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Enfermeiras da Criogênesis esclarecem as principais dúvidas sobre amamentação

01/08 DIA MUNDIAL DA AMAMENTAÇÃO

No dia 1º de Agosto celebra-se o “Dia Mundial da Amamentação”, data que tem como objetivo promover o exercício do aleitamento materno e estimular a criação de bancos de leite em todo o país, os quais contributecnicas-de-amamentacaoem no combate da desnutrição infantil.

Além do leite materno ser o alimento mais completo para o desenvolvimento do bebê, a amamentação contribui para criar um laço entre mãe e filho. “O aleitamento está relacionado ao desenvolvimento emocional do bebê, pois promove uma forte ligação com a mãe, transmitindo-lhe segurança e carinho, de modo a facilitar, mais tarde, o seu relacionamento interpessoal e, ainda, contribui para o desenvolvimento psicomotor do bebê”, destacam Luciana Santos e Natalia Modica, enfermeiras da Criogênesis.

Em meio a tantas informações, é comum que as mamães tenham diversas dúvidas. Para auxiliá-las, as enfermeiras respondem algumas das questões mais recorrentes sobre o tema.

  1. 1.       Algumas mulheres têm leite fraco

MITO. No início da amamentação o primeiro leite, chamado de colostro, é aquoso, o que pode dar a impressão de que o leite é fraco. Entretanto isso não é verdade, uma vez que a substância é rica em anticorpos essenciais para garantir a saúde da criança.

  1. 2.       Amamentação ajuda a prevenir o câncer de mama

VERDADE. Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), a amamentação completa diminui de 3 a 4% o risco da mulher desenvolver o câncer de mama. Mulheres que amamentam por mais de seis meses têm menos chances de desenvolver a doença devido a substituição de tecido glandular por gordura nas mamas.

  1. 3.       Passar produtos nos seios previne rachaduras

MITO. Não use sabonetes, álcool, pomadas ou perfume. A limpeza deve ser feita apenas com água. A pomada a base de lanolina, deve ser utilizada sempre na aréola e mamilo, pois é utilizada para tratamento das feridas. Em volta da mama pode utilizar o creme de estrias normal já utilizado na barriga.

  1. 4.       Existe uma posição ideal para amamentar

VERDADE. O fundamental é que ambos estejam confortáveis e relaxados, mas é importante observar o alinhamento entre o corpo e a cabeça da criança, abdômen do bebê encostado ao abdômen materno e queixo tocando a mama. A criança deve estar apoiada pelo braço da mãe, que envolve a cabeça, o pescoço e a parte superior do seu tronco. A boca precisa estar bem aberta com o lábio inferior para fora recobrindo quase toda a aréola (como uma “boca de peixe”) enquanto a porção superior da aréola pode ser visualizada.

  1. 5.       Apenas a pega incorreta pode desencadear fissura nos mamilos

MITO. Outros fatores como clima, resíduos de detergente nas roupas, loções aplicadas na região da mama, sabonetes, talco, produtos para cabelo, desodorante ou perfume, podem influenciar no ressecamento dos seios. O uso incorreto de bombinhas para extrair o leite também pode causar o aparecimento de rachaduras, pois certos equipamentos, quando utilizados de forma mais brusca, podem ferir o tecido mamário e romper os capilares. Por isso, recomenda-se colocar o dedo mínimo no canto da boca do bebê para ele soltar o vácuo que está fazendo na mama, antes de retirá-lo.

  1. 6.   Quem tem prótese de silicone não pode amamentar

MITO. O silicone não interfere na qualidade do leite materno, pois as próteses ficam localizadas abaixo das glândulas mamárias. Vale ressaltar que existem várias maneiras pelas quais as próteses podem ser colocadas e a maioria delas não oferece nenhum risco. A exceção fica por conta dos procedimentos conhecidos por periareolar e transareolar, em que o enchimento é inserido pelas aréolas dos seios.

