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Pesquisa afirma que aprimora o fluxo sanguíneo e a chegada de oxigênio à região

Percorrer a nado o canal vaginal, escalar o útero e, nas trompas de Falópio, ainda ter gás para um sprint final antes de penetrar o óvulo… Ufa! É um enorme desafio para a menor das células do homem cumprir sua prova de fogo. Só de preparo para o triatlo intrauterino, o espermatozóide malha por dois meses no testículo, do seu nascimento à ejaculação – o tiro de largada, por assim dizer. Como você pode ajudá-lo a vencer a corrida e, nove meses depois, receber um prêmio de valor inestimado? Ora, sirva de modelo e comece a suar a camisa.

As evidências a favor dos exercícios nasceram com os esforços de cientistas da Universidade Justus-Liebig, na Alemanha, e de instituições iranianas. Eles coletaram o sêmen (ou seja, espermatozoides mais o fluido que os transporta; também chamado de esperma) de 261 marmanjos e, então, mandaram 193 fazerem exercícios aeróbicos.

Após um semestre, novas amostras foram analisadas. Aí os resultados saltaram aos olhos: nos ativos, a mobilidade e o formato dos espermatozóides haviam melhorado, o que não aconteceu com os 68 sedentários. Em resumo, os gametas masculinos estavam fortes e passaram a nadar mais rapidamente. “Nossas descobertas mostram que a atividade física pode ser uma estratégia simples, barata e eficiente de incrementar a qualidade do esperma”, conclui o fisiologista Behzad Maleki.

Mas os pesquisadores foram além. Entre os participantes que saíram do marasmo, 66 treinaram em intensidade moderada, 62 em ritmo vigoroso e 65 de maneira intervalada – alguns minutos de canseira extrema intercalados com outros mais leves.

Embora as três modalidades tenham gerado efeitos positivos, a primeira sagrou-se campeã. “Não estamos falando de uma caminhada devagar. Porém, é uma prática condizente com iniciantes dentro do peso adequado e sem doenças associadas”, interpreta o educador físico Tony Meireles, professor da Universidade Federal de Pernambuco.

Fonte: Revista Saúde


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Problemas hormonais, genéticos e infecções são algumas causas da infertilidade do homem

As principais causas de infertilidade masculina são varicocele, infecções no sistema reprodutor, alterações na produção de hormônios ou problemas genéticos. O tratamento normalmente é feito de acordo com a causa do problema, podendo ser feito com o uso de medicamentos, de hormônios ou através de cirurgia.

Varicocele: A varicocele é a causa mais frequente de infertilidade masculina, e é caracterizada por um aumento nos vasos sanguíneos dos testículos, o que faz com aumente a temperatura da região e prejudique o desenvolvimento dos espermatozoides.

Como tratar: Esse problema é diagnosticado através de exame físico no consultório médico e seu tratamento é feito através de cirurgia para retirar os vasos sanguíneos aumentados. A cirurgia é simples e o paciente recebe alta no mesmo dia ou no dia seguinte ao procedimento, podendo retomar as atividades normais após cerca de 1 semana.

Infecções no aparelho reprodutor: As infecções no aparelho reprodutor masculino afetam principalmente os testículos, prejudicando a produção de sêmen e a qualidade dos espermatozoides.

Como tratar: As infecções normalmente são causadas por bactérias, sendo tradadas com o uso de antibióticos. É importante destacar que em alguns casos a parceira do homem também precisa fazer o tratamento, para evitar a recorrência do problema.

Problemas na ejaculação: Problemas como ausência de ejaculação ou ejaculação retrógrada causam infertilidade porque o sêmen não consegue chegar ao corpo da mulher, impedindo a possibilidade de gravidez.

Como tratar: O tratamento dessas doenças pode ser feito com o uso de medicamentos que favorecem a saída do sêmen, como efedrina ou fenilpropanolamina. No entanto, quando o tratamento não funciona, pode ser necessário fazer coleta de espermatozoides e inseminação artificial.

Alterações hormonais: As principais alterações hormonais que causam infertilidade no homem são relacionadas a elevada produção do hormônio prolactina, baixa produção de testosterona, distúrbios da tireoide, uso de anabolizantes, radioterapia e tumores na hipófise.

Como tratar: Nestes casos, o tratamento para a infertilidade consiste em tomar injeções de hormônios regularmente por pelo menos 3 meses, para equilibrar a quantidade de hormônios no organismo e favorecer a produção normal de espermatozoides.

