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Especialista em reprodução humana da Criogênesis esclarece várias dúvidas sobre a Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG)

A pré-eclâmpsia faz parte das doença hipertensiva específica da gestação (DHEG) e atinge cerca de 10% das gestantes no mundo e pode causar problemas de saúde sérios, tanto para a mãe quanto para o bebê. No Brasil, a hipertensão gestacional é uma complicação que acompanha entre 5 e 7% das grávidas. O ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis, Dr. Renato de Oliveira, tira dúvidas sobre esse distúrbio. Confira:

O que é hipertensão gestacional?

Dr. Renato de Oliveira: Hipertensão gestacional é a presença, após 20 semanas de gestação, de hipertensão arterial sem perda de proteína acima do normal pela urina, em gestante sem história de hipertensão arterial nome geral das alterações pelo aumento dos níveis pressóricos durante a gestação. Porém, alguns conceitos devem ser explicitados. A hipertensão arterial é definida quando a pressão arterial sistólica atinge valores de no mínimo 140 mmHg e ou a pressão arterial diastólica atinge valor maior ou igual a 90 mmHg. Quando ela já existe previamente a gravidez ou é diagnosticada antes de 20 semanas de gestação, é considerada hipertensão crônica. Se ela surge durante a gravidez, causando uma instabilidade vascular, geralmente após a vigésima semana de gestação e com perda de proteína acima de 300 mg por decilitro pela urina em 90% dos casos, denomina-se pré eclampsia. Se esta evoluir para uma complicação que é a convulsão, com todos os riscos para a mãe e para o filho, passa a se chamar eclâmpsia.

2. Quais as causas da hipertensão gestacional?

Dr. Renato de Oliveira: No caso das crônicas, a essencial ou primária é a principal causa. Destaca-se fatores predisponentes como os genéticos, alimentares e o estresse. A causa secundária mais comum são as doenças do rim que cursem com a hipertensão. Tanto a pré-eclâmpsia quanto a eclâmpsia possuem uma causa ainda não totalmente entendida. Porém acredita-se em um erro na formação de eficiente comunicações entre os vasos do útero e da placenta, levando a uma crescente lesão dos demais vasos pela instabilidade formada. Isto propiciaria a hipertensão e os sinais e sintomas associados.

3.Quais são os sintomas e consequências da doença?

Dr. Renato de Oliveira: dores de cabeça, tonturas, náuseas, alterações visuais, dores na região do estômago, além de sinais como inchaços nas pernas, aumento dos reflexos e urina espumosa. Como consequência, convulsão, sequelas neurológicas para o bebê e todos os riscos da prematuridade, por exemplo.

4. Existe um perfil de mulheres que desenvolvem a hipertensão gestacional?

Dr. Renato de Oliveira: Mulheres que engravidam tardiamente costumam ter maior chance de desenvolver o problema. Antecedente de hipertensão fora da gestação ou na gravidez anterior, além de gestações múltiplas, também são fatores de risco para doenças hipertensivas específicas da gestação, por exemplo.

5. Quais as precauções que devem ser tomadas para as mulheres que sofrem com pressão alta e desejam engravidar?

Dr. Renato de Oliveira: Para quem sofre com hipertensão crônica é necessário tomar uma série de cuidados, já que a possibilidade de piora dos níveis pressóricos pode levar ao desenvolvimento da DHEG. Uma das orientações é tentar programar com antecedência a gravidez conforme orientação médica. Alimentação saudável, controle de peso e atividade física supervisionada também são fundamentais.

 

6. Quais os cuidados que as mulheres que têm DHEG precisam ter antes, durante e depois da gestação?

Dr. Renato de Oliveira: Antes da gravidez, caso tenha apresentado em gestação anterior, é um bom acompanhamento médico a fim de avaliar se houve algum comprometimento de algum sistema e manter hábitos saudáveis. Durante a gravidez, caso já tenha antecedente, o uso supervisionado por um médico de cálcio e ácido acetilsalicílico (AAS) reduzem em muitas mulheres as complicações da hipertensão na gravidez. Além disso, controle pressórico rigoroso com uso de medicações antihipertensivas quando recomendadas. Após a gravidez, manter seguimento médico a fim de avaliar a necessidade de manter antihipertensivos ou se há a possibilidade de suspendê-los, assim como uma avaliação de repercussões no organismo pós a gestação

Dá para se prevenir a hipertensão gestacional?

