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A Indução da Ovulação com Coito programado é uma alternativa simples e de baixo custo, indicada principalmente quando há irregularidades no ciclo menstrual e falhas de ovulação, no entanto a análise seminal do homem deve ser normal e não pode haver problemas tubários na mulher.

Para a realização deste “namoro programado”, é necessária a realização de uma estimulação leve previamente que será controlada por exames de ultrassonografia, dessa forma o médico saberá o dia correto da ovulação.

É imprescindível que se tenha relação sexual e que seja realizada no momento considerado mais fértil do ciclo menstrual que será avisado pelo médico.

As taxas de sucesso dessa técnica são de 15% por tentativa aproximadamente.

Para mais esclarecimentos sobre os tratamentos da reprodução humana, fertilização, coito programado, agende uma consulta, pelo 08007732166.



A ICSI é uma técnica que teve seu advento na década de 90, essa técnica possibilitou casais com fator masculino severo – com pouco ou nenhum espermatozóide no ejaculado e homens vasectomizados – terem filhos. Mais recente e com melhores resultados que a FIV, através dessa técnica as chances de sucesso podem ultrapassar os 50% por tentativa.

img-injecao01 Figura 1

Basicamente, essa técnica consiste na injeção de um espermatozóide diretamente dentro de um óvulo, ou seja, após a retirada e preparo dos óvulos e do preparo seminal no laboratório, pelo microscópio e com auxílio de um sofisticado equipamento de micro manipulação que inclui uma micropipeta de injeção (cuja a ponta é mais fina que um fio de cabelo), o embriologista selecionará e imobilizará os espermatozóides (Figura 1).

img-injecao02 Figura 2

Os espermatozóides selecionados serão injetados e colocados dentro dos óvulos (Figuras 2), sendo injetado apenas 1 espermatozóide em cada óvulo.

Após a injeção, os óvulos são colocados em uma placa com meio de cultura dentro de uma incubadora, isso proporcionará nutrição, controle de temperatura (37ºC), de umidade e abrigo de luz, imitando assim o ambiente uterino.

img-injecao03 Figura 3

No dia seguinte ao contato do espermatozóide com o óvulo, verifica-se a fertilização (Figura 3) e seu desenvolvimento até o 3º dia (Figura 4.) Após a retirada dos óvulos, os embriões são avaliados e classificados de acordo com parâmetros internacionais. Selecionam-se os melhores embriões para serem transferidos ao útero materno.

img-injecao04 Figura 4: Embrião 3º dia

O dia da transferência será determinado pelo laboratório de acordo com cada caso especifico. A transferência é um procedimento simples e indolor, não é necessário anestesia. Os embriões são colocados em um cateter que o Médico utiliza para depositá-los no fundo do útero.

Para mais informações sobre os procedimentos realizados na Reprodução Humana, como fertilização in vitro (FIV), inseminação artificial, congelamento de óvulos, congelamento de sêmen, agende uma consulta: 08007732166 / 11 5536-9246



A Inseminação Artificial é um procedimento relativamente simples e rápido, por ser indolor é realizado sem anestesia. Esta técnica é indicada quando há leve alteração na concentração ou motilidade dos espermatozóides. A principal indicação relacionada ao fator feminino decorre de distúrbios ovulatórios leves, corrigidos durante a indução medicamentosa da ovulação. Também é indicada quando o muco cervical se “torna hostil” aos espermatozóides.

A técnica de IIU (Inseminação Intra-Uterina) é subseqüente a uma prévia estimulação ovariana por hormônios para a obtenção de 3 folículos no máximo, aumentando assim a chance de gravidez. Há uma leve indução para a ovulação ocorrer no momento desejado. Realiza-se então em laboratório um preparo seminal com o objetivo de obter os espermatozóides de melhor qualidade, ou seja, aqueles que apresentam chances maiores de chegarem ao óvulo. Com o auxílio de um cateter estes espermatozóides são introduzidos no interior do útero facilitando assim o caminho para o interior das tubas uterinas e para a fertilização do óvulo.

img-inseminacao-artificialPara mais informações sobre os procedimentos realizados na Reprodução Humana, como fertilização in vitro (FIV), inseminação artificial, congelamento de óvulos, congelamento de sêmen, agende uma consulta: 08007732166 / 11 5536-9246

Após a inseminação, a paciente permanecerá em repouso cerca de 30 minutos no consultório, não sendo necessário, qualquer outro cuidado após este período. A partir do dia da inseminação as relações sexuais deverão ser reiniciadas ao ritmo habitual.



