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O hormônio é uma substância química específica fabricada pelo sistema endócrino ou por neurônios altamente especializados. A sua função é exercer uma ação reguladora (indutora ou inibidora) em outros órgãos ou regiões do corpo. Através desse mecanismo é possível a comunicação e controle entre as diversas partes do corpo

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Através do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal (HHG) é realizado o controle do ciclo menstrual e ovulação. Quando há falhas no funcionamento de uma das glândulas desse eixo há o comprometimento do funcionamento ovariano e alterações hormonais que causam infertilidade.

Por alterações hormonais, a mulher pode ter períodos sem menstruação (amenorreia). Na presença de ciclos menstruais regulares, a mulher pode não ovular, pode ovular ovócitos imaturos ou ovócitos com alterações (morfológicas e/ou genéticas). Vários distúrbios hormonais contribuem para a disfunção ovulatória, como o excesso de prolactina, dos androgênios (ovário policístico), ou dos hormonios tiroideanos (doenças da tiróide). Nos casos mais graves pode ocorrer insuficiência ovariana prematura, situação em que o ovário deixa de produzir folículos em mulheres com menos 35 anos.

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O fator masculino está em geral associado a várias irregularidades nos parâmetros seminais (número de espermatozóides, motilidade e morfologia). Geralmente os casos de parâmetros seminais ruins (oligospermia, astenozoospermia, teratozoopermia ou azoopermia) estão relacionados com problemas genéticos.

– PESQUISA DE MICRODELEÇÕES NO CROMOSSOMO Y

Uma das causas encontradas para a causa de oligospermia ou azoospermia é devida à presença de microdeleções na região AZF (Fator de azoospermia) localizada no braço longo do cromossomo Y (Yq).

A região AZF está subdividida em 3 sub regiões, cada uma delas contendo informações genéticas específicas. A ausência total ou parcial dessas informações compromete a espermatogênese em maior ou menor grau. Quando alguma dessas regiões está ausente, dizemos que o homem é portador de uma microdeleção em seu cromossomo Y.

Existe um teste molecular que é realizado através de uma técnica chamada de PCR (reação em cadeia da polimerase) capaz de identificar especificamente as regiões do cromossomo Y que se deseja avaliar. Este teste é indicado para pacientes com baixa ou nenhuma produção de espermatozóides.

Importante ressaltar que mesmo tendo a presença de microdeleções, dependendo da região que foi deletada é possível encontrarmos espermatozóides para uso em técnicas de Reprodução Assistida. Entretanto, o casal deve estar ciente que esse é um fator hereditário, ou seja, se a mulher engravidar e nascer um filho homem este também será portador da microdeleção.

– PGS – PESQUISA DE ANEUPLOIDIAS NOS ESPERMATOZÓIDES

A análise do espermatozoide pela técnica de hibridização por fluorescência de in situ (FISH) de homens inférteis com cariótipo normal mostrou aumento nos níveis de espermatozóides aneuplóides e diplóides em que os cromossomos sexuais são os mais afetados. Este aumento é maior em homens oligoastenoteratozoospérmicos graves, com menos de 5 milhões de espermatozóides / ml e em homens azoospérmicos.

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A presença de espermatozóides cromossomicamente anormais tem sido relacionado em abortos recorrentes e, mais recentemente, com repetitivas falhas de ICSI. O diagnóstico genético pré-implantatório para triagem de aneuploidias (PGS) tem sido proposta como uma ferramenta para detectar possíveis anormalidades cromossômicas no embrião antes da sua substituição ao útero. A aplicação da PGS, em casais com uma alta incidência de anormalidades cromossômicas ou espermatozoides com cariótipo 47, XYY revelou uma alta incidência de embriões cromossomicamente anormais e, consequentemente, permite melhorar a sua performance reprodutiva.

– TESTE DA ESTRUTURA DA CROMATINA DO ESPERMATOZÓIDE – TECE

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O TECE é uma medida estatisticamente significante da infertilidade masculina e mostra que a presença de altos níveis de fragmentação tem estreita relação com insucesso gestacional mesmo em pacientes com espermograma normal.

O valor de corte estabelecido para sub/infertilidade é de 30% para o Índice de Fragmentação do DNA (IFD). Valores acima deste limite não excluem a possibilidade de fertilização normal, desenvolvimento embrionário e uma gestação a termo, porém esta associado com uma redução significante de gestação e aproximadamente o dobro de abortos.

Além disso, o TECE avalia também a porcentagem de espermatozóides imaturos, mostrando (quando superior a 15%) uma fertilização reduzida e indicando ICSI.

A fragmentação do DNA pode resultar de múltiplos fatores como: dieta, uso de drogas, febre alta, temperatura testicular elevada, poluição, fumo e idade avançada. Com exceção da idade, a exposição a estes fatores pode ser transitória, havendo uma melhora da fragmentação do DNA com o decorrer do tempo.

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A Criogênesis convida as gestantes para participarem dos cursos para gestante.

