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A medicina regenerativa é uma das áreas mais promissoras da ciência atual, e as células-tronco ocupam papel central nesse avanço. Mas com a crescente circulação de informações, especialmente em redes sociais, é comum surgirem dúvidas sobre o que já é prática clínica validada e o que ainda está em fase experimental.

Dr. Nelson Tatsui, hematologista do HC/FMUSP e diretor clinico da Criogênesis, referência em criopreservação no Brasil, esclarece as aplicações já reconhecidas e os campos em estudo.

As células-tronco do sangue do cordão umbilical, já são amplamente utilizadas há alguns anos em tratamentos com eficácia comprovada e regulamentação pela Anvisa no Brasil e pela FDA nos Estados Unidos. Atualmente, elas fazem parte dos protocolos terapêuticos para o tratamento de mais de 80 doenças, incluindo tipos específicos de câncer hematológico (como leucemias e linfomas), doenças do sistema imunológico, anemias hereditárias graves e doenças genéticas e metabólicas raras. Essas terapias já estão disponíveis em centros médicos no Brasil e no mundo há mais de 30 anos, com resultados clínicos consistentes e monitorados por instituições de referência.

“Podemos citar dois casos recentes de sucesso, com o uso das células tronco coletadas e armazenadas no nosso laboratório.  Um paciente com doença hematológica (aplasia medular) e outro com meduloblastoma, ambos os casos são crianças e foram utilizados as células-tronco do sangue do cordão umbilical, coletadas no nascimento”, conta Dr. Nelson.

Paralelamente, outras aplicações seguem na pesquisa clínica.  Existem estudos, com as células-tronco mesenquimais, presentes no tecido do cordão umbilical,  com potencial para tratamentos em doenças neurológicas como paralisia cerebral e Alzheimer, condições do espectro autista, doenças autoimunes, além de lesões medulares e sequelas de AVC. Esses protocolos são conduzidos exclusivamente em ambiente de pesquisa autorizado, com acompanhamento de comitês de ética e órgãos reguladores.

“É fundamental que as famílias estejam bem informadas sobre o que a medicina já oferece com base em evidência e o que ainda está em avaliação científica. As células-tronco são uma realidade e com o avanço de novas pesquisas, uma grande promessa para diversas enfermidades”, afirma o Dr. Nelson Tatsui, médico responsável técnico da Criogênesis.

Segurança e acreditação internacional

Além do entendimento sobre as indicações clínicas, outro fator essencial para garantir o uso seguro das células-tronco no futuro é a escolha de um banco de armazenamento com acreditação internacional. Certificações como as da AABB (American Association of Blood Banks) e da FACT (Foundation for the Accreditation of Cellular Therapy) garantem que o material seja coletado, processado e armazenado com os mais altos padrões de qualidade exigidos no Brasil e no exterior. Esse rigor técnico aumenta a viabilidade do uso terapêutico das células, inclusive em transplantes realizados em centros médicos internacionais.

“Armazenar células-tronco ao nascimento é uma forma de cuidar do futuro da criança com responsabilidade e visão. Mas só faz sentido quando feito com segurança e credibilidade reconhecida globalmente”, reforça Tatsui.

Sobre a Criogênesis

Com mais de 20 anos de atuação, a Criogênesis é especializada na coleta, processamento e criopreservação de células-tronco do sangue e do tecido do cordão umbilical. Atuando com tecnologia de ponta e padrões internacionais de qualidade, oferece suporte técnico e informativo para famílias que buscam entender e acompanhar os avanços da medicina regenerativa.

 


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Um ato de amor que salva vidas e fortalece o futuro

No dia 19 de maio é celebrado o Dia Mundial da Doação de Leite Humano, uma data importante para reconhecer e incentivar um dos gestos mais generosos que uma mãe pode fazer: doar o leite materno excedente para ajudar a salvar a vida de bebês internados em UTIs neonatais.

O leite humano é o alimento mais completo para os recém-nascidos, especialmente para os prematuros ou com baixo peso. Rico em nutrientes, anticorpos e fatores de proteção, ele é essencial para o crescimento saudável, o desenvolvimento do sistema imunológico e a prevenção de infecções graves.

Por que a doação de leite materno é tão importante?

