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Gunner Lewis-Vale, que sofre com mucopolissacaridose tipo I desde os 17 meses de vida, teve o procedimento realizado a partir do sangue do cordão umbilical de um bebê

Uma criança de cinco anos conseguiu sair de casa pela primeira vez, em seis meses, após passar por um transplante bem-sucedido de células-tronco, na Inglaterra. O procedimento foi feito a partir do sangue do cordão umbilical de um bebê, informou o jornal britânico Daily Mirror. O inglês Gunner Lewis-Vale sofre com uma doença genética rara desde os 17 meses de vida.

À época em que surgiram os primeiros sinais da condição de saúde do garoto, seus pais, Holly e Jamie, foram informados de que, sem a cirurgia, ele viveria somente por um ou dois anos. Um transplante anterior, com um doador da Alemanha , já havia sido feito, mas não obteve sucesso.

O procedimento mais recente tinha o objetivo de estender e melhorar a qualidade de vida de Gunner, morador da cidade de Shropshire, usando amostras de um cordão umbilical doado há 15 anos e congelado em vapor de nitrogênio líquido a – 150ºC.

Após o transplante, feito em janeiro, Gunner precisou se isolar por seis meses para que seu sistema imunológico tivesse tempo de construir glóbulos brancos suficientes para combater naturalmente a infecção.

A mãe Holly, de 34 anos, conta que, agora, o filho pode aproveitar o verão europeu e tem se divertido pela cidade onde vivem com a irmã Daisy, de sete anos.

— Nós nos aventuramos no parque, na pista de skate, passeamos com o cachorro, corremos para a escola com sua irmã mais velha e saímos para alimentar os patos. A personalidade atrevida de Gunner está voltando. Ele é um garoto inteligente com um vínculo incrível com a irmã. Somos eternamente gratos à incrível mãe que doou o cordão umbilical de seu bebê — relatou Holly em entrevista ao Mirror.

Gunner tem a forma mais grave de mucopolissacaridose tipo I, uma condição hereditária rara que impede a quebra de certos açúcares no corpo. O acúmulo de substâncias pode gerar problemas no desenvolvimento físico e mental. Ele recebeu o diagnóstico da doença em março de 2021. O primeiro sintoma apresentado pelo garoto foi um umbigo saliente, que se dava por conta do acúmulo de açúcares em seu fígado e baço.

Após o transplante, a família do menino tem apoiado o apelo do NHS Blood and Transplant, órgão do Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido responsável por coletar sangue e outros tecidos, para que mais pessoas se registrem como doadores de células-tronco no país.

— Os glóbulos brancos do doador, esperançosamente, produzirão a enzima que lhe faltava, que decompõe o açúcar — explicou a mãe do garoto.

Guy Parkes, chefe de doação de células-tronco do NHS Blood and Transplant, endossa o pedido.

— Estamos felizes em ver Gunner brincando lá fora. Os transplantes de células-tronco só são possíveis graças à generosidade dos doadores — finalizou.

Fonte: Criança com doença genética rara recebe transplante de células-tronco na Inglaterra (globo.com)


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Os diversos problemas de saúde vividos por Lesley Maston puderam ser superados graças à ação de suas irmãs

Duas irmãs mais novas doaram um rim e células tronco para garantir a sobrevivência da irmã mais velha. Lesley Maston, atualmente com 60 anos, recebeu o diagnóstico de leucemia linfoblástica aguda rara dez anos atrás, seguida de outras complicações graves de saúde e durante esse tempo pôde contar com a ajuda de Carole e Susan.

A moradora de Merseyside, na Inglaterra, passou por todo o tratamento com quimioterapia e precisou receber um transplante de células-tronco, para que ela pudesse gerar novas células sanguíneas. Suas irmãs, indicadas como doadoras em potencial, prontamente se ofereceram.

Só foram necessárias as células de Susan, que se tornou a doadora principal e por isso precisou adiar todo o processo de fertilização in vitro (FIV) pelo qual iria passar. O transplante ocorreu com sucesso. Contudo, outra barreira se colocava no caminho da saúde de Lesley: um citomegalovírus (CMV), que se tornou um perigo para ela pois seu sistema imunológico estava enfraquecido.

