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Estudos indicam que a restauração da função cerebral pode ser alcançada pela infusão do material

O “transtorno do espectro autista” é uma denominação que deriva do ‘autismo’, quadro clínico que está associado a uma falha na regulação da maturação e capacidade de diferenciação dos neurônios. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a patologia atinge 80 milhões de pessoas no mundo – 2 milhões delas no Brasil, sendo maior a incidência no sexo masculino, em uma proporção de quatro meninos para uma menina.

Em busca de um tratamento para essa condição, diversos estudos clínicos indicam que o transplante de células-tronco do sangue de cordão umbilical pode trazer melhorias dos sintomas comportamentais de indivíduos com autismo. Uma pesquisa com pacientes do Shandong Jiaotong Hospital e do Shandong Rehabilitation Therapy Center, na China, incluiu 37 crianças de 3 a 12 anos com autismo. Quando comparados ao grupo controle, os pacientes submetidos à terapia obtiveram melhora nos parâmetros medidos 24 semanas após a infusão. Foram monitorados itens como relacionamento com outras pessoas, retraimento social, consciência corporal, letargia, hiperatividade, irritabilidade, dificuldades de fala, entre outros.

Para Nelson Tatsui, Diretor-Técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do HC-FMUSP, essa pesquisa abre portas para futuros estudos sobre o autismo. “Os protocolos de tratamentos com células-tronco estão cada vez mais frequentes, pois trata-se de células adultas e livres de impurezas, o que garante maior eficiência em seu uso terapêutico. Após a coleta, as células-tronco são avaliadas e armazenadas e podem ficar congeladas por tempo indeterminado sem que haja a perda de suas propriedades”, destaca.

Doenças tratadas com o sangue do cordão umbilical – Segundo a Fundação Parent’s Guide to Cord Blood, o sangue do cordão umbilical vem apresentando importantes resultados clínicos para o tratamento de diversos tipos de patologias. “Dentre as principais estão a Leucemia, Talessemia e Linfomas. Além disso, muitas doenças encontram-se em estudo avançando, como Diabetes Tipo 1, doenças neurológicas e, até mesmo, a Aids”, finaliza Tatsui.

Fonte: Portal de Notícias A2


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Um novo estudo publicado na revista Stem Cells Translational Medicine (SCTM) mostra que o uso de células tronco pode contribuir para a total reparação renal. A pesquisa feita em camundongos mostra que a terapia é mais eficaz por conta da molécula CD133.

“No rim humano, a célula CD133 mostrou-se com a capacidade de proliferar e mais resistente ao dano”, disse Benedetta Bussolati, doutora da Universidade de Torino Molecular Centro de Biotecnologia.

O trabalho deles levou-os a descobrir que o CD133 pode atuar como um fator chave permissivo para a proliferação celular, a sobrevivência, o comportamento das células e o destino delas em embriões e adultos. Essas descobertas representam um potencial para o reparo e regeneração do tecido renal.

De acordo com a revista, as lesões renais afetam até 7% dos pacientes hospitalizados, sendo aqueles em cuidados intensivos especialmente vulneráveis. Uma quantidade crescente de evidências indica que, embora o rim pareça recuperar a função normal, ele permanece permanentemente danificado.

Fonte: Stem Cells Translational Medicine


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Os macacos com doença de Parkinson foram tratados com sucesso com células-tronco que melhoraram seus movimentos por até dois anos após o transplante.

Parkinson destrói as células produtoras de dopamina no cérebro, levando a tremores e dificuldade em se mover. Experimentos anteriores usando células-tronco de embriões mostraram-se promissores na substituição de células perdidas, mas o uso delas é controverso .

Jun Takahashi, da Universidade de Kyoto, no Japão, fizeram a experiência com macacos portadores de Parkinson usando células-tronco pluripotentes induzidas, que são feitas pelo coaxial do sangue ou células da pele para se tornar células-tronco. A equipe usou células tronco de três pessoas com Parkinson e quatro sem a doença e o resultado foi positivo. Elas se transformaram em células cerebrais produtoras de dopamina.

Todos os macacos que receberam injeções dessas células mostraram uma melhora de 40 a 55% em seus movimentos, combinando resultados de experiências anteriores com células estaminais embrionárias. As células-tronco de pessoas com e sem Parkinson foram igualmente eficazes. “Os macacos tornaram-se mais ativos e mostraram menos tremores”, diz Takahashi. “Seus movimentos se tornaram mais suaves”.

Após o transplante, os macacos receberam drogas imunossupressoras para evitar que as novas células fossem rejeitadas e observadas por até dois anos. Nenhum efeito secundário grave apareceu durante esse período.

