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Muitos pais ainda têm dúvidas sobre o potencial e importância de se armazenar as células-tronco dos filhos. Esperança de cura para diversas doenças, elas têm importância na chamada medicina regenerativa.

1 – Versatilidade

As células-tronco extraídas do sangue do cordão umbilical são de origem hematopoiética e só podem dar origem a células do sangue e do sistema imunológico. Já as células-tronco encontradas na polpa do dente de leite são de origem mesenquimal e possuem grande potencial para originar diversos tecidos do nosso corpo, como pele, músculo, cartilagem, ossos e até mesmo órgãos inteiros.

2 – Multiplicação

Com potencial limitado, as células-tronco do sangue do cordão umbilical não possuem capacidade de multiplicação em laboratório. Dessa forma, só é possível armazenar um número de células predeterminado, após a coleta que é feita no momento do parto. Diferentemente desse material, as células-tronco extraídas a partir da polpa dos dentes possuem capacidade de multiplicação em laboratório, sem perda de qualidade após sua expansão.

3 – Estudos clínicos

Diversos estudos mostram que as células-tronco da polpa dos dentes de leite se apresentam como possível cura para diversas doenças que hoje atingem a sociedade, como diabetes tipo 1, Alzheimer, artrite reumatoide, doenças cardíacas, alguns tipos de cegueira, entre outros. Entretanto, essas terapias ainda estão em fase de estudos clínicos e regulamentação, diferente das células do sangue do cordão umbilical, que hoje já têm o seu uso regulamentado no Brasil para tratamento de doenças sanguíneas, como leucemia, anemias, linfomas, entre outras.

4 – Armazenamento

Atualmente, as células-tronco encontradas no sangue do cordão umbilical só podem ser extraídas e armazenadas no momento do parto. Já as células-tronco mesenquimais presentes nos dentinhos de leite podem ser extraídas de qualquer um dos 20 dentes, que serão naturalmente perdidos entre os seis e 12 anos. Um único dentinho é capaz de gerar milhões de células-tronco, uma vez que seu potencial de multiplicação é elevado.

5 – Genética

As células-tronco do sangue do cordão umbilical carregam os genes do seu doador, ou seja, se a pessoa vier a ter leucemia ainda na infância, ela não poderá utilizar as próprias células nos tratamentos que venham a ser necessários. As células-tronco do dente de leite seguem a mesma lógica. Contudo, se por algum motivo a pessoa não puder utilizar as células para, por exemplo, regenerar alguma fratura óssea, ela ainda poderá utilizar o material para formar outros tecidos, como pele, músculo, cartilagem, células cardíacas etc.

Fonte: Revista Exame


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Seis pacientes tetraplégicos tratados com a terapia de células-tronco da Asterias Biotherapeutics, empresa de biotecnologia especializada em medicina regenerativa, apresentaram melhora da função motora em suas extremidades superiores após um ano de estudo.

Com uma lesão da medula espinhal, o controle funcional do corpo fica paralisado abaixo do nível do dano. Após a pesquisa, os pacientes foram capazes de controlar músculos pelo menos dois níveis abaixo do local da lesão, que era o objetivo principal do teste. “São dados muito encorajadores, mas também são precoces”, disse o CEO, Michael Mulroy. “Até então ninguém conseguiu mostrar um benefício sustentado em 12 meses para esse tipo de lesão”.

O tratamento também foi qualificado como terapia avançada de medicina regenerativa pela Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA, o que garante à Asterias, que tem sede em Fremont, na Califórnia, permissão adicional da agência para desenvolver seu primeiro produto de célula-tronco. A denominação é dada a terapias celulares destinadas a tratar doenças que causam risco à vida e que tenham mostrado sinais iniciais de benefício potencial.

A melhoria permite que os pacientes tenham um papel mais ativo em atividades diárias como se alimentar, digitar, escovar os dentes ou pentear o cabelo. Um dos pacientes, Lucas Lindner, fez o primeiro arremesso em um jogo de Baseball, um ano depois de estar em tratamento. Com cada nível de recuperação, os pacientes recebem sinais cerebrais e alguma função em pontos mais abaixo na espinha, o que se traduz em algum controle dos músculos aos quais os nervos estão conectados.

Os resultados também mostram que mais pacientes chegaram a essa meta ao longo do tempo. Dois pacientes tiveram dois níveis de melhora após três meses. O terceiro alcançou esse objetivo após nove meses e o quarto, depois de um ano. “Mesmo se tivéssemos ficado no nível de 50% teria sido uma vitória”, disse o CEO.