“O vírus simplesmente me pegou. Minhas irmãs foram chamadas e disseram que eu poderia não sobreviver à noite, foi muito difícil. De alguma forma, eu sobrevivi, mas sei o quão perto cheguei de não estar aqui”, conta Lesley em entrevista ao Express.

Durante a recuperação, ela foi informada que seus rins estavam falhando provavelmente devido aos medicamentos usados para tratar a infecção causada pelo vírus. A partir disso, Lesley passou a fazer diálise todos os dias e após um período, os médicos sugeriram que ela fizesse um transplante. Suas irmãs se ofereceram para ajudá-la novamente.

“Susan queria me dar um de seus rins, mas eu disse ‘absolutamente não! ‘ depois que ela me deu suas células-tronco. Como você pode pedir a alguém que salvou sua vida uma vez para fazer isso de novo? Carole se ofereceu imediatamente também, mas eu disse a ela para pensar sobre isso. Era algo enorme para ela fazer. Eu queria que ela soubesse no que ela estava se envolvendo”, relembra.

Esta nova etapa durou três anos ao todo, pois o corpo da inglesa precisava se recuperar antes de passar por uma grande operação. Mas Carole não desistiu de ser uma doadora quando chegou a hora da cirurgia acontecer. Desta vez, o transplante foi bem sucedido e a saúde de Lesley se estabilizou com o novo rim provindo de sua irmã.

“Ela me devolveu minha qualidade de vida e me salvou também. Foi muito emocionante quando ela me viu pela primeira vez após o transplante. As lágrimas rolaram”, afirma Lesley.

Fonte: Irmãs mais novas doam rim e células tronco para manter a mais velha viva; entenda (globo.com)


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Nesta história, uma criança que sofreu uma parada cardíaca prolongada foi ressuscitada, mas permaneceu em estado vegetativo por causa da pausa no fluxo sanguíneo para o cérebro. Após uma infusão de seu próprio sangue do cordão umbilical, ele experimentou uma recuperação notável nos três anos seguintes, publicada na literatura médica.

Os eventos que levaram à parada cardíaca são o pior pesadelo de todos os pais: um garotinho na Alemanha, de 2,5 anos, era perfeitamente normal antes de adoecer. Ele foi internado no hospital após três dias de vômitos. O menino foi submetido a uma cirurgia e descobriu-se que uma alça de seu intestino havia se torcido, o que criou uma obstrução intestinal, que causou o vômito sem parar.

Uma parte de seu intestino morreu, causando uma infecção maciça que se espalhou para o sangue. Enquanto ele estava no hospital, o menino teve uma parada cardíaca. Demorou mais de 25 minutos e três rodadas de desfribrillação para restaurar seu pulso e circulação. Muito poucas crianças sobrevivem a uma parada cardíaca com duração superior a 13 minutos.

Infelizmente, embora o menino tenha sobrevivido à parada cardíaca, ele foi diagnosticado como estando em estado vegetativo persistente. As ressonâncias magnéticas cerebrais mostraram lesão grave por isquemia (falta de oxigênio). Os médicos escreveram que, em um caso como esse, o “prognóstico neurológico do paciente … era sinistro, se não sem esperança.”

Na melhor das hipóteses, essas crianças têm apenas uma consciência mínima de seus arredores em um acompanhamento quatro anos depois. Os pais estavam desesperados para tentar qualquer terapia, então entraram em contato com o Vita 34, o banco de sangue do cordão umbilical onde haviam armazenado o sangue do cordão umbilical de seu filho. Foram feitos arranjos, de acordo com os regulamentos médicos alemães, para que o menino recebesse uma infusão de seu próprio sangue do cordão umbilical.

Isso ocorreu nove semanas após a parada cardíaca, e a criança recebeu testes de acompanhamento até 40 meses depois. 1 semana de acompanhamento: Quando ele foi admitido pela primeira vez na reabilitação, o menino chorou e choramingou continuamente. Uma semana após a infusão do sangue do cordão umbilical, ele parou de choramingar e começou a responder a estímulos acústicos.