  1. 7.       Amamentar deixa os seios flácidos

MITO. É importante ressaltar que a flacidez

  1. 8.       Durante o aleitamento o consumo de chocolate deve ser controlado

VERDADE. A mãe pode comer chocolate, mas sem exageros. Quantidades superiores a 400 gramas de chocolate por dia causa irritabilidade ou aumento da peristalse do intestino do bebê – causando cólica e dor de barriga.

  1. 9.       O bebê deve mamar a cada duas ou três horas

MITO. A criança em aleitamento materno exclusivo deve mamar em livre demanda, ou seja, na hora que quiser. Porém, após 3 horas de jejum, aumenta o risco de hipoglicemia, devendo-se oferecer a mama ao recém-nascido para minimizar o risco.

  1. 10.       A amamentação deve ser exclusiva até os seis meses

VERDADE. As recomendações do Ministério da Saúde, da Organização Mundial da Saúde, da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Academia Americana de Pediatria é de que a amamentação seja exclusiva até os 6 meses de vida para garantir a saúde dos bebês e imunizá-los contra doenças respiratórias, diarreias, doenças crônicas, problemas cardiovasculares, diabetes, hipertensão e osteoporose. Após esse período, inicia-se a inclusão de alimentos na dieta da criança, conforme orientação do pediatra, que ocorre até os dois anos de idade. Recomenda-se que não fique mais de 4h de jejum.

https://yoba.com.br/17/2017/07/25/dia-da-amamentacao-mitos-e-verdades-sobre-o-aleitamento-materno/


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Para que o sistema reprodutivo de homens e mulheres funcione bem, é necessário existir um equilíbrio hormonal, além dos órgãos reprodutores desempenharem adequadamente seus papéis.

Porém, doenças crônicas como o diabetes podem comprometer a fertilidade, resultando na dificuldade para engravidar. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que cerca de 240 milhões de pessoas sejam diabéticas em todo o mundo.

Segundo o ginecologista Renato de Oliveira, responsável pela área de Reprodução Humana da Criogênesis, o fato de ter diabetes nem sempre interfere na fertilidade, mas o diabético deve tomar certos cuidados. “Controlar a doença é importante para evitar complicações que poderiam, inclusive, diminuir as chances de gravidez. No caso de mulheres diabéticas que já estão grávidas, não controlar o índice glicêmico nas primeiras semanas de gestação pode gerar má formação do embrião. Além disso, as futuras mamães estão mais sujeitas a partos prematuros”, alerta.

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Para evitar que a fertilidade seja afetada pela doença, é necessário acompanhamento médico e controle dos índices glicêmicos

No caso das mulheres, o diabetes pode comprometer a fertilidade na medida em que aumenta a intolerância à insulina. “O diabetes tipo 2 geralmente está associado à obesidade e resistência à insulina. Essas duas condições podem causar deficiência hormonal, assim como ciclo menstrual irregular e infertilidade”, explica. Já o diabetes tipo 1 ocorre quando as células no pâncreas, que produzem insulina, são destruídas por anticorpos. “Esse processo também pode afetar outros órgãos endócrinos, incluindo os ovários, e impossibilitar a gravidez”, complementa o especialista.

Mas engana-se quem pensa que apenas mulheres diabéticas têm problemas com relação à fertilidade. Os homens também podem ser afetados. “Devido à alta taxa de glicose, a produção de radicais livres aumenta, o que pode resultar em problemas no material genético. No caso de diabetes tipo 2,  os pacientes podem desenvolver ejaculação retrógrada, que ocorre quando o sêmen, que normalmente sai através da uretra, flui em direção à bexiga urinária. Dessa forma, não há espermatozoides para fecundar o óvulo”, diz Renato.

Para evitar que a fertilidade seja afetada pela doença, é necessário acompanhamento médico e controle dos índices glicêmicos. “Geralmente, com a doença controlada, os diabéticos têm as mesmas chances de engravidar que uma pessoa que não tenha a doença. Vale lembrar que nem sempre o diabetes é a causa de infertilidade. Por isso, sempre consulte um especialista”, finaliza.


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É natural que os primeiros dias após a chegada do bebê sejam confusos, repletos de sentimentos. Afinal, os hormônios são os principais responsáveis pelas oscilações emocionais das mães.

