas, uma equipe de oftalmologistas implantou uma lâmina de 1,3 por 3 milímetros de células do epitélio pigmentar da retina em um olho da paciente.

O procedimento ocorreu no Institute for Biomedical Research and Innovation, no Japão, e a paciente não teve nenhuma complicação séria após a cirurgia.

No Brasil, um estudo realizado no Serviço de Retina e Vítreo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da Universidade de São Paulo (USP), em 2017, mostrou que o autotransplante de células-tronco derivadas na medula óssea pode melhorar a visão e oferecer maior estabilidade na fixação em pacientes com degeneração macular relacionada à idade.

O procedimento foi feito com dez pacientes com mais de 50 anos que apresentavam a degeneração macular seca avançada. O material da medula de cada um deles foi coletado no próprio Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, por meio da punção do osso da bacia. Esse material foi processado e as células-tronco isoladas para, em seguida, serem injetadas em uma quantidade de 0,1 mililitro no olho de pior visão.

Os pacientes foram acompanhados a cada três meses após o procedimento e suas funções visuais foram avaliadas por diferentes procedimentos, como medida da melhor acuidade visual corrigida, microperimetria, eletrorretinografia, autofluorescência, angiofluoresceinografia e tomografia de coerência óptica. Ao longo do acompanhamento, o tratamento mostrou-se seguro.

Fonte: Tratamento com células-tronco melhorou visão de pessoas com problemas na córnea | CNN Brasil


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Entre janeiro e novembro deste ano, 431 células foram disponibilizadas

O Sistema Único de Saúde (SUS) tem registrado aumento do número de coleta de células de medula óssea nos últimos anos. Até novembro de 2024, o total de células-tronco de medula óssea destinadas à doação chegou a 431, número 8% maior do que o registrado em todo o ano anterior (398). Em 2022 foram disponibilizadas 382 células-tronco.

Aumentou também o número de novos doadores, passando de 119 mil em 2022 para 129 mil, entre janeiro e novembro de 2024, segundo o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

“Paralelamente, o número de receptores cadastrados cresceu significativamente, saltando de 1.637 em 2022 para 2.201 em 2023 e chegando a 2.060 até novembro de 2024”, informa o Ministério da Saúde.

Segundo a pasta, o avanço se deve a um esforço conjunto do Ministério da Saúde, de hemocentros e hemonúcleos estaduais, ao promoverem campanhas de conscientização e cadastramento de doadores e receptores.

Além disso, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) tem contribuído com a qualificação dos cadastros, fidelização de doadores e suporte por meio de diversos canais de atendimento. Cabe ao Inca coordenar as ações técnicas do Redome – entidade que tem o terceiro maior registro de doadores voluntários de medula óssea do mundo (o maior entre aqueles com financiamento exclusivamente público), com mais de 5,9 milhões de doadores cadastrados.

Aplicativo Redome

“Uma ferramenta importante no processo de cadastro é o aplicativo Redome. Por meio dele, doadores podem acessar informações sobre a doação, localizar hemocentros, realizar o pré-cadastro e acompanhar todas as etapas até a inclusão definitiva no sistema. O app também gera uma carteirinha de doador”, informou o Ministério da Saúde.

As autoridades ressaltam que o transplante de medula óssea é procedimento essencial para o tratamento de doenças graves do sangue e do sistema imunológico, como leucemias, linfomas, aplasia de medula, síndromes de imunodeficiência e mielomas múltiplos.

“Ele substitui a medula óssea doente ou deficitária por uma saudável, sendo fundamental no tratamento de cerca de 80 doenças”, diz o ministério ao alertar que a maior parte dos pacientes, no entanto, não encontra doador compatível na família.

“A probabilidade depende de diversos aspectos genéticos e de etnia, mas essa chance aumenta significativamente quando doador e paciente pertencem à mesma população”, detalha a pasta ao informar que, no Brasil, estima-se que 70% a 75% dos pacientes que têm um doador compatível identificam esse doador por meio do Redome.

Como buscar doadores

A primeira etapa da busca por contabilidade de doadores é feita entre familiares do paciente. Não havendo compatibilidade, inicia-se uma busca por meio de registros de doadores no Brasil e no exterior.

“A equipe do Redome utiliza tecnologias avançadas para cruzar informações genéticas e identificar possíveis doadores, que são contactados para confirmação de disponibilidade e realização de exames complementares”, diz o ministério.

Como ser um doador

O candidatos a doadores de medula óssea precisam ter entre 18 e 35 anos, mas o cadastro permanece ativo até os 60 anos. É necessário que o doador esteja em boas condições de saúde e sem doenças impeditivas.

O doador precisa apresentar documento oficial com foto e comparecer ao hemocentro mais próximo para a coleta de uma amostra de 10 ml de sangue para exame de compatibilidade genética (HLA).

Fonte: Brasil aumentou em 8% coleta de células-tronco de medula óssea | Agência Brasil