Acompanhamento de 2 meses: Após dois meses, o paciente recebeu alta do centro de reabilitação. Durante esse período, sua pontuação na Medida da Função Motora Grossa (GMFM) progrediu de 0% para 23%, e sua pontuação na Escala de Remissão do Coma passou de 33% para 92%. O menino podia agarrar, segurar, morder, mastigar e engolir um biscoito. Parte de sua visão foi restaurada, ele estava sorrindo socialmente e podia dizer “ma-ma”. Os déficits neurológicos residuais incluíram tetraparesia (fraqueza muscular nos braços e pernas), tronco hipotônico (também tônus muscular fraco) e outros sintomas clássicos de paralisia cerebral devido à lesão cerebral.

Acompanhamento de 5 meses: Nesta visita, o eletroencefalograma (EEG) da atividade elétrica cerebral estava normal! O menino fez um breve contato visual e foi capaz de responder a perguntas apontando para objetos, mas sua fala expressiva era muito limitada.

Acompanhamento de 1 ano: Melhorias significativas foram observadas no controle motor fino das mãos, interação social e cognição. Ele podia sentar-se sem apoio, mas precisava de apoio para ficar de pé. Ele ainda apresentava tetraparesia espástica, principalmente nas pernas.

Acompanhamento de 2 anos: Neste momento, o paciente foi capaz de comer de forma independente, passar da posição de bruços para sentar livremente e engatinhar. Ele podia andar com apoio. Seu vocabulário consistia em oito palavras, com pronúncia arrastada. Suas habilidades motoras finas melhoraram a tal ponto que ele podia dirigir um carro de controle remoto.

Acompanhamento de 40 meses: No acompanhamento final, seu discurso expressivo avançou para um vocabulário de 200 palavras e frases de quatro palavras. Ele estava se colocando em pé e andando de forma independente em um treinador de marcha.

Em conclusão, essa “notável neurorregeneração funcional é difícil de explicar apenas pela reabilitação ativa intensa e sugere que o transplante autólogo de sangue do cordão umbilical pode ser um tratamento adicional e causador da paralisia cerebral pediátrica após danos cerebrais”.

Referência Jensen A. & Hamelmann E. Primeira terapia celular autóloga da paralisia cerebral causada por dano cerebral hipóxico-isquêmico em uma criança após parada cardíaca – tratamento individual com sangue do cordão umbilical. Relatos de Caso em Transplante 2013; 2013:951827. doi:10.1155/2013/951827

Fonte: Resgate do sangue do cordão umbilical após parada cardíaca (parentsguidecordblood.org)


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A medicina regenerativa tem despontado como uma área promissora no tratamento de doenças neurológicas e neurodegenerativas, que representam um desafio significativo para a saúde pública devido à sua alta morbidade e mortalidade (CARVALHO; RODRIGUES, 2022). A baixa capacidade regenerativa do cérebro humano agrava o quadro, tornando a busca por terapias inovadoras uma necessidade urgente. Nesse contexto, as células-tronco surgem como uma ferramenta poderosa, com potencial para revolucionar o tratamento de doenças como Parkinson, Alzheimer, acidente vascular cerebral (AVC) e traumatismo craniano, além de reverter os efeitos colaterais da quimioterapia.

As células-tronco são células indiferenciadas, com capacidade de se autorrenovar e se diferenciar em diversos tipos celulares. Essa versatilidade as torna candidatas ideais para substituir neurônios perdidos ou danificados, proteger os neurônios remanescentes e promover a recuperação neurológica.

No caso da Doença de Parkinson, que se caracteriza pela degeneração de neurônios dopaminérgicos, o transplante de células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) tem apresentado resultados promissores em ensaios clínicos, oferecendo uma alternativa à terapia com tecido fetal, que enfrenta desafios como baixa disponibilidade e questões éticas.

Para a Doença de Alzheimer, as células-tronco também se mostram eficazes em estudos pré-clínicos, tanto na patologia quanto na função cognitiva. A injeção de células-tronco mesenquimais derivadas do cordão umbilical diretamente no cérebro demonstrou ser um procedimento seguro e factível, apesar da necessidade de superar a resposta imune.

No tratamento do AVC, as terapias com células-tronco têm o potencial de renovar o tecido danificado pela isquemia, sendo a injeção local mais eficiente que a perfusão intravenosa. O desafio da rejeição imune está sendo abordado com o uso de biomateriais biocompatíveis e biodegradáveis.

Em casos de traumatismo craniano, a combinação de terapias com células-tronco  medicamentos anti-inflamatórios tem se mostrado promissora, reduzindo a neuroinflamação e substituindo células cerebrais danificadas.

