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A gravidez é um período mágico transformador na vida de uma mulher e a nutrição desempenha um papel fundamental nesse processo. Uma alimentação equilibrada não só garante o desenvolvimento saudável do bebê, mas também promove o bem-estar da mãe.

A Importância de uma Alimentação Equilibrada

Durante a gravidez, as necessidades nutricionais aumentam. É essencial consumir uma variedade de alimentos que forneçam os nutrientes necessários para o crescimento do bebê. Uma dieta equilibrada deve incluir:

Frutas e Vegetais: Ricos em vitaminas, minerais e fibras, ajudam na digestão e na prevenção de constipação.
Proteínas: Carnes magras, peixes, ovos, leguminosas e laticínios são fundamentais para o desenvolvimento do bebê.
Carboidratos Integrais: Alimentos como arroz integral, quinoa e pães integrais fornecem energia e são ricos em fibras.
Gorduras Saudáveis: Abacate, nozes e azeite de oliva são importantes para o desenvolvimento do bebê.

Nutrientes Essenciais

Alguns nutrientes são especialmente importantes durante a gravidez:

Ácido Fólico: Ajuda a prevenir defeitos do tubo neural. É encontrado em vegetais de folhas verdes, feijões e grãos integrais.
Cálcio: Essencial para o desenvolvimento dos ossos e dentes do bebê. Laticínios, tofu e vegetais verdes são boas fontes.
Ferro: Necessário para aumentar a produção de sangue. Carnes vermelhas, lentilhas e espinafre são ricos em ferro.

Dicas de Receitas Saudáveis

Incorporar alimentos saudáveis na sua dieta pode ser delicioso! Experimente:

Smoothie de Frutas: Misture banana, espinafre, iogurte natural e um pouco de mel.
Salada Colorida: Combine folhas verdes, cenoura ralada, abacate e grãos como quinoa, temperada com azeite e limão.
Sopa de Lentilhas: Uma opção nutritiva e reconfortante, rica em proteínas e fibras.

Lidando com Desejos Alimentares

É normal ter desejos alimentares durante a gravidez, mas é importante fazer escolhas saudáveis. Tente substituir alimentos menos saudáveis por opções mais nutritivas. Por exemplo, se você está com vontade de doces, experimente frutas frescas ou iogurte com mel.

Hidratação e Alimentos a Evitar

Manter-se hidratada é crucial. Beba bastante água ao longo do dia.
Além disso, evite alimentos processados, cafeína em excesso e produtos crus ou mal cozido, que podem representar riscos à saúde.

Impacto da Nutrição na Saúde da Mãe e do Bebê

Uma boa nutrição não só ajuda no desenvolvimento do bebê, mas também pode prevenir complicações como diabetes gestacional e hipertensão. Além disso, uma alimentação saudável pode melhorar o humor e a energia da mãe.

Além da nutrição, é importante considerar outros aspectos da saúde durante a gravidez, como:

Exercícios Seguros: Atividades leves, como caminhadas e yoga, podem ser benéficas.
Cuidados Pré-Natais: Consultas regulares com o médico são essenciais para monitorar a saúde da mãe e do bebê.
Saúde Mental: O apoio emocional e a prática de técnicas de relaxamento são fundamentais para o bem-estar


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A acreditação americana AABB (Associação para o Avanço do Sangue e Bioterapias) é um selo de qualidade fundamental para laboratórios que armazenam células-tronco do sangue e tecido do cordão umbilical, além da polpa do dente de leite.

Essa certificação garante que o laboratório segue rigorosos padrões de qualidade e segurança, assegurando que as células-tronco estejam em condições ideais para uso futuro.

A Criogênesis é um dos poucos laboratórios que possui essa acreditação, o que demonstra nosso compromisso com a excelência e a satisfação dos nossos clientes. Estamos sempre atentos à qualidade dos nossos produtos, pois sabemos que a saúde e o bem-estar de nossos clientes dependem disso.