Todos os anos, milhares de bebês prematuros nascem com peso abaixo do ideal e enfrentam um sistema imunológico ainda imaturo. O leite materno é considerado um verdadeiro medicamento nesses casos, pois:

  • Reduz o risco de infecções e complicações como enterocolite necrosante

  • Favorece o ganho de peso e a recuperação do bebê

  • Diminui o tempo de internação nas UTIs neonatais

  • Aumenta as chances de sobrevida e melhora a qualidade de vida

Contudo, muitas mães desses bebês não conseguem produzir leite suficiente, principalmente nos primeiros dias após o parto. Por isso, a doação de leite humano se torna essencial para suprir essa necessidade.

Quem pode doar leite materno?

Qualquer mulher saudável que esteja amamentando e tenha produção excedente de leite pode ser uma doadora. O processo é simples, seguro e supervisionado por profissionais de saúde.

A doação não interfere na amamentação do próprio bebê. Todo o leite doado passa por rigoroso controle de qualidade nos Bancos de Leite Humano, onde é pasteurizado e distribuído para os hospitais que cuidam dos recém-nascidos que mais precisam.

Como fazer a doação?
  1. Entre em contato com o banco de leite mais próximo — você pode encontrar a lista completa no site da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rblh.fiocruz.br).

  2. Passe por uma triagem simples com avaliação clínica e orientações.

  3. Receba os frascos esterilizados em casa (em muitos estados, há coleta domiciliar gratuita).

  4. Armazene o leite de forma correta e aguarde a coleta.

    Uma doadora pode alimentar até 10 recém-nascidos com apenas 1 litro de leite humano.

    O Dia Mundial da Doação de Leite Humano é uma oportunidade para reforçar a importância da solidariedade entre mães e famílias. Ao doar leite, você ajuda a salvar vidas!

Criogênesis e o cuidado com o início da vida

Na Criogênesis, valorizamos profundamente todos os gestos que promovem saúde e proteção ao início da vida — e a doação de leite materno é um dos mais belos exemplos disso. Da mesma forma, o armazenamento das células-tronco do cordão umbilical também representa um investimento no futuro da criança.

Assim como o leite materno é vital nos primeiros dias, as células-tronco têm o potencial de ajudar em tratamentos ao longo de toda a vida, sendo hoje indicadas para mais de 80 doenças, como leucemias, anemias hereditárias e distúrbios imunológicos.

Ambas as ações — doar leite e armazenar células-tronco — fazem parte de uma rede de amor, cuidado e inovação na saúde.

Se você está amamentando, considere ser uma doadora. E se está grávida ou planejando o parto, fale com a Criogênesis sobre como preservar o que há de mais valioso nesse momento único: a vida.

Criogênesis — Cuidando do futuro, desde o começo.


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A hipertensão na gravidez é uma condição que merece atenção especial durante o pré-natal. Ela pode trazer riscos tanto para a mãe quanto para o bebê, por isso é fundamental reconhecer os sintomas, seguir os cuidados indicados e contar com um acompanhamento médico adequado. Além disso, medidas como o armazenamento de células-tronco do cordão umbilical podem representar um cuidado extra com a saúde do bebê no futuro.

O que é hipertensão na gravidez?

A hipertensão arterial na gravidez é caracterizada pela elevação da pressão arterial a valores iguais ou superiores a 140/90 mmHg. Ela pode surgir em diferentes formas:

  • Hipertensão crônica: quando a pressão alta já existia antes da gestação ou aparece antes da 20ª semana.

  • Hipertensão gestacional: surge após a 20ª semana de gestação, sem sinais de proteína na urina.

  • Pré-eclâmpsia: hipertensão acompanhada de proteinúria (presença de proteína na urina) ou alterações em órgãos como fígado, rins e cérebro.

  • Eclâmpsia: forma grave da pré-eclâmpsia, com ocorrência de convulsões.

A condição atinge cerca de 5% a 10% das gestantes e é uma das principais causas de complicações na gravidez, como parto prematuro, restrição de crescimento fetal e, em casos mais graves, risco à vida da mãe e do bebê.

