Uma em cada sete crianças com microcefalia por zika recebeu atendimento médico completo em 2017

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Apenas 14% receberam os três tipos de atendimentos recomendados

Conforme dados do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, apenas uma em cada sete crianças com anomalias por zika recebeu o atendimento completo para a condição no Brasil em 2017. No boletim divulgado no começo do ano passado, mais da metade das crianças recebia atendimento completo: 55,9%.

De acordo com o Ministério da Saúde houve uma mudança na metodologia e era possível que os atendimentos anteriores contemplassem crianças com anomalias não associadas ao zika.

Segundo diretrizes da pasta, o ideal é que essas crianças tenham acesso à puericultura, à atenção especializada e à estimulação precoce. Na puericultura, são feitos atendimentos importantes nos primeiros meses de vida. Nesse serviço, profissionais de saúde acompanham, por exemplo, a velocidade de crescimento do perímetro encefálico. Na atenção especializada, crianças devem ter acesso a especialistas específicos para as dificuldades que enfrentam (respiratórias, oftalmológicas, neurológicas, por exemplo). Já na estimulação precoce, elas frequentam serviços de reabilitação física, intelectual, auditiva, visual, entre outros.

Segundo o boletim do Ministério, o Brasil teve 542 casos confirmados de crianças com microcefalia associadas ao zika em 2017. Desses:

  • 14% receberam o cuidado completo;
  • 18,5% tiveram acesso à estimulação precoce;
  • 33,9% tiveram acesso à atenção especializada;
  • 37,6% receberam atendimento em puericultura;
  • 45,6% receberam algum tipo de cuidado.

Fonte: Portal G1


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