A acreditação AABB envolve uma série de avaliações e auditorias que garantem que o banco de células-tronco opera de acordo com as melhores práticas do setor. Isso inclui desde a coleta e processamento das células até o armazenamento e a documentação necessária para garantir a rastreabilidade e a integridade do material.

Quando se trata de utilizar células-tronco para transplante, a qualidade e a viabilidade das células são cruciais. A acreditação AABB assegura que as células-tronco armazenadas na Criogênesis têm a melhor chance de serem eficazes e seguras, caso você ou um ente querido precise delas no futuro. Com a Criogênesis, você pode ter a tranquilidade de saber que está fazendo a melhor escolha para a saúde da sua família.

Confie o futuro da saúde da sua família em um laboratório acreditado internacionalmente.

AABB: https://www.aabb.org/standards-accreditation/accreditation/accredited-facilities/aabb-abhh-accredited-facilities


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Sabia que o cordão umbilical é uma fonte preciosa de células-tronco que pode fazer a diferença na vida do seu filho?

O armazenamento de células-tronco do sangue e tecido do cordão umbilical é uma decisão que pode abrir portas para tratamentos inovadores, especialmente em casos de doenças raras, como a adrenoleucodistrofia.

A adrenoleucodistrofia cerebral é uma condição neurodegenerativa grave que, sem intervenção, leva à perda de função neurológica e morte. O transplante de células-tronco hematopoiéticas, como as do sangue do cordão umbilical, tem sido o tratamento modificador da doença capaz de interromper a progressão da adrenoleucodistrofia cerebral, especialmente quando realizado em estágios iniciais da doença.

Ao optar pelo armazenamento das células-tronco do cordão umbilical, você está investindo no futuro da saúde do seu filho. É uma forma de garantir que, caso ele precise, terá acesso a um tratamento que pode mudar sua vida. Além disso, o processo é simples e seguro, realizado logo após o nascimento, sem riscos para a mãe ou o bebê.

Proteja a saúde do seu filho e contribua para um futuro mais saudável. O armazenamento de células-tronco é um passo importante na luta contra doenças raras e uma escolha que pode fazer toda a diferença.

Invista na saúde do seu pequeno. Armazene as células-tronco do sangue e tecido do cordão umbilical.

Fonte: Hematopoietic Stem-Cell Gene Therapy Is Associated With Restored White Matter Microvascular Function in Cerebral Adrenoleukodystrophy.

Lauer A, Speroni SL, Choi M, et al.Nature Communications. 2023;14(1):1900. doi:10.1038/s41467-023-37262-w.

Hematopoietic Stem-Cell Gene Therapy for Cerebral Adrenoleukodystrophy.

Eichler F, Duncan C, Musolino PL, et al.The New England Journal of Medicine. 2017;377(17):1630-1638. doi:10.1056/NEJMoa1700554.

 

 


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Na Criogênesis, acreditamos que o futuro da medicina está nas células-tronco. O congelamento dessas células é uma prática inovadora que pode oferecer soluções valiosas para diversas tratamentos, como leucemias, anemia, talassemia, linfomas, além de ser uma forma de preservar a saúde das próximas gerações.

As células-tronco têm um potencial incrível para regeneração e tratamento de doenças, e seu armazenamento em condições ideais garante que elas estejam disponíveis quando mais precisamos. Com o avanço da ciência, a utilização dessas células tem se mostrado promissora em áreas como a medicina regenerativa, tratamentos de câncer e doenças autoimunes.

Sabemos que o acesso a esses serviços pode ser uma preocupação para muitas famílias, por isso, na Criogênesis, oferecemos planos especiais que tornam o congelamento de células-tronco uma alternativa acessível e viável. Nossos pacotes são projetados para atender diferentes necessidades e orçamentos, garantindo que todos possam se beneficiar dessa tecnologia revolucionária.

Além disso, o custo do congelamento de células-tronco na Criogênesis é significativamente mais acessível em comparação a outros produtos do seu enxoval. Acreditamos que a saúde e o bem-estar devem estar ao alcance de todos, e estamos aqui para tornar isso possível.