Dr. Renato de Oliveira: A melhor forma de tentar prevenir, ou minimizar os efeitos das doenças hipertensivas na gestação é a realização de um bom pré natal. Medidas como uso de cálcio e AAS, quando indicados, assim como hábitos saudáveis, como a alimentação com baixo teor de sal e rigoroso controle de massa corporal, dormir bem, exercícios de relaxamento, por exemplo, podem contribuir no controle pressórico. Seguir as orientações médicas são atitudes que, com certeza, vão fazer a diferença para você e para o seu bebê.

8. Quem teve hipertensão na gravidez tem mais chance de ter pressão alta ao longo da vida?

Dr. Renato de Oliveira: Certamente. Isto já é bem estabelecido e sempre há a orientação de manter seguimento médico com todas as orientações de uma boa prática de hábitos saudáveis.

 

Fonte:MaxPress – 02/04/15 //goo.gl/Qj1p5l



TEMA DA NOVELA, SETE VIDAS, DOAÇÃO DE SÊMEN É FEITA SOB SIGILO SEM REMUNERAÇÃO

Alto, loiro, dono de olhos claros, formado em Administração, X. tem características que muitas mulheres procuram no mercado afetivo. Porém, aos 44 anos, nunca se casou. Solteiro e sem filhos, ele viu na doação de sêmen uma chance de deixar descendentes no mundo, mesmo que isso implique nunca conhecê-los. Assim como ele, homens que se dispõem a doar esperma ajudam pessoas com problemas de fertilidade a realizar o sonho de ter uma família, como mostra a novela “Sete Vidas”.

Na trama, Miguel (Domingos Montagner) faz uma doação nos Estados Unidos, onde algumas clínicas mantêm sites que permitem o encontro de filhos gerados com o material genético do mesmo homem, identificado apenas por um número — o processo, em quase todo o mundo, é sigiloso. A possibilidade de reunir meios-irmãos não existe no Brasil, que conta só com um banco de sêmen, o Pro-Seed, localizado em São Paulo.

— Em caso de vida ou morte, como necessidade de transplante, a clínica pode entrar em contato com o doador, mas ele decide se quer aparecer ou não. Para obrigar a revelação da identidade, é preciso recorrer à Justiça — explica o médico Arnaldo Schizzi Cambiaghi, diretor do Centro de Reprodução Humana do Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia.

De acordo com o ginecologista Renato de Oliveira, da Criogênesis, faltam doadores de sêmen no Brasil.

— Para alguns, é uma ideia insuportável ter filhos e não conhecê-los. Para outros, doar é um gesto de amor em relação àquele que têm direito a formar uma família — afirma.

Doador tem perfil solidário

Em geral, doadores de esperma têm perfil solidário e também doam sangue ou medula óssea, destaca a médica Maria Cecília Erthal, especialista em reprodução assistida e diretora médica do Vida — Centro de Fertilidade da Rede D’Or. Por ser um tabu, a maioria mantém o feito em segredo de suas famílias. São homens que viram de perto a luta de pessoas inférteis na tentativa de ter um filho, como o garçom Y. de 27 anos e pai de um menino de 4:

— Só quem tem um filho sabe a felicidade que é, e eu posso ajudar quem não consegue. A curiosidade de saber quem serão as crianças geradas com meu sêmen existe, mas eu posso conviver com isso.

Para X., que sempre quis formar uma família, a doação de sêmen tira um peso existencial de suas costas.

— Se não deu certo para mim, pode dar para outros, com a minha ajuda — diz.

Segundo a especialista em reprodução Vera Brand, diretora do Pro-Seed, casais preferem o esperma de doadores de olhos e cabelos castanhos, de cerca de 1,75m. Solteiras optam mais por homens altos, de cabelos e olhos claros.