Graças aos recentes avanços no campo da fertilização in vitro (FIV), onde centenas de bebês saudáveis vieram ao mundo por meio desta nova tecnologia e ao avanço extraordinário da ciência da reprodução humana, hoje pode-se proporcionar tranqüilidade e segurança aos casais que, por diversos motivos, precisam certificar-se da qualidade da saúde ou mesmo do sexo dos embriões que serão implantados no útero através desta moderna e promissora técnica que permite realizar o diagnóstico genético de gametas e embriões antes mesmo de sua implantação no útero materno. Para a realização desta análise genética, é necessário realizar a biópsia do embrião, processo pelo qual se faz uma pequena abertura com LASER e se retira uma célula (blastômero) do embrião em terceiro dia de vida laboratorial que apresenta-se com 8 células. A retirada dessa célula não causa prejuízo ao desenvolvimento do embrião e permite assim analisar se aquele embrião possui ou não alteração genética.

Após a retirada, o blastômero é então fixado em uma lâmina para a avaliação citogenética com uso de duas metodologias: a hibridização por fluorescência in situ (FISH) que identifica principalmente alterações cromossomicas, e a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) capaz de identificar alterações gênicas.

Atualmente o PGD tem sido utilizado também como um esforço de melhorar as taxas de gestação ao identificar os embriões que são cromossomicamente normais, sabe-se que aproximadamente 50% dos embriões produzidos em laboratório apresentam uma alteração cromossômica, sendo maior esse número em pacientes com idade reprodutiva avançada (>37 anos).

Portanto, o PGD é um teste capaz de diagnosticar desordens genéticas de um embrião antes da concepção da gestação. Assim sendo, além de melhorar os resultados da FIV, também auxilia casais com risco reprodutivo a vir a ter filhos livres da doença.

A técnica de PGD, ou biópsia embrionária, contempla as seguintes finalidades terapêuticas:

  • O sexo de um embrião pode ser confiavelmente determinado, dessa forma, doenças ligadas ao sexo podem ser determinadas e evitadas.
  • Determinação e prevenção das doenças ligadas ao cromossomo X, como a hemofilia, a distrofia muscular de Duchenne e o retardo mental ligado ao cromossomo X (síndrome do x frágil).
  • Determinação das aneuploidias (erro no número de cromossomos) – a mais conhecida é Síndrome de Down em que o embrião possui um cromossomo 21 a mais, estima-se que a incidência dessa doença seja de 1/660 nascimentos, para meluheres com idade de 40 anos é de 1/110, em idade de 45 é de 1/32 e aos 49 de 1/11. Outras aneuploidias também podem ser detectadas.
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Figura 1 Figura 2

As imagens acima representam o resultado de uma análise por FISH em que cada cor representa um par de cromossomo analisado, nesse caso 4 cromossomos foram analisados. Na figura 1 observa-se um resultado normal, e na figura 2 um resultado alterado em o embrião apresenta uma trissomia do cromossomo 21, pois tem 3 pontos verdes (seta branca).

  • Doenças gênicas também podem ser prevenidas, como a fibrose cística (alteração no cromossomo 7), a doença de Tay-Sachs (predominante em famílias judias), a anemia falciforme e outras centenas de patologias.

Para mais informações sobre os procedimentos realizados na Reprodução Humana, os serviços que oferecemos exclusivamente para os nossos clientes, agende uma consulta pelo 08007732166 / 11 5536-9246

Saiba mais também sobre os tratamentos: Fertilização In Vitro (FIV), Inseminação Artificial, Coito Programado e o congelamento de sêmen e congelamento de óvulos.



O CGH-array é uma importante ferramenta no Diagnóstico Genético Pré-implantacional na tentativa de selecionar os embriões mais propensos a ter um cariótipo normal e, conseqüentemente aumentar a probabilidade de implantação e de desenvolvimento em uma criança saudável.