Fonte: UOL


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A atitude é uma prevenção para a saúde de seu filho no futuro

Você vai ao consultório do obstetra para uma ultrassonografia de rotina e, no meio da consulta – dentre as inúmeras questões que envolvem a gestação –, seu médico pergunta: “Você vai querer armazenar as células-tronco do cordão umbilical”?

Antes de tudo, vale contextualizar que se trata de unidades regenerativas, com o poder de originar diversos tecidos do corpo humano e auxiliar no tratamento de mais de 80 doenças. Desde a década de 90, quando os estudos sobre os seus benefícios ganharam força, muitas famílias optaram pelo armazenamento das células retiradas do sangue do cordão umbilical. O procedimento é realizado na sala de parto, após o nascimento do bebê, é totalmente indolor e não traz nenhum prejuízo à saúde da mãe ou da criança.

Tanto bancos públicos, quanto empresas privadas como a Criogênesis, podem fazer a coleta das células, que chegam a ficar armazenadas durante anos. A diferença entre as duas alternativas é que, na primeira, o material fica disponível para qualquer paciente do país que necessite dele. Já no sistema pago, as células são guardadas para uso exclusivo da família.

Atualmente, muitas pesquisas confirmaram os benefícios das células-tronco – principalmente as do tipo mesenquimal, que são capazes de originar ossos, músculos e cartilagens –  na prática clínica, o uso está comprovado para transplante de medula óssea, exigido nos tipos mais graves de leucemia, o câncer do sangue. Nesses casos, as chamadas células hematopoiéticas – provenientes do cordão umbilical – têm um papel importantíssimo, pois vão reconstituir a medula óssea doente.

A professora titular do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva da USP (SP), Lygia Pereira, enalteceu o procedimento. De acordo com ela, as cerca de 2,8 milhões de amostras de células-tronco de sangue de cordão armazenadas em bancos privados no mundo já permitiram 506 transplantes de medula e 362 tratamentos experimentais para outras doenças. “Esses números já justificam esse tipo de armazenamento”, afirma a professora.

A economista Isabel Capistrano, mãe de Mariana (10) e Isabela (8), decidiu armazenar as células-tronco das duas filhas. Em 2008, Isabela – na época com dois anos – foi diagnosticada com leucemia e apenas um transplante de medula óssea poderia salvá-la. Foi então que Isabel saiu à procura de um doador de medula óssea compatível. “Percebi que não seria fácil encontrá-lo. O Brasil é um país de muitas misturas raciais, o que torna a busca ainda mais difícil. Vi crianças morrerem por falta de doadores e outras que lutam até hoje para encontrá-los, em uma contagem regressiva e angustiante contra o tempo”, diz.

Felizmente, Isabela encontrou um doador e, juntamente com a quimioterapia, conseguiu se curar. Caso o doador não aparecesse, as células- tronco da irmã mais velha ou as da própria Isabela – armazenadas no laboratório – seriam implantadas na menina, com o objetivo de ganhar tempo até que surgisse um doador. “Quando tomei a decisão de armazenar, sabia perfeitamente que a probabilidade de uso dessas células era baixa, mas não era zero. Assim como a probabilidade de uma criança ter leucemia é muito baixa, mas aconteceu na minha família”, diz Isabel.

Caso você tenha dúvidas, estamos disponíveis para esclarece-las e receber você em  nosso laboratório. Atendemos 24 horas pelo telefone (11)
0800-773-2166 e ficamos na Rua Luisiânia, 147, Brooklin.

Fonte: Revista Crescer


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Garoto de sete anos recebeu nova pele em mais de 80% de seu corpo

Após inúmeras tentativas de cirurgias, medicamentos e terapias convencionais, um menino sírio, de sete anos, que tinha em 80% do corpo feridas infectadas e intratáveis, recebeu uma nova pele com o uso de células-tronco.

O caso ocorreu quando ele chegou à Alemanha em 2013, depois que sua família fugiu da Síria como refugiada e sofria uma doença genética chamada epidermólise bolhosa juncional, o que faz com que a pele se torne frágil. Quando chegou a ser tratado, o garoto perdeu a camada superficial da pele, chamada epiderme de quase todo o corpo, sobrando intacto apenas a pele da cabeça e uma parte da perna esquerda.

