A doença do século 21: Insuficiência cardíaca

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Não cuidar do coração faz com que ele aumente de tamanho para compensar o esforço

Má alimentação, sedentarismo, diabetes, hipertensão…são alguns dos problemas cada vez mais presentes no dia a dia dos brasileiros em razão das condições de vida da nossa sociedade. Todas as pressões do cotidiano e maus hábitos acabam maltratando nosso coração, que aos poucos vai perdendo sua capacidade de funcionar corretamente e acaba aumentando de tamanho para compensar a necessidade de maior esforço. Essa disfunção é o que chamamos de insuficiência cardíaca

Atualmente é comum ver pessoas passarem por um infarto e seguirem com as suas vidas – algo mais raro antigamente.  E é por isso que aumentam os números de indivíduos com insuficiência cardíaca.

A insuficiência não se resume somente ao crescimento do tamanho do coração ou à falta de fôlego para subir escadas, mas também está relacionada a um alto volume de mortes e debilitações. Muitos acabam acreditando que a vida após um infarto, ou de uma pressão alta mal controlada, é extremamente restrita ou que ter um “coração inchado” é sinônimo de apresentar dificuldades para realizar as tarefas do dia a dia. Isso só mostra, porém, quanto a insuficiência cardíaca não está sendo tratada corretamente.

Estudos internacionais apontam um aumento no número de pessoas com a doença nos últimos anos. Segundo a Associação Americana do Coração, 5,7 milhões conviveram com a doença entre 2009 e 2011. O número subiu para 6,5 milhões no período até 2014. E a previsão é que esses casos cresçam 46% até 2030, chegando à marca de 8 milhões de pessoas.

É preciso mudar os hábitos para que a insuficiência cardíaca deixe de impor uma significativa perda na qualidade de vida entre os milhões de brasileiros que convivem com a doença ou ainda a terão. É de extrema importância cuidar da sua pressão arterial e do seu estilo de vida hoje para que a insuficiência cardíaca não se manifeste amanhã.

Fonte: Dr. Manoel Canesin, professor de cardiologia da Universidade Estacual de Londrina (UEL), PhD pela Universidade de São Paulo (USP) e presidente da Rede Brasileira de Insuficiência Cardíaca (REBRIC).


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