Problemas genéticos: Os problemas genéticos fazem com o que homem naturalmente não tenha espermatozoides no sêmen ou que produza espermatozoides em uma quantidade muito reduzida, fazendo com que não ocorre a fecundação do óvulo da mulher.

Como tratar: O tratamento para os casos de baixa produção de espermatozoides é feito com técnicas de reprodução assistida, onde os espermatozoides são retirados diretamente dos testículos com a ajuda de uma agulha, e depois são colocados no útero da mulher, para que ocorra a fecundação. Outra alternativa é fazer a chamada fertilização in vitro, em que os espermatozoides do homem são unidos ao óvulo da mulher em laboratório, formando um embrião que depois é colocado no útero da mulher.

O principal exame para avaliar a infertilidade no homem é o espermograma, através do qual o médico avalia a quantidade e a qualidade dos espermatozoides produzidos.

Fonte – Ministério da Saúde e Portal Tua Saúde


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O urologista da Criogênesis, Silvio Pires e o ginecologista Joji Ueno, especialista em reprodução assistida, conversaram com o portal E+ do Estadão sobre o que é mito e o que é verdade quanto a fertilidade feminina e masculina.

Hábitos alimentares – Segundo os especialistas, uma alimentação equilibrada não atrapalha a fertilidade, mas os excessos sim. Tanto pessoas obesas quanto aquelas que estão muito abaixo do peso podem enfrentar dificuldades. De acordo com os médicos, a ligação da alimentação com a fertilidade está ligada na produção de hormônios.

Atividades físicas – O urologista Silvio Pires confirma que, mesmo que a pessoa faça exercícios todos os dias, de forma controlada, não há problemas com a fertilidade. A possibilidade nunca foi comprovada cientificamente.

Anabolizante – Segundo os médicos, o uso de anabolizantes é prejudicial para a fertilidade. “Isso afeta o metabolismo, que para de funcionar e diminui a produção de gametas, porque o corpo entende que não precisa mais produzir testosterona naturalmente”, diz o urologista. A longo prazo, o consumo frequente pode deixar o homem infértil definitivamente. Nas mulheres, o mecanismo é basicamente o mesmo.

Idade – É sabido que as mulheres têm mais dificuldade para engravidar conforme ficam mais velhas, porque os hormônios reprodutivos param de ser produzidos. Elas até continuam férteis, mas a chance de gravidez é menor. Nos homens, a fertilidade pode ser mais duradoura, mas eles não estão totalmente isentos do problema.

Álcool e cigarro – O ginecologista Joji Ueno diz que esses hábitos podem perturbar a ovulação, mas o caso é mais grave no início da gestação, principalmente quando a mulher ainda não sabe que está grávida. “Quem quer engravidar deve evitá-los, porque pode resultar em aborto”, diz.

Radioterapia e quimioterapia – Com esses tratamentos, as células reprodutivas sofrem alterações genéticas, afetando diretamente a fertilidade de homens e mulheres. Quando algum câncer é identificado, os especialistas orientam que os pacientes que ainda pretendem ter filhos façam o congelamento dos gametas antes de iniciar o tratamento.

Questões femininas – A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) não impede a mulher de engravidar.

Abortos, quando ocorrem naturalmente, não atrapalham futuras gestações. Porém, se forem frequentes, a mulher pode sofrer de alguma má formação uterina e deve procurar o especialista.

A pílula anticoncepcional também não interfere na fertilidade da mulher, mas também não preserva os óvulos pelo fato de ela não menstruar. Mesmo tomando o comprimido, o ginecologista diz que a mulher perde até mil óvulos por mês.

Por conta de todas as dificuldades que podem implicar na fertilidade feminina, a mulher pode fazer um exame que avalia a reserva ovariana, ou seja, a quantidade de óvulos que ela tem. Dependendo do resultado, ela pode optar por congelar os gametas, mesmo não tendo problemas e caso queira engravidar mais futuramente.

Fonte – http://emais.estadao.com.br/noticias/bem-estar,conheca-alguns-fatores-que-influenciam-ou-nao-a-fertilidade-de-mulheres-e-homens,70001874971


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Para que o sistema reprodutivo de homens e mulheres funcione bem, é necessário existir um equilíbrio hormonal, além dos órgãos reprodutores desempenharem adequadamente seus papéis.

