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A ICSI é uma técnica que teve seu advento na década de 90, essa técnica possibilitou casais com fator masculino severo – com pouco ou nenhum espermatozóide no ejaculado e homens vasectomizados – terem filhos. Mais recente e com melhores resultados que a FIV, através dessa técnica as chances de sucesso podem ultrapassar os 50% por tentativa.

img-injecao01 Figura 1

Basicamente, essa técnica consiste na injeção de um espermatozóide diretamente dentro de um óvulo, ou seja, após a retirada e preparo dos óvulos e do preparo seminal no laboratório, pelo microscópio e com auxílio de um sofisticado equipamento de micro manipulação que inclui uma micropipeta de injeção (cuja a ponta é mais fina que um fio de cabelo), o embriologista selecionará e imobilizará os espermatozóides (Figura 1).

img-injecao02 Figura 2

Os espermatozóides selecionados serão injetados e colocados dentro dos óvulos (Figuras 2), sendo injetado apenas 1 espermatozóide em cada óvulo.

Após a injeção, os óvulos são colocados em uma placa com meio de cultura dentro de uma incubadora, isso proporcionará nutrição, controle de temperatura (37ºC), de umidade e abrigo de luz, imitando assim o ambiente uterino.

img-injecao03 Figura 3

No dia seguinte ao contato do espermatozóide com o óvulo, verifica-se a fertilização (Figura 3) e seu desenvolvimento até o 3º dia (Figura 4.) Após a retirada dos óvulos, os embriões são avaliados e classificados de acordo com parâmetros internacionais. Selecionam-se os melhores embriões para serem transferidos ao útero materno.

img-injecao04 Figura 4: Embrião 3º dia

O dia da transferência será determinado pelo laboratório de acordo com cada caso especifico. A transferência é um procedimento simples e indolor, não é necessário anestesia. Os embriões são colocados em um cateter que o Médico utiliza para depositá-los no fundo do útero.

Para mais informações sobre os procedimentos realizados na Reprodução Humana, como fertilização in vitro (FIV), inseminação artificial, congelamento de óvulos, congelamento de sêmen, agende uma consulta: 08007732166 / 11 5536-9246



A Inseminação Artificial é um procedimento relativamente simples e rápido, por ser indolor é realizado sem anestesia. Esta técnica é indicada quando há leve alteração na concentração ou motilidade dos espermatozóides. A principal indicação relacionada ao fator feminino decorre de distúrbios ovulatórios leves, corrigidos durante a indução medicamentosa da ovulação. Também é indicada quando o muco cervical se “torna hostil” aos espermatozóides.

A técnica de IIU (Inseminação Intra-Uterina) é subseqüente a uma prévia estimulação ovariana por hormônios para a obtenção de 3 folículos no máximo, aumentando assim a chance de gravidez. Há uma leve indução para a ovulação ocorrer no momento desejado. Realiza-se então em laboratório um preparo seminal com o objetivo de obter os espermatozóides de melhor qualidade, ou seja, aqueles que apresentam chances maiores de chegarem ao óvulo. Com o auxílio de um cateter estes espermatozóides são introduzidos no interior do útero facilitando assim o caminho para o interior das tubas uterinas e para a fertilização do óvulo.

img-inseminacao-artificialPara mais informações sobre os procedimentos realizados na Reprodução Humana, como fertilização in vitro (FIV), inseminação artificial, congelamento de óvulos, congelamento de sêmen, agende uma consulta: 08007732166 / 11 5536-9246

Após a inseminação, a paciente permanecerá em repouso cerca de 30 minutos no consultório, não sendo necessário, qualquer outro cuidado após este período. A partir do dia da inseminação as relações sexuais deverão ser reiniciadas ao ritmo habitual.



Para entendermos melhor o processo, devemos lembrar que a primeira menstruação é chamada de menarca, e o período em que a mulher tem atividade ovulatória (fértil) é chamado de menacme. A última menstruação da vida da mulher é chamada de menopausa, e os períodos pré e pós-menopausa, são chamados de climatério. É comum haver confusão e se chamar o período do climatério de menopausa.