Invista no futuro da sua saúde e da sua família. Escolha a Criogênesis e descubra como o congelamento de células-tronco pode ser uma decisão inteligente e acessível.

Atendimento 24h: (11) 5536-9246

 


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As células-tronco são a base da medicina regenerativa e oferecem um potencial incrível para tratar diversas doenças, mas você sabia que existem diferentes tipos de células-tronco?

As mais conhecidas são as embrionárias e as do cordão umbilical e a segunda opção se destaca como a escolha mais segura, acessível e ética para preservar a saúde da sua família.

Células-Tronco Embrionárias vs. Células-Tronco do Cordão Umbilical

  • Células-Tronco Embrionárias: Possuem grande capacidade de diferenciação, mas enfrentam desafios éticos, legais e riscos, além de ser um processo complexo.

  • Células-Tronco do Cordão Umbilical: São coletadas de forma simples e indolor no momento do parto, sem qualquer risco para mãe ou bebê. Dividem-se em dois tipos principais:

    • Hematopoiéticas: Presentes no sangue do cordão umbilical, são fundamentais para o tratamento de doenças sanguíneas, como leucemias e anemias graves.

    • Mesenquimais: Encontradas no tecido do cordão umbilical, possuem alto potencial regenerativo e são estudadas para tratar doenças neurológicas, cardíacas, autoimunes e lesões musculoesqueléticas.

Armazenamento: Facilidade e Custo-Benefício

Diferente das células-tronco embrionárias, cujo processamento é caro e burocrático, o armazenamento das células-tronco do cordão umbilical é um investimento acessível e prático. Em um único momento – o nascimento do seu bebê – você garante uma reserva valiosa para o futuro da saúde da sua família.

Porque a Vida Merece Todas as Chances!

A medicina avança constantemente e novas terapias surgem a cada dia. Guardar as células-tronco do cordão umbilical é uma decisão inteligente e previsível, garantindo mais segurança e possibilidades de tratamento para seu filho e seus entes queridos.

Entre em contato conosco e saiba como armazenar as células-tronco do cordão umbilical com segurança e qualidade.

 

 

 


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O Dia Mundial da Infância, celebrado ao redor do mundo, é um momento para refletirmos sobre os direitos das crianças e o compromisso da sociedade com seu bem-estar e futuro. Entre os aspectos fundamentais para garantir uma infância saudável está o acesso à saúde e à medicina preventiva. Nesse contexto, o armazenamento de células-tronco surge como uma inovação médica capaz de oferecer oportunidades de tratamento para diversas doenças ao longo da vida da criança.

As células-tronco do sangue e do tecido do cordão umbilical possuem um potencial único de regeneração e diferenciação, sendo utilizadas em tratamentos de doenças como leucemias, anemias graves e distúrbios imunológicos. Sua coleta no momento do parto é um procedimento simples, indolor e seguro, que pode representar uma esperança para o próprio bebê ou até mesmo para familiares compatíveis no futuro.

Investir na preservação dessas células é investir na infância e na qualidade de vida das próximas gerações. Assim como defendemos o direito das crianças à educação, nutrição e proteção, também devemos promover a conscientização sobre os avanços da ciência que podem garantir mais saúde e segurança para elas.

Neste Dia Mundial da Infância, refletimos sobre como cada escolha feita no início da vida pode impactar positivamente o futuro de uma criança, dando a ela mais possibilidades de tratamentos e qualidade de vida.

O futuro começa no nascimento, e a ciência tem nos dado ferramentas para protegê-lo desde os primeiros momentos. Garantir o direito das crianças à saúde é um compromisso coletivo, e o armazenamento das células-tronco do cordão umbilical é um dos caminhos promissores para assegurar esse direito.

Entre em contato e saiba mais sobre os benefícios do armazenamento de células-tronco.