Fonte: Jornal O Globo. //goo.gl/jHiLE2



O Dr. Renato de Oliveira, especialista em Reprodução Humana, irá ministrar uma palestra sobre Tratamentos para Engravidar, infertilidade, Fertilização In Vitro, Inseminação, congelamento de óvulos e de sêmen.
As inscrições são gratuitas.
Confirme sua presença: eventos@criogenesis.com.br / 0800 773 21 66 / 11 5536-9246
Local: Criogênesis – Rua Luisiânia, 147. Brooklin. São Paulo/SP


Algumas curiosidades:

Leia também no Portal UOL sobre aA organização americana sem fins lucrativos Even the Score, que promove a igualdade de tratamento em saúde sexual, que criou uma campanha na internet para pedir a aprovação de um composto conhecido como “a pílula rosa” ou “Viagra feminino”. //goo.gl/6bi9ts

– O viagra foi descoberto no fim dos anos 90, por que até hoje não há um equivalente feminino?

Primeiramente, deve-se ressaltar que o homem e a mulher são diferentes em relação a atividade sexual. O homem, mesmo que esteja com vontade, se não tiver uma adequada ereção peniana, não conseguirá obter a penetração para esta forma de relação sexual. Neste caso, o viagra facilita o mecanismo de vasodilatação do pênis e sua ereção. Por outro lado, a mulher, mesmo que não esteja totalmente excitada, ela poderá ter a relação e até simular que está na mesma sintonia masculina. Fato que infelizmente ocorre com uma grande frequência, uma vez que o sexo deveria ser bom para ambos. Os mecanismos que levam à excitabilidade feminina, muitas vezes, podem ser alterados devido não apenas à vascularização, mas aos bloqueios psicológicos, traumas afetivos anteriores, restrições para o conhecimento do próprio corpo, estresses do cotidiano e angústias com o próprio relacionamento. Isto permite a compreensão que fatores psicológicos são grandes responsáveis pelo desejo sexual diminuído de grande parte das mulheres. Dessa forma, justifica-se a dificuldade de a indústria farmacêutica desenvolver medicações realmente eficazes e com mínimos efeitos colaterais similares ao viagra para as mulheres.

 

– Qual a diferença da disfunção sexual feminina para a masculina?

Disfunção sexual é um termo que engloba diversas situações. Porém, de uma forma geral, podemos considerar que, no homem, a disfunção é mais perceptível pela falta de ereção e ejaculação precoce, por exemplo. Na mulher, muitas vezes, a baixa lubrificação e a dor na relação são os sinais e sintomas mais frequentes. A questão é entender o motivo desta disfunção sexual. Nesta busca, podemos encontrar o estresse da vida moderna e a falta de renovação do desejo do casal pela acomodação da rotina como fatores que levariam a disfunção sexual. Porém, sempre um especialista deve ser procurado para avaliar se há outras alterações fisiológicas associadas que justificariam esta queixa.

 

–  Haveria uma funcionalidade real para este medicamento? Em que área de atuação? (Uma vez que as mulheres não têm ereção)?

Há diversas tentativas de medicações denominadas “viagra feminino”. Algumas são estimulantes do sistema nervoso central, como o excesso de cafeínas. Outras, melhoram a vascularização e, consequentemente, a lubrificação. Porém, o próprio viagra já foi oferecido para mulheres em alguns estudos e teve sua ação comparada com um grupo que recebeu o placebo. Apesar de o grupo que utilizou o Viagra apresentar maior lubrificação e melhoria da disfunção sexual na maioria dos trabalhos, nota-se, nos grupos placebos, melhora da libido, ou seja, do desejo sexual. Isto reforça a ideia que fatores psicológicos estão comumente associados com a disfunção sexual feminina .

 

– A ausência de desejo feminina também está ligada ao fluxo sanguíneo na região pélvica?

Sim. A diminuição do fluxo sanguíneo pélvico esta relacionado com menor relaxamento da musculatura e menor lubrificação vaginal.

 

– Uma mulher pode tratar os problemas de libido sem o uso de testosterona ?

Se a causa dela não for a falta de testosterona, certamente. Aliás, é um erro oferecer testosterona em mulheres que não possuem alterações hormonais. Uma adequada avaliação clínica e terapia sexual podem resolver grande parte das disfunções sexuais femininas.

 

– A agência americana não regulamentou  o  medicamento por conta dos efeitos colaterais como sonolência, fadiga, tontura e náuseas. No entanto, organizações femininas que apoiam a liberação do produto questionam o fato do viagra também apresentar reações adversas. Está seria uma razão plausível para o medicamento não ser liberado?