No período da Peri – menopausa ocorre uma diminuição na produção dos óvulos pelos ovários, e o corpo reage enviando mais hormônios para tentar “forçar” o ovário a continuar a produzir óvulos. Nesse período, a mulher tem uma parada na ovulação e na menstruação, e ocorre uma diminuição nos hormônios femininos (estrógeno e progesterona) e aumento dos hormônios responsáveis pela ovulação (LH e FSH). Neste período tanto a ovulação como a menstruação estão presentes, porém de um modo mais escasso. Entretanto, nesse período, a paciente pode engravidar se não houver outros fatores limitantes, para a obtenção da gravidez.

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A maioria das pacientes não apresenta alterações nesse período de transição entre a fase fértil e o climatério, porém algumas pacientes apresentam sintomas como: irritação, dor de cabeça, ondas de calor, distúrbios psicológicos, perda de cálcio dos ossos (Osteoporose), e etc. O tratamento do climatério deve ser indicado quando a paciente apresenta sintomas mais intensos como a Osteoporose, ou quando os mesmos prejudicam o seu desempenho nas atividades do dia a dia.

O tratamento em si é feito através da reposição dos hormônios produzidos durante o período fértil (Estrógeno e Progesterona). Podem ser administrados via oral, vaginal ou através da pele (Transdérmica). Devem ser sempre dados em conjunto para que ocorra uma simulação do ciclo menstrual o que restaura as condições de funcionamento do útero e mantém um nível hormonal sangüíneo normal.
Mesmo ocorrendo menstruação, a paciente não ovula; uma vez que o ovário não responde mais aos hormônios. Essa paciente não é fértil.

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Após a menopausa não existe mais nem a ovulação, nem a menstruação, verificou-se que o útero quando estimulado com os hormônios volta a ter a sua função natural servindo tanto para ter uma menstruação como para sustentar uma gravidez.

Baseado nesse fato, e com auxílio das técnicas de Fertilização In Vitro, foi possível conseguir obter gravidez em pacientes menopausadas. Assim, essas pacientes recebem um tratamento de preparo do útero para poder receber um embrião formado de um óvulo de uma doadora com o sêmen do seu marido conseguindo obter a gravidez. O ciclo da doadora é sincronizado com o ciclo da receptora. A doadora passa pelo processo de indução da ovulação e a receptora recebe medicações para “preparar” o útero para receber o embrião e dar início à gravidez.

Segundo a Legislação Brasileira, deve haver o sigilo quanto à identidade da doadora e vice-versa. Portanto, parentes não podem ser doadoras de óvulos.
Segundo alguns estudos, a paciente com idade mais avançada a conseguir uma gravidez através da Fertilização In Vitro é uma indiana com 70 anos e no Brasil, com 61 anos.

Para mais informações sobre os procedimentos realizados na Reprodução Humana, como fertilização in vitro (FIV), inseminação artificial, congelamento de óvulos, congelamento de sêmen, agende uma consulta: 08007732166 / 11 5536-9246



Por definição os Miomas são tumores benignos oriundos de uma fibra muscular. Apesar de serem benignos, podem ter crescimento rápido ou lento, são muito vascularizados e podem sangrar muito, são mais comuns na raça negra, e dependendo do tamanho causam compressão de órgãos adjacentes ou hemorragia. Também podem ter outras intercorrências menos comuns.

A classificação dos Miomas é feita de acordo com sua localização. Se forem externos ao útero são chamados de suberosos, se forem dentro da parede do útero são chamados de intramurais, e se forem internos a parede uterina são chamados de submucosos.

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Os miomas geralmente aumentam de tamanho com os ciclos menstruais por serem dependentes de hormônio. Em termo de fertilidade os miomas submucosos são os mais prejudiciais por causarem um processo inflamatório local e atuarem como um DIU (dispositivo intra-uterino) sendo um “corpo” estranho dentro do útero, impedindo assim a implantação do embrião. Os externos e intramurais só serão prejudiciais para a fertilidade se tiverem tamanho exagerado.