A quimioterapia, apesar de essencial no tratamento do câncer, pode causar disfunção cognitiva em alguns pacientes. As células-tronco mesenquimais e neurais apresentam potencial para tratar esses mecanismos de disfunção neuronal, oferecendo esperança para os sobreviventes de câncer.

Apesar dos avanços promissores, a terapia com células-tronco ainda está em desenvolvimento e requer mais pesquisas para esclarecer seus mecanismos de ação, segurança e eficácia a longo prazo. Questões éticas relacionadas à obtenção de células-tronco também precisam ser consideradas. No entanto, o potencial da medicina regenerativa com células-tronco para transformar o tratamento de doenças cerebrais é inegável, abrindo caminho para um futuro promissor na área da saúde. (CARVALHO; RODRIGUES, 2022)

Fonte: Células-Tronco: Uma Revolução na Medicina Regenerativa Cerebral | Newslab


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ROCHESTER, Minnesota — Um estudo da Mayo Clinic mostra que as células-tronco derivadas da própria gordura dos pacientes são seguras e podem melhorar a sensação e o movimento após lesões traumáticas na medula espinhal. As descobertas do ensaio clínico de fase 1 foram apresentadas na Nature Communications. Os resultados dessa pesquisa inicial trazem insights sobre o potencial da terapia celular para pessoas que vivem com paralisia e lesões na medula espinhal que têm opções extremamente limitadas de melhoria da função.

No estudo com 10 adultos, a equipe de pesquisa observou que sete participantes mostraram melhorias com base na Escala de Comprometimento da ASIA (American Spinal Injury Association em inglês). As melhorias incluíram aumento da sensibilidade no teste com picada de agulha e toque leve, aumento da força em grupos motores musculares e recuperação da contração anal voluntária, que auxilia na função intestinal. A escala possui cinco níveis, que vão desde a perda completa da função até a função normal. Dos sete participantes que apresentaram melhoria, cada um subiu pelo menos um nível na escala ASIA. Três pacientes do estudo não tiveram resposta, ou seja, não melhoraram, mas também não pioraram.

“Este estudo documenta a segurança e o benefício potencial das células-tronco e da medicina regenerativa”, disse Mohamad Bydon, M.D., um neurocirurgião da Mayo Clinic e primeiro autor do estudo. “A lesão na medula espinhal é uma condição complexa. Pesquisas futuras podem mostrar se as células-tronco combinadas com outras terapias podem fazer parte de um novo paradigma de tratamento que melhora os resultados dos pacientes.”

Não foram notificados eventos adversos graves após o tratamento com células-tronco. Os efeitos colaterais mais comumente relatados foram dor de cabeça e dor musculoesquelética resolvidas com medicamentos sem receita.

Além de avaliar a segurança, esse ensaio clínico de fase 1 teve um desfecho secundário de avaliação de alterações na função motora e sensorial. Os autores observam que os resultados motores e sensoriais devem ser interpretados com cautela, devido aos limites dos estudos de fase 1. Pesquisas adicionais estão em andamento com um grupo maior de participantes para avaliar ainda mais os riscos e os benefícios.

Os dados completos sobre os 10 pacientes vêm após um relato de caso de 2019 que destacou a experiência do primeiro participante do estudo que demonstrou melhora significativa na função motora e sensorial.

O mecanismo de ação das células-tronco não é totalmente compreendido

No ensaio clínico multidisciplinar, os participantes tinham lesões medulares decorrentes de acidentes automobilísticos, quedas, entre outras causas. Seis tiveram lesões no pescoço e quatro tiveram lesões nas costas. A idade dos participantes variou de 18 a 65 anos.

As células-tronco dos participantes foram coletadas retirando uma pequena quantidade de gordura de uma incisão de 1 a 2 polegadas no abdômen ou na coxa. Durante quatro semanas, as células foram expandidas em laboratório para 100 milhões de células e, em seguida, injetadas na espinha lombar dos pacientes, na parte inferior das costas. Ao longo de dois anos, cada participante do estudo foi avaliado 10 vezes na Mayo Clinic.