 


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Congelamento de óvulos é indicado em casos de futura vasectomia, tratamento de câncer, cirurgia da próstata e exposição a agentes tóxicos

O congelamento de óvulos é um procedimento cada vez mais popular entre mulheres que desejam adiar a gravidez. E, apesar de ser uma opção menos discutida, os homens também podem congelar o sêmen como forma de preservar a fertilidade. Mas sabemos que, no caso das mulheres, a quantidade dos óvulos disponível decai com o tempo e, após a menopausa, congelá-los já não é mais possível. Nesse sentido, os homens também devem se preocupar com a ação do tempo? Existe um limite para o congelamento de sêmen?

“Não existe um limite de idade para o paciente que quer congelar sêmen, mas aqueles com mais de 45 anos podem ter queda na qualidade de espermatozoides e no seu material genético. Isso pode representar riscos à formação do bebê”, diz Fernando Prado, especialista em Reprodução Humana, Membro da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM) e diretor clínico da Neo Vita.

O especialista explica que, após os 40 anos, a qualidade do esperma diminui.

“Os cientistas concordam que a qualidade do esperma diminui com a idade, mas há menos consenso sobre o porquê e como isso ocorre. A queda na testosterona certamente desempenha um papel. As células de Leydig, nos testículos, geram níveis muito altos de testosterona que estimulam a produção de espermatozoides, mas essas células diminuem em número com a idade”, explica Fernando.

Fonte: Até que idade é possível fazer o congelamento de seu sêmen?


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A terapia gênica e a terapia celular são duas abordagens inovadoras dentro da medicina regenerativa e da bioterapia utilizadas no tratamento de diversas doenças, particularmente àquelas de origem genética. E, apesar de ambas visarem corrigir ou modificar funções celulares para restaurar a saúde, elas se baseiam em princípios distintos e apresentam características próprias. Na terapia gênica, o objetivo é corrigir ou modificar genes defeituosos, enquanto na terapia celular, o objetivo é substituir células danificadas ou fornecer células com funções terapêuticas.

1. Terapia Gênica

A terapia gênica é uma técnica terapêutica que envolve a remoção, alteração ou introdução de genes saudáveis no organismo – chamados de terapêuticos ou de interesse – para substituir, modificar ou suplementar genes inativos ou disfuncionais que possam causar algum problema de saúde. Essa abordagem pode ser usada para corrigir mutações genéticas causadoras de doenças, tais como os distúrbios hereditários. O primeiro teste clínico bem-sucedido com terapia gênica foi divulgado em 1990, nos Estados Unidos, sobre uma paciente que nasceu com um tipo de erro inato do metabolismo.

Com este objetivo de fornecer ou modificar um gene específico para restaurar a função normal das células afetadas, existem diferentes estratégias de terapia gênica, sendo as mais comuns:

Inserção de genes terapêuticos: Introdução de cópias normais de um gene que esteja mutado ou ausente, como em doenças como a distrofia muscular.

Correção ou edição de genes: Técnicas como CRISPR-Cas9 podem ser usadas para corrigir ou editar genes específicos que causam doenças.

Silenciamento de genes: Para doenças causadas por uma expressão genética anômala, os pesquisadores podem silenciar um gene disfuncional.

A terapia gênica tem mostrado resultados positivos em doenças como:

Fibrose cística: Introdução de genes para a produção de uma proteína funcional no pulmão.

Anemia falciforme e talassemia: Modificação genética das células-tronco hematopoiéticas do paciente.

Leucemia: Uso de edição genética para criar células imunes (como células T) mais eficazes no combate ao câncer.

2. Terapia Celular

A terapia celular, por outro lado, envolve o uso de células para tratar doenças. Essa abordagem pode envolver o transplante de células saudáveis para substituir ou reparar células danificadas ou doentes, ou a modificação de células do próprio paciente para que elas desempenhem funções terapêuticas.

A terapia celular pode ser realizada de diversas maneiras:

Transplante de células-tronco: Células-tronco podem ser usadas para regenerar tecidos danificados, como no caso de lesões na medula espinhal ou doenças neurodegenerativas.

Imunoterapia celular: Células imunes (como células T) são modificadas e amplificadas para tratar alguns tipos de cânceres, como a terapia CAR-T.

