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Com a chegada do verão, uma das principais preocupações dos pais, sejam de primeira viagem ou não, são os cuidados com a pele do bebê. De acordo com as enfermeiras da Criogênesis, Natalia Modica e Luciana Santos, durante os três primeiros anos de vida, a pele da criança é de 20 a 30% mais fina que as dos adultos, por isso costuma ser mais ressecada, além de ser mais sensível ao calor e a luz do sol, precisando ser constantemente protegida.

Abaixo, seguem algumas dicas básicas para evitar desconfortos.

RESSECAMENTO – A utilização de cremes, loções ou pomadas emolientes, específicas e adequadas à pele frágil e imatura do bebê devem fazer parte dos cuidados e dos hábitos de higiene. Além de proteger a pele contra as agressões externas, esses produtos ajudam a mantê-la saudável e hidratada.

BROTOEJAS – A miliária, mais conhecido como brotoeja, é uma erupção cutânea ocasionada pelo suor abundante que desencadeia a inflamação das glândulas sudoríparas. Este mecanismo dificulta a chegada do suor à superfície da pele e causando irritação frequente e coceira. Para tratar, o melhor a fazer é aliviar o desconforto do bebê, principalmente ao refrescar e secar a área afetada, com banhos e roupas frescas.

TROCAR A FRALDA – É imprescindível não deixar o bebê com a mesma fralda por muito tempo. Na hora da troca, o ideal é usar água morna para fazer a higiene do local. Já os lenços umedecidos devem ser usados com muita atenção, pois contêm substâncias que podem irritar e causar problemas na pele.



O sonho da maternidade geralmente ocorria quando a mulher estava na faixa etária dos 20 anos, período considerado fisicamente ideal para a gestação. Atualmente, no entanto, essa escolha vem sendo postergada cada vez mais devido, principalmente, a competitividade da vida profissional e a espera de uma melhor situação econômica.

Desta forma, as mulheres devem atentar-se a idade, pois com o passar do tempo, a quantidade disponível de óvulos vai naturalmente diminuindo, como explica Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis: “ao nascer, a menina já perde 70% dos oócitos, que são os gametas femininos, resultando em, aproximadamente, dois milhões de gametas. Na menarca, ou seja, primeira menstruação, a mulher possui de 300 a 500 mil de oócitos. Aos 30 anos, estima-se que apenas 500 oócitos serão selecionados para serem ovulados. E, depois dos 35 anos, há uma queda importante tanto da quantidade quanto na qualidade dos oócitos maternos, que por possuírem a idade da mãe, ficam mais suscetíveis a alterações genéticas e erros na divisão celular quando fecundados. Assim, principalmente após os 38 anos, aumenta a probabilidade tanto de aborto quanto de nascimento de uma criança com alguma síndrome genética”, explica.

Outros cuidados com uma gestação tardia também devem ser intensificados, pois os riscos à saúde são maiores. “Abortos e bebês prematuros, em decorrência de complicações como diabetes e hipertensão, são alguns dos riscos. A fim de aumentar a segurança da gestação, é importante a realização de um bom pré-natal e seguir as orientações do obstetra”, ressalta o ginecologista.

SOLUÇÕES

Se a mulher deseja postergar a gravidez, é indispensável que converse com um especialista sobre as possibilidades e os tratamentos adequados. Os métodos de reprodução assistida, como a ovodoação e a preservação da fertilidade (congelamento de oócitos), são alternativas para a conquista da gravidez. Nos casos em que o desejo é preservar a fertilidade, a melhor técnica é o congelamento de oócitos pela vitrificação. “Os oócitos captados são congelados e as suas características, mesmo após o descongelamento, são preservadas. Quando a mulher decidir utilizar os seus gametas, eles serão descongelados e fertilizados. Os embriões formados serão transferidos para o útero e o teste de gravidez será feito em, aproximadamente, 12 dias”, esclarece. Porém, o congelamento deverá ser feito até os 35 anos de idade, pois os resultados são melhores. “Se a mulher pensa em ter filhos após essa idade, é essencial que converse com seu médico para avaliar a possibilidade de criopreservação dos óvulos, uma vez que sua chance de gravidez será compatível com a idade que tem quando congela os gametas”, alerta.

“Segundo a Resolução do CFM nº 2.121/2015 (Conselho Federal de Medicina), no caso da ovodoação, realiza-se a técnica de fertilização in vitro (FIV), na qual os ovários da doadora são estimulados com medicamentos hormonais injetáveis visando a captação de oócitos. Este procedimento só poderá ocorrer com mulheres que já estejam em tratamento de reprodução assistida, para fins de doação compartilhada. Metade para menos dos oócitos captados serão fertilizados em laboratório com o intuito de formarem embriões para receptora e estes, posteriormente, serão transferidos para o útero da paciente”, explica.



Só no Brasil são registrados cerca de 931 partos prematuros por dia ou 40 por hora, indicando uma taxa de prematuridade de 12,4%. Esses dados são do Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos (Sinasc) do Ministério da Saúde.