Porém, doenças crônicas como o diabetes podem comprometer a fertilidade, resultando na dificuldade para engravidar. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que cerca de 240 milhões de pessoas sejam diabéticas em todo o mundo.

Segundo o ginecologista Renato de Oliveira, responsável pela área de Reprodução Humana da Criogênesis, o fato de ter diabetes nem sempre interfere na fertilidade, mas o diabético deve tomar certos cuidados. “Controlar a doença é importante para evitar complicações que poderiam, inclusive, diminuir as chances de gravidez. No caso de mulheres diabéticas que já estão grávidas, não controlar o índice glicêmico nas primeiras semanas de gestação pode gerar má formação do embrião. Além disso, as futuras mamães estão mais sujeitas a partos prematuros”, alerta.

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Para evitar que a fertilidade seja afetada pela doença, é necessário acompanhamento médico e controle dos índices glicêmicos

No caso das mulheres, o diabetes pode comprometer a fertilidade na medida em que aumenta a intolerância à insulina. “O diabetes tipo 2 geralmente está associado à obesidade e resistência à insulina. Essas duas condições podem causar deficiência hormonal, assim como ciclo menstrual irregular e infertilidade”, explica. Já o diabetes tipo 1 ocorre quando as células no pâncreas, que produzem insulina, são destruídas por anticorpos. “Esse processo também pode afetar outros órgãos endócrinos, incluindo os ovários, e impossibilitar a gravidez”, complementa o especialista.

Mas engana-se quem pensa que apenas mulheres diabéticas têm problemas com relação à fertilidade. Os homens também podem ser afetados. “Devido à alta taxa de glicose, a produção de radicais livres aumenta, o que pode resultar em problemas no material genético. No caso de diabetes tipo 2,  os pacientes podem desenvolver ejaculação retrógrada, que ocorre quando o sêmen, que normalmente sai através da uretra, flui em direção à bexiga urinária. Dessa forma, não há espermatozoides para fecundar o óvulo”, diz Renato.

Para evitar que a fertilidade seja afetada pela doença, é necessário acompanhamento médico e controle dos índices glicêmicos. “Geralmente, com a doença controlada, os diabéticos têm as mesmas chances de engravidar que uma pessoa que não tenha a doença. Vale lembrar que nem sempre o diabetes é a causa de infertilidade. Por isso, sempre consulte um especialista”, finaliza.



As disfunções sexuais que impedem o ato sexual também são consideradas como fatores de infertilidade. No homem as disfunções sexuais estão relacionadas a diversas causas: Libido (baixa libido ou desejo sexual), de ereção (também chamada de impotência), de ejaculação (anejaculação), ejaculção precoce e de orgasmo. Na mulher as principais disfunções são de falta de libido, de orgasmo e de dor na relação (vaginismo ou Dispareunia).

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A ausência de libido completa dificulta muito para o homem ter relação sexual, pois não existe desejo sexual. No caso de falha de ereção o coito torna-se incompleto ou mesmo sem penetração. Na ausência de ejaculação (anejaculação) não existe o depósito do sêmen na vagina.

Todos estes fatores impedem que o ato sexual seja consumado, portanto impossibilitando que o sêmen seja colocado na vagina para posterior migração e fecundação do óvulo.

No caso feminino tanto a dor no ato sexual (Dispareunia) como a incapacidade de penetração por contrações vaginais intensas (vaginismo) impedem a consumação do ato sexual. Na Dispareunia devemos procurar a causa do problema e no vaginismo é necessário um acompanhamento psicológico do caso.

No caso da libido a reposição hormonal masculina corrige o problema a não ser que tenha um fundo psicológico. No caso de ereção tanto a reposição hormonal como cirurgias podem tratar o problema. No caso de anejaculação podemos retirar o sêmen diretamente da bexiga ou fazer uma punção aspirativa dos testículos ou epidídimos para uso em técnicas de Reprodução Assistida.

Caso tenha mais dúvidas, agende uma consulta com nosso especialista.

Para mais informações sobre os procedimentos realizados na Reprodução Humana, como fertilização in vitro (FIV), inseminação artificial, congelamento de óvulos, congelamento de sêmen, agende uma consulta: 08007732166 / 11 5536-9246



Os Testículos são formados a partir de pequenas massas de células localizadas junto aos rins no embrião. Com o desenvolvimento do embrião essa massa vai crescendo e se dirige a bolsa escrotal onde vão se alojar. No percurso passam pelo canal inguinal formado por um espaço entra a musculatura abdominal.