O tratamento dos miomas pode ser medicamentoso, cirúrgico ou obstrutivo. No tratamento medicamentoso são utilizados hormônios (progesterona ou análogos de GnRH) que causam um bloqueio dos ciclos e sem os hormônios os miomas regridem.

O tratamento cirúrgico pode ser feito por via abdominal por uma cirurgia minimamente invasiva (Video-laparoscopia) ou por via vaginal através da Histeroscopia, isso depende da localização e tamanho do Mioma. Há também o método de embolização que “entope” os vasos que alimentam o mioma, sem nutrição específica o mioma regride de tamanho.

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A Síndrome dos Ovários Policísticos (mais modernamente chamada de Síndrome de Anovulação Crônica) é uma freqüente causa de infertilidade, caracterizada por um aumento do hormônio LH em relação ao FSH, e isto ocorre quando o nível de LH é pelo menos duas vezes maior do que o de FSH. Esta alteração leva a um aumento de androgênios (hormônios masculinos) no ambiente do folículo, em dose não desejada.

Em 40% das pacientes podemos encontrar ovários micro policísticos ao Ultrasom (pelo menos dez pequenos folículos, na periferia dos ovários), aumento de pêlos (rosto, mamilos, abdome, nádegas, dorso, etc.), aumento de acne (pelo corpo, mas principalmente no rosto), e aumento de peso. Esses sintomas podem ocorrer em conjunto ou isoladamente.

Além dessas alterações podemos ter ausência de ovulação (anovulação), espaçamento entre as menstruações (espaniomenorréia) ou diminuição no volume menstrual (oligomenorréia).

O diagnóstico é feito pela anamnese, por um exame físico, dosagens hormonais e pela Ultrassonografia. Dosagens hormonais mais específicas dos hormônios metabolizados nas glândulas supra-renais podem definir a origem do problema.

Imagem de Ultrassonografia em que se observam a presença de vários cistos pequenos (setas brancas) na periferia do ovário. img-ovario-policistico

O tratamento de um modo geral visa à restauração da ovulação e a solução de alguns problemas estéticos. Caso a paciente não deseje engravidar utilizam-se os antiandrógenos em forma de pílula anticoncepcional que regula o ciclo e diminui os níveis de Andrógenos.

Nos casos em que a paciente deseja obter gravidez, se recomenda a estimulação ovariana controlada associada a técnicas de Reprodução Assistida.

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A técnica de criopreservação do tecido ovariano é indicada principalmente a mulheres com alto risco de tornarem-se inférteis como, pacientes submetidas à quimioterapia ou radioterapia.

Através desta avançada e promissora técnica onde o tecido ovariano é congelado em nitrogênio líquido a -196ºC (semelhante à criopreservação de embriões), é possível obter-se a preservação da função endócrina e reprodutiva dos ovários após o descongelamento.

A criopreservação é feita pelo método de Vitrificação em que se usa altas concentrações de crio protetores que “protegem” o material das baixas temperaturas. Após a retirada do ovário, no laboratório o ovário é fatiado em vários fragmentos de 1cm2 que serão então congelados.

Após o descongelamento e recolocação deste tecido no ovário remanescente, este método permite que a paciente seja capaz de ovular e engravidar naturalmente ou com auxílio de técnicas de Reprodução Assistida.

Esta técnica tem sido altamente recomendada para pacientes com câncer antes de serem submetidas à quimioterapia, visto que, com o avanço da medicina tem se aumentado as chances de sucesso no tratamento do câncer. É uma técnica restrita a poucos centros no mundo e já foi relatado casos de gravidez na literatura mundial.

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A Criogênesis em parceria com a RDO diagnósticos para a comodidade de seus clientes, possui um posto de coleta de exames 24 horas e a garantia de qualidade, segurança, fidelidade e credibilidade de resultados.