“Obesidade, idade avançada, tabagismo e pressão arterial elevada são alguns dos fatores responsáveis por elevar o risco de um parto prematuro. No entanto, mais da metade dessas ocorrências acaba acontecendo de forma espontânea”, comenta Luciana Marques, enfermeira da Criogênesis.

Há ainda outros fatores que influenciam nos partos prematuros e que podem acometer tanto mulheres que já foram mães quanto as de primeira gestação, como “malformação fetal, encurtamento do colo do útero ou insuficiência deste, além de um pré-natal inadequado, também podem contribuir para esta situação. Bebês que nascem antes do tempo tem mais possibilidade de desenvolver atraso psicomotor e problemas no pulmão”, alerta a enfermeira Natalia Modica.

Para prevenir o problema, as gestantes devem fazer acompanhamento pré-natal durante toda a gravidez e estarem atentas a qualquer sinal diferente do organismo, com infecções e inflamações, estresse, sangramentos vaginais e distensão abdominal, no caso de gestações múltiplas como as gemelares, são fatores de risco para o trabalho de parto prematuro. “A manifestação é o endurecimento da barriga persistente e repetitivo na paciente em repouso”, lembram as especialistas.

 

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Uma das maiores preocupações das gestantes é o aumento do peso corporal no decorrer da gravidez e o medo de não conseguir eliminar este peso após o parto. Ao contrário do que diziam os médicos antigamente, a prática de atividade física no período não somente é indicada, como também promove o bem-estar da futura mamãe, exercendo papel preventivo para auxiliar no processo da manutenção da boa forma durante os nove meses de gestação.

De acordo com Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área e reprodução humana da Criogênesis, atividades físicas na gestação garantem muitos benefícios maternos e fetais. “Os efeitos positivos da atividade física durante a gestação vão muito além do controle de peso. Ela pode também aliviar tensões, melhorar a circulação sanguínea, o condicionamento cardiorrespiratório e a postura, fortalecer a musculatura abdominal, diminuir as dores lombares, facilitar a recuperação pós-parto, além da possibilidade em prevenir o diabetes gestacional. Há, ainda, menores chances de gerar um filho obeso e com diabetes”.

Mas será que todas as gestantes podem praticar exercícios? Dr. Renato esclarece: “As atividades físicas não são recomendadas para mulheres que possuem, por exemplo, risco de trabalho de parto prematuro, doenças cardíacas ou pulmonares com importante restrição de movimentação, insuficiência istmo cervical, ou seja, o colo do útero tenha limitações para manter uma gestação, ou que possuam sangramento via vaginal ativo”.

O acompanhamento médico e a orientação de um profissional da educação física nesse processo são imprescindíveis, tanto para as mulheres que já praticavam antes de descobrir a gravidez, como para as mulheres que querem iniciar as atividades quando se percebem grávidas, como explica Cristiane Campelo, personal trainer parceira da Criogênesis. “Durante a gestação, as atividades físicas são voltadas para a saúde e para a capacidade física, e não para o desempenho. Desta forma, uma gestante que levava uma vida sedentária, desde que não haja nenhuma restrição, poderá iniciar com caminhada, alongamento, yoga e hidroginástica. Quanto às gestantes que já mantinham atividades de forma moderada antes da gravidez, podem continuar a se exercitar, porém, devendo fazer alguns ajustes em relação a essas atividades ou a intensidade das mesmas”.

Para usufruir dos benefícios proporcionados pelo exercício físico, a professora Cristiane indica a realização de exercícios de 3 a 5 vezes na semana com duração de 45 a 60 minutos, dependendo da disposição e da condição da gestante. “Além disso, é importante evitar altas temperaturas, alongar-se adequadamente e beber muita água. Outra dica consiste na escolha das roupas, que devem ser leves e confortáveis”.

Pós-parto

A liberação para se exercitar após o parto também deve ter o aval médico. “Não há um consenso sobre o período mínimo para aguardar o retorno as atividades físicas. Porém, pode-se recomendar, após o parto normal, que geralmente tem recuperação rápida, volta às atividades físicas em 15 dias. Após a cesariana, 30 dias. Caminhadas leves a moderadas, alongamento de braços e pernas, por exemplo, são algumas opções”, finaliza o ginecologista.



Voltei de férias esses dias e fiquei chocada com a notícia de que o Brasil enfrenta uma epidemia de sífilis, doença que provoca rachaduras e membranas na região genital. Dados mais recentes do Ministério da Saúde mostram que entre junho de 2010 e 2016 foram notificados quase 230 mil casos novos da doença. A transmissão de gestantes para bebês é o principal problema. No ano passado, a cada 1.000 bebês nascidos, 6,5 tinham sífilis. Em 2010, esse número era de 2,4 em cada 1.000 nascimentos.