Este estudo mostra que as células-tronco se comportam como você gostaria e parecem seguras, diz Roger Barker, da Universidade de Cambridge.

Fonte: Portal New Scientist


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O princípio da terapia celular é simples: restaurar a função de um órgão ou tecido, transplantando novas células para substituir as células perdidas pela doença, ou substituir células que não funcionam adequadamente devido a um defeito genético.

Atualmente já ultrapassam 600 testes clínicos direcionados a novos tratamentos com células-tronco, segundo o site Clinical Trials, afiliado ao National Institutes of Health, principal órgão de regulamentação deste setor nos EUA. Só no Brasil, 13 estudos estão em andamento e/ou já foram concluídos.

Congresso de Terapia Celular na Assembléia Legislativa

Pensando no assunto, no dia 02 de março, a partir das 8 horas, será realizado, com participação da Criogênesis, o Congresso de Terapia Celular na Assembléia Legislativa de São Paulo. O encontro promete levar novidades e informações diferentes aos profissionais da área de saúde, médicos, cientistas e até mesmo estudantes.

O objetivo é discutir sobre Terapia Celular e diversos aspectos ligados ao tema, incluindo noções básicas sobre células-tronco, mapeamento do momento atual dos estudos clínicos e pré-clínicos para tratamento de diversas doenças, legislação e regulamentação.

As inscrições para participar do Congresso podem ser feitas no site www.congressoterapiacelular.com

Mais informações através do telefone (11) 2309 4393 e email terapiacelular@wiym.com.br


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Um tratamento com células-tronco poderia finalmente trazer alívio a milhões de pessoas com dor lombar crônica. Se funcionar, a injeção pode se tornar uma ferramenta crucial para travar a epidemia de opióides, que atualmente mata milhares nos Estados Unidos.

As overdoses de opioides prescritos quadruplicaram desde 1999  e representaram 33 mil mortes somente em 2015. Muitas dessas mortes ocorrem como resultado de pessoas viciadas em opióides depois de serem prescritas drogas como oxicodona, hidrocodona ou metadona para aliviar a dor lombar. Este é um problema de saúde comum que afeta cerca de 28 milhões de pessoas nos EUA e representa cerca de metade de todas as prescrições de analgésicos opióides.

As células estaminais podem mudar isso. Injetados em discos danificados entre as vértebras da coluna vertebral, cada dose contém cerca de 6 milhões de células. Chamadas de células precursoras mesenquimatosas, reduzem a inflamação e segregam fatores que ajudam a reconstruir o tecido danificado. Em experimentos em ovelhas , essas células reconstruíram completamente os discos vertebrais danificados, levando Silviu Itescu, da empresa Mesoblast em Melbourne, na Austrália, e sua equipe a experimentar a técnica em pessoas.

“Em 100 pacientes, apresentamos melhorias substanciais na função e alívio da dor que duraram dois anos ou mais”, diz Itescu. As varreduras de ressonância magnética descobriram que as células pareciam reconstruir discos danificados em pessoas também. “Se for bem sucedido no [nosso] ensaio maior em andamento, podemos esperar que as pessoas se afastem dos opióides”, diz Itescu.

 

Fonte: Portal New Scientist


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No dia 02 de março, a partir das 8 horas, será realizado, com participação da Criogênesis, o Congresso de Terapia Celular na Assembléia Legislativa de São Paulo. O encontro promete levar novidades e informações diferentes aos profissionais da área de saúde, médicos, cientistas e até mesmo estudantes.

O objetivo é discutir sobre Terapia Celular e diversos aspectos ligados ao tema, incluindo noções básicas sobre células-tronco, mapeamento do momento atual dos estudos clínicos e pré-clínicos para tratamento de diversas doenças, legislação e regulamentação.

Serão mais de 10 palestrantes especialistas que irão apresentar o que tem de mais atual em cada área sobre o assunto como, terapia celular para enfisema pulmonar, terapia celular para rugas, marcas de expressão e autismo, terapia celular para paralisia cerebral e neopatologias, entre outros.

A programação inclui pausa para coffe break e almoço e será realizada até o final da tarde. As inscrições podem ser feitas no site www.congressoterapiacelular.com

Mais informações através do telefone (11) 2309 4393 e email terapiacelular@wiym.com.br

O que é Terapia Celular?

A terapia celular compreende a utilização de células com objetivos terapêuticos. Estas células podem ser usadas das mais diferentes maneiras com o objetivo de promover algum efeito benéfico regenerativo ou protetor.