Sim. Temos que entender que o homem e a mulher possuem organismos diferentes com respostas sexuais diferentes. Por exemplo, enquanto o orgasmo masculino dura poucos segundos, a mulher pode ter orgasmos múltiplos durante alguns minutos. Assim, devemos respeitar estas diferenças e o processo de autorização dos medicamentos. O que pode ser aceitável para o homem, pode não ser suficientemente seguro para a mulher.

Leia mais: //goo.gl/6bi9ts



Fertilidade Congelada

A Criopreservação de óvulos representa esperança para mulheres que precisam a maternidade, seja por razões de saúde, profissionais ou emocionais. Conheça histórias de quem congelou suas células reprodutivas, entenda como funciona o método e quando ele é indicado.

De acordo com o ginecologista especialista em Reprodução Humana da Criogênesis, Dr. Renato de Oliveira, a técnica de congelamento de óvulos, por meio da Vitrificação, é o método mais promissor para ser utilizado por mulheres que desejam preservar sua fertilidade. “Com esse método, os óvulos maduros são congelados e as suas características, mesmo após o descongelamento, são preservadas”, explica. Quando a mulher decide usar os seus óvulos, eles são descongelados e fertilizados com espermatozoides. Por isso, o tratamento deve ser sempre a fertilização in vitro (FIV). “Os embriões formados serão transferidos para o útero e o teste de gravidez é feito em aproximadamente 12 dias”, completa o médico.

 

O especialista ressalta que o ideal é realizar o congelamento até os 35 anos de idade, pois os resultados são melhores. “Se a mulher tem mais de 35 anos e não pensa em ter filhos nos próximos anos, é essencial que converse com seu médico para avaliar a possibilidade de criopreservação”, alerta.

 

QUEM PODE REALIZAR?

Além de ser indicada para mulheres que planejam engravidar tardiamente, a técnica também pode ser realizada por mulheres diagnosticadas com câncer e que tenham que passar por quimioterapia e radioterapia, tratamentos que costumam comprometer a fertilidade feminina. “Nesses casos, se os óvulos não forem afetados pela doença, devem ser retirados antes do início dos procedimentos. Mulheres com histórico de menopausa precoce na família ou que tenham que ser submetidas a cirurgias que retirem parte do tecido ovariano, como a de endometriose, também podem congelar suas células reprodutivas”, finaliza o ginecologista.

