Fertilização in vitro cresceu 168% nos últimos sete anos

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No Brasil, só em 2017 foram realizados 36.307 procedimentos; em 2016, foram 33.799

Há 40 anos, casais inférteis (que tentaram engravidar, sem sucesso, no período de um ano) não tinham esperanças de ter filhos. Para eles, a única alternativa seria adotar, mas em 1978 — há 40 anos — o nascimento do primeiro bebê de proveta mudou esse cenário e mostrou que a reprodução assistida poderia ser uma alternativa para pessoas com problema de fertilidade.

De lá para cá, cerca de oito milhões de pessoas foram geradas por este procedimento, segundo dados divulgados no Congresso da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia (ESHRE, na sigla em inglês). E estima-se que esse número aumente consideravelmente nos próximos anos.

“As mulheres têm engravidado cada vez mais tarde, quando as chances de fertilidade são menores e é preciso recorrer à clínica assistida”, afirma Márcio Coslovsky especialista em reprodução humana e membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) e da ESHRE.

Atualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que um em cada dez casais em idade fértil têm algum tipo de dificuldade para engravidar. No Brasil, são oito milhões de casais. A Espanha é o país europeu mais ativo em reprodução assistida, com 119.875 ciclos de tratamento realizados, seguido pela Rússia (110.723), Alemanha (96.512) e França (93.918), de acordo com relatório da ESHRE.

Estima-se que sejam feitos dois milhões de ciclos de fertilização in vitro anualmente em todo o mundo. No Brasil, o número de ciclos de fertilização in vitro (FIV) teve crescimento de 168,4% no período de 2011 a 2017, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Fonte: Revista Veja


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