Atualmente, já ultrapassam 600 testes clínicos direcionados a novos tratamentos com células-tronco, segundo o site Clinical Trials, afiliado ao National Institutes of Health, principal órgão de regulamentação deste setor nos EUA. Só no Brasil, 13 estudos estão em andamento e/ou já foram concluídos.


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Em recente pesquisa feita pelos hospitais Sírio Libânes e Menino Jesus, foi confirmado que o uso de células tronco da polpa do dente de leite podem solucionar os casos de lábio leporino (malformação congênita).

A nova técnica promete revolucionar o tratamento da doença, além de trazer maior conforto para os pacientes e reduzir custos operacionais com a internação. Descoberto pela pesquisadora do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, Daniela Bueno, nas últimas pesquisas o uso de células-tronco associado a biomateriais vinha tendo ótimos em crianças com malformações do céu da boca e lábio.

A técnica, que dispensa a retirada de uma parte do osso da bacia — procedimento mais utilizado nos hospitais do mundo inteiro até então —, reduz dores com o pós-operatório e estimula a formação óssea em até seis meses, como explica a cientista.

Segundo Daniela Bueno, na maioria das vezes é preciso retirar uma grande quantidade de material ósseo para fazer o enxerto e nem sempre a criança tem disponibilidade para fornecer esse material. Com a nova técnica é possível realizar o procedimento ainda aos oito anos de idade, uma vez que os dentes de leite costumam cair entre os seis e 12 anos.

Para a especialista, o procedimento consiste basicamente no enriquecimento do biomaterial utilizado para formação óssea, com as células-tronco extraídas do próprio dente de leite da criança. Antes da novidade, eram necessárias pelo menos três cirurgias para que a fissura labiopalatina seja fechada, impedindo o encontro do canal respiratório com a boca.

Mais estudos sobre células-tronco do dente de leite para lábio leporino

De acordo com o cirurgião plástico Diógenes Laercio Rocha, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, a escolha pelas células-tronco extraídas do dente de leite se dá pelo fato das células terem enorme capacidade de replicação, dando origem a uma grande quantidade de células idênticas.

Além disso, essas células são capazes de formar diversos tecidos humanos, como músculo, cartilagem, entre outros tecidos. O que não acontece com o material proveniente do sangue cordão umbilical, que pode apenas ser utilizado em tratamentos de doenças sanguíneas.

Fonte: Portal G1


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As pessoas que sofrem de doenças cardíacas podem ter uma ponta de esperança após um estudo mostrar que o tecido danificado do coração pode ser regenerado através de um tratamento com células-tronco.

A pesquisa publicada no Journal of Cardiovascular Translational Research, foi feita com 11 pacientes que receberam as células-tronco em seus corações. Um dos resultados mais significativos foi uma redução de 40% no tamanho do tecido cicatrizado. Essa cicatriz ocorre durante um ataque cardíaco e pode aumentar as chances de uma maior insuficiência cardíaca.

Antes da pesquisa, muitos pacientes sofreram insuficiência cardíaca e apresentaram uma taxa de mortalidade anual muito elevada (70%), mas 36 meses depois de receber o tratamento com células-tronco, todos estavam vivos, e nenhum deles sofreu outro ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral.

Os pacientes mostraram que após dois anos do tratamento com células tronco, houve melhora de 30% na função cardíaca, 40% de redução no tamanho da cicatriz e 70% de melhora na qualidade de vida, conforme julgado pelo Minnesota com insuficiência cardíaca (MLHF).

“Francamente, foi uma grande e ótima surpresa notar que a área de cicatriz no coração danificado diminuiu”, disse o Prof. Stephen Westaby, do hospital John Radcliffe em Oxford, que realizou a pesquisa.

“Estes são 11 pacientes que estavam em insuficiência cardíaca avançada, tiveram ataque cardíaco no passado e múltiplos ataques cardíacos em muitos casos. A expectativa de vida para esses pacientes era inferior a dois anos, estamos entusiasmados e honrados de que esses pacientes ainda estejam vivos,” disse o professor.

Fonte: The Guardian


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Cientistas deram um importante passo na medicina imitando o processo natural do corpo humano ao criar espermatozoides e já foi falado na possibilidade de fornecer novos tratamentos para a infertilidade.

Apresentado na Conferência Anual Progress Educational Trust em Londres, Azim Surani, diretor de pesquisas germinais e epigenéticas do Instituto Gurdon da Universidade de Cambridge, disse que a pesquisa atingiu um marco significativo no caminho da produção de esperma no laboratório. De acordo com Azim, o objetivo da equipe foi ser a primeira a ter alcançado o desenvolvimento de células-tronco humanas n o esperma imaturo.