Células somáticas: Células do próprio paciente podem ser manipuladas para restaurar funções que foram comprometidas, como no caso da regeneração muscular.

A terapia celular tem mostrado resultados positivos em doenças como:

Câncer: Terapias de células T modificadas, como a terapia CAR-T, têm mostrado sucesso no tratamento de linfomas e leucemias.

Doenças neurodegenerativas: Células-tronco podem ser usadas para reparar o cérebro em condições como Parkinson.

Lesões na medula espinhal: Células-tronco podem ajudar na regeneração de nervos danificados e no restabelecimento de funções motoras.

Deste modo, a principal diferença entre terapia gênica e terapia celular é a forma como elas abordam o problema celular. Enquanto a terapia gênica foca na modificação ou correção do material genético de uma célula, a terapia celular utiliza as próprias células ou células modificadas para reparar ou substituir células danificadas.

Em termos de aplicação, a terapia gênica é frequentemente utilizada no tratamento de doenças genéticas, como a fibrose cística e a distrofia muscular de Duchenne (DMD), enquanto a terapia celular é indicada para condições que envolvem a destruição ou disfunção de células específicas, como ocorre no câncer ou em doenças degenerativas.

Lembrando que ambas as abordagens têm desafios técnicos e éticos a serem considerados, mas, são consideradas como avanços revolucionários na medicina moderna, oferecendo promissores tratamentos para doenças até então sem cura. A escolha entre uma abordagem e outra depende das características da doença a ser tratada, das capacidades tecnológicas disponíveis e das necessidades específicas do paciente.

Jackeline S. Katayose, MSc.
Biomédica

Referências Bibliográficas

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Os pesquisadores da Universidade Keio em Tóquio, no Japão, conduziram o estudo utilizando células-tronco pluripotentes induzidas (iPS). Essas células, criadas a partir de células adultas, são reprogramadas geneticamente para se multiplicarem em qualquer tipo de célula, dependendo do local do corpo onde forem transplantadas. A universidade anunciou que a função motora de dois pacientes melhorou após o transplante de dois milhões de célula-tronco pluripotentes induzidas em suas medulas espinhais.

Um dos dois pacientes transplantados, um idoso que sofreu um acidente, agora é capaz de se manter em pé sem apoio e está em treinamento para caminhar. Este tratamento pioneiro melhorou a função motora de dois dos quatro pacientes com lesões na medula espinhal, marcando o primeiro estudo clínico desse tipo.

“Conseguimos obter resultados para o primeiro tratamento mundial da medula espinhal com células-tronco pluripotentes induzidas”, declarou Hideyuki Okano, professor da Keio e responsável pela pesquisa clínica, em entrevista à emissora pública NHK. O principal objetivo deste estudo clínico era confirmar a segurança desse método de tratamento. Um dos pacientes transplantados, o idoso ferido, agora consegue se manter em pé sem apoio e está treinando para caminhar, conforme relatado pela NHK.

A Universidade Keio recebeu autorização das autoridades japonesas em 2019 para essa pesquisa inovadora, que foi atrasada devido à pandemia de covid-19. Embora os detalhes dos pacientes sejam mantidos em sigilo, a equipe médica está focada em pessoas com lesões medulares muito recentes, ocorridas entre 14 e 28 dias antes da operação.

A importância do armazenamento de células-tronco se torna evidente neste contexto. O armazenamento adequado dessas células pode garantir que elas estejam disponíveis para tratamentos futuros, aumentando as chances de sucesso em terapias regenerativas. Com a capacidade de se diferenciar em diversos tipos de células, as células-tronco armazenadas podem ser utilizadas em uma variedade de condições médicas, oferecendo novas esperanças para pacientes com lesões e doenças que atualmente não têm tratamento eficaz. Além disso, o armazenamento de células-tronco do cordão umbilical, por exemplo, pode proporcionar uma fonte valiosa de células para transplantes, contribuindo para avanços significativos na medicina regenerativa.