Leia mais: //goo.gl/S4qCFQ



Urologista explica como funciona o procedimento médico e ressalta as chances de concepção depois da cirurgia
Ter um filho é uma experiência inexplicável, tanto para as mulheres, quanto para os homens. Desde o momento da concepção até o nascimento, os pais criam uma intensa expectativa de como será aquela nova vida que os preencherão de alegria. Mas por conta de motivos pessoais ou financeiros, muitos casais resolvem optar por não ter filhos ou então por uma família mais enxuta, e, então, decidem procurar por métodos contraceptivos. Neste momento, a realização pela laqueadura ou vasectomia acaba sendo uma opção (contraceptiva definitiva), já que o casal deixa de correr qualquer tipo de risco de engravidar.
De acordo com o urologista da Criogênesis, Dr. Silvio Pires, apesar dos homens ainda sentirem certo receio quanto à realização da vasectomia, principalmente por relacionarem o procedimento à (risco) impotência e perda da masculinidade, tais pensamentos não passam de mito. “A vasectomia é uma cirurgia muito simples, rápida e segura. O paciente não precisa estar em jejum e logo na sequência já pode ser liberado para voltar para casa. Muitos, inclusive, vão direto para o trabalho”, explicou o médico. O procedimento impede que os espermatozoides (produzidos nos testículos cheguem às vesículas seminais e) sejam ejaculados, através do corte, amarração ou fechamento com grampos dos canais deferentes, que ligam o epidídimo (tubo longo e enrolado, onde os espermatozóides ficam armazenados) à uretra.
Dr. Pires também explica que a cirurgia pode ser feita em homens com mais de 18 anos, que tenham mais de dois filhos, ou acima dos 25, com ou sem filhos, em sistemas privados e públicos de saúde. Entretanto, ele não aconselha que ela seja realizada por homens muito jovens. “Apesar de ser um procedimento bastante eficaz e indolor, a decisão deve ser tomada com muita cautela, para não haver arrependimentos futuros. É uma opção radical, sendo que, para contracepção existem outros métodos, como preservativos, pílulas, DIU, dentre outros”.
Mas, caso um homem seja vasectomizado, ele nunca mais poderá ter filhos biológicos? Na verdade, até três meses após a cirurgia, o homem ainda pode engravidar uma mulher pelos métodos naturais, por ainda haver a chance de ter espermatozoides nos primeiros espermas – dai a necessidade de realizar o espermograma. Após esse período, as possibilidades diminuem, chegando a serem nulas, e a chance de concepção só será possível por meio de três opções, como Dr. Silvio Pires explica a seguir:
REVERSÃO
Apesar de não ter 100% de certeza de sucesso, as chances são maiores para aqueles que realizaram a vasectomia há menos de cinco anos, pois, quanto mais cedo à reversão for feita, a quantidade e a qualidade dos espermatozóides vão ser mantidas e a reprodução será possível. Já, quanto mais tempo demorar, o corpo irá começar a criar uma forma de defesa contra essas células, uma vez que não são liberadas. “Até cinco anos da cirurgia, a probabilidade de gravidez é de 70%. Até 10 anos é de 45% e, acima dos 15 anos, a chance cai para 31%”, esclarece o médico. Esta ainda é uma opção indicada para aqueles que desejam ter mais de um filho e a mulher não possui problemas de fertilidade.
PUNÇÃO NO TESTÍCULO
Nos casos que a o procedimento foi feito há mais tempo, a indicação é a punção direta do espermatozóide no testículo (ou epidídimo). Uma vez coletado, o material segue para análise em laboratório e, em seguida, é feita a reprodução in vitro. No entanto, este é um procedimento que não pode ser repetido por diversas vezes. Pode ser realizado, no máximo, até quatro punções, a fim de evitar quaisquer danos ao paciente.
BANCO DE SÊMEN
Em algumas situações, o paciente ainda pode congelar seus espermatozóides antes da realização da vasectomia. Assim, o material fica em um banco, podendo ser utilizado, através da reprodução assistida.
O urologista ainda ressalta que, todas essas opções não possuem 100% de garantia sucesso, pois dependem de muitos fatores, dentre eles, a qualidade do sêmen do homem e o estado fértil da mulher. Por isso, a necessidade de acompanhamento médico especializado.

 



Especialista da Criogênesis esclarece as principais dúvidas sobre o assunto

O HPV é um vírus facilmente encontrado na população feminina e é o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de colo de útero. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) relatam que, por ano, mais de 200 milhões de mulheres no mundo são infectadas. Deste total, 685 mil são contaminadas por algum dos 13 tipos de vírus mais frequentemente associados ao  câncer, sendo que 32% estão infectadas pelos tipos 16 e 18, os quais são responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo de útero.

Neste ano, o Sistema Único de Saúde (SUS) começou a oferecer vacinação contra o vírus para meninas entre 11 e 13 anos. Apesar de ser um projeto de prevenção da doença, muitas controvérsias e dúvidas vêm sendo discutidas por pais, médicos e outros especialistas. De acordo com o ginecologista responsável pela reprodução humana da Criogênesis, Dr. Renato de Oliveira, a vacina tem eficácia comprovada, mas não elimina as outras ações de prevenção, como a realização do exame Papanicolau e o uso de preservativo nas relações sexuais. Abaixo, o especialista esclarece as vantagens da vacina contra o HPV. Confira!

1 – A vacina é segura?

Sim. A vacina contra o HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres contra os principais tipos de HPV relacionados ao câncer de colo uterino (16 e 18). No caso da oferecida pelo governo às meninas, há a proteção adicional contra os principais tipos de HPV (6 e 11) relacionados com lesões condilomatosas. A vacina apresenta proteção de 98% contra o câncer do colo do útero e funciona melhor quando administrada antes de a pessoa ter qualquer contato com alguns tipos de papilomavírus humano. Deve-se destacar que mesmo os indivíduos que já iniciaram a vida sexual também podem receber a vacina, pois o contato com o vírus não gera resposta imune protetora, ao contrário da aplicação da vacina.

2 – Como a vacina funciona?

O conhecimento sobre o funcionamento da vacina para o HPV está em construção. Porém, de um modo geral, pode- se dizer que a dose estimula a produção de anticorpos, proteínas produzidas pelo organismo para reagir contra um agente agressor. Quando ocorre o contato com o vírus, o organismo o reconhecerá, entrando em combate.