Embora se entenda que as células-tronco se movem em direção às áreas de inflamação (neste caso, a lesão é na medula espinhal), o mecanismo de interação das células com a medula espinhal não é totalmente compreendido, diz o Dr. Bydon. Como parte do estudo, os pesquisadores analisaram mudanças nas ressonâncias magnéticas e no líquido cefalorraquidiano dos participantes, bem como nas respostas à dor, pressão e outras sensações. Os pesquisadores buscam pistas para identificar processos de lesão em nível celular e caminhos para regeneração e cura potenciais.

A medula espinhal tem capacidade limitada de reparar suas células ou gerar novas. Os pacientes normalmente experimentam a maior parte da recuperação nos primeiros seis a 12 meses após a ocorrência das lesões. A melhora geralmente se interrompe 12 a 24 meses após a lesão. No estudo, um paciente com lesão da coluna cervical recebeu células estaminais 22 meses depois da lesão, com melhoria de um nível na escala ASIA após o tratamento.

Dois dos três pacientes com lesões completas da espinha torácica (ou seja, não tinham sensibilidade ou movimento abaixo da lesão entre a base do pescoço e o meio das costas) subiram dois níveis na escala ASIA após o tratamento. Cada um deles recuperou um pouco de sensação e um pouco de controle de movimentos abaixo do nível da lesão. Com base na compreensão dos pesquisadores sobre a lesão traumática da medula espinhal torácica, esperava-se que apenas cinco por cento das pessoas com uma lesão completa recuperariam qualquer sensação ou movimento.

“Na lesão da medula espinhal, mesmo uma leve melhora pode fazer uma diferença significativa na qualidade de vida do paciente”, disse o Dr. Bydon.

A pesquisa sobre células-tronco para lesões na medula espinhal prossegue

As células-tronco são usadas principalmente em pesquisas nos EUA, e o tratamento com células-tronco derivadas de gordura para lesão na medula espinhal é considerado experimental pela FDA (Food and Drug Administration em inglês).

Entre 250.000 e 500.000 pessoas em todo o mundo sofrem uma lesão na medula espinhal por ano, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.

Um próximo passo importante seria avaliar a eficácia das terapias com células-tronco em subconjuntos de pacientes que mais se beneficiariam, diz Dr. Bydon. A pesquisa continua com um ensaio maior e controlado que designa aleatoriamente pacientes para receber o tratamento com células-tronco ou um placebo sem células-tronco.

“Por anos, o tratamento da lesão medular foi limitado a cuidados de apoio, mais especificamente cirurgia de estabilização e fisioterapia”, disse o Dr. Bydon. “Muitos livros didáticos históricos afirmam que essa condição não melhora. Nos últimos anos, temos visto descobertas da comunidade médica e científica que desafiam as suposições anteriores. Essa pesquisa é um passo à frente em direção ao objetivo final de melhorar os tratamentos para os pacientes.”

Dr. Bydon é o professor de neurocirurgia de Charles B. e Ann L. Essa pesquisa foi possível com o apoio de Leonard A. Lauder, C and A Johnson Family Foundation, The Park Foundation, Sanger Family Foundation, Eileen R.B. e Steve D. Scheel, Schultz Family Foundation, entre outros generosos benfeitores da Mayo Clinic. A pesquisa é parcialmente financiada por uma bolsa da Mayo Clinic chamada Transform the Practice.

Fonte: Estudo documenta segurança e melhorias da terapia com células-tronco para lesões na medula espinhalrelata   – Rede de Notícias da Mayo Clinic


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Lauren Dalat de Sousa Coelho, uma farmacêutica brasileira foi selecionada entre as jovens pesquisadoras premiadas pelo Lush Prize 2024, uma honraria britânica que apoia iniciativas para acabar com o uso de animais em testes. Lauren também receberá um prêmio de £10 mil (aproximadamente R$ 69 mil) pelo seu projeto inovador de pesquisa.

Segundo o Conselho Regional de Farmácia de Sergipe (CRF-SE), o projeto da mestranda da Universidade Federal de Goiás (UFG) utiliza células-tronco de dentes humanos para desenvolver um modelo que testa a teratogenicidade (potencial de causar malformações em bebês) de cosméticos.

“Este modelo é crucial, pois atualmente não existem métodos in vitro (que analisam células fora do contexto do organismo) para avaliar a teratogenicidade de produtos cosméticos disponíveis no Brasil”, destacou a premiação.