Mas, a família deve ficar atenta quando perceber algo mais que angústia e/ou medo de não dar conta do recado.

Quando o comportamento feminino no puerpério demonstra depressão, é preciso tomar providências e buscar acompanhamento médico. Algumas mamães, em vez de contexto positivo, passam por tristeza e melancolia. Na maioria das vezes, é o que chamamos de Baby Blues.

No Baby Blues, aquele momento de felicidade extrema, o da chegada do bebê ao mundo depois de longos meses de espera, não causa brilho no olhar ou sorriso largo. Em vez de alegria em meio às roupinhas fofas, cheirinho de bebê e bichos de pelúcia, o que se vê é bem diferente.

Às vezes, uma parte dessas mães experimenta um problema ainda mais grave, a depressão pós-parto. O que, segundo a literatura científica mundial, seria enfrentado por cerca de 10% a 15% das novas mães.

Mas, como diferenciar o Baby Blues da depressão pós-parto? Bem, em geral, é assim: o primeiro é mais breve, passageiro, causado apenas pelas mudanças hormonais bruscas típicas do período. E mais: não precisa de qualquer tratamento.

Já a depressão tem antecedentes, ou seja, não é provocada pela gestação ou pelo parto em si – e necessita de acompanhamento especializado, inclusive com tratamento químico.

Como acontece o Baby Blues?

É uma sensação estranha perceber que todos ao redor estão radiantes, a família inteira, mas a própria mulher não sabe o que está acontecendo com ela.

Mulheres que vivenciaram o Baby Blues relatam que a turbulência emocional é agravada pelo fato de estar tudo bem, o bebê estar saudável, tudo estar perfeito, mas a mamãe não consegue se sentir bem. Como se estivesse ficando louca ou coisa parecida.

Mas não está. E a primeira medida a ser tomada por todos é ter a compreensão de que a reação fora do normal não é fraqueza ou frescura. É algo que não depende da vontade da mãe. É o chamado comportamento involuntário.

Do mesmo jeito que chega, o Baby Blues vai embora sozinho, geralmente depois de 15 ou 20 dias. É preciso ter paciência, esperar o organismo feminino retomar o prumo.

Para isso, o suporte familiar deve incluir medidas práticas: alguém para segurar o bebê enquanto a mãe dorme um pouco mais; que possa cuidar do recém-nascido para ela tomar um banho e se alimentar, etc.

Conselhos apenas não resolvem, pois o Baby Blues é uma condição física, na qual a própria “vítima” dela precisa ser mais compreensiva consigo mesma, deixando de lado a autocrítica.

Em comparação à depressão pós-parto, o Baby Blues é mais comum e menos grave. Porém, requer cuidados também, como os que já citei. Os sintomas podem ser parecidos para muita gente, mas os dois quadros são bastante diferentes.

A depressão é um problema que normalmente acomete mães que possuíam antecedentes, ou seja:

• Manifestação de alguma doença mental prévia;
• Traumas vividos antes ou durante a gestação, tais como acidentes, assaltos, separações ou perdas;
• Falta de estrutura emocional para tratar possíveis dificuldades na gestação – doença congênita do filho, por exemplo.

Quando o caso é de depressão, a pessoa manifesta vontade de se matar, fala ou pensa em agredir a si mesma ou a criança. São indícios de que ela está, realmente, precisando de acompanhamento psiquiátrico e, provavelmente, de remédios.

Muitas vezes, o próprio obstetra identifica os primeiros sinais e conduz a mãe para o tratamento. Quando a paciente tem histórico de doença mental, como a própria depressão ou síndrome do pânico, é preciso ficar atento ainda na gravidez.

O médico também poderá ter boa chance de perceber o real estado de saúde psíquica da mulher logo na consulta pós-parto, nas primeiras semanas de vida do bebê.

 

Baby Blues: o que é e como diferenciá-lo da depressão pós-parto?


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Com alimentação certa, a gente aumenta os músculos, o rendimento no trabalho ou escola, a qualidade de vida e muito mais. Mas você sabia que alguns produtos turbinam a fertilidade? É a dieta para engravidar!