3 – Quais os tipos?

Existem duas vacinas aprovadas e registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA): a Bivalente (contra os HPV 16 e 18) e a Quadrivalente (contra os 4 tipos de HPV: 6, 11, 16 e 18). A vacina Quadrivalente, apesar de gratuita apenas para meninas de 11 a 13 anos (e, futuramente, para todas as meninas de 9 a 13 anos), é recomendada para homens e mulheres de 9 a 26 anos. A vacina bivalente pode ser utilizada a partir dos 9 anos. Clínicas particulares também oferecem as vacinas para pessoas de qualquer faixa etária, por considerar que há benefícios para todos os pacientes. Há também a cobertura de outros tipos de HPV com o uso das vacinas por uma ação de similaridade.

4 – Quantas doses devem ser tomadas?

O esquema vacinal é de três doses para completar a proteção. Com a bivalente, a segunda dose é aplicada depois de um mês da primeira e, a terceira, após cinco meses da segunda. Já na quadrivalente, a segunda fase acontece apenas dois meses após a primeira e a terceira, seis meses depois da inicial. 

5- Quais são os efeitos colaterais?

Como acontece com a maioria das vacinas, as reações mais comuns são relacionadas ao local da injeção como dor e vermelhidão por exemplos. Em geral, esses sintomas são de leve intensidade e desaparecem no período de 24 a 48 horas. Há também a possibilidade de reações alérgicas para alguns pacientes.

6 – Quem pode ser vacinado?

No início, restringia-se às pacientes entre 9 a 26 anos. Entretanto, os meninos passaram a ser vacinados e sabe-se do benefício mesmo em pacientes que já tiveram início da atividade sexual e possuem idade maior que 26 anos.

7 – A mulher vacinada precisa continuar fazendo o exame de prevenção para o câncer do colo uterino?

Certamente sim. Independente da vacinação, deve-se continuar com o exame de prevenção rotineiramente. A recomendação é iniciar o exame de prevenção colpocitológico (papanicolau) após os 25 anos de idade ou 3 anos após o início da atividade sexual.

8 – A vacina protege contra doenças sexualmente transmissíveis?

Não. É importante ressaltar que a vacina protege principalmente contra os tipos de HPV mais frequentemente associados ao câncer e, dependendo da vacina, possui cobertura aos principais tipos de HPV causadores de condilomas acuminados. Porém, não há proteção contra outras doenças que são sexualmente transmitidas e, muito menos, impede a gravidez.

9 – A vacina tem contraindicação?

Sim. A vacina é contraindicada para gestantes e indivíduos com doenças agudas ou com hipersensibilidade aos componentes da vacina.

10 – A vacina pode causar a infertilidade?

Este é um fato que também não foi comprovado. Há relatos de algumas adolescentes da Austrália, Japão e Inglaterra que apresentaram menopausa precoce e até mesmo infertilidade após terem tomado as doses da vacina. No entanto, não há comprovação que ela tenha causado esses problemas, nem que os tenha desencadeado. Muito provavelmente, as jovens já apresentariam esses quadros independente da vacinação.



Nova unidade conta com centro cirúrgico e equipamentos que aumentam a qualidade do procedimento e as chances de gravidez.

09/11/2012

A unidade de medicina reprodutiva, implantada pela Criogênesis há um ano, conta agora com o atendimento da ginecologista Dra. Paula Bortolai Martins Araújo, especialista em infertilidade. A clínica oferece tratamentos globais, que incluem o uso de laboratórios de biotecnologia, tanques para criopreservação e centro cirúrgico.

Conceituado banco de células-tronco de sangue de cordão umbilical – um dos primeiros do país – a Criogênesis decidiu ampliar sua atuação e incluir a medicina reprodutiva, com o objetivo de oferecer aos casais inférteis e aos especialistas em reprodução uma opção de tratamento com alta qualidade. Com essa nova área a Criogênesis passa a ser o primeiro laboratório do país a agregar todas as indicações ligadas à criopreservação com nitrogênio líquido-vapor.

