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Para muitas mulheres, o período menstrual é o melhor termômetro do bom funcionamento do organismo e um sinal de que não ocorreu gravidez. No entanto, para boa parte do público feminino, a menstruação representa somente incômodos como dores, inchaços, cólicas e a temida tensão pré-menstrual (TPM). Ao longo da história, as mulheres tiveram diversas conquistas como o direito ao voto, ao estudo, ao trabalho e, recentemente, algumas delas descobriram outro: o de não menstruar.

De acordo com o Dr. Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis, suspender a menstruação é um direito da mulher moderna e deve ser conversado com o ginecologista, respeitando as características e desejos de cada uma. “A prescrição de qualquer método deve considerar a segurança para cada paciente conforme os critérios de elegibilidade da Organização Mundial de Saúde (OMS). Assim, a procura médica é fundamental para evitar os riscos da automedicação”.

O especialista ainda ressalta que suspender a menstruação também pode ser tratamento para algumas doenças como mioma e endometriose. “Para o mioma, por exemplo, o possível sangramento intenso pode ser controlado pela suspensão da menstruação. No caso da endometriose, a qual se caracteriza pela presença de tecido de dentro do útero, denominado endométrio, implantado fora da cavidade, pode cursar para algumas pacientes durante sua menstruação com intensas dores, diarréia e até mesmo sangue na urina. Nesta situação, a suspensão seria uma excelente alternativa para aquelas pacientes que não desejam gravidez. Ressaltando que a endometriose também está relacionada com a infertilidade”, reitera o ginecologista.

Em relação aos riscos de suspender a menstruação em relação ao uso de anticoncepcionais com intervalos, Dr. Renato explica que os critérios de escolhas dos métodos anticoncepcionais em relação aos riscos para cada paciente não difere pelo fato de a paciente desejar ou não menstruar. “O útero não é um filtro que precisa eliminar algo. A menstruação é a consequência da falha do preparo do organismo para uma gravidez que não ocorreu. Mulheres que optaram por ter muitos filhos também não apresentam muitas menstruações. Além dos benefícios citados, o fato de não menstruar diminui o risco de câncer de endométrio”.

Para as mulheres que desejam inibir a menstruação, mas tem medo da infertilidade, o médico desmistifica o tema: “é muito importante frisar que os métodos hormonais não causam infertilidade permanente. A interrupção do método e o retorno dos ciclos menstruais sugere o retorno à fertilidade. No entanto, há outros fatores que podem associar-se á dificuldade de engravidar, como a idade. Dessa forma, não é o fato de ter usado 10 a 15 anos de anticoncepcional, por exemplo, que dificulta a gravidez. Mas o fato de ter esse tempo a mais para despertar o real desejo reprodutivo”, contemporiza o especialista.

MÉTODOS

“Existem alguns métodos que podem interromper a menstruação, como uso contínuo da pílula anticoncepcional por via oral. Neste caso, a paciente toma o medicamento, que pode ser uma combinação dos hormônios estrogênio e progesterona, ou somente a progesterona, sem interrupções. Outro método é o Diu liberador de levonorgestrel, opção que pode evitar a menstruação e a gravidez e aconselhado mantê-lo por até cinco anos. O implante subcutâneo, um pequeno bastão flexível, mais fino que um palito de dente, é fabricado à base de progesterona e deve ser colocado sob a pele no antebraço. A injeção trimestral de acetato de medroxiprogesterona seria outra opção”, finaliza Dr. Renato.



A maior parte das mulheres já sentiu, pelo menos uma vez, algum dos sintomas da tensão pré-menstrual (TPM). Os mais comuns são cólica, dor de cabeça e irritabilidade, mas, na verdade, existem vários outros (mais de 200, estima-se), e eles muitas vezes nem são relacionadas à aproximação da menstruação.

Tipos de TPM são 5

Como os sintomas são muito variáveis, a TPM foi classificada em tipos, sendo cada um deles diferenciado por sintomas característicos.

TPM tipo A: tem a ansiedade como o seu principal sintoma.