Fatores de risco para hipertensão gestacional

Algumas mulheres têm maior chance de desenvolver hipertensão na gravidez, especialmente quando há:

  • Idade materna igual ou superior a 35 anos

  • Sobrepeso ou obesidade

  • Histórico familiar de hipertensão ou pré-eclâmpsia

  • Gestação de gêmeos ou múltiplos

  • Doenças preexistentes como diabetes, lúpus ou doença renal crônica

Sintomas de hipertensão na gravidez

A hipertensão pode ser silenciosa, mas alguns sinais devem acender o alerta:

  • Dor de cabeça forte e persistente

  • Visão turva ou sensibilidade à luz

  • Inchaço repentino nas mãos, pés ou rosto

  • Dor na parte superior do abdome

  • Falta de ar ou palpitações

  • Redução no volume de urina

Se você apresentar algum desses sintomas durante a gestação, procure imediatamente seu médico.

Como prevenir e controlar a hipertensão na gravidez

O pré-natal regular é a melhor forma de identificar precocemente qualquer alteração na pressão arterial. Além disso, adotar hábitos saudáveis pode fazer toda a diferença:

  • Alimentação equilibrada: reduz o consumo de sal e alimentos ultraprocessados. Priorize frutas, verduras, grãos integrais e proteínas magras.

  • Atividade física moderada: com liberação médica, caminhadas leves, yoga ou hidroginástica podem ajudar a controlar o peso e a pressão.

  • Hidratação e descanso adequado: dormir bem e manter o estresse sob controle é essencial.

  • Controle de peso: evite o ganho excessivo de peso durante a gestação.

Tratamento da hipertensão na gravidez

O tratamento varia conforme a gravidade da condição e deve sempre ser acompanhado pelo obstetra.

Também é comum a realização de exames periódicos para monitorar a saúde da mãe e do bebê, incluindo exames de urina, ultrassonografias e doppler das artérias uterinas.

A importância do pré-natal e da saúde futura do bebê

Manter um pré-natal rigoroso é essencial para prevenir e tratar a hipertensão durante a gravidez. É durante esse acompanhamento que se faz o controle da pressão arterial, o rastreio de sinais de pré-eclâmpsia e a avaliação contínua do bem-estar do bebê.

A hipertensão na gravidez é uma condição séria, mas com diagnóstico precoce, acompanhamento médico e hábitos saudáveis, é possível ter uma gestação segura e tranquila.

Aproveite o pré-natal para tirar todas as dúvidas com seu obstetra e planejar com carinho o nascimento do seu bebê — inclusive pensando na preservação das células-tronco do cordão umbilical.

Além dos cuidados imediatos, muitas famílias também buscam garantir a saúde do bebê a longo prazo. Uma das formas de fazer isso é por meio do armazenamento das células-tronco do cordão umbilical.

Essas células, coletadas logo após o parto e armazenadas em bancos especializados como a Criogênesis, possuem grande potencial terapêutico, sendo utilizadas no tratamento de mais de 80 doenças, incluindo leucemias, linfomas, anemias graves e distúrbios do sistema imunológico. Preservar essas células é investir em segurança e oportunidades para o futuro do seu filho.

Criogênesis: Porque a Vida Merece Todas as Chances!


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Avanços recentes da medicina regenerativa trouxeram uma nova esperança para famílias que convivem com a paralisia cerebral (PC), uma condição neurológica que afeta a movimentação e a postura desde os primeiros anos de vida.
Pesquisas comprovam que o uso de células-tronco do sangue do cordão umbilical tem demonstrado resultados positivos na melhora das funções motoras em crianças diagnosticadas com paralisia cerebral.

Quais os resultados das Pesquisas?

Uma das pesquisas mais promissoras foi conduzida por um dos maiores centros de medicina pediátrica do mundo, o Duke University Medical Center. Com mais de 400 crianças participantes, o estudo revelou que aquelas que receberam uma infusão de suas próprias células-tronco armazenadas ao nascer tiveram melhor desempenho motor do que as que seguiram apenas tratamentos convencionais.

Os maiores avanços foram percebidos em crianças com até 5 anos de idade, especialmente aquelas que ainda possuíam algum grau de mobilidade.

Como as Células-Tronco podem ser utilizadas?

As células-tronco do cordão umbilical têm alto potencial de regeneração e modulação do sistema imunológico. Ao serem administradas no organismo, elas atuam reduzindo inflamações, estimulando a reparação de tecidos e contribuindo para a reorganização de áreas lesionadas do cérebro.

Embora a paralisia cerebral não tenha cura, essa abordagem terapêutica tem se mostrado eficaz em melhorar a qualidade de vida e o desenvolvimento motor das crianças.

Armazenar é um Ato de Amor e Prevenção

O armazenamento das células-tronco do sangue e tecido do cordão umbilical é um processo simples, seguro e indolor, realizado logo após o parto. Ao escolher armazenar com a Criogênesis, você garante acesso a alta tecnologia e a um banco de células-tronco que poderá representar uma nova chance de tratamento no futuro.

Pense no Amanhã. Decida Hoje.

A paralisia cerebral é apenas uma das muitas condições em que as células-tronco podem fazer a diferença. Ao optar pelo armazenamento com a Criogênesis, você está investindo em prevenção, saúde e possibilidades reais de tratamento.

Fonte: https://parentsguidecordblood.org/en/news/cord-blood-proven-effective-cerebral-palsy

Fale com nossa equipe e saiba como garantir essa proteção para o seu bebê.

Atendimento 24h: (11) 5536-9246


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A história de James Harrison, o “homem do braço de ouro”, destaca a importância vital dos doadores de sangue raros.
Com um anticorpo raro, o anti-D, seu plasma salvou mais de 2 milhões de bebês na Austrália, prevenindo a doença hemolítica do recém-nascido.
Em 2005, ele tinha o recorde mundial de mais plasma sanguíneo doado — um título que manteve até 2022, quando foi ultrapassado por um homem nos EUA.
A filha de Harrison, Tracey Mellowship, disse que seu pai estava “muito orgulhoso de ter salvado tantas vidas, sem nenhum custo ou dor”.
James Harrison, morreu dormindo em uma casa de repouso em Nova Gales do Sul, na Austrália, em 17 de fevereiro de 2025, aos 88 anos.

O que é sangue raro?

Sangue raro é caracterizado por tipos sanguíneos com antígenos incomuns ou pela ausência de antígenos comuns.
A Sociedade Internacional de Transfusão de Sangue (ISBT) define como sangue raro aquele que aparece em menos de 1 pessoa em 1000 testadas. Um exemplo é o sangue Rh nulo, também conhecido como “sangue dourado”, que é o tipo sanguíneo mais raro do mundo. 
Outro exemplo é o fenótipo Bombaim, onde indivíduos não possuem o antígeno H, essencial para os grupos ABO, tornando-os incompatíveis com doadores comuns.

Desafios na compatibilidade

A compatibilidade sanguínea vai além dos sistemas ABO e Rh, envolvendo diversos antígenos. Pessoas com sangue raro enfrentam dificuldades para encontrar doadores compatíveis, especialmente em situações de emergência.

A importância dos doadores raros

Doadores de sangue raro são essenciais para pacientes com tipos sanguíneos incomuns. No Brasil, programas como o da COLSAN mantêm cadastros de doadores raros, facilitando a localização em casos de necessidade.
Por isso, se você foi identificado com um sangue raro e for convidado a doar sangue para algum paciente, saiba que a sua doação é extremamente importante e na maioria dos casos você é o único doador compatível com aquele paciente que está dependendo da transfusão de sangue.

Como doar sangue?
  • Doe sangue regularmente: Especialmente se você possui um tipo sanguíneo raro.

  • Mantenha seus dados atualizados: Para que os bancos de sangue possam contatá-lo rapidamente.

  • Incentive familiares a doar: Alguns tipos raros são hereditários, aumentando a chance de compatibilidade entre parentes.

A contribuição de doadores como James Harrison demonstra que um gesto altruísta pode salvar inúmeras vidas. Se você possui sangue raro, sua doação é ainda mais valiosa.

James Harrison com seu neto, Trey


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Está grávida ou conhece alguém que está?

A Criogênesis preparou um curso de gestante completo, totalmente online e gratuito, para apoiar gestantes nesse momento tão especial da vida.

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• A importância da coleta de células-tronco do cordão umbilical

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Porque a Vida Merece Todas as Chances!


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A imunização é uma das formas mais eficazes de proteger a saúde da gestante, do bebê em desenvolvimento e da criança nos primeiros anos de vida. Durante a gravidez, o sistema imunológico da mãe passa por mudanças naturais e, por isso, estar com a vacinação em dia é essencial para garantir proteção contra doenças que podem afetar tanto a mãe quanto o bebê.