Após a cirurgia com as células-tronco e o resultado positivo, os cientistas comemoraram a novidade. “Fizemos uma pele geneticamente modificada para cobrir quase todo o corpo e curá-lo da doença que quase o matou. O tratamento foi um sucesso e marcante para o campo da medicina regenerativa, que tem lutado para transformar ciência futurista em terapias que fazem a diferença para os pacientes”, disse Michele De Luca, cientista italiana da Universidade de Modena.

Os cientistas afirmaram também que até então o menino estava recebendo morfina para lidar com a dor e seus médicos estavam se preparando para iniciar o tratamento paliativo depois que todas as terapias convencionais haviam falhado.

Antes do uso de células-tronco, os médicos tentaram enxertar a pele do pai do menino, mas o transplante havia sido rejeitado. Como último recurso, a equipe de profissionais buscou a ajuda de cientistas italianos.  Liderada por Michele, a equipe havia feito com sucesso a pele geneticamente modificada em laboratório em pequenas áreas do corpo. “Esta é a primeira vez que tal quantidade de corpo foi transplantada”, disse De Luca. “Ele basicamente perdeu por completo sua epiderme”.

A doença do menino foi causada por uma mutação em um gene, chamado LAMB3, que produz uma proteína que ancora a epiderme nas camadas mais profundas da pele abaixo. Sem essa proteína, a pele acumula facilmente, fazendo com que feridas crônicas e úlceras se formem.

Durante duas operações em 2015, a nova epiderme foi anexada como uma colcha de retalhos, cobrindo quase todo o corpo. Dentro de um mês, o enxerto se integrou nas camadas inferiores da pele.

Segundo os médicos, após dois anos da cirurgia, o menino está bem, com a pele saudável, sem uso de medicamentos ou pomadas. “Ele está de volta à escola, jogando futebol e quando recebe um corte, ele cura normalmente”, afirmou Michele.

Fonte: Journal The Guardian

https://www.theguardian.com/science/2017/nov/08/scientists-grow-replacement-skin-for-boy-suffering-devastating-genetic-disorder


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Em um novo estudo publicado pela Stem Cells Translational Medicine, pesquisadores fizeram durante 12 dias testes com camundongos e notaram que o uso de células-tronco melhorou na regeneração de dentes danificados.

De acordo com a Escola de Medicina De Shanghai Jiao Ton University, idealizadora da pesquisa, a comunidade médica passou a acreditar na terapia com células-tronco como uma nova e promissora estratégia para reparar os dentes, uma vez que se pensava que eram irreversivelmente danificados por cárie ou lesões dentárias. Os benefícios das células-tronco da polpa dental humana (hDPSCs), isolados do tecido conjuntivo vivo no centro do dente, em tais danos foram considerados bastante positivos na pesquisa.

Os camundongos receberam o implante de células manipuladas PDGF-BB, um conhecido agente potente mitogênico, angiogênico e chemoattrativo que tem sido amplamente utilizado na regeneração de tecidos, superou os outros grupos de camundongos quando se tratou de gerar tecido mineralizado mais dentinário.  “Nosso estudo também mostrou que o PDGF-BB também possui muitos outros efeitos benéficos, incluindo o aumento significativo da proliferação dos hDPSCs”, disse Xinquan Jiang, Ph.D. que liderou a pesquisa.

“Nossos dados demonstraram que o PDGF-BB possui uma função poderosa para estimular a regeneração do tecido dentário. Acreditamos que essas descobertas representam um passo importante para a aplicação ideal dessas células manipuladas para melhorar a regeneração do complexo de pasta dentinária”, completou Dr. Zhang.

“Esta pesquisa sugere uma estratégia otimizada para usar a medicina regenerativa como uma alternativa à terapia convencional do canal radicular”, disse Anthony Atala, MD, editor-chefe da Stem Cells Translational Medicine e diretor do Wake Forest Institute for Regenerative Medicine.

