Poliana Abritta e a luta para ser mãe: “Eu pedi tantas vezes por isso que vieram três”

Poliana-Abritta-foto-1200x522.jpg

Poliana participou de uma série especial na TV Globo chamada “Fertilidade – Um Projeto de Vida” que, além de contar a história pessoal dela, traz a realidade de casais que passaram pelas mesmas angústias para conseguir a tão sonhada gravidez. Durante os episódios são esclarecidas as principais dúvidas sobre o assunto: a busca por um diagnóstico, as causas de infertilidade de homens e mulheres, os tratamentos e os desfechos.

“Eu casei nova e tinha na minha cabeça que até os 27 anos seria mãe”, comenta Poliana. O tempo passou e chegaram os 27, 28, 29 e ela percebeu que alguma coisa estava errada. “Como eu não fazia nada para evitar a gravidez, vi que tinha algo estranho ali”, relembra. A apresentadora chegou a consultar alguns especialistas em Brasília, onde morava na época, mas todos disseram que não havia problema de saúde “era só relaxar que a gravidez viria”.

“Aos 30 anos, mais ou menos, eu procurei o dr. Drauzio Varella que me encaminhou para um especialista e enfim tive o diagnóstico: endometriose“, explica Poliana. Foi feita uma laparoscopia para solucionar o problema e após a cirurgia, ela decidiu continuar tentando a gestação naturalmente por mais um período. “Não consegui novamente e corri para tentar por outros recursos”, conta.

A primeira tentativa foi com inseminação artificial, na qual a ideia é facilitar a chegada do espermatozoide até o óvulo. “O primeiro passo dos médicos é estimular a ovulação na mulher através de uma medicação à base de hormônios”, explica a jornalista. Depois o sêmen do parceiro (ou de um banco de espermatozoides) é coletado e introduzido diretamente no útero da para que ele encontre o óvulo e fecunde. Essa alternativa não funcionou.

A segunda tentativa foi com fertilização in-vitro, também conhecida como FIV ou “bebê de proveta”. Neste caso o processo é todo feito em laboratório. O embriologista pega o óvulo e o espermatozoide e faz a fecundação fora do corpo da mulher, depois esse embrião é inserido no útero. “No meu caso, três embriões foram transferidos para o meu útero e todos vingaram!”, relembra a mãe.

“Era um sonho tão desejado, eu pedi por isso tantas vezes que vieram três”, brinca Poliana. A apresentadora abriu o coração e contou que ser mãe sempre foi seu maior sonho e quando conseguiu engravidar surgiu um enorme agradecimento por ter alcançado essa dádiva. “A batalha é muito sofrida para o casal que está tentando, toda a vez que ouço a história de alguém que passou pelo mesmo processo tento contar minha história para incentivar a pessoa”, conta.

Assim como todas as mães, Poliana também não se imagina sem os filhos. “Eles são a razão da minha existência”. Perguntamos se ela se lembra de como era a vida sem as crianças e a resposta foi: “Com certeza, eu viveria se eles não existissem, mas a maternidade muda o sentido e o formato da vida. O que acontece é que diariamente você tenta ser melhor, porque tem uma pessoa se formando e te usando como espelho“.

Fonte: Revista Pais e Filhos


Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *