Brincadeira é coisa séria! Entenda a importância de curtir com os seus filhos

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Sabia que meia hora por dia já faz diferença? Aproveite as férias e se joga!

As férias de julho chegaram e nós sabemos que brincar é muito importante para desenvolver uma série de questões nas crianças, como: a integração, a parceria, a noção do corpo e do espaço, o raciocínio lógico e a criatividade. É na brincadeira que são testados o aprendizado de normas, as regras de convivência e a interação de pais com filhos de uma forma lúdica que só é possível na infância.

Por isso, nada melhor do que incentivar este tipo de atividade, principalmente nesse período de descanso e, é claro, longe do tablet e do celular! De acordo com Maibí Mascarenhas, pedagoga e coordenadora da pós-graduação em Educação Inclusiva do IBFE (Instituto Brasileiro de Formação de Educadores), para que as crianças entendam que é preciso saber brincar sem os eletrônicos, os pais devem ser o exemplo, principalmente na primeira infância – que é até os seis anos.

“Os pais também devem se lembrar de reservar todos os dias, principalmente neste período, pelo menos meia hora para brincar somente com os filhos. Quando a família direciona esse tempo, o momento fica com cara de férias, a criança vai sentir esse momento valorizado e criar uma estrutura emocional”, contou Maibí.

O brincar sozinho desenvolve estruturas individuas de raciocínio e mostra o jeito que a criança vê o mundo – no caso de jogos simbólicos, como brincar de casinha, médico, ou tudo o que simboliza o real – o que para ela é importante. Algumas outras brincadeiras legais para fazer sozinho são: jogos de carta, tabuleiro e circuitos – como, por exemplo, montar um caminho com bambolê, corda, caixas, petecas, bambolês e etc.

Já o brincar com outras pessoas, sejam elas adultas ou da mesma idade da criança, incentiva o olho no olho, as risadas juntos, além da noção do perder e ganhar como algo saudável. Veja algumas brincadeiras coletivas e suas regras:

Ovo choco: As crianças se posicionam em roda, enquanto um participante fica em pé, segurando uma bola ou um pequeno objeto. Este gira em torno da roda durante a música, até que se dê o comando de todos fecharem os olhos. A pessoa em pé esconderá o objeto atrás de alguém e, ao dizer que podem olhar, a criança com o ovo choco atrás dela deverá correr em círculo para pegar o colega que estiver em pé. Por sua vez, este deverá sentar no lugar da que levantou e a brincadeira será iniciada novamente.

Queimada: Individual ou em times, o objetivo é queimar o adversário com uma bola de meia ou outro objeto maleável. Há versões em que a pessoa queimada não volta ao jogo e outras que, caso a bola seja agarrada no ar pela pessoa já queimada, ela poderá voltar ao jogo.

Esconde-esconde lata de sardinha (muito legal para as crianças pequenas): Inverso ao esconde-esconde original, uma pessoa se esconde e quem encontrá-la deve se esconder com ela, em silêncio. O último a encontrar o esconderijo perde.

Seu lobinho, seu lobão: O pegador fica distante e de costas para as demais crianças, que estão em linha, lado a lado. Elas perguntam que hora são e o pegador diz a quantidade de horas. Por exemplo: se ele disser 02 horas, as crianças dão 02 passos, na mesma linha. Quando o pegador disser que é meia noite, virará para pegar os demais. Se forem pegos antes de chegarem no pique, também virarão pegadores.

Fonte: Revista Pais e Filhos


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