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Realizamos diversos exames de sangue, tais como:

  • Hemograma Completo
  • Dosagens Bioquímicas
  • Dosagens Sorológicas
  • Dosagens Hormonais
  • Sexagem fetal a partir da 5ª semana de gestação e Rh fetal a partir da 8ª semana
  • Avaliação da Reserva Ovariana (Dosagem de AMH)
  • Avaliação Imunológica para Infertilidade
  • Testes Genéticos e Biologia Molecular

Para mais informações sobre os procedimentos realizados na Reprodução Humana, como fertilização in vitro (FIV), inseminação artificial, congelamento de óvulos, congelamento de sêmen, agende uma consulta: 08007732166 / 11 5536-9246.

*OBS: alguns exames e procedimentos são exclusivos para nossos clientes.

Evento: Palestra Gratuita sobre Reprodução Humana e Infertilidade
Palestrante: Dr. Renato de Oliveira
Data: 30/04/15
Horário: 20h
Local: Criogênesis – Rua Luisiânia, 147. Brooklin. São Paulo/SP
Inscrições Gratuitas com vagas limitadas
Confirme sua presença!
eventos@criogenesis.com.br / 0800 773 21 66 / 11 5536-9246



Atualmente vêm crescendo o número de mulheres que adiam o sonho da maternidade para se dedicar à carreira, estudos e ao mercado de trabalho.

Nestes casos, a criopreservação de óvulos apresenta-se como uma técnica moderna e alternativa para a preservação da fertilidade feminina pois possibilita à mulher estocar e preservar seus óvulos jovens antes de perder a qualidade ou a total função ovariana, permitindo que, mais tarde, quando estiver decidida, obtenha sucesso na gravidez.

O congelamento de óvulos é realizado através do método de vitrificação, que protege a célula e mantém suas funções. Como os óvulos são células grandes e cheias de água em sua composição, elas são desidratadas e depois imersas em um meio crioprotetor para serem congeladas. A técnica de vitrificação permite que o congelamento seja tão rápido que não se formam aquelas espículas que vemos num bloco de gelo e, portanto; diminuem a chance de causar dano as estruturas do óvulo.

Alguns tipos de drogas utilizadas no tratamento quimioterápico para câncer podem causar infertilidade, tanto no homem, como na mulher, como por exemplo a Ciclofosfamida. Os oncologistas, por meio de pesquisas, constataram que drogas quimioterápicas utilizadas, principalmente, nos tratamentos de linfomas, de leucemias e de câncer de mama causam taxas de infertilidade acima de 50%, para ambos os sexos. Os remédios do composto quimioterápico para matar as células cancerosas podem também destruir as células que originam os óvulos e os espermatozóides.

Dessa forma o congelamento de óvulos ou mesmo do tecido ovariano pode ser realizado previamente ao tratamento do câncer para preservação de sua fertilidade.

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O sistema imune é o principal mecanismo de defesa do nosso corpo contra agentes externos, ou seja, que não fazem parte do organismo.

Sabemos que o sistema imune está sempre “de prontidão” para atacar e destruir tudo o que não faz parte do nosso organismo, ou seja, que tem características estranhas a ele. Assim, é natural a pergunta: como acontece durante a gestação quando um novo ser, que tem metade de sua carga genética compatível com o organismo do pai, começa a se desenvolver dentro do útero materno?

Sabe-se que o útero funciona como uma barreira para o sistema imune não atacar o feto. No entanto, acredita-se que para uma gestação ser bem sucedida, deve haver pouca compatibilidade genética entre a mãe e o feto.

Acredita-se que o sistema imune materno possua mecanismos para reconhecimento de um feto com carga genética diferente e, com isso, consiga protegê-lo contra a destruição. Haveria, assim, a produção dos chamados anticorpos bloqueadores que protegeriam o embrião recém-implantado no útero. Este tipo de resposta recebe o nome de aloimunidade.

Quando não existe grande variabilidade genética, por outro lado, entre o homem e a mulher, mesmo que eles não sejam parentes, tais anticorpos não são produzidos, deixando o embrião susceptível ao ataque do sistema imune. Este seria o mecanismo para evitar que fetos geneticamente semelhantes fossem gerados.

Geralmente quando existe essa semelhança genética e os anticorpos bloqueadores não são produzidos o embrião fica suscetível ao ataque do sistema imunológico materno. Estes são casos de abortos de repetição ou falhas de implantação do embrião após tratamento de Fertilização in vitro.

