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Para muitas mulheres, o sonho da maternidade é um dos principais desejos para ano que se inicia. No entanto, após diversas tentativas, muitas não conseguem um resultado positivo e aí vem a pergunta: devo procurar ajuda médica?

De acordo com Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis, a ausência de gravidez após um ano de tentativas frequentes sem o uso de métodos anticoncepcionais caracteriza a infertilidade. “A possibilidade de ocorrer gravidez em mulher sexualmente ativa, durante um ano, gira em torno de 85% quando ela ou seu parceiro não utiliza nenhum método contraceptivo. No entanto, se após um ano de vida sexual sem contracepção e sem dois abortos consecutivos a mulher não conseguir engravidar, é recomendando procurar auxílio”.

O médico ainda ressalta a importância de mulheres com 35 anos fazerem um controle maior: “há uma recomendação da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva que a mulher com mais de 35 anos deve procurar um especialista após 6 meses de tentativas sem sucesso e, após os 40 anos, procura imediata assim que desejar uma gravidez”.

CAUSAS DE INFERTILIDADE – Dr. Renato comenta que na mulher, a endometriose, as alterações nas tubas uterinas, os distúrbios da ovulação, as alterações uterinas, a obesidade ou o baixo peso, a exposição às doenças sexualmente transmissíveis e o tabagismo, são exemplos claros de situações que aumentam o risco de infertilidade. “Outra situação é a exposição aos tratamentos oncológicos como a quimioterapia ou radioterapia. Nestes casos, dependendo do processo utilizado, há prejuízo da reserva ovariana e alto risco de infertilidade. Por isso, estas pacientes devem sempre ser orientadas quanto à preservação de fertilidade”.

No caso dos homens, o especialista destaca os fatores relacionados à exposição a substâncias tóxicas. “Dentre os exemplos mais comuns, o uso de maconha e alguns medicamentos, como os quimioterápicos, a radiação ionizante, o calor ou os hormônios exógenos, como os anabolizantes comumente utilizados em academias. Além disso, infecções que levam à inflamação dos testículos também podem estar envolvidas”.

TRATAMENTOS

Com o avanço da medicina reprodutiva e da tecnologia, os médicos voltados a esta especialidade têm buscado cada vez mais soluções eficazes para o tratamento da infertilidade. “As chances de uma fertilização in vitro (FIV) resultar em gravidez giram em torno de 35% por tentativa, considerando pacientes até 35 anos. Já nos casos de Inseminação Artificial, as taxas variam de 10 a 18% por ciclo, assim como no Coito Programado”, conclui.

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A partir de agora, quem se submeter a fertilização in vitro ou se disponibilizar a doar o material biológico em bancos de células e tecidos terá que realizar o teste de detecção do vírus zika.

Essa nova exigência foi estabelecida pela Diretoria Colegiada da Anvisa. O objetivo de tal procedimento é evitar a contaminação pelo vírus zika em pacientes que se submetem a técnicas de Reprodução Humana assistida. Essa técnica foi introduzida devido a epidemia da doença no Brasil e da sua possibilidade de transmissão sexual.

Portanto, as pessoas que realizarem o processo de fertilização in vitro poderão ter o material coletado (sêmen e óvulos) somente após realizar o exame Zika e obter o resultado negativo.

Na situação de doação de óvulos frescos (oócito a fresco), deverá ser realizado o teste até cinco dias antes da doação.

 

Para os interessados no procedimento, A Criogênesis disponibiliza o teste.

Entre em contato para agendar o seu exame Zika:

08007732166 / 11 5536-9246

 

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O sonho da maternidade geralmente ocorria quando a mulher estava na faixa etária dos 20 anos, período considerado fisicamente ideal para a gestação. Atualmente, no entanto, essa escolha vem sendo postergada cada vez mais devido, principalmente, a competitividade da vida profissional e a espera de uma melhor situação econômica.

Desta forma, as mulheres devem atentar-se a idade, pois com o passar do tempo, a quantidade disponível de óvulos vai naturalmente diminuindo, como explica Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis: “ao nascer, a menina já perde 70% dos oócitos, que são os gametas femininos, resultando em, aproximadamente, dois milhões de gametas. Na menarca, ou seja, primeira menstruação, a mulher possui de 300 a 500 mil de oócitos. Aos 30 anos, estima-se que apenas 500 oócitos serão selecionados para serem ovulados. E, depois dos 35 anos, há uma queda importante tanto da quantidade quanto na qualidade dos oócitos maternos, que por possuírem a idade da mãe, ficam mais suscetíveis a alterações genéticas e erros na divisão celular quando fecundados. Assim, principalmente após os 38 anos, aumenta a probabilidade tanto de aborto quanto de nascimento de uma criança com alguma síndrome genética”, explica.

Outros cuidados com uma gestação tardia também devem ser intensificados, pois os riscos à saúde são maiores. “Abortos e bebês prematuros, em decorrência de complicações como diabetes e hipertensão, são alguns dos riscos. A fim de aumentar a segurança da gestação, é importante a realização de um bom pré-natal e seguir as orientações do obstetra”, ressalta o ginecologista.