A organização do Lush Prize enfatiza que, no Brasil, o uso de animais vertebrados em testes de cosméticos é proibido quando os ingredientes já possuem evidências científicas de segurança e eficácia. No entanto, a prática ainda é permitida na ausência de métodos alternativos de teste.

“A avaliação da toxicidade reprodutiva é feita principalmente usando animais, com apenas um teste requerendo milhares de animais. Além disso, a maioria dos modelos in vitro atualmente disponíveis para estudos de toxicidade no desenvolvimento usam células animais, o que exige que os animais sejam sacrificados”, apontou a organização.

Lauren Dalat de Sousa Coelho destacou a importância de sua pesquisa ao CRF-SE, afirmando que os testes feitos em animais nem sempre refletem com precisão as reações humanas.

“Nossa pesquisa oferece um método mais realista e ético, em linha com as novas regulamentações brasileiras que incentivam métodos alternativos”, disse ao conselho. Este novo modelo promete não apenas substituir os testes em animais, mas também proporcionar resultados mais relevantes para a saúde humana.

Fonte: Brasileira recebe honraria britânica por pesquisa com células-tronco (diariodocentrodomundo.com.br)


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Gunner Lewis-Vale, que sofre com mucopolissacaridose tipo I desde os 17 meses de vida, teve o procedimento realizado a partir do sangue do cordão umbilical de um bebê

Uma criança de cinco anos conseguiu sair de casa pela primeira vez, em seis meses, após passar por um transplante bem-sucedido de células-tronco, na Inglaterra. O procedimento foi feito a partir do sangue do cordão umbilical de um bebê, informou o jornal britânico Daily Mirror. O inglês Gunner Lewis-Vale sofre com uma doença genética rara desde os 17 meses de vida.

À época em que surgiram os primeiros sinais da condição de saúde do garoto, seus pais, Holly e Jamie, foram informados de que, sem a cirurgia, ele viveria somente por um ou dois anos. Um transplante anterior, com um doador da Alemanha , já havia sido feito, mas não obteve sucesso.

O procedimento mais recente tinha o objetivo de estender e melhorar a qualidade de vida de Gunner, morador da cidade de Shropshire, usando amostras de um cordão umbilical doado há 15 anos e congelado em vapor de nitrogênio líquido a – 150ºC. Após o transplante, feito em janeiro, Gunner precisou se isolar por seis meses para que seu sistema imunológico tivesse tempo de construir glóbulos brancos suficientes para combater naturalmente a infecção.

A mãe Holly, de 34 anos, conta que, agora, o filho pode aproveitar o verão europeu e tem se divertido pela cidade onde vivem com a irmã Daisy, de sete anos. “Nós nos aventuramos no parque, na pista de skate, passeamos com o cachorro, corremos para a escola com sua irmã mais velha e saímos para alimentar os patos. A personalidade atrevida de Gunner está voltando. Ele é um garoto inteligente com um vínculo incrível com a irmã. Somos eternamente gratos à incrível mãe que doou o cordão umbilical de seu bebê”, relatou Holly em entrevista ao Mirror.

Gunner tem a forma mais grave de mucopolissacaridose tipo I, uma condição hereditária rara que impede a quebra de certos açúcares no corpo. O acúmulo de substâncias pode gerar problemas no desenvolvimento físico e mental. Ele recebeu o diagnóstico da doença em março de 2021. O primeiro sintoma apresentado pelo garoto foi um umbigo saliente, que se dava por conta do acúmulo de açúcares em seu fígado e baço.

Após o transplante, a família do menino tem apoiado o apelo do NHS Blood and Transplant, órgão do Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido responsável por coletar sangue e outros tecidos, para que mais pessoas se registrem como doadores de células-tronco no país.

“Os glóbulos brancos do doador, esperançosamente, produzirão a enzima que lhe faltava, que decompõe o açúcar”, explicou a mãe do garoto.

Guy Parkes, chefe de doação de células-tronco do NHS Blood and Transplant, endossa o pedido. “Estamos felizes em ver Gunner brincando lá fora. Os transplantes de células-tronco só são possíveis graças à generosidade dos doadores”, finalizou.

Fonte: Criança com doença genética rara recebe transplante de células-tronco na Inglaterra (globo.com)


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Escolher o nome perfeito para uma filha é uma decisão emocionante e cheia de significado para os pais. É um momento em que se consideram não apenas as preferências individuais, mas também os valores, as aspirações e até mesmo a sonoridade do nome.