Basicamente, alimentos para estimular a fertilidade são os que favorecem a produção dos chamados hormônios sexuais, assim como a formação de óvulos e espermatozoides.

Portanto, se você e o seu parceiro estão contando os dias para encomendar um herdeiro à cegonha, confira o que não pode faltar no menu para engravidar:

  • Ostras, frutas secas, carnes, gemas de ovo, aveia e centeio – são alimentos ricos em um mineral essencial à saúde reprodutiva do homem e da mulher, o zinco.
  • Couve-flor, agrião, brócolis e banana – fontes importantes de vitamina B6 que, por sua vez, trabalha em conjunto com o zinco, produzindo níveis adequados dos chamados hormônios sexuais.
  • Sementes e peixes gordos – trazem em sua composição ácidos graxos ômegas 3 e 6, itens necessários para que o funcionamento dos hormônios seja satisfatório.
  • Sementes de girassol – especialmente ricas em vitamina E, aumentam a fertilidade porque melhoram a saúde dos óvulos e espermatozoides.

Mas não basta só fazer a dieta para engravidar. É preciso também evitar certos comportamentos e produtos, se você quer mesmo ver o seu sonho se tornar realidade.
Ou seja, não adianta caprichar no prato com alimentos acima se você e o futuro papai não deixarem de lado:

  • Bebidas alcoólicas – elas são capazes de reduzir a fertilidade pela metade.
  • Café e bebidas com cafeína – uma xícara de café por dia pode diminuir também pela metade as possibilidades de engravidar.
  • Alimentos com farinha e açúcar refinados (bolos, pães e biscoitos, entre outros) – precisam de grandes quantidades de vitaminas e minerais para serem processados pelo organismo. Com isso, a quantidade desses nutrientes destinada à produção de hormônios é prejudicada.

Dieta para ficar grávida

Além dos alimentos descritos anteriormente, para impulsionar a fertilidade feminina é preciso investir nos antioxidantes. Eles turbinam a capacidade reprodutiva e são necessários para a formação e o desenvolvimento dos óvulos.

Os alimentos antioxidantes são ricos em:

  • Vitamina A (betacaroteno) – cenouras, batata-doce, abóbora e agrião.
  • Vitamina C – vegetais verdes, pimentões, kiwi, tomates e frutas cítricas.
  • Vitamina E – abacate, frutas secas, sementes, peixes gordos, feijões e batata-doce.
  • Selênio – castanha-do-pará, atum, couve e cereais integrais.
  • Zinco – carne de boi, vegetais verdes folhosos, peixe, ostras, sementes, frutos secos e ovos.
  • Fitonutrientes – beterraba vermelha, mirtilos, toranjas rosadas, vegetais folhosos etc. São encontrados nas frutas e vegetais de todas as cores.

O ideal é que a mulher possa consumir pelo menos cinco porções de vegetais e frutas de variadas cores por dia para potencializar sua fertilidade. Além disso, a dieta para engravidar deve conter frutas secas e sementes uma vez ao dia.

Quanto aos homens, a primeira lista, do início deste artigo, também vale. E é necessário ingerir ainda: pão integral ou de centeio, pimentão verde, batatas, ovos e frango. Eles são ricos em cromo, mineral importante na produção dos espermatozoides.

Fontes de vitamina C precisam estar na rotina alimentar dos futuros papais. A vitamina protege o gameta masculino e ajuda aumentar sua quantidade.

Cuide da qualidade das células reprodutivas investindo na dieta para engravidar. Depois, é só torcer para a menstruação não aparecer. Então, capriche no prato…

Com a combinação perfeita de amor, cumplicidade, união e os alimentos que aumentam a fertilidade, a dieta para engravidar não tem como não dar certo. Agora é com vocês!

