Criogênesis participa do Congresso “Terapias avançadas células e genes”

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No último final de semana, a equipe da Criogênesis participou do Congresso “Terapias avançadas células e genes”, que teve como objetivo discutir métodos de terapias, a regulamentação e desafios no Brasil quanto à terapia celular, principalmente sobre o novo tratamento chamado CAR – T Cell – CAR (Chimeric Antigen Receptor). A novidade ocorre basicamente quando há uma alteração genética in vitro das células de defesa do organismo, que no caso são os linfócitos T, (parte daí o nome CART), e através de receptor-antígeno as células tumorais, começam os ataques e a eliminação dessas células.

Nos EUA, foram aprovados em 2017, a Kymriah e a Yescarta, ambos para terapia celular CAR-T para tratamento de algumas doenças hematológicas, como a leucemia linfóide aguda. No Brasil, os estudos clínicos ainda estão para acontecer e estudos pré-clínicos já estão em andamento. Com esse avanço rápido de terapia à base de células, a ANVISA desenvolveu a RDC 214/2018, para boas práticas em células humanas para uso terapêutico e a RDC260/2018 para realização de ensaios clínicos com produto de terapia avançada.

As novidades são um grande alicerce e proporciona significativa ajuda para as empresas e universidades desenvolverem estudos na área de terapia celular. Por se tratar de uma terapia nova, o farmacêutico da Criogênesis, Thiago Minami Sheguti, acredita que seja necessário ter cautela, por conta da responsabilidade dos laboratórios de pesquisa. “Ainda não sabemos os efeitos colaterais a longo prazo e é necessário grandes estudos para aumentar a especificidade da terapia no alvo específico, além de aumentar a gama de doenças, como tumores sólidos. Enfim, temos um grande desafio pela frente”.


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