Câncer de mama. Detecção precoce aumenta chances de cura no tratamento.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é uma doença resultante da multiplicação de células anormais da mama que forma um tumor. Esse tipo é o mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma, e responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano.

Para o ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis, Dr. Renato Oliveira, a detecção precoce com o autoexame e a realização de exames como a mamografia permite o diagnóstico prévio e, desta forma, evita-se uma maior mortalidade pela doença.

“Um dos sintomas é o surgimento do nódulo no seio que pode ou não ser palpável. Por isso, é importante que a mulher fique atenta também a outros sinais como inchaço, alterações na coloração, tamanho, formato, textura da pele das mamas e secreções que saem dos mamilos”, complementa o médico.

O ginecologista lembra que o câncer de mama possui componente genético, sendo assim, mulheres com histórico familiar são mais suscetíveis a desenvolvê-lo. Porém, ainda que não existam casos na família, a pessoa pode adquirir a doença, sobretudo, por fatores de risco como obesidade, fumo, ingestão regular de álcool, primeira menstruação em uma idade precoce, menopausa após os 55 anos, primeira gravidez após os 30 anos, ausência de gravidez, além da própria predisposição genética.

Faça o autoexame. Se toque!

De acordo com Dr. Renato, mulheres a partir dos 40 anos devem fazer mamografia uma vez ao ano. Caso tenham algum parente próximo com câncer de mama, o início da investigação é antecipado. A ultrassonografia pode ser indicada como exame complementar, assim como há indicações específicas para o rastreamento com a ressonância nuclear magnética. As mulheres com fatores de risco devem ter atenção especial e não postergar a procura de uma orientação especializada com seu ginecologista.

“O câncer de mama é mais comum a partir dos 50 anos e, à medida que a idade avança, maior o risco de ter a doença. No entanto, mulheres com histórico familiar, independentemente da idade,  são mais suscetíveis a desenvolvê-lo. Se no momento do diagnóstico o tumor tiver menos de um centímetro (estágio inicial) e, dependendo do tipo do câncer, as chances de cura chegam a 95%. Portanto, quanto mais cedo o tratamento for iniciado, maiores serão as chances”, finaliza o ginecologista.


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