Entenda por que armazenar as células tronco do cordão umbilical

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A atitude é uma prevenção para a saúde de seu filho no futuro

Você vai ao consultório do obstetra para uma ultrassonografia de rotina e, no meio da consulta – dentre as inúmeras questões que envolvem a gestação –, seu médico pergunta: “Você vai querer armazenar as células-tronco do cordão umbilical”?

Antes de tudo, vale contextualizar que se trata de unidades regenerativas, com o poder de originar diversos tecidos do corpo humano e auxiliar no tratamento de mais de 80 doenças. Desde a década de 90, quando os estudos sobre os seus benefícios ganharam força, muitas famílias optaram pelo armazenamento das células retiradas do sangue do cordão umbilical. O procedimento é realizado na sala de parto, após o nascimento do bebê, é totalmente indolor e não traz nenhum prejuízo à saúde da mãe ou da criança.

Tanto bancos públicos, quanto empresas privadas como a Criogênesis, podem fazer a coleta das células, que chegam a ficar armazenadas durante anos. A diferença entre as duas alternativas é que, na primeira, o material fica disponível para qualquer paciente do país que necessite dele. Já no sistema pago, as células são guardadas para uso exclusivo da família.

Atualmente, muitas pesquisas confirmaram os benefícios das células-tronco – principalmente as do tipo mesenquimal, que são capazes de originar ossos, músculos e cartilagens –  na prática clínica, o uso está comprovado para transplante de medula óssea, exigido nos tipos mais graves de leucemia, o câncer do sangue. Nesses casos, as chamadas células hematopoiéticas – provenientes do cordão umbilical – têm um papel importantíssimo, pois vão reconstituir a medula óssea doente.

A professora titular do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva da USP (SP), Lygia Pereira, enalteceu o procedimento. De acordo com ela, as cerca de 2,8 milhões de amostras de células-tronco de sangue de cordão armazenadas em bancos privados no mundo já permitiram 506 transplantes de medula e 362 tratamentos experimentais para outras doenças. “Esses números já justificam esse tipo de armazenamento”, afirma a professora.

A economista Isabel Capistrano, mãe de Mariana (10) e Isabela (8), decidiu armazenar as células-tronco das duas filhas. Em 2008, Isabela – na época com dois anos – foi diagnosticada com leucemia e apenas um transplante de medula óssea poderia salvá-la. Foi então que Isabel saiu à procura de um doador de medula óssea compatível. “Percebi que não seria fácil encontrá-lo. O Brasil é um país de muitas misturas raciais, o que torna a busca ainda mais difícil. Vi crianças morrerem por falta de doadores e outras que lutam até hoje para encontrá-los, em uma contagem regressiva e angustiante contra o tempo”, diz.

Felizmente, Isabela encontrou um doador e, juntamente com a quimioterapia, conseguiu se curar. Caso o doador não aparecesse, as células- tronco da irmã mais velha ou as da própria Isabela – armazenadas no laboratório – seriam implantadas na menina, com o objetivo de ganhar tempo até que surgisse um doador. “Quando tomei a decisão de armazenar, sabia perfeitamente que a probabilidade de uso dessas células era baixa, mas não era zero. Assim como a probabilidade de uma criança ter leucemia é muito baixa, mas aconteceu na minha família”, diz Isabel.

Caso você tenha dúvidas, estamos disponíveis para esclarece-las e receber você em  nosso laboratório. Atendemos 24 horas pelo telefone (11)
0800-773-2166 e ficamos na Rua Luisiânia, 147, Brooklin.

Fonte: Revista Crescer


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