É para tais casos que costumamos indicar um tratamento imunológico baseado na utilização de vacinas produzidas com linfócitos presentes no sangue do pai, que são injetados no organismo da mãe com o intuito de estimular, por uma via diferente, a produção de anticorpos contra o HLA paterno, que poderão, assim, ter o efeito protetor numa gravidez subseqüente. Esta é a teoria que justifica o tratamento de imunização com linfócitos paternos (ILP) para casos de abortamentos de repetição de causa aloimune.

A avaliação da presença de tais anticorpos é feita com um exame denominado Cross-Match (realizado por Citometria de Fluxo Quantitativa), que pesquisa a existência de anticorpos contra linfócitos paternos no sangue da mãe. Os resultados dos exames de Cross-Match são usados para indicar o tratamento e para monitorizar a resposta materna à aplicação das vacinas (ILP).

Para mais informações sobre os procedimentos realizados na Reprodução Humana, como fertilização in vitro (FIV), inseminação artificial, congelamento de óvulos, congelamento de sêmen, agende uma consulta: 08007732166 / 11 5536-9246



Muitas mulheres acreditam que enquanto têm ciclos menstruais, ainda ovulam e podem portanto engravidar. Entretanto isso não é uma verdade.

Hoje em dia ocorre um fenômeno da sociedade moderna no qual a mulher da prioridade aos estudos, carreira profissional e estabilidade financeira e com isso posterga a gravidez e quando resolver ter filhos poderá ter mais dificuldades.

Quando a mulher ainda é um bebê dentro do corpo de sua mãe seus ovários contém cerca de 7 milhões de óvulos. Esse número cai para 2 milhões ao nascimento e quando ela atinge a puberdade tem aproximadamente 400.000 óvulos. Aos 37 anos ela apresenta 25 mil óvulos e daí por diante o decréscimo é rápido até chegar à última menstruação chamada de menopausa.

Por outro lado os óvulos podem apresentar algumas alterações genéticas que poderão levar a formação de uma criança com alguma síndrome genética (Síndrome de Down) ou a alterações genéticas menores principalmente relativas a número, ausência ou troca de partes cromossômicas levando a aneuploidia. As aneuploidias são responsáveis por 65 a 80% dos abortamentos do primeiro trimestre de gravidez.

Com 25 anos 17% dos óvulos de uma mulher tem algum tipo de alteração genética e com 40 anos essa taxa aumenta para 79%, isso ocorre pois o óvulo envelhece e está submetido aos diversos fatores estressantes e contaminantes que a mulher foi submetida ao longo de sua vida, causando assim um desarranjo cromossômico.

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Figura 1 Figura 2
As figuras acima mostram o alinhamento cromossômico (pontos vermelhos) de um óvulo normal de uma mulher jovem (Figura 1) e na Figura 2 observa-se o desarranjo cromossômico de um óvulo alterado de uma mulher com idade avançada, justificando o aumento da incidência de aneuploidias.

Desse modo, as pacientes com mais de 37 anos estão numa fase com um número menor de óvulos e destes quase 80% não tem qualidade suficiente para evoluir.

Por isso a chance de uma mulher de 40 anos engravidar por ano é de apenas 7%. Se compararmos com a chance de uma mulher com menos de 35 anos que é de 92% por ano é muito pouco.

Através da realização de exames pode-se avaliar a “reserva ovariana” e saber se a mulher ainda tem óvulos, assim podemos indicar um tratamento com FIV ou aconselhar a paciente a utilizar da ovodoação para engravidar. Nos casos de FIV em que a paciente utiliza os próprios óvulos é indicado a realização do Diagnóstico Genético Pré-implantacional (PGD) para detecção de alterações cromossômicas nos embriões antes de serem colocados no útero materno.

Para mais informações sobre os procedimentos realizados na Reprodução Humana, fertilização in vitro (FIV), coleta de óvulos e coleta de sêmen, agende uma consulta: 08007732166 / 11 5536-9246