Vacinas na gestação: proteção desde o ventre

Tomar as vacinas recomendadas durante a gestação ajuda a formar um escudo protetor para o bebê, que ainda não tem seu sistema imunológico completamente desenvolvido. Além disso, os anticorpos produzidos pela mãe são transferidos para o bebê pela placenta, oferecendo proteção nos primeiros meses de vida.

O calendário de vacinação para gestantes inclui imunizações como:

  • dTpa (tríplice bacteriana acelular): protege contra difteria, tétano e coqueluche;

  • Hepatite B: previne a infecção pelo vírus da hepatite B, que pode ser transmitida durante o parto;

  • Influenza (gripe): reduz complicações respiratórias que podem ser graves na gestação.

É importante que todas as vacinas sejam administradas conforme orientação médica e no período gestacional mais adequado.

O calendário de vacinação infantil: os primeiros passos para uma vida saudável

Após o nascimento, o bebê começa a receber suas próprias vacinas, seguindo um calendário cuidadosamente planejado pelo Ministério da Saúde. Nos primeiros anos de vida, a imunização é fundamental para proteger contra doenças como poliomielite, sarampo, meningite, hepatites e muitas outras.

Seguir o calendário vacinal corretamente ajuda a garantir uma infância mais segura, reduzindo riscos de complicações e contribuindo para o controle de doenças em toda a sociedade.

Prevenção e saúde: um cuidado que começa antes do nascimento

A vacinação é uma das muitas formas de prevenção que acompanham a maternidade. Outro passo essencial nesse caminho é o armazenamento de células-tronco do sangue e do tecido do cordão umbilical.

Essas células possuem um enorme potencial terapêutico e já são utilizadas no tratamento de diversas doenças, como leucemias, anemias graves e distúrbios imunológicos. Coletadas no momento do parto, as células-tronco podem representar uma segurança a mais para o futuro da saúde do seu filho e de sua família.

Cuidar da saúde começa antes mesmo do nascimento. Imunização, alimentação adequada, pré-natal em dia e a coleta de células-tronco são escolhas conscientes que refletem amor e proteção.


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Durante a gestação, cada etapa é acompanhada de muitas emoções, expectativas e, claro, cuidados essenciais com a saúde da mãe e do bebê. Entre os exames mais importantes nesse período está o ultrassom morfológico, um procedimento fundamental para garantir o acompanhamento adequado do desenvolvimento fetal.

O exame morfológico é geralmente realizado no primeiro e no segundo trimestre da gestação. Ele permite uma avaliação detalhada da anatomia do bebê, identificando possíveis malformações congênitas, alterações estruturais e sinais de síndromes genéticas. Além disso, também fornece informações valiosas sobre a placenta, o líquido amniótico e o colo do útero, ajudando a prever e prevenir complicações.

Esse exame não só tranquiliza os futuros pais ao mostrar o bom desenvolvimento do bebê, como também oferece aos profissionais de saúde dados importantes para planejar os cuidados necessários durante o restante da gestação e no momento do parto.

Aproveitando o momento para olhar para o futuro

É justamente nesse período de acompanhamento mais atento à saúde do bebê que muitas famílias começam a pensar em formas de garantir um futuro mais seguro e saudável para ele, como o armazenamento de células-tronco do sangue e do tecido do cordão umbilical.

Ao nascer, o bebê traz consigo uma fonte valiosa de saúde: as células-tronco presentes no cordão umbilical. Essas células têm um enorme potencial terapêutico, podendo ser utilizadas no tratamento de diversas doenças, como leucemias, anemias graves, imunodeficiências e até em pesquisas promissoras para condições como paralisia cerebral e diabetes tipo 1.

Planeje o armazenamento das células-tronco do cordão umbilical do seu bebê, um gesto de cuidado que pode fazer toda a diferença no futuro.


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Pesquisas exploraram o uso de células-tronco para restaurar a função motora em pacientes, marcando um avanço significativo na medicina regenerativa.​

Recentemente, dois estudos clínicos independentes trouxeram novas esperanças para o tratamento da Doença de Parkinson, uma condição neurodegenerativa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.

No Japão, pesquisadores utilizaram células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) derivadas de doadores saudáveis para criar neurônios produtores de dopamina, o neurotransmissor cuja deficiência está associada aos sintomas motores do Parkinson. Essas células foram transplantadas em sete pacientes, que foram acompanhados por 24 meses. Os resultados mostraram uma produção estável de dopamina e uma redução nos sintomas motores, sem efeitos adversos graves, como a formação de tumores.