“Nos últimos anos a procura por tratamentos de infertilidade aumentou, não somente pelos custos mais acessíveis, como também pela melhora nas taxas de sucesso e menores riscos e efeitos colaterais alcançados com os novos protocolos. O estilo de vida moderno tem feito com que os casais adiem a gestação, priorizando a estabilidade profissional, porém o relógio biológico continuou o mesmo, aumentando a incidência de infertilidade. Percebemos, além disso, uma grande preocupação da mulher solteira que vem optando por preservar os seus óvulos para tentar a gravidez em um momento mais oportuno. Além dos casos de mulheres que precisam preservar os óvulos por terem que se submeter a tratamentos de quimioterapia ou radioterapia”, observa a Dra. Paula Bortolai, formada pela Faculdade de Medicina do ABC e especialista em Reprodução Humana pelo Instituto Ideia Fértil, de Santo André. Para ela, a somatória de todos esses fatores está fazendo com que a medicina reprodutiva já esteja menos elitizada no Brasil.



Dr. Lister de Lima Salgueiro, coordenador da área de Reprodução Humana da Criogênesis, esteve presente ao Congresso da Sociedade Européia

Estufas mais completas e equipamentos “espiões”, como o Embryoscope – que filma por 24 horas ininterruptas o desenvolvimento do embrião até seu terceiro dia – foram importantes novidades apresentadas no “Eshre 2012 – Congresso da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia”, com o intuito de garantir melhores taxas de gravidez às clínicas de reprodução assistida.

“Esses equipamentos facilitam a escolha dos melhores embriões, eliminam a necessidade de transferência de vários deles ao útero, reduzindo os índices de gravidez múltipla, o que é muito bom”, explica o Dr. Lister de Lima Salgueiro, renomado especialista em reprodução humana, ginecologista e andrologista, responsável pela área da Criogênesis.

Durante o Congresso Europeu também foi anunciada a chegada de um novo medicamento, o Elonva (hormônio folículo-estimulante), que vem se mostrando mais eficiente para o sucesso dos tratamentos. No ESRHE foram ainda apresentados novos meios de cultura que aumentam a taxa de implantação do óvulo no útero e que muito em breve, segundo o Dr. Lister, estarão no mercado brasileiro.

“Todas essas novidades serão agregadas rapidamente às opções de tratamentos disponíveis nas melhores clínicas brasileiras e resultarão em altas taxas de gravidez por reprodução assistida. Nos bons centros, de 100 casos 40 resultam em gravidez na primeira tentativa e 60 com duas tentativas. Mas as novidades científicas prometem melhores taxas de sucesso nos próximos anos”, informa Dr. Lister, que tem 27 anos de experiência na área de reprodução humana e 10 mil ciclos de tratamento, além de ser responsável pelo nascimento dos primeiros bebês de proveta das cidades de Sorocaba e Guarulhos (SP).

No Brasil, na opinião do Dr. Lister Salgueiro, existe uma tendência de aumento contínuo na procura pela fertilização in vitro. Ele aponta para números que indicam esse provável crescimento:

  • 1 em cada 5 casais é infértil (de 9 a 16 milhões no Brasil), sendo que destes 50% são candidatos a FIV.
  • Os serviços públicos – totalmente ou parcialmente gratuitos – têm filas de espera que podem chegar a quatro anos;
  • No Brasil, com uma população de mais de 190 milhões de habitantes são feitos apenas 25 mil ciclos por ano, enquanto que em países como Israel (com 25 milhões de habitantes) são feitos 25 mil ciclos por ano.
  • No Brasil existem apenas 174 clínicas de medicina reprodutiva, sendo que 50 delas estão no Estado de São Paulo e cerca de 30 na cidade de São Paulo.
  • Os preços do tratamento por ciclo estão mais acessíveis e existem programas de atendimento a casais de baixa renda.

Criogênesis

Conceituado banco de células-tronco de sangue de cordão umbilical, a Criogênesis decidiu ampliar sua atuação e incluir a medicina reprodutiva, com o objetivo de oferecer aos casais inférteis e aos especialistas em reprodução uma opção de tratamento com alta qualidade. A clínica oferece tratamentos globais, que incluem o uso de laboratórios de biotecnologia, tanques para preservação e centro cirúrgico.

Com essa nova área a Criogênesis passa a ser o primeiro laboratório do país a agregar todas as indicações ligadas à criopreservação com nitrogênio líquido-vapor.