Para quem está em dúvida sobre quais os sintomas da doença, o ginecologista responsável pela área de Reprodução Humana da clínica Criogênesis, Renato de Oliveira, explica que a sífilis é uma doença causada pela bactéria Treponema pallidum, e pode apresentar vários sintomas e diferentes estágios. Na fase primária se manifesta por meio de ulcerações nos órgãos genitais, lesões endurecidas e indolores. Na secundária, ocorrem lesões avermelhadas em mãos, pés, mucosa oral, além de febre, mal-estar e dor de cabeça. Já a terciária, o último estágio, apresenta comprometimento do sistema nervoso central, sistema cardiovascular e ossos.

— Na gravidez, o diagnóstico clínico depende da fase evolutiva da doença. Na sífilis primária, o sintoma mais característico é o surgimento de feridas indolores, que são contagiosas, e nódulos linfáticos inchados. No caso da sífilis secundária, pode-se apresentar febre, lesões avermelhadas na pele, fadiga, dores e perda de apetite.

No caso da sífilis congênita, Oliveira explica que a sífilis congênita pode se manifestar durante a gestação, logo após o nascimento ou nos primeiros dois anos da criança.

— Na maioria dos casos, os sinais e sintomas estão presentes já nos primeiros meses. Ao nascer, a criança pode ter pneumonia, feridas no corpo, cegueira, dentes deformados, problemas ósseos, surdez ou deficiência mental. Em alguns casos, a sífilis pode ser fatal.

A transmissão da doença se dá por meio de relação sexual, por transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou o parto. No geral, o tratamento é realizado com antibióticos e deve estender-se aos parceiros sexuais.

De acordo com o especialista, o diagnóstico requer a solicitação de um exame não específico chamado VDRL (Venereal Disease Research Laboratory), que é realizado por meio da coleta de sangue.

— É um exame simples, de baixo custo e rápido. Durante o primeiro e a transição do segundo para o terceiro trimestre da gravidez, todas as gestantes devem realizá-lo. Se a mãe não fez o pré-natal ou não realizou o exame durante o terceiro trimestre, ele deverá ser feito no momento da internação para o parto.

 



Especialista esclarece as principais dúvidas relacionadas à doença

O Ministério da Saúde revelou que o Brasil enfrenta uma epidemia de sífilis, doença sexualmente transmissível (DST) que pode ser identificada pelo aparecimento de rachaduras e membranas mucosas na região genital. Conforme o último boletim epidemiológico do governo, entre junho de 2010 e 2016 ,foram notificados quase 230 mil casos novos da doença.

O relatório ainda indica que três em cada cinco ocorrências (62,1%) estavam no Sudeste e a transmissão de gestantes para bebês é atualmente o principal problema. No ano passado, a cada mil bebês nascidos, 6,5 eram portadores de sífilis. Em 2010, esse número era de 2,4 bebês em cada mil nascimentos. Ou seja, a incidência da sífilis congênita praticamente triplicou em meia década. “Na gravidez, o diagnóstico clínico depende da fase evolutiva da doença. Na sífilis primária, o sintoma mais característico é o surgimento de feridas indolores, que são contagiosas, e nódulos linfáticos inchados. No caso da sífilis secundária, pode-se apresentar febre, lesões avermelhadas na pele, fadiga, dores e perda de apetite”, alerta o ginecologista responsável pela área de Reprodução Humana da Criogênesis, Dr. Renato de Oliveira.

O especialista explica que diagnóstico requer a solicitação de um exame não específico chamado VDRL (Venereal Disease Research Laboratory), que é realizado por meio da coleta de sangue. “É um exame simples, de baixo custo e rápido. Durante o primeiro e a transição do segundo para o terceiro trimestre da gravidez, todas as gestantes devem realizá-lo. Se a mãe não fez o pré-natal ou não realizou o exame durante o terceiro trimestre, ele deverá ser feito no momento da internação para o parto. Deve-se ressaltar que sífilis é uma doença de notificação compulsória, ou seja, caso o diagnóstico seja feito, deve-se informar os órgãos de saúde pública responsáveis”, esclarece.

Dr. Renato esclarece as principais dúvidas sobre a doença. Confira:

O que é e quais os sintomas da sífilis?

A sífilis é uma doença causada pela bactéria Treponema pallidum. Na fase primária se manifesta por meio de ulcerações nos órgãos genitais, lesões endurecidas e indolores. Na secundária, ocorrem lesões avermelhadas em mãos, pés, mucosa oral, além de febre, mal-estar e dor de cabeça. Já a terciária, o último estágio, apresenta comprometimento do sistema nervoso central, sistema cardiovascular e ossos.

Como é a transmissão?

Pode ser transmitida durante o a relação sexual, por transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou o parto.

Como é o tratamento?

No geral, o tratamento é realizado com antibióticos e deve estender-se aos parceiros sexuais. A dosagem varia de acordo com o estágio da doença.

Quais as consequências da sífilis congênita?

A sífilis congênita pode se manifestar durante a gestação, logo após o nascimento ou nos primeiros dois anos da criança. Na maioria dos casos, os sinais e sintomas estão presentes já nos primeiros meses. Ao nascer, a criança pode ter pneumonia, feridas no corpo, cegueira, dentes deformados, problemas ósseos, surdez ou deficiência mental. Em alguns casos, a sífilis pode ser fatal.