Quando essa descida não é completa ao nascimento temos o chamado Criptorquidismo (Cripto=escondido e orquis=testículo). Os testículos “param sua migração” e permanecem em vários pontos do trajeto. Desse modo podemos ter testículos que ficam na cavidade abdominal, que ficam no canal inguinal, que ficam “altos” na bolsa escrotal e os que são retrateis passando para fora e para dentro do canal inguinal. Essa parada pode ocorrer em um ou nos dois testículos.

Os testículos ficam externamente ao corpo para manter a temperatura ideal para formação dos espermatozóides (3 graus a menos do que a temperatura do corpo). Existe um músculo encarregado de modificar a posição dos testículos para manter a temperatura. Desse modo no valor os testículos ficam longe do corpo e no inverno ficam perto do corpo.

Quando eles ficam dentro do corpo a alta temperatura afeta a produção dos testículos levando a um dano total das células. Por isso a correção da criptorquidia deve ser feita até os dois anos de idade.

O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico dependendo da posição dos testículos. Se estiverem na cavidade abdominal pode se administrar hormônios para estimular o aumento dos testículos com conseqüente aumento do peso facilitando sua descida. Se o tratamento não tiver sucesso recomenda-se a retirada dos testículos para evitar a formação futura de um tumor.

Se os testículos estiverem no canal ou forem retráteis pode se tentar também o tratamento hormonal ou a cirurgia de fixação dos testículos.

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Para mais informações sobre os procedimentos realizados na Reprodução Humana, para coleta de sêmen, coleta de óvulos, fertilização in vitro, inseminação artificial, agende uma consulta: 08007732166 / 11 5536-9246



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As alterações seminais são detectadas através do exame chamado de Espermograma.

Nesse exame verificamos o volume da ejaculação e suas características físico-químicas (cor, viscosidade, pH, aspecto). Microscopicamente analisa-se a quantidade de espermatozoides presentes na amostra assim como a qualidade em relação a movimentação (motilidade), morfologia e vitalidade dos mesmos.

As alterações encontradas neste espermograma são fundamentais para direcionar o tipo de tratamento para um casal que não consegue ter filhos. Existe mais de sessenta causas para relacionadas à alteração seminal, a mais comum é a Varicocele (veias dilatadas na bolsa escrotal) que promove alterações que danificam a produção de espermatozoides.

De modo geral, as alterações se caracterizam pela ausência total de espermatozoides (azoospermia) no ejaculado ou uma baixa quantidade (oligospermia), ainda alterações na morfologia dos espermatozoides(teratospermia) e também alterações na motilidade (astenospermia).

Há casos em que o paciente apresenta boa quantidade de espermatozoides, porém com baixa motilidade, dessa forma os espermatozoides não conseguem chegar até o óvulo naturalmente.

Os parâmetros normais de um Espermograma são:

Volume blt-seta-azul 1,5 ml
Concentração blt-seta-azul 15 milhões de espermatozóides por mililitro de ejaculado.
Motilidade blt-seta-azul 32% de graus A+B
40% de graus A+B+C
Vitalidade blt-seta-azul 58% de vivos
Morfologia blt-seta-azul 4% por Kruger
Agende um espermograma pelo 0800 773 21 66.
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A próstata é uma glândula do tamanho de uma castanha de natal que fica localizada logo abaixo da bexiga em volta da uretra e é responsável pela produção de um terço do volume de sêmen ejaculado.

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Alterações na próstata (infecção ou inflamação) estão relacionadas a alterações seminais também, resultando principalmente em uma diminuição no número de espermatozóides vivos e com boa motilidade. Sendo um importante fator de infertilidade masculina.

Essas alterações podem ser detectadas através do espermograma e da cultura seminal. No Espermograma o volume aumenta numa infecção aguda e diminui numa infecção crônica. A viscosidade está aumentada e o liquido fica mais “grosso”. Além disso, em casos de infecção pode haver cheiro forte, secreção de cor amarelada (pus), avermelhada (sangue), marrom (sangue digerido) ou verde (infecção por uma bactéria chamada Gardnerella).
O tratamento é feito a base de Antibióticos e anti-inflamatórios.
Há também outras duas principais doenças da próstata que são: Hiperplasia de Próstata Benigna (HPB) e oCâncer de Próstata (CP).