SOLUÇÕES

Se a mulher deseja postergar a gravidez, é indispensável que converse com um especialista sobre as possibilidades e os tratamentos adequados. Os métodos de reprodução assistida, como a ovodoação e a preservação da fertilidade (congelamento de oócitos), são alternativas para a conquista da gravidez. Nos casos em que o desejo é preservar a fertilidade, a melhor técnica é o congelamento de oócitos pela vitrificação. “Os oócitos captados são congelados e as suas características, mesmo após o descongelamento, são preservadas. Quando a mulher decidir utilizar os seus gametas, eles serão descongelados e fertilizados. Os embriões formados serão transferidos para o útero e o teste de gravidez será feito em, aproximadamente, 12 dias”, esclarece. Porém, o congelamento deverá ser feito até os 35 anos de idade, pois os resultados são melhores. “Se a mulher pensa em ter filhos após essa idade, é essencial que converse com seu médico para avaliar a possibilidade de criopreservação dos óvulos, uma vez que sua chance de gravidez será compatível com a idade que tem quando congela os gametas”, alerta.

“Segundo a Resolução do CFM nº 2.121/2015 (Conselho Federal de Medicina), no caso da ovodoação, realiza-se a técnica de fertilização in vitro (FIV), na qual os ovários da doadora são estimulados com medicamentos hormonais injetáveis visando a captação de oócitos. Este procedimento só poderá ocorrer com mulheres que já estejam em tratamento de reprodução assistida, para fins de doação compartilhada. Metade para menos dos oócitos captados serão fertilizados em laboratório com o intuito de formarem embriões para receptora e estes, posteriormente, serão transferidos para o útero da paciente”, explica.



Só no Brasil são registrados cerca de 931 partos prematuros por dia ou 40 por hora, indicando uma taxa de prematuridade de 12,4%. Esses dados são do Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos (Sinasc) do Ministério da Saúde.

“Obesidade, idade avançada, tabagismo e pressão arterial elevada são alguns dos fatores responsáveis por elevar o risco de um parto prematuro. No entanto, mais da metade dessas ocorrências acaba acontecendo de forma espontânea”, comenta Luciana Marques, enfermeira da Criogênesis.

Há ainda outros fatores que influenciam nos partos prematuros e que podem acometer tanto mulheres que já foram mães quanto as de primeira gestação, como “malformação fetal, encurtamento do colo do útero ou insuficiência deste, além de um pré-natal inadequado, também podem contribuir para esta situação. Bebês que nascem antes do tempo tem mais possibilidade de desenvolver atraso psicomotor e problemas no pulmão”, alerta a enfermeira Natalia Modica.

Para prevenir o problema, as gestantes devem fazer acompanhamento pré-natal durante toda a gravidez e estarem atentas a qualquer sinal diferente do organismo, com infecções e inflamações, estresse, sangramentos vaginais e distensão abdominal, no caso de gestações múltiplas como as gemelares, são fatores de risco para o trabalho de parto prematuro. “A manifestação é o endurecimento da barriga persistente e repetitivo na paciente em repouso”, lembram as especialistas.

 

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Uma das maiores preocupações das gestantes é o aumento do peso corporal no decorrer da gravidez e o medo de não conseguir eliminar este peso após o parto. Ao contrário do que diziam os médicos antigamente, a prática de atividade física no período não somente é indicada, como também promove o bem-estar da futura mamãe, exercendo papel preventivo para auxiliar no processo da manutenção da boa forma durante os nove meses de gestação.

De acordo com Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área e reprodução humana da Criogênesis, atividades físicas na gestação garantem muitos benefícios maternos e fetais. “Os efeitos positivos da atividade física durante a gestação vão muito além do controle de peso. Ela pode também aliviar tensões, melhorar a circulação sanguínea, o condicionamento cardiorrespiratório e a postura, fortalecer a musculatura abdominal, diminuir as dores lombares, facilitar a recuperação pós-parto, além da possibilidade em prevenir o diabetes gestacional. Há, ainda, menores chances de gerar um filho obeso e com diabetes”.

Mas será que todas as gestantes podem praticar exercícios? Dr. Renato esclarece: “As atividades físicas não são recomendadas para mulheres que possuem, por exemplo, risco de trabalho de parto prematuro, doenças cardíacas ou pulmonares com importante restrição de movimentação, insuficiência istmo cervical, ou seja, o colo do útero tenha limitações para manter uma gestação, ou que possuam sangramento via vaginal ativo”.

O acompanhamento médico e a orientação de um profissional da educação física nesse processo são imprescindíveis, tanto para as mulheres que já praticavam antes de descobrir a gravidez, como para as mulheres que querem iniciar as atividades quando se percebem grávidas, como explica Cristiane Campelo, personal trainer parceira da Criogênesis. “Durante a gestação, as atividades físicas são voltadas para a saúde e para a capacidade física, e não para o desempenho. Desta forma, uma gestante que levava uma vida sedentária, desde que não haja nenhuma restrição, poderá iniciar com caminhada, alongamento, yoga e hidroginástica. Quanto às gestantes que já mantinham atividades de forma moderada antes da gravidez, podem continuar a se exercitar, porém, devendo fazer alguns ajustes em relação a essas atividades ou a intensidade das mesmas”.

Para usufruir dos benefícios proporcionados pelo exercício físico, a professora Cristiane indica a realização de exercícios de 3 a 5 vezes na semana com duração de 45 a 60 minutos, dependendo da disposição e da condição da gestante. “Além disso, é importante evitar altas temperaturas, alongar-se adequadamente e beber muita água. Outra dica consiste na escolha das roupas, que devem ser leves e confortáveis”.

Pós-parto

A liberação para se exercitar após o parto também deve ter o aval médico. “Não há um consenso sobre o período mínimo para aguardar o retorno as atividades físicas. Porém, pode-se recomendar, após o parto normal, que geralmente tem recuperação rápida, volta às atividades físicas em 15 dias. Após a cesariana, 30 dias. Caminhadas leves a moderadas, alongamento de braços e pernas, por exemplo, são algumas opções”, finaliza o ginecologista.