TPM tipo C: provoca aumento na compulsão por doces, alimentos calóricos e gordurosos.

TPM tipo D: deixa a mulher depressiva.

TPM tipo H: provoca retenção de líquido e inchaço.

TPM tipo O: reúne todos os outros sintomas pré-menstruais e manifestações atípicas, como cólicas e enjoos.

De acordo com o ginecologista da empresa de pesquisa e biotecnologia Criogênesis Renato de Oliveira, a maioria das mulheres sente sintomas de mais de um tipo de TPM.

O que fazer para aliviar?

Oliveira afirma que os anticoncepcionais costumam ser usados no tratamento mais severos. “Como os sintomas surgem devido a variações hormonais, os anticoncepcionais podem ser usados em todos os casos, desde que sejam indicados por um médico”, comenta.

A indicação médica é necessária porque trata-se de um medicamento que pode apresentar riscos e efeitos colaterais. Além disso, existem os mais indicados para cada um dos problemas relatados ao profissional.

Outro ponto importante é que, às vezes, um desconforto que é visto como característico da TPM nem sempre está relacionado a ela. Por exemplo, a diarreia antes da menstruação pode ser um indicativo de endometriose.

Em casos graves de TPM tipo D, até a prescrição de antidepressivos pode ser necessária.

Atividade física

O ginecologista ainda ressalta que é muito importante praticar atividade física regularmente, já que isso também ajuda a amenizar a TPM, independente do tipo.

“Os exercícios diminuem a retenção de líquido, aumentam a serotonina, deixam o corpo mais relaxado, diminuem a ansiedade, a depressão, etc.”, lista.

Alimentação leve

Na hora das refeições, é importante buscar alimentos mais leves e que tenham substâncias antioxidantes, como legumes e frutas, porque ajudam a diminuir o estresse oxidativo e fazem com que o organismo funcione melhor.

Apesar de, segundo o ginecologista, ainda não existirem estudos consistentes que indicam quais são os melhores alimentos para cada tipo de TPM, vale observar e evitar aqueles que você nota que pioram seu quadro.

Por exemplo, se o seu problema é o inchaço, o ideal é diminuir a ingestão de sal e evitar alimentos industrializados ou muito condimentados.

TPM começa quantos dias antes da menstruação?

Assim como os sintomas, o período em que a TPM afeta a mulher também varia caso a caso.

De acordo o ginecologista, algumas já começam a sentir os desconfortos dez dias antes da menstruação,enquanto outras só manifestam os sinais faltando apenas um ou dois dias. Tem ainda quem continue sentindo os efeitos das alterações hormonais durante o período e até um pouco depois.

 



Não é nenhum segredo que o uso de preservativo nas relações sexuais podem evitar o contágio de infecções sexualmente transmissíveis, inclusive a AIDS. Apesar da informação frequente, dados da Pense (Pesquisa Nacional de Saúde Escolar), publicada pelo IBGE, indicam que, em 2015, 33,8% dos adolescentes entre 13 e 17 anos que já tinham iniciado a vida sexual não usou camisinha na última relação, resultando em um aumento de nove pontos percentuais em relação a 2012.

De acordo com Dr. Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis, as IST (infecções sexualmente transmissíveis), nomenclatura atualmente utilizada, depende de fatores como atividade sexual desprotegida, drogadição e estado imunológico. “O uso de preservativos, apesar de ser uma informação amplamente difundida, ainda não é uma prática realizada por todos. Outro alerta é para períodos festivos, como o carnaval, que permite uma maior interação informal entre as pessoas facilitando a prática de relações sexuais sem proteção”, alerta.

A informação é uma das armas mais poderosas contra as ISTs. Afinal, com o conhecimento correto sobre como agir, muitas dessas doenças podem ser evitadas. Abaixo, Dr. Renato esclarece as principais questões sobre o tema. Confira:

1. Usar camisinha diminui em 100% o risco de contaminação?

É importante ressaltar que a camisinha reduz significantemente as chances de contaminação. Portanto, sempre usá-la no sexo vaginal, anal e oral. Algumas ISTs provocam lesões externas, principalmente ao redor dos genitais e o preservativo pode não cobrir todas as áreas.