 

http://www.mae.blog.br/alimentos-pro-fertilidade/


diabetes_low.jpg

diabetes_lowA primeira descrição do diabetes melitus está no papiro Ebers, descoberto pelo alemão Gerg Ebers em 1872, no Egito, provavelmente compilado em torno de 1500 aC. É a primeira descrição de uma doença que se caracterizava por urina abundante. Acredite se quiser, mas até o século XX, um dos tratamentos difundidos era a reposição maciça do açúcar perdido na urina por meio da compensação da ingesta forçada de nutrientes e açúcar. Foram necessários mais de 3500 anos de história para que, somente no início do século XX, os pesquisadores Frederick Banting, JJR MacLeod, Charles Best e JB Collip mudassem a qualidade de vida dos pacientes com esta enfermidade secular após a descoberta da insulina.

Há cem anos, houve uma grande euforia com a descoberta da insulina, contudo, a cura do diabetes ainda está por vir, seja pela melhora constante do seu controle ou pela tão almejada área da medicina denominada “terapia celular com células-tronco”. Neste caso, há um crescente desenvolvimento de protocolos clínicos mostrando uma resposta favorável dos pacientes com diabetes melitus recebendo a própria célula-tronco, ou por meio de um preparo imunossupressor tal como realizado no campo do transplante de medula-óssea¹ ou pela simples transfusão ou infusão das células². É muito interessante ressaltar que, independentemente do modelo de utilização da célula-tronco, há uma tendência mundial de utilização da célula autóloga, ou seja, do próprio paciente.

O fato é que o ser humano contém dezenas de milhares de diferentes proteínas, gorduras, açúcares e outros compostos interagindo de maneira extraordinariamente complexa. Essa complexidade torna desafiadoras as pesquisa clínicas que buscam comprovar o real benefício da terapia celular. Por enquanto, as principais agências de saúde do mundo (FDA/EUA, ANVISA/BR) pedem cautela aos pacientes, apesar de compreenderem que os resultados iniciais são otimistas.

Acreditamos que a pesquisa clínica é o principal caminho, se não o único, para assegurar segurança e eficácia no tratamento dos pacientes com diabetes.

Fontes:

1.  link acessado em 12/06/2017: http://www.diabetes.co.uk/news/2017/mar/stem-cell-transplant-findings-could-lead-to-personalised-type-1-diabetes-treatments-94434380.html

2.  link acessado em 12/06/2017: http://www.diabetes.co.uk/news/2017/jan/australian-toddler-infused-with-umbilical-cord-blood-to-prevent-onset-of-type-1-diabetes-99422233.html


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A condição que resultou no afastamento da apresentadora de seu programa no SBT é comum a partir da 20ª de gestação. Entenda:

Nesta última semana, a apresentadora Eliana, grávida de 4 meses, usou suas redes sociais para anunciar aos fãs o afastamento do programa homônimo que apresenta aos domingos no SBT. O motivo? Uma indicação médica de repouso devido à condição chamada de “descolamento de placenta”, que pode ocorrer a partir da 20ª de gestação.

“Por conta desses acontecimentos que não podemos controlar, estou em repouso por ordens médicas. Tive um descolamento na placenta. Sei que não depende só da minha vontade, do meu esforço, mas farei o impossível para trazer o meu fruto da melhor maneira que Deus permitir. Preciso salvar minha filha de um parto extremamente prematuro. Tenho fé que, em breve, trarei boas notícias”, disse em um vídeo publicado em seu Instagram.

O descolamento acontece quando porção da placenta, órgão onde o feto permanece até seu nascimento, se desprende da porção uterina endometrial. Dr. Renato de Oliveira, ginecologista e obstetra responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis, explica que se trata de uma alteração da segunda metade da gestação e que a gravidade varia de acordo com cada paciente.”

“Há descolamentos menores que geram dor e desconforto e os maiores, que podem causar sangramentos intensos. Em ambos os casos o repouso é fundamental para minimizar os riscos, tanto para a mãe quanto para o bebê. O uso de medicações cujo princípio ativo é a progesterona, geralmente, é indicado para que o útero diminua seu estado de contração visando a uma maior permanência do bebê na barriga da mãe até o período considerado “termo”, o qual corresponde a idade gestacional entre 37 a 40 semanas”.