Fonte: Stem Cells Journals


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Em estudo feito pela Unicamp, sobre obesidade, foi constatado que danos no cérebro podem fazer a pessoa ganhar peso
A ciência tem conhecimento que o intestino de um obeso absorve os alimentos de forma diferente, acumulando mais calorias. Mas antes desse processo existe um dano no cérebro. A pesquisa comprovou que o excesso de gordura saturada, encontrada principalmente na carne, provoca a morte de neurônios responsáveis pela saciedade. É como se os sensores de limite, parassem de funcionar.
A pesquisa da Unicamp concluiu que o consumo de gordura saturada em excesso provoca inflamações na região do cérebro, conhecida como hipotálamo, onde estão os neurônios que regulam a fome.
“Os neurônios são células muito sensíveis, então se elas ficam expostas a esse ambiente inflamatório por muito tempo, em um primeiro momento, elas passam a não funcionar muito bem. Mas se isso persistir por muito tempo elas acabam morrendo”, explicou o orientador da pesquisa, Lício Augusto Velloso, que contou com a parceria da Universidade de Cambridge.
De acordo com Velloso, seriam necessários dois ou três anos, com uma alimentação muito ruim, muito rica em gordura saturada para que finalmente tenha um dano irreversível no hipotálamo e esses danos podem ocorrer ainda na infância e adolescência. Após a análise em camundongos, a pesquisadora Daniela Razolli foi até a Inglaterra produzir neurônios humanos a partir de células-tronco.
“São células-tronco provenientes de pele humana. Elas são transformadas em neurônios do tipo que controlam a fome e o gasto energético. Tratamos esses neurônios com gorduras, com ácidos graxos e então analisamos os efeitos que essas gorduras têm em neurônios humanos”, explicou Daniela.
A partir da descoberta, novas pesquisas podem apontar caminhos para repovoar o cérebro com os neurônios da saciedade, através de medicamentos ou células-tronco.

 

Fonte: Portal O Globo


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Muitos futuros papais tem essa dúvida. Faz diferença coletar as células-tronco após a cesárea ou o parto normal? A medicina confirma que não há diferença e o processo de coleta é viável em ambos os casos.

O tipo de parto é uma importante escolha dos pais e os dois tem prós e contras, mas independente qual for o escolhido, a coleta de sangue e do tecido do cordão umbilical pode ser feita normalmente.

Caso o parto ocorra de maneira inesperada, a coleta ainda será possível. O importante é que a empresa contratada seja informada imediatamente e que o médico que está realizando o parto tenha conhecimento da escolha que os futuros papais fizeram. Portanto é importante planejar-se e contatar a empresa com antecedência.

O cordão umbilical é muito rico em células-tronco em sua fase mais primitiva, quando há maior potencial de formação de outros tipos celulares e, consequentemente, diversas opções de terapias.

As células-tronco encontradas no sangue e no tecido do cordão umbilical apresentam menos chances de terem sido contaminadas por exposição a vírus e bactérias.  Comprovado cientificamente, as células-tronco do sangue de cordão são utilizadas para tratamento de diversas doenças como, leucemia, anemia, paralisia cerebral e perda de audição.

Já as células-tronco encontradas no tecido do cordão são usadas para tratamento terapêutico de doenças como, diabetes (tipo I e II), Alzheimer e doenças cardíacas.

Em caso de dúvidas, a Criogênesis está disponível pelo telefone (24 horas) 0800-773-2166 e fica à rua Rua Luisiânia, 147, Brooklin.

Fonte: Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo)


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12 crianças, todas com menos de dois anos e com catarata desde que nasceram, tiveram a vista recuperada após uma terapia radical utilizando o transplante de células tronco. A pesquisa em bebês e crianças foi aprovada após os testes em animais constatarem que a terapia deveria funcionar e produzir melhores resultados do que a cirurgia convencional.

“A lente regenerou-se muito bem. Restauramos a função visual e isso implica que uma lente clara pode ser recuperada”, disse Kang Zhag, líder do estudo no Shiley Eye Institute, da Universidade da Califórnia, em San Diego.

Após as cirurgias, as crianças receberam acompanhamento médico para analisar a recuperação e a possibilidade de serem desenvolvidas novas cataratas. Na pesquisa, os cirurgiões fizeram incisões superiores a 1,5mm em ambos os olhos e removeram as lentes nebulosas. As incisões curaram em um mês e, dentro de três meses, todas as crianças tinham lentes de trabalho vermelhas. Comparadas com 25 crianças que tiveram cirurgia convencional, a crianças da pesquisa apresentaram lentes mais claras, menos inflamação e cicatrização mais rápida.

A pesquisa foi aplaudida por especialistas no campo como, Dusko Ilic, cientista de células-tronco do King’s College London, chamando o trabalho de “uma das melhores conquistas no campo da medicina regenerativa”.

O pesquisador Graham McGeown da Queen’s University, em Belfast, disse que o trabalho foi uma “prova” clara para um novo e importante tratamento para as cataratas em crianças. “Esta nova abordagem reduziu drasticamente o risco de efeitos colaterais prejudiciais à visão quando comparado com o atual tratamento de melhores práticas, que envolve uma cirurgia mais destrutiva seguida de implantação de uma lente artificial”, disse ele.