2. Quais são os tipos de IST mais comuns?

Vírus do HIV, sífilis, hepatites, gonorreia, clamídia, herpes genital, HPV, tricomoníase, linfogranuloma venéreo e donovanose.

3. Quais os sintomas mais comuns?

Um exame de auto-observação ajuda a detectar alguns sinais rapidamente. Qualquer alteração no aspecto ou odor no órgão genital, assim como lesões, independentemente de serem dolorosas, corrimento vaginal e corrimento uretral no caso dos homens podem ser sinais de infecção e, além disso, lesões genitais, como verrugas, dor e ardência na região genital. Estes sinais e/ou sintomas indicam que o paciente deve procurar ajuda médica.

4. Há risco de contaminação com a prática de sexo oral?

Sim. Pode-se citar sífilis, herpes simples, HPV, entre outros.

5. Pílula anticoncepcional previne infecção sexualmente transmissível?

De maneira alguma. O anticoncepcional é um método contraceptivo que pode ter benefícios secundários como melhora da pele, controle de sangramento menstrual e das dores na menstruação. A forma mais segura de prevenir doenças é usando preservativo, que pode ser feminino ou masculino.

6. A única forma de contrair IST é pelo ato sexual?

Não. Algumas doenças, como o vírus do HIV e da hepatite B, podem ser transmitidas por outras maneiras, como por objetos cortantes contaminados. Já no caso do HPV, a transmissão pode ocorrer por meio de objetos contaminados.

7. Quais são os sintomas da AIDS?

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é causada pelo HIV e é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico. Como esse vírus ataca as células de defesa do nosso corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado, pois os sintomas são variados em decorrência de outras doenças que se aproveitam da fragilidade imunológica do organismo (infecções oportunistas).

8. A escolha do preservativo é importante?

Sem dúvida. Escolha camisinhas com o selo de certificação do Inmetro, órgão responsável pelos testes de segurança.

9. Quais as consequências de não tratar as ISTs?

Algumas doenças, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como infertilidade, câncer de colo do útero, doenças neurológicas, deformidades em bebês, além de interferir no bom funcionamento do organismo e na qualidade de vida do paciente.

 

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Não é nenhum segredo que amamentação, boa alimentação, prática de exercícios e controle da massa corporal reduz o risco de câncer de mama. Porém, deve-se destacar a importância do autoexame e dos exames de rastreio, conforme orientação médica, a fim de uma possível detecção precoce das alterações mamárias de maior risco.

 

Apesar de todas as informações, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 40% das mulheres brasileiras, de 50 a 69 anos de idade, não fazem mamografia, faixa etária prioritária para o exame preventivo. “A prevenção é a melhor forma de lidar com qualquer doença, principalmente, quando falamos do câncer. Se no momento do diagnóstico o tumor tiver menos de 1 centímetro (estágio inicial) e, dependendo do tipo do câncer, as chances de cura chegam a 95%. Portanto, quanto mais cedo o tratamento for iniciado, maiores são as chances de cura”, comenta Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis.

 

O câncer de mama é mais comum a partir dos 50 anos e, à medida que a idade avança, torna-se maior o risco de desenvolver a doença. No entanto, o especialista alerta que mulheres com histórico familiar, independentemente da idade, são mais suscetíveis a desenvolvê-lo. “Mulheres a partir dos 40 anos podem fazer mamografia uma vez ao ano. Porém, o Ministério da Saúde, recomenda, de um modo geral, que esta prática se inicie a partir dos 50 anos. Caso tenham algum parente próximo com câncer de mama, exista algum nódulo ou suspeita de doença, o início da investigação deve ser antecipado. A ultrassonografia pode ser indicada como exame complementar, assim como há indicações específicas para o rastreamento com ressonância nuclear magnética. As mulheres com fatores de risco devem ter atenção especial e não postergar a procura de uma orientação especializada”.

