MITOS E VERDADES SOBRE A REPOSIÇÃO HORMONAL

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Especialista explica as principais questões sobre a prática

Menopausa, é o fim da fase reprodutiva da mulher que acontece entre 45 e 55 anos. As ondas de calor, suores noturnos, menstruação irregular, ansiedade ou depressão são decorrente da queda dos hormônios produzidos em doses adequadas pelos ovários no organismo. “Neste cenário, a terapia hormonal possibilita uma melhora dos sintomas. A escolha do método hormonal, dose e via de administração depende da necessidade e indicação para cada caso”, explica Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis.

Apesar da relevância do tema, existem ainda muitas dúvidas e receios em relação a reposição hormonal. Abaixo, o especialista desvenda os principais mitos e verdades sobre o tema.

Todas as mulheres podem fazer reposição hormonal  

Mito. Antes de iniciar o tratamento é fundamental consultar um especialista para diagnosticar doenças e possíveis complicações relacionadas à reposição hormonal. “Pacientes com câncer ou lesão suspeita na mama, acidente vascular cerebral (derrame), trombose, hipertensão arterial grave sem controle, câncer de endométrio, doença hepática grave e sangramento vaginal sem causa estabelecida não devem fazer o tratamento, pois existe aumento do risco de doenças tromboembólicas, como coágulos nas pernas, ou pulmão e derrame, situações graves”, alerta Renato.

A reposição hormonal pode ter efeitos colaterais

Verdade. O tratamento pode causar mal-estar, sangramento uterino e alteração dos níveis pressóricos, por exemplo. Porém, tanto a indicação quanto a mudança da terapia depende da avaliação de riscos e troca de informações entre paciente e médico. O fundamental é saber que, se bem indicada, o benefício é maior que o risco e a terapia hormonal deve ser utilizada.

Existem alternativas naturais ao tratamento com reposição hormonal

Verdade. Mulheres que apresentam contraindicação para o tratamento de reposição hormonal podem controlar os efeitos com o uso de vitaminas e fitoterápicos. Em alguns casos, são prescritos antidepressivos e remédios para diminuir a ansiedade, irritabilidade e insônia nesta fase.

A reposição hormonal pode ser feita por longos períodos

Mito. O tempo de duração do tratamento será determinado por avaliação médica. Em geral, a reposição hormonal pode durar de três a cinco anos. “O ideal é que, anualmente, o ginecologista faça uma avaliação da necessidade dos hormônios”, recomenda Renato.


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