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Em ambas as doenças temos como principal característica o aumento do tamanho da próstata e por conseqüência alguns sintomas são parecidos como: dor e atraso para iniciar a micção, esforço para finalizar a micção, prolongamento do tempo de micção, jato miccional entrecortado dividindo a micção em 2 ou mais tempos, dificuldade para urinar com a bexiga cheia.

O exame mais recomendado para o diagnóstico é ainda o toque retal associado a exames laboratoriais e de imagem.

O tratamento é baseado no controle do crescimento da próstata, uso de medicações ou ainda retirada da próstata, dependendo de cada caso.

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O fator masculino está em geral associado a várias irregularidades nos parâmetros seminais (número de espermatozóides, motilidade e morfologia). Geralmente os casos de parâmetros seminais ruins (oligospermia, astenozoospermia, teratozoopermia ou azoopermia) estão relacionados com problemas genéticos.

– PESQUISA DE MICRODELEÇÕES NO CROMOSSOMO Y

Uma das causas encontradas para a causa de oligospermia ou azoospermia é devida à presença de microdeleções na região AZF (Fator de azoospermia) localizada no braço longo do cromossomo Y (Yq).

A região AZF está subdividida em 3 sub regiões, cada uma delas contendo informações genéticas específicas. A ausência total ou parcial dessas informações compromete a espermatogênese em maior ou menor grau. Quando alguma dessas regiões está ausente, dizemos que o homem é portador de uma microdeleção em seu cromossomo Y.

Existe um teste molecular que é realizado através de uma técnica chamada de PCR (reação em cadeia da polimerase) capaz de identificar especificamente as regiões do cromossomo Y que se deseja avaliar. Este teste é indicado para pacientes com baixa ou nenhuma produção de espermatozóides.

Importante ressaltar que mesmo tendo a presença de microdeleções, dependendo da região que foi deletada é possível encontrarmos espermatozóides para uso em técnicas de Reprodução Assistida. Entretanto, o casal deve estar ciente que esse é um fator hereditário, ou seja, se a mulher engravidar e nascer um filho homem este também será portador da microdeleção.

– PGS – PESQUISA DE ANEUPLOIDIAS NOS ESPERMATOZÓIDES

A análise do espermatozoide pela técnica de hibridização por fluorescência de in situ (FISH) de homens inférteis com cariótipo normal mostrou aumento nos níveis de espermatozóides aneuplóides e diplóides em que os cromossomos sexuais são os mais afetados. Este aumento é maior em homens oligoastenoteratozoospérmicos graves, com menos de 5 milhões de espermatozóides / ml e em homens azoospérmicos.

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A presença de espermatozóides cromossomicamente anormais tem sido relacionado em abortos recorrentes e, mais recentemente, com repetitivas falhas de ICSI. O diagnóstico genético pré-implantatório para triagem de aneuploidias (PGS) tem sido proposta como uma ferramenta para detectar possíveis anormalidades cromossômicas no embrião antes da sua substituição ao útero. A aplicação da PGS, em casais com uma alta incidência de anormalidades cromossômicas ou espermatozoides com cariótipo 47, XYY revelou uma alta incidência de embriões cromossomicamente anormais e, consequentemente, permite melhorar a sua performance reprodutiva.

– TESTE DA ESTRUTURA DA CROMATINA DO ESPERMATOZÓIDE – TECE

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O TECE é uma medida estatisticamente significante da infertilidade masculina e mostra que a presença de altos níveis de fragmentação tem estreita relação com insucesso gestacional mesmo em pacientes com espermograma normal.

O valor de corte estabelecido para sub/infertilidade é de 30% para o Índice de Fragmentação do DNA (IFD). Valores acima deste limite não excluem a possibilidade de fertilização normal, desenvolvimento embrionário e uma gestação a termo, porém esta associado com uma redução significante de gestação e aproximadamente o dobro de abortos.

Além disso, o TECE avalia também a porcentagem de espermatozóides imaturos, mostrando (quando superior a 15%) uma fertilização reduzida e indicando ICSI.

A fragmentação do DNA pode resultar de múltiplos fatores como: dieta, uso de drogas, febre alta, temperatura testicular elevada, poluição, fumo e idade avançada. Com exceção da idade, a exposição a estes fatores pode ser transitória, havendo uma melhora da fragmentação do DNA com o decorrer do tempo.

Agende uma consulta para mais esclarecimentos sobre infertilidade, coleta de sêmen e espermograma.