Ele completa: “Nos casos mais graves que podem ser identificados por sangramento vaginal ativo e útero contraído anormalmente, por exemplo, pode evoluir para uma perda sanguínea importante com risco de choque hipovolêmico. Essa situação de emergência pode representar risco de morte tanto para a mãe quanto para o bebê. Geralmente, nessa situação de emergência, o médico precisa avaliar se é possível controlar ou se é necessário interromper a gestação.”

Em relação aos riscos do descolamento, a prematuridade merece destaque. “Cada semana a mais na barriga da mãe diminui os riscos de prematuridade do bebê, que caso nasça antes do previsto, pode apresentar problemas respiratórios e neurológicos não somente no pós-parto, mas também depois de completar um ano de idade”, elucida o Dr. Renato.

O obstetra e ginecologista Dr. Ricardo Luba acredita que a orientação de resguardo no caso da apresentadora foi prudente: “Essa é a parte mais importante, e a orientação pode permanecer até o fim da gestação para evitar movimentações que minimizem o risco de sangramento abundante e parto prematuro. Além das queixas da paciente, neste caso, a maneira mais efetiva de descobrir o problema é através do ultrassom obstétrico.”

As causas podem variar: traumas como quedas e acidentes de carro, excesso de exercício físico ou esforço, condições como estresse, obesidade e problemas de saúde como deficiência na coagulação, infecções, má cicatrização de cesáreas anteriores e, principalmente, hipertensão, conforme expõe o Dr. Renato.

“Uma das principais motivações é a doença hipertensiva específica da gestação, caracterizada pela pré-eclampsia e eclampsia. A pré-eclampsia consiste no aumento da pressão arterial e ocorre em pacientes gestantes, ou seja, que adquiriram essa condição devido às alterações sofridas pelo corpo decorrentes da gravidez. A eclampsia em si ocorre quando essa elevação do nível pressórico é tão significativo que a paciente convulsiona, podendo acarretar sérios riscos para a saúde da mãe e do bebê. Quando esses sinais se tornam aparentes, os médicos já fazem o diagnóstico clínico e laboratorial e então passam a realizar um pré-natal mais rigoroso, com uma frequência maior de exames e consultas.”

Outra medida tomada pelos especialistas em casos como o da Eliana é a aceleração da maturidade do pulmão do bebê. “O procedimento consiste na aplicação de duas injeções de corticóide com o intervalo de 24h. O uso dessa medicação é feito em qualquer situação em que a paciente possua um risco de trabalho de parto prematuro para minimizar os riscos, afinal, o pulmão do bebê só atinge a maturidade, geralmente, a partir da 34ª semana”, justifica o Dr. Renato.

Mulheres com idade inferior a 18 anos ou superior a 35 anos costumam enfrentar um pré-natal de risco. Outro fator que também pode ser levado em consideração no caso do descolamento de placenta é o tamanho do cordão umbilical, que caso seja muito pequeno, pode gerar uma tração maior com a placenta, onde é fixado, resultando num desprendimento do órgão com relação ao útero.

http://claudia.abril.com.br/saude/descolamento-placenta-eliana-gravidez/


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Durante toda a história da humanidade, no momento em que o bebê nascia seu cordão umbilical era cortado e jogado no lixo. Fazer isso hoje em dia é quase que cometer um crime. Com o avanço da ciência está comprovado que o armazenamento deste pequeno pedaço do corpo que liga o feto a mãe pode evitar doenças e salvar vidas no futuro.

O congelamento do cordão é tão importante porque em seu sangue estão localizadas células-tronco, consideradas muito especiais. Elas surgem no ser humano, ainda na fase embrionária. Após o nascimento, alguns órgãos mantêm dentro de si uma pequena porção delas, que são responsáveis pela renovação constante desse órgão específico. Essas células têm duas características distintas: elas conseguem se reproduzir, duplicando-se, gerando duas células com iguais características e conseguem diferenciar-se, ou seja, transformar-se em diversas outras células de seus respectivos tecidos e órgãos. E por isso elas podem ser usadas na cura da leucemia, no transplante de medula, por exemplo.