Este artigo apresenta uma lista abrangente de 90 nomes de bebê feminino, desde os clássicos até os mais modernos, com seus significados e origens, além de oferecer dicas úteis para ajudar os pais a tomarem essa decisão importante.

Confira a lista:

  1. Aurora – Significa “amanhecer” ou “aurora”.
  2. Isabella – Significa “consagrada a Deus” ou “Deus é juramento”.
  3. Sophia – Significa “sabedoria” ou “conhecimento”.
  4. Olivia – Significa “azeitona” ou “paz”.
  5. Arabella – Significa “linda” ou “graciosa”.
  6. Anastasia – Significa “ressurreição” ou “aquela que se levanta novamente”.
  7. Genevieve – Significa “mulher de família nobre” ou “raça”.
  8. Seraphina – Significa “ardente” ou “fogo”.
  9. Cordelia – Significa “coração” ou “filha do mar”.
  10. Celeste – Significa “celestial” ou “do céu”.

Fonte: Nomes de Bebê Feminino: 90 Tendências para 2024! (platinumkids.com.br)


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As lesões na coluna são danos que afetam a estrutura vertebral e podem causar dor crônica, limitações de movimento e até mesmo paralisia. Elas são causadas por acidentes, má postura ou doenças degenerativas e prejudicam bastante a qualidade de vida do paciente.

O tratamento tradicional desse tipo de lesão é muito complexo, baseado no uso de analgésicos, anti-inflamatórios e dispositivos ortopédicos para melhorar a mobilidade e postura da área afetada, e muitas vezes, não é eficaz na melhora do problema.

Elas conseguem se diferenciar em vários tipos celulares, regenerando tecidos e reduzindo a inflamação, como demonstra o novo estudo “Desenvolvimento urbano sustentável em saúde: integrando pesquisas em células-tronco para lesões na coluna“, publicado na Revista Políticas Públicas e Cidades pelo Neurocientista e médico ortopedista, Luiz Felipe Carvalho, pioneiro no Brasil em cirurgia com uso de células-tronco, tendo recuperado diversos atletas famosos e pelo Pós PhD em neurociências, Fabiano de Abreu Agrela.

“O tratamento com células-tronco tem como objetivo recuperar as células nervosas danificadas na medula espinhal após a lesão usando métodos como transplante intravenoso ou punção lombar. As células-tronco podem ser administradas na coluna de várias maneiras, ajudando a complementar a estimulação epidural, por exemplo. Elas têm potencial para regenerar tecidos danificados de forma única”, explica Luiz Felipe Carvalho.

Células tronco x tratamento tradicional

De acordo com Luiz Felipe, que já utiliza a técnica há anos para recuperar a mobilidade de pessoas com lesões na coluna, as células-tronco trazem melhores resultados por agir na regeneração dos danos na coluna do paciente.

“Enquanto o tratamento convencional usa analgésicos e fisioterapia para aliviar a dor e melhorar a mobilidade, o tratamento com células-tronco age diretamente nos problemas do paciente”.

“Isso ajuda a reduzir a lesão de forma mais eficaz por estimular a regeneração, melhorar a formação de cicatrizes e gerar uma recuperação mais rápida, sendo menos invasivo que procedimentos cirúrgicos e mais eficaz que os medicamentosos, pois tem um poder ímpar de modulação das dores de forma permanente”, afirma Luiz Felipe Carvalho.

Fonte: Estudo analisa uso de células-tronco para tratar lesões na coluna – Medicina S/A (medicinasa.com.br)


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O congelamento do sêmen é uma opção para homens que irão passar por procedimentos que podem comprometer a ejaculação e/ou a produção de espermatozóides. A amostra é armazenada na Criogênesis, pode ser usada a qualquer momento e não tem prazo de validade.
É indicado fazer o congelamento:
– homens com diversos tipos de câncer ou cirurgia (próstata, bexiga, uretra e testículos)
– homens que serão submetidos à vasectomia
– homens que trabalham em profissões de risco (exemplo: mergulhadores profissionais, área da construção civil, etc)
– homens expostos a agentes químicos ou metais pesados que possam comprometer a fertilidade
Para saber mais, ligue para 0800-7732166