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Hoje, olhamos para um mito que persiste na comunidade médica e que dificulta a disposição dos oncologistas de transplantar sangue do cordão umbilical. Esse mito é a crença de que o sangue do cordão umbilical é mais lento para enxertar e tem uma taxa de falha de enxerto maior do que outras fontes de enxerto.

É importante começar definindo o termo enxerto. Quando um paciente passa por um transplante de células-tronco, ele primeiro recebe quimioterapia intensa para acabar com seu sistema imunológico. Então, ele recebe um enxerto de células-tronco de um doador. Conforme as células recém-infundidas começam a crescer, elas primeiro repovoam a medula óssea e, então, reconstituem o sistema imunológico do paciente. O primeiro grupo de células a crescer novamente é um tipo de glóbulo branco chamado neutrófilos. A métrica para “enxerto” é ter uma Contagem Absoluta de Neutrófilos (ANC) acima de 500 1 .

Existem dois parâmetros de enxerto que são importantes. Um é se o enxerto falha em se fixar, o que é chamado de falha do enxerto. O outro é quanto tempo leva para atingir ANC > 500, o que é chamado de tempo de enxerto.

Nos primeiros anos dos transplantes de sangue de cordão, descobriu-se que a infusão de sangue de cordão falhava em enxertar cerca de 11% das vezes 2 . Isso fez do sangue de cordão uma opção de transplante de maior risco.

Enquanto você pode voltar a um doador adulto e pedir mais células-tronco para tentar novamente, você não pode voltar ao mesmo doador de sangue de cordão para obter mais. A opção alternativa seria obter outra unidade de sangue de cordão de um doador diferente. Como resultado, a mentalidade desenvolvida entre os médicos de transplante para usar doadores adultos sempre que possível e recorrer apenas ao sangue de cordão quando um doador adulto compatível não estivesse disponível. No entanto, o sangue do cordão umbilical foi a melhor opção de transplante para pacientes que não tinham um doador adulto totalmente compatível por cerca de um quarto de século. Isso porque o sangue do cordão parcialmente compatível poderia ser dado a pacientes com tipos genéticos raros sem risco de doença grave do enxerto versus hospedeiro. Isso forneceu uma opção de transplante para pacientes de origens raciais raras e mistas que não conseguiam encontrar um doador adulto exatamente compatível. Então, em meados da década de 2010, um novo protocolo para prevenção da doença do enxerto versus hospedeiro após transplantes de células-tronco foi inventado 3 . A nova abordagem era dar aos pacientes ciclofosfamida pós-transplante, abreviada como PCy. O conceito de dar um medicamento quimioterápico após o enxerto ter sido entregue parecia radical na época. Mas o PCy atua para suprimir as células T que reagem contra diferenças genéticas entre o doador e o paciente. Graças ao PCy, tornou-se possível dar aos pacientes células-tronco de doadores adultos meio compatíveis, que muitas pessoas podem encontrar entre seus irmãos e pais 3 . Esses são chamados de transplantes haploidênticos ou “haplo”. Desde então, os transplantes de haplo tornaram-se o tratamento dominante para pacientes que não têm doadores totalmente compatíveis, e o uso de transplantes de sangue do cordão umbilical diminuiu 4 .

A realidade é que hoje os transplantes de sangue de cordão umbilical são competitivos com os transplantes de haplótipos em termos de taxas de falha do enxerto ou tempo de enxerto.

Uma revisão especializada de três décadas de transplantes de sangue de cordão umbilical forneceu estatísticas sobre como a falha do enxerto de sangue de cordão umbilical diminuiu com o tempo 5 . No intervalo de tempo mais recente, o enxerto foi examinado para 1802 pacientes que receberam um transplante de sangue de cordão umbilical de unidade única. Desde que o paciente recebesse uma dose de células acima de 25 milhões de TNC/kg, a taxa de enxerto era de 95% 5 . A taxa de enxerto subia para 97% se o transplante também tivesse uma correspondência de HLA de 6 em 6 entre o paciente e o doador 5 . Em outras palavras, a taxa de falha do enxerto era de apenas 3% a 5%. Isso é comparável à taxa de falha do enxerto de 3,8% de transplantes haplo que foi determinada em um estudo retrospectivo de 958 pacientes em um centro de tratamento especializado 6 .