Paralelamente, nos Estados Unidos, um estudo liderado por pesquisadores do Memorial Sloan Kettering Cancer Center testou uma terapia experimental chamada bemdaneprocel, baseada em células-tronco embrionárias humanas. Doze pacientes receberam transplantes dessas células e foram monitorados por 18 meses. Assim como no estudo japonês, os participantes não apresentaram efeitos colaterais significativos e experimentaram melhorias nos sintomas motores.

Esses estudos indicam que as terapias celulares podem ser uma abordagem segura e potencialmente eficaz para o tratamento da Doença de Parkinson. “Atualmente, não existem terapias disponíveis para curar ou retardar a progressão da doença de Parkinson”, disse Caroline Williams-Gray, uma das coordenadoras do estudo, em comunicado. “Sabemos que a inflamação no cérebro é um fator envolvido, mas esta é a primeira vez que conseguimos demonstrar que é possível combatê-la pela supressão do sistema imunológico, com potencial para trazer benefícios aos pacientes.”

Embora os resultados sejam preliminares e envolvam um número limitado de participantes, eles representam um passo importante em direção a tratamentos que não apenas aliviem os sintomas, mas também abordem as causas subjacentes da doença.

Na Criogênesis, acompanhamos de perto esses avanços científicos, reconhecendo o potencial das células-tronco no desenvolvimento de terapias inovadoras. Estamos comprometidos em informar e orientar nossos clientes sobre as possibilidades que a medicina regenerativa oferece, reforçando nosso papel na promoção da saúde e bem-estar.

Fonte: https://meioesaude.com.br/doenca-de-parkinson-nova-pesquisa-abre-caminho-para-o-tratamento-com-celulas-tronco/
https://veja.abril.com.br/saude/doenca-de-parkinson-nova-pesquisa-abre-caminho-para-o-tratamento-com-celulas-tronco/

​Imagem do estudo


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Esperança em cada célula: como a história de Antony Gael reacende o debate sobre saúde no Brasil e o impacto do planejamento familiar na medicina regenerativa

O caso de Antony Gael, um menino de 2 anos diagnosticado com Adrenoleucodistrofia, uma doença genética rara e progressiva, reacendeu um debate essencial sobre a importância do armazenamento de células-tronco como estratégia de prevenção em saúde. Sua história ganhou destaque na imprensa através de uma reportagem exibida recentemente no programa Fantástico, trazendo ainda mais visibilidade para a urgência desse tema.

A esperança de sua família reside no nascimento de seu irmão, Noah, concebido por fertilização in vitro e seleção de embriões (visando a compatibilidade das células-tronco entre irmãos), e na possibilidade de um transplante de células-tronco do sangue do cordão umbilical para interromper a progressão da doença. O caso de Gael ilustra como essa tecnologia pode ser um recurso inestimável para famílias que enfrentam diagnósticos devastadores.

O papel do armazenamento de células-tronco no tratamento de doenças genéticas

A coleta e o armazenamento do sangue de cordão umbilical são procedimentos simples e indolores que podem representar um grande diferencial no tratamento de doenças genéticas, imunológicas e sanguíneas. Essas células possuem a capacidade de se transformar em diferentes tipos celulares, sendo amplamente utilizadas em novas terapias. Além disso, por serem coletadas no nascimento a sua compatibilidade genética é total com o bebê, o que aumenta as chances de sucesso em possíveis transplantes futuros.

No caso de Gael, a esperança de uma vida plena e saudável vem justamente da possibilidade de utilizar o sangue de cordão umbilical de seu irmão Noah ( 25% de compatibilidade entre irmãos consanguíneos). A dificuldade em encontrar doadores compatíveis de medula óssea ressalta a importância do armazenamento privado de cordão umbilical, já que a chance de encontrar um doador compatível não aparentado é extremamente baixa. Assim, essa alternativa torna-se vital e potencialmente salvadora.

O desafio do planejamento e da conscientização

Apesar do potencial das células-tronco na medicina moderna, o planejamento familiar para esse tipo de armazenamento ainda não faz parte da cultura da maioria das famílias brasileiras. O Dr. Nelson Hidekazu Tatsui, hematologista do Hospital das Clínicas e especialista em terapia celular, explica que a falta de informação é um dos principais entraves para a adoção dessa prática:

“Muitas famílias só descobrem a importância das células-tronco quando já enfrentam uma doença grave, momento em que o tempo é um fator crítico. O armazenamento preventivo pode ser decisivo para salvar vidas.”