Os principais temas abordados com aulas práticas e teóricas são:
  • Cuidados na gestação
  • O momento do parto e pós parto
  • Cuidados com o bebê
  • Amamentação e
  • Banho
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O cordão umbilical, que une o feto à placenta da mãe, é responsável pela nutrição e oxigenação do bebê durante a gestação. Após o parto, ele não é mais necessário para o desenvolvimento da criança, mas a sua preservação pode salvar vidas. O sangue, que permanece na placenta e na veia umbilical e que normalmente é descartado, pode ajudar no tratamento de doenças graves.
A utilização do sangue do cordão apresenta resultados clínicos relevantes, principalmente no tratamento de doenças hematológicos como a Leucemia e a Mielodisplasia. Segundo o médico hematologista da Criogênesis, Dr. Nelson Tatsui, o sangue do cordão umbilical, assim como a medula óssea, é rico em células-tronco, que podem originar diversos tipos de tecidos.
“As células-tronco são células “mães”, capazes de criar os componentes principais do sangue humano e do sistema imunológico do corpo. A partir dessas células, formam-se glóbulos vermelhos, que levam o oxigênio aos tecidos, glóbulos brancos, que combatem infecções, e plaquetas, que atuam na coagulação”, afirma.
O material coletado também pode ser utilizado para o tratamento de mais de 80  tipos de doenças, como Talassemia e Linfomas. “Outras doenças como Diabetes Tipo 1, doenças neurológicas e, até mesmo, a Aids, são objetos de estudos e, em um futuro próximo, poderemos ter descobertas importantes para a prevenção e tratamento de  inúmeras doenças”, explica o médico.
Como funciona a coleta?
O momento do nascimento é a única oportunidade para a coleta das células-tronco do cordão umbilical e este procedimento deve ser incluído nos preparativos que antecedem a chegada do bebê.  O procedimento leva em torno de cinco minutos, é indolor e não apresenta nenhum risco para a mãe ou para o bebê.
“A drenagem do sangue do cordão umbilical é realizada por meio de uma punção com agulha na veia umbilical e seu acondicionamento se dá em uma bolsa contendo anticoagulante e nutrientes”, informa o médico.
Atualmente existem dois sistemas de armazenamento de sangue de cordão umbilical no país: o público e o privado. No caso da contratação do serviço por meio do sistema privado, o armazenamento é pago, ficando assim, o material genético disponível para uso exclusivo do próprio bebê ou da família.
No caso de doação para o sistema público, a unidade fica armazenada em um dos bancos públicos da rede BrasilCord à espera de um paciente compatível. Nesse caso, a família não poderá reivindicar o sangue de cordão doado.


Os bancos de leite materno estão com baixo estoque para atender a demanda, por isso a Criogênesis, clínica referência em serviços de coleta e criopreservação de células-tronco e  medicina reprodutiva, solicita a colaboração das mães para que doem leite materno.  Segundo o Diretor Administrativo da Criogênesis, Dr. Luiz César Espirandelli , a doação é um ato de amor a vida. “Para garantir a saúde dos bebês e imunizá-los contra doenças respiratórias e diarréias, além das doenças crônicas, problemas cardiovasculares, diabetes, hipertensão e osteoporose, eles devem ser amamentados por, pelo menos, seis meses após o parto”, alerta.

Recentemente, o Ministério da Saúde lançou a Campanha Nacional de Doação de Leite Materno 2015, que visa ressaltar a importância da amamentação e também da doação de leite materno, alimento específico, e portanto, completo para o desenvolvimento do bebê, pois contém vitaminas, proteínas, gorduras e água nas quantidades ideais para o recém-nascido.

 

O especialista ressalta que a doadora de leite materno precisa estar com a saúde em dia, não pode ser fumante, portadora de doença infecto-contagiosa (Hepatite e AIDS) ou usuária de álcool ou drogas.  “Existem duas maneiras de retirar o leite: com as mãos ou por meio de bombinhas”, explica o Dr. Espirandelli.

O frasco para armazenamento precisa ser de vidro e com tampa plástica, como os recipientes de café solúvel ou maionese, que devem ser fervidos antes de receber o leite.

 

Nos bancos de leite materno, após o processo de pasteurização, esse leite é destinado aos bebês prematuros ou internados em centro de tratamento intensivo neonatal.

 

Outra forma de participar da campanha é doando recipientes para armazenar o leite materno. “Dessa forma incentivamos a todos, que doem recipientes de vidro com tampa plástica para os bancos de leite“, ressalta o Dr. Espirandelli.

 

Para mais informações e como também os locais disponíveis para doação, consulte: //www.redeblh.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1532&sid=173



Cientistas da International Stem Cell Corp. (CITP) relataram o primeiro êxito da criação de linhas de células estaminais humanas a partir de óvulos não fertilizados.
Estas células foram desenvolvidas utilizando um processo chamado partenogénese, em que os produtos químicos foram utilizados para induzir o desenvolvimento do embrião, como se tivesse sido fertilizado. As células-tronco embrionárias podem ser induzidas a desenvolver em diferentes tipos de células ou tecidos humanos para transplante.
O FDA (FoodDrug Administration ) liberou para uso clínico, pois segundo os pesquisadores este procedimento foi realizado com base na segurança das células e qualidade nos processos de fabricação, a empresa retirou qualquer incerteza no potencial uso clínico de células-tronco partenogenese humana.
Leia mais: San Diego Business Journal.