Fonte: The Guardian Journal


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Um grupo de cientistas descobriu que a velocidade de envelhecimento do corpo é controlada por um conjunto de células-tronco do hipotálamo. O hipotálamo é uma região do cérebro conhecida por regular importantes processos no organismo, como o crescimento, o desenvolvimento, a reprodução e o metabolismo.

De acordo com o autor principal do estudo, Dongsheng Cai, da Escola de Medicina Albert Einstein, em Nova York, a descoberta feita em camundongos poderá levar ao desenvolvimento de novas estratégias para tratar doenças relacionadas ao envelhecimento e para aumentar o tempo de vida.

“Nossa pesquisa mostra que o número das células-tronco neurais do hipotálamo é reduzido ao longo da vida do animal e esse declínio acelera o envelhecimento. Mas também descobrimos que os efeitos dessa perda não são irreversíveis. Com a reposição dessas células-tronco ou das moléculas que elas produzem, é possível desacelerar, ou até reverter vários aspectos do envelhecimento no organismo”, disse Cai.

Ao investigar se as células-tronco no hipotálamo eram a chave para o envelhecimento, os cientistas estudaram primeiro o destino dessas células quando camundongos saudáveis envelheciam. O número de células-tronco do hipotálamo começou a diminuir quando os animais chegavam à idade de 10 meses, bem antes do aparecimento dos sinais normais de envelhecimento.

O próximo passo foi tentar descobrir se essa progressiva perda das células-tronco havia realmente causado o envelhecimento ou se estava apenas associada a ele. Para isso, os cientistas observaram o que acontecia quando as células-tronco do hipotálamo eram seletivamente destruídas em camundongos de meia idade. “Essa destruição acelerou enormemente o envelhecimento, em comparação com os camundongos com células-tronco normais. Os animais com as células-tronco destruídas também morreram antes do tempo normal”, declarou Cai.

De acordo com a pesquisa, o tratamento desacelerou consideravelmente o envelhecimento nos dois grupos de animais. A medição do envelhecimento foi feita a partir da análise dos tecidos do organismo dos animais e por testes comportamentais que envolviam a avaliação de transformações na resistência dos músculos, coordenação, comportamento social e capacidade cognitiva.

Fonte: Jornal Estadão


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Todos os anos, nos Estados Unidos, mais de 300 mil pessoas são hospitalizadas por fraturas de quadril. Metade delas nunca se recupera bem o suficiente para viver um estilo de vida independente e, pior ainda, a taxa de mortalidade de um ano é alta, variando de 12 a 37%.

Uma nova descoberta por médicos do Centro Médico Davis, da Universidade da Califórnia, e do Segundo Hospital Xiangya, na China, afirma que podem aumentar as chances desses pacientes para uma rápida recuperação. O estudo mostrou que as células estaminais mesenquimais, (MSCs) projetadas para intensificar o fator básico de crescimento de fibroblastos, (bFGF) acelera a cicatrização de fraturas.

“Existem vários métodos para melhorar o processo de cicatrização, mas há sérias limitações”, afirmou o líder do estudo Wei Yao, diretor associado do Centro Médico UC Davis Center. “Os efeitos secundários variam de inflamação e formação de osso anormal ao câncer. Sendo assim, há uma necessidade médica para tratar fraturas e reduzir o tempo de cicatrização óssea”.

Os testes foram feitos em camundongos, que receberam as células-tronco após terem a fratura gerada no fêmur direito. Os ratos foram testados e analisados nos dias 7, 14, 21 e 35 pós-fratura e os resultados indicaram que houve um aumento da produção de fatores de crescimento que, por sua vez, acelerou o reparo da fratura, estimulando o crescimento dos vasos sanguíneos e a diferenciação de endógenos e exógenos em osteoblastos, que são as células que formam um novo osso.

“Concluímos que o transplante de células-tronco provavelmente melhore a regeneração do osso e da cartilagem. Este novo tratamento pode reduzir o tempo necessário para a cura da fratura”, disse Dr. Yao.

“Devido ao envelhecimento da população, a incidência mundial de fraturas de quadril deve aumentar em pelo menos 240% até 2050”, disse Anthony Atala, diretor da Wake Forest, Instituto de Medicina Regenerativa.

Fonte – Stem Cells Journals