A possibilidade de contar com uma fonte segura de células-tronco dentro da própria família pode evitar longos e difíceis processos de busca por doadores compatíveis. “A medicina avança a passos largos, e cada vez mais tratamentos com células-tronco estão sendo desenvolvidos. Ter esse material armazenado significa estar preparado para o futuro da saúde”, complementa Dr. Nelson.

A necessidade de uma infraestrutura nacional de referência

O crescimento da medicina regenerativa e das terapias celulares reforça a necessidade de uma infraestrutura sólida e confiável para o armazenamento de células-tronco no Brasil. Atualmente, instituições especializadas atuam para garantir a segurança e viabilidade desse material biológico, seguindo padrões internacionais de qualidade. A existência de bancos nacionais bem estruturados é fundamental para que mais pacientes possam ter acesso a tratamentos inovadores, reduzindo a dependência de bancos estrangeiros e os custos envolvidos.

Mais do que um procedimento médico: um investimento na vida

Serviços de criopreservação não apenas armazenam células, mas também oferecem, se necessário, uma solução prática e imediata para desafios médicos urgentes. Para famílias que lidam com doenças genéticas, como a Adrenoleucodistrofia, cada opção de tratamento disponível representa um raio de esperança.

O armazenamento de células-tronco do cordão umbilical não é apenas um investimento em potenciais tratamentos futuros, mas também uma medida proativa na gestão da saúde familiar. Mais do que um procedimento médico, essa prática representa um compromisso com a qualidade de vida e tratamento de doenças. O debate sobre sua importância precisa ser ampliado, permitindo que mais famílias tomem decisões informadas sobre o futuro da saúde de seus filhos. Com um aumento de 8% na disponibilidade de células-tronco para doação no Brasil em 2024, há um caminho promissor para a ampliação do acesso e da conscientização sobre o tema. “Na dúvida, as famílias devem conversar com um hematologista para esclarecer suas dúvidas e considerar as mais de 80 doenças tratáveis com transplante de células-tronco do sangue do cordão umbilical,” recomenda Dr. Nelson.

 

Conhecendo mais sobre a Criogênesis

Referência na coleta e criopreservação de células-tronco do Sangue e Tecido do Cordão Umbilical, a Criogênesis se consolida como um dos principais centros de medicina regenerativa do Brasil. Com mais de duas décadas de atuação, a empresa é pioneira no país e investe continuamente em alta tecnologia, garantindo segurança e qualidade com materiais e equipamentos de padrão internacional.

Além da criopreservação, a Criogênesis oferece a coleta da polpa do dente de leite, armazenamento de sêmen, protocolos em terapia celular, como também tratamentos por fotoférese, plasmaférese e aférese de plaquetas (PRP). A empresa possui certificação AABB  (Associação para o Avanço do Sangue e Bioterapias), reconhecimento internacional que a coloca entre um seleto grupo de aproximadamente 75 bancos de cordão umbilical em todo o mundo e ISO 9001, que garante a qualidade e segurança de todos os procedimentos da Criogênesis.

A Criogênesis, fundada por médicos nacionais é 100% brasileira,  destaca-se pelo compromisso com um atendimento humanizado, adaptado às necessidades dos clientes. Seu modelo de operação permite que o material biológico armazenado seja aceito pelos principais centros médicos do mundo, assegurando conformidade e segurança com protocolos internacionais. Dessa forma, pacientes que necessitem de tratamentos fora do Brasil podem contar com alta qualidade da amostra.

A Criogênesis reafirma seu compromisso com a inovação e a saúde das famílias brasileiras, garantindo acesso a soluções seguras e eficazes em medicina regenerativa.

À frente do desenvolvimento científico da Criogênesis está o Dr. Nelson Tatsui, renomado hematologista e diretor técnico do grupo. Formado em Medicina pela Universidade de Marília, com residência na Universidade de São Paulo (USP), Dr. Tatsui é referência na área de hematologia e hemoterapia, tendo atuado na Fundação Pró-Sangue Hemocentro de São Paulo e atualmente atua no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.