Outra comparação importante entre transplantes de sangue de cordão umbilical e transplantes haplo é o tempo de enxerto. Para transplantes de sangue de cordão umbilical, o tempo médio para enxerto de neutrófilos melhorou substancialmente, caindo de 25 dias durante os primeiros transplantes para 19 dias atualmente 5 . Transplantes de fontes adultas de células-tronco, como medula óssea e sangue periférico, são conhecidos por terem um tempo médio de enxerto de 16 dias 7 . Mas, quando PCy é administrado após um transplante para suprimir a rejeição do enxerto, ele retarda o enxerto de transplantes haplo, dependendo do momento e das doses de PCy e outros medicamentos administrados como profilaxia contra a doença do enxerto versus hospedeiro 8 . Uma revisão recente de transplantes haplo administrados a 509 pacientes para tratar leucemia aguda na Europa encontrou tempos de enxerto de 18-19 dias 8 . Assim, os transplantes de sangue de cordão umbilical e haplo são agora comparáveis​​em velocidade de enxerto.

Concluindo, os médicos de transplante não devem simplesmente presumir que o sangue do cordão umbilical é a segunda melhor escolha de fonte de enxerto para seus pacientes. Uma vantagem conhecida dos transplantes de sangue do cordão umbilical é que eles têm menor incidência de doença crônica do enxerto versus hospedeiro do que os transplantes haplo, o que pode fornecer aos pacientes melhor qualidade de vida a longo prazo 5,8 . Esperançosamente, os provedores de transplante podem ser encorajados a ampliar o escopo de fatores que são considerados em suas decisões de tratamento.

Referências Raymaakers K. Enxerto em um transplante de células-tronco. Verywell Health AZ Atualizado em 2023-01-20 Wagner JE Jr., Eapen M, Carter S, Wang Y, Schultz KR, Wall DA, …. Kurtzberg J. Transplante de sangue de cordão umbilical de uma unidade versus duas unidades para cânceres hematológicos. NEJM . 2014; 371:1685-1694. Fuchs EJ. Doadores haploidênticos relacionados são uma escolha melhor do que doadores não relacionados compatíveis: Point. Blood Advances 2017; 1(6):397-400. Associação Mundial de Doadores de Medula Óssea. Relatório de Tendências Globais da WMDA . Publicado em 2024-05-30 Kurtzberg J, Troy JD, Page KM, El Ayoubi HR, Volt F, Scigliuolo GM, … Gluckman E. Transplante de sangue de cordão umbilical de doador não relacionado em crianças: lições aprendidas ao longo de 3 décadas. Medicina translacional de células-tronco . 2023; 12(1):26–38. Mata JR, Zahurak M, Rosen N, DeZern AE, Jones RJ, Ambinder AJ. Incidência de falha do enxerto, fatores de risco e resultados em pacientes submetidos a transplante de células hematopoiéticas alogênicas não mieloablativas usando ciclofosfamida pós-transplante. Transplantation and Cellular Therapy 2024; 30(6)588-596. Eapen M, Rubinstein P, Zhang MJ, et al. Resultados do transplante de sangue de cordão umbilical e medula óssea de doadores não relacionados em crianças com leucemia aguda: um estudo comparativo. Lancet 2007; 369(9577):1947-1954. Ruggeri A, Labopin M, Battipaglia G, Chiusolo P, Tischer J, Diez-Martin JL, … Mohty M. Momento da administração de ciclofosfamida pós-transplante em transplante haploidêntico: um estudo comparativo em nome do Grupo de Trabalho de Leucemia Aguda da Sociedade Europeia de Transplante de Sangue e Medula Óssea. Transplante de Medula Óssea . 2020; 26(10):1915-1922.

Fonte: Mito: O sangue do cordão umbilical tem menos enxerto do que os transplantes de haplo