 

No entanto, ainda que não existam casos na família, a pessoa pode adquirir a doença, sobretudo, se estiverem presentes alguns fatores de risco tais como: obesidade, tabagismo, ingestão regular de álcool, primeira menstruação em uma idade precoce, menopausa após os 50 anos, primeira gravidez após os 30 anos, ausência de gravidez, a própria predisposição genética, entre outros.

 

GESTANTE PODE FAZER O EXAME?

 

No período da gestação, a mamografia deve ser evitada em mulheres que não apresentam qualquer sintoma nas mamas. No entanto, em casos de suspeita do surgimento da doença na gestação, o exame indicado é o ultrassom devido a maior segurança e conforto para a paciente. “Exceto em casos de forte recomendação, como na suspeita aumentada de câncer, a mamografia deve ser realizada. Se for necessária, os radiologistas protegem o abdome da mulher com um avental especial”, explica Dr. Renato. Ainda de acordo com o médico, durante a gravidez, o câncer de mama não é tão frequente, mas pode acontecer. “A gravidez geralmente ocorre em uma faixa etária que não é a principal para o câncer. Geralmente, os possíveis nódulos são benignos na maioria dos casos. Porém, todo o nódulo deve ser investigado”, acrescenta.

 

 

 http://www.conectemulher.com.br/noticia/saude/a-importancia-do-exame-e-quando-ele-deve-ser-realizado



Para muitas mulheres, o sonho da maternidade é um dos principais desejos para ano que se inicia. No entanto, após diversas tentativas, muitas não conseguem um resultado positivo e aí vem a pergunta: devo procurar ajuda médica?

De acordo com Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis, a ausência de gravidez após um ano de tentativas frequentes sem o uso de métodos anticoncepcionais caracteriza a infertilidade. “A possibilidade de ocorrer gravidez em mulher sexualmente ativa, durante um ano, gira em torno de 85% quando ela ou seu parceiro não utiliza nenhum método contraceptivo. No entanto, se após um ano de vida sexual sem contracepção e sem dois abortos consecutivos a mulher não conseguir engravidar, é recomendando procurar auxílio”.

O médico ainda ressalta a importância de mulheres com 35 anos fazerem um controle maior: “há uma recomendação da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva que a mulher com mais de 35 anos deve procurar um especialista após 6 meses de tentativas sem sucesso e, após os 40 anos, procura imediata assim que desejar uma gravidez”.

CAUSAS DE INFERTILIDADE – Dr. Renato comenta que na mulher, a endometriose, as alterações nas tubas uterinas, os distúrbios da ovulação, as alterações uterinas, a obesidade ou o baixo peso, a exposição às doenças sexualmente transmissíveis e o tabagismo, são exemplos claros de situações que aumentam o risco de infertilidade. “Outra situação é a exposição aos tratamentos oncológicos como a quimioterapia ou radioterapia. Nestes casos, dependendo do processo utilizado, há prejuízo da reserva ovariana e alto risco de infertilidade. Por isso, estas pacientes devem sempre ser orientadas quanto à preservação de fertilidade”.

No caso dos homens, o especialista destaca os fatores relacionados à exposição a substâncias tóxicas. “Dentre os exemplos mais comuns, o uso de maconha e alguns medicamentos, como os quimioterápicos, a radiação ionizante, o calor ou os hormônios exógenos, como os anabolizantes comumente utilizados em academias. Além disso, infecções que levam à inflamação dos testículos também podem estar envolvidas”.

TRATAMENTOS

Com o avanço da medicina reprodutiva e da tecnologia, os médicos voltados a esta especialidade têm buscado cada vez mais soluções eficazes para o tratamento da infertilidade. “As chances de uma fertilização in vitro (FIV) resultar em gravidez giram em torno de 35% por tentativa, considerando pacientes até 35 anos. Já nos casos de Inseminação Artificial, as taxas variam de 10 a 18% por ciclo, assim como no Coito Programado”, conclui.

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