Atualmente existem duas maneiras para não descartar o cordão da criança. No Brasil, ou os pais doam para o Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário- BSCUP, que é público, criado pelo INCA em 2001, ou eles armazenam em bancos privados. Porém não é tão fácil assim optar por uma dessas possibilidades. Cada uma tem seus prós e contras. E por detrás da novidade que mais parece filme de ficção científica, surgem divergências e discussões políticas homéricas por parte do governo, cientistas, médicos e laboratórios.

Para o Ministério da Saúde, por exemplo, guardar o cordão da criança para a própria criança num banco particular pode ser inútil. Em primeiro lugar porque se a criança tem uma doença no gene, em sua célula-tronco provavelmente ela também terá e em segundo é possível encontrar doadores compatíveis no resto do país. Porém, por outro lado, o hematologista Nelson Tatsui, pesquisador das células e diretor técnico da Clínica Criogênesis explica que a maioria das doenças é desenvolvida por critérios ambientais e mesmo que tenha um defeito de gene, no futuro a célula poderá ser manipulada, inclusive já há registro de um transplante com alteração do gene.

“Além disso, os pais guardam o cordão para toda a família. É a possibilidade única de se ter uma célula-tronco compatível com a de um irmão. Apenas 30% das famílias que buscam a compatibilidade em bancos públicos conseguem encontrar. É sabido hoje em dia que a célula- tronco de um irmão é melhor do que a de uma pessoa desconhecida. O fator torna o transplante mais seguro.”

O grande problema de armazenar o cordão num banco particular é o custo. Ainda é um serviço muito caro que pouquíssimas pessoas podem pagar. Para guardá-lo, os pais desembolsam cerca de R$ 4,000 e a partir do segundo ano devem pagar uma taxa anual de mais ou menos R$570,00 para mantê-lo em conservação. Esse preço varia dependendo da clínica. Segundo doutor Nelson, faz dois anos que o preço não aumenta e ele tende a cair com as novidades tecnológicas.

O laboratório da clínica Criogênesis, por exemplo, congela o cordão em mais ou menos 190º negativos dentro de uma caixa metálica. Ele fica guardado em nitrogênio e é identificado por um código de barra memorizado no sistema da clínica. Mesmo em caso de incêndio, ele é conservado e nao existe nenhuma possibilidade de perda.

Para quem ainda não tem condição de pagar pelo serviço, é importante doar o cordão umbilical para o banco do INCA, pois ele servirá de estudo e pode salvar outras vidas no resto do país.

https://www.guiadasemana.com.br/filhos/noticia/doar-ou-armazenar-o-cordao-do-seu-filho


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Quando se trata de sexualidade, muitos tabus ainda rondam o tema. E quanto chega a gravidez, as dúvidas aumentam ainda mais. Será que o casal deve se abster de sexo durante a gravidez? Existem restrições na relação sexual? A forma como a gestante percebe a estética de seu corpo pode influenciar na sexualidade?

Segundo o ginecologista responsável pela Reprodução Humana da Criogênesis, Renato de Oliveira, a maioria dos casais que serão pais pela primeira vez vai ao médico com inúmeras dúvidas. Até mesmo entre aqueles que já tiveram problemas com gravidez, os questionamentos também se tornam evidentes. Abaixo, o especialista fala sobre os principais mitos e verdades que permeiam o assunto.

Manter relações sexuais durante a gravidez é seguro.
VERDADE. Se for uma gravidez normal, sem complicações ou riscos, o sexo é seguro, liberado e recomendado. Muitas pesquisas já mostraram que as relações sexuais são bem-vindas na gravidez, tanto fisicamente quanto emocionalmente, já que isso ajuda a manter um vínculo efetivo entre o casal. Restringir a sexualidade durante toda a gravidez acaba limitando o relacionamento, portanto, se o médico contraindicar, é importante conversar sobre outras maneiras de ter uma relação sexual sem penetração, justamente para não acabar com essa troca de olhares e carinho. Vale salientar que, em algumas situações como a presença de sangramento vaginal ou placenta de inserção baixa, não se recomenda a prática de relações sexuais durante a gravidez. Isto será avaliado e orientado pelo seu obstetra.