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Trata-se de uma recente técnica disponível no Brasil a partir de 2010, tendo sido aplicada com sucesso pela primeira vez em uma paciente de 38 anos de idade, com falhas repetidas de implantação após diversas tentativas de fertilização in vitro e já havia realizado análise genética dos embriões em ciclos anteriores de apenas 5 cromossomos pela técnica de FISH que foram transferidos aqueles considerados sem alterações, porém sem sucesso de gravidez.

A análise CGH em blastômeros biopsiados encontrou um em cinco embriões como normal para todos os cromossomos. Este embrião foi transferido e resultou no nascimento de um bebê saudável.

A fim de manter as taxas de gestação satisfatórias e reduzir o número de embriões transferidos, é essencial identificar os embriões com maior potencial para a formação de uma gravidez e garantir que esses embriões sejam uma prioridade na transferência. Atualmente, a decisão de quais embriões serão utilizados é feita com base na sua capacidade de crescer até o estágio de blastocisto e nos critérios morfológicos analisados pelo embriologista. Infelizmente, essas análises não fornecem informações sobre o número de cópias cromossômicas, que é um dos aspectos mais importantes na viabilidade embrionária. Sabe-se que cerca de 37% dos embriões trissômicos atingem o estágio de blastocisto e 70% dos embriões morfologicamente normais são aneuplóides.

A maioria dos erros cromossômicos é incompatível com a implantação ou o nascimento e, portanto previstos para afetar negativamente os tratamentos de reprodução assistida.

A hibridização genômica comparativa é uma técnica ideal para o diagnóstico genético pré-implantacional, pois realiza o cariótipo completo de todos os 46 cromossomos, fornecendo uma ferramenta poderosa para uma análise confiável de aneuploidias em oócitos e embriões e, permitindo a transferência de embriões “competentes”, podendo aumentar a taxa de gestação em até 80%.

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Como é realizada esta técnica?

Para aplicação desta técnica é necessária a realização da biópsia do embrião em estágio de blastocisto (embrião no 5º dia de desenvolvimento) em que são retiradas algumas células que dariam origem a placenta (trofodérmicas) sem afetar as que dariam origem ao feto e sem prejudicar o desenvolvimento do embrião e da placenta.

Indicações da técnica de CGH?

  • Mulheres com idade >37 anos;
  • Paciente com histórico de alterações genéticas na família;
  • Casais de FIV com falhas repetidas no tratamento;
  • Mulheres com histórico de abortos repetidos;

Limitações da técnica

Nem todos os embriões produzidos no laboratório chegarão ao estágio de blastocisto, estudos revelam que aproximadamente um em cada 3 embriões terão competência para o desenvolvimento até o quinto dia, ou seja, a aplicação desta técnica é geralmente limitada a um número baixo de embriões ou pode nem ser realizada pois nenhum pode chegar até blastocisto devido essa seleção natural.

Como já citado anteriormente, estudos revelam que cerca de 70% dos embriões morfologicamente normais podem apresentar alterações cromossômicas, sendo assim corre-se o risco de realizar o CGH e todos embriões analisados serem alterados cromossomicamente.

Portanto, é importante que o casal esteja ciente que nessas duas situações pode-se não ter embriões para transferência, no entanto este fato relaciona-se a uma antecipação de um resultado negativo de gravidez caso fossem transferidos os embriões.

Oferemos alguns exames e tratamentos específicos para nossos clientes.

Agende uma consulta e conheça mais sobre os procedimentos de reprodução humana, os tratamentos de infertilidade, congelamento de óvulos e congelamento de sêmen.



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Esta é uma técnica complementar nos laboratórios de Reprodução Assistida que consiste em fazer uma pequena abertura na zona pelúcida do embrião no terceiro dia de desenvolvimento facilitando assim a eclosão do embrião para a implantação no útero.

Para entender melhor o funcionamento desta técnica, pense no embrião como um ovo, a casca do ovo seria a zona pelúcida, conforme o embrião se desenvolve ele tem que sair dessa casca para implantar no útero, isso acontece por volta do 7º dia de desenvolvimento. Alguns embriões possuem a zona pelúcida espessa ou rígida demais para ser rompida por si só.

É indicada geralmente para embriões descongelados, com zona pelúcida espessa ou em casos de embriões frescos de casais com falhas prévias de implantação.

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