O estudo sugere que um dia pode ser possível fabricar espermatozóides e ovos de células-tronco ou mesmo células adultas da pele.

Anteriormente, os cientistas usaram células-tronco para criar espermatozóides viáveis em cachorros. Outras equipes também injetaram células germinativas humanas imaturas nos testículos de camundongos para produzir células que pareciam superficialmente como esperma, mas que não tinham a capacidade de fertilizar os ovos.

“Existem temporizadores de desenvolvimento nas células e, portanto, você deve deixá-los desenvolver de acordo com seu tempo interno”, alertou Azim.

Existem preocupações de segurança específicas em torno do uso de esperma e ovos criados artificialmente, porque qualquer falha genética seria potencialmente transmitida para todas as gerações futuras.

A equipe de Surani está tentando acompanhar rigorosamente o longo caminho do desenvolvimento que ocorre no corpo à medida que as células embrionárias se transformam em esperma imaturo através de uma série de etapas complexas conhecidas como meiose. Durante as primeiras semanas, as células destinadas a tornarem esperma e ovos seguem a mesma rota, com as trajetórias divergindo em cerca de oito semanas. Nos ratos, isso ocorre após apenas 13 dias.

“O desafio é que as linhas de tempo são muito longas nos seres humanos”, disse Surani.

Em um estudo recente, sua equipe mostrou que eles poderiam alcançar aproximadamente a marca de quatro semanas, mas eles estão apontando para estender isso ao marco crucial de oito semanas, quando o esperma e os ovos se tornam distintos.

Com este objetivo em mente, a equipe desenvolveu testículos artificiais em miniatura, chamados organoides gonadais, que compreendem uma gota de células gonadais (também cultivadas no laboratório) suspensas em gel. A mistura de tipos de células parece estar fornecendo algumas das pistas bioquímicas corretas para impulsionar as células mais abaixo do caminho para se tornar esperma.

Fonte: The Guardian


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Cientistas implantaram células-tronco de seres humanos nas cobaias e ficaram surpresos com os resultados

Mais um avanço nos tratamentos realizados com células-tronco: pesquisadores do Instituto de Tecnologia Technion-Israel conseguiram fazer com que ratos paraplégicos voltassem a andar por conta própria e recobrassem percepções sensoriais, além de apresentarem sinais de recuperação da medula espinhal.

Os cientistas implantaram nas cobaias células-tronco humanas derivadas do revestimento da membrana da boca. Em laboratório, as células foram diferenciadas para que ficassem responsáveis pelo desenvolvimento neural: antes de aplicarem as células, foram adicionadas enzimas e proteínas humanas para estabilizar a interação celular com a rede de neurônios motores presentes na medula espinhal dos ratos.

Formada por tecido nervoso, a medula espinhal ocupa o espaço do interior da coluna vertebral e é responsável por transmitir os impulsos nervosos transmitidos pelo cérebro para todo o corpo. Lesões como a paraplegia e a tetraplegia são causadas por lesões medulares, levando à perda do controle e da sensiblidade dos membros.

De acordo com os pesquisadores, os ratos que foram tratados com as células-tronco apresentaram uma melhora de sensibilidade e movimento em três semanas: 42% das cobaias conseguiram suportar peso em suas patas e caminhar, enquanto 75% dos animais recuperaram as percepções sensoriais em seus membros e na cauda.  Em comparação, um grupo de controle que não recebeu as células-tronco não apresentou nenhum tipo de recuperação ou melhora.

Com capacidade de se dividir e se especializar em diferentes tipos de funções, as células-tronco são utilizadas para regenerar tecidos e realizar funções específicas e deficientes em um organismo. Presentes em embriões, algumas dessas células são encontradas em diferentes tecidos de pessoas adultas, como na medula óssea, no sangue e no fígado. No Brasil, é permitida a utilização de células-tronco de embriões humanos inviáveis ou congelados para utilização em pesquisa e terapia.

Apesar de novas pesquisas apontarem avanços na utilização das células-tronco para o tratamento de diferentes enfermidades, os pesquisadores ainda não têm uma tecnologia consolidada para casos complexos, como a perda de movimentos. De acordo com os pesquisadores israelenses, apesar dos resultados positivos, nem todos os ratos conseguiram voltar a recuperar os movimentos após o implante. De qualquer forma, não falta esperança de que novos avanços possam ser conquistados em um horizonte próximo.

Fonte: Revista Galileu