A mulher grávida não tem orgasmos.
MITO. A mulher grávida pode ter orgasmos normalmente. Se isso não estiver ocorrendo, na maioria das vezes e após avaliação médica, o que poderia atrapalhar a relação é o fator psicológico. Há casais que optam por não ter relações sexuais com penetração, devido ao tamanho da barriga ou à proximidade com o parto, preferindo dedicar-se ao sexo oral ou a masturbação mútua. Esta opção pode ser feita.

Algumas mulheres, durante a gravidez, tem a libido diminuída.
VERDADE. Isto pode acontecer, afinal, as mudanças no corpo podem afetar a vida sexual em algum momento. Há mulheres que sentem ainda mais prazer, pelo fato de não terem de se preocupar com a contracepção. Mas outras ficam mais cansadas ou enjoadas, principalmente no primeiro trimestre. Vale destacar que o segundo trimestre costuma ser marcado pelo reacendimento da libido, que pode voltar a diminuir quando a gravidez chega ao terceiro trimestre, por conta do desconforto da barriga ou pela ansiedade com a aproximação do parto.

O ato sexual prejudica o bebê.
MITO. O bebê não é prejudicado com o ato sexual, pois a membrana protetora que sela a cerviz ajuda a protegê-lo. Além disso, o saco amniótico e os fortes músculos do útero também o protegem. Durante um orgasmo, por exemplo, o bebê pode mexer-se mais vezes.

O orgasmo pode induzir o parto.
VERDADE. Há esta possibilidade uma vez que o orgasmo liberta oxitocina, que faz com que o útero sofra contrações. O sêmen também contém prostaglandinas, que pode causar um efeito semelhante se for ejaculado na vagina nestas condições.

Os fetos também se beneficiam da sensação de prazer durante o sexo por causa da liberação de endorfina.
MITO. Não há trabalhos científicos que embasem esta afirmação. O importante mesmo, para o bom desenvolvimento do bebê, é a mãe estar com boa saúde, tanto física quanto psicológica. No entanto, é importante salientar que, no último trimestre da gestação, o bebê está mais sensível aos estímulos do meio externo, como sons ou movimentos, por exemplo. E com relação ao sexo dos pais, ele poderá sentir mais estimulação mecânica, da mesma forma que ocorre quando a mãe se locomove nas suas atividades diárias.
Sobre a Criogênesis
A Criogênesis, que nasceu em São Paulo e possui mais de 14 anos de experiência com células-tronco, é membro institucional da AABB (Associação Norte Americana de Bancos de Sangue). A clínica é referência em serviços de coleta e criopreservação de células-tronco, medicina reprodutiva, gel de plaquetas e aférese, incluindo a diferenciada técnica de fotoférese extracorpórea. Sua missão é estimular o desenvolvimento da biotecnologia através de pesquisas, assegurando uma reserva celular para tratamento genético futuro.

Dr. Renato de Oliveira – Formado em Medicina no ano de 2007 na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Residência em Ginecologia e Obstetrícia entre 2009 e 2012 no Centro de Atenção Integral à saúde da Mulher (CAISM) na UNICAMP. Especialização médica em Reprodução humana na Faculdade de Medicina do ABC, entre 2012 a 2014. Ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis. Membro da equipe de infertilidade do Instituto Ideia Fértil. Participou de diversas publicações sobre endometriose, infertilidade e carcinoma no colo do útero.



A obesidade pode atrapalhar a gravidez?

Quando uma mulher engravida, inicia-se uma série de transformações em seu organismo, para que se torne um ambiente seguro para a geração de uma nova vida. Serão nove meses de mudanças anatômicas, fisiológicas e psicológicas. Por isso, as futuras mamães devem ter cuidado redobrado, principalmente com a alimentação, afinal, a obesidade na gravidez é um problema comum e perigoso. “Sabemos que a fome não é apenas uma necessidade fisiológica. Ela pode estar associada, neste período, a alterações psicológicas e emocionais, como ansiedade e fragilidade, que podem levar à compulsão alimentar”, destaca o ginecologista responsável pela reprodução humana da Criogênesis, Dