Consumo de oleaginosas na gravidez reduz o risco de alergias no bebê

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Nozes e castanha de caju são algumas indicações

De acordo com Suzete Motta (CRM-SP 93004), médica com prática ortomolecular e formação estética médica, as oleaginosas são ricas em nutrientes, sendo fonte de proteínas, gordura monoinsaturada, gordura poliinsaturada, vitamina E, magnésio, selênio, zinco e manganês, entre outros.

“A lista dos benefícios é grande. Nessas frutas secas, há a presença de componentes como ferro, fibras, vitamina E, proteína, zinco, cálcio, potássio, ácido fólico e, principalmente, selênio, que ajuda a equilibrar a tireóide, evitando que o peso oscile. A castanha-do-pará, por exemplo, é famosa por deixar o sistema imunológico mais fortalecido”, explica.

Por isso, as mulheres podem apostar sem medo no consumo das frutas oleaginosas durante a gravidez. “Essas frutas podem ter um efeito protetor para o bebê. Quando a mãe consome as oleaginosas as paredes do intestino do bebê tornam-se mais permeáveis, o que permite que mais substâncias alimentares e bactérias passem para a corrente sanguínea, fazendo com que o sistema imunológico produza anticorpos. Reduzindo os riscos de a criança ter problemas com alergia”, afirma Suzete Motta.

Além de proteger o bebê das alergias, essas frutas também podem beneficiar as mães. A médica Suzete Motta aponta como essas frutas secas fazem bem à saúde:

Castanha-do-pará
É rica em ômega 3, magnésio e selênio, poderosos antioxidantes. Ajuda a equilibrar os níveis de colesterol, previne Diabetes, mal de Alzheimer, doenças cardíacas e melhora a função cardiovascular. Além de melhorar a aparência da pele e aumentar a sua elasticidade “A gestante só não deve exagerar na quantidade, pois as oleaginosas possuem grande quantidade de gordura e isso pode gerar ganho de peso indesejado”, alerta a médica.

Castanha de caju

Fonte de zinco, ferro, proteínas e vitamina E potencializa a produção de glóbulos brancos, reduz o colesterol ruim (LDL) e evita doenças como anemia. “A carência de ferro pode atingir mais de 50% das gestantes, provocando anemia. Caso essa doença não seja tratada, pode aumentar as taxas de parto prematuro, depressão pós-parto, o bebê pode nascer com baixo peso e pode interferir no seu desenvolvimento físico e motor, ao longo da infância”, diz Suzete.

Amêndoas
Têm alta concentração de potássio, vitamina E, cálcio, fibras e gordura monoinsaturada. Também é importante fonte de proteína. Possui poucas calorias se comparada às outras oleaginosas.

Nozes
A vitamina E é o principal destaque, mas ela é também é rica em zinco, magnésio, vitaminas do complexo B e potássio. Previne contra diversos tipos de câncer, controla a pressão arterial e diminui a vontade de comer doces. “As nozes são excelentes antidepressivos e ajudam a mãe a manter a calma em situações de estresse. Além disso, garante ainda pele, cabelos e unhas saudáveis. Mas não abuse, pois têm muitas calorias”, acrescenta a médica.

Lembre-se: o crescimento e o desenvolvimento do feto dependem exclusivamente da nutrição materna. Por isso, é importante a mãe ficar de olho no que consome para garantir que o seu bebê cresça saudável e longe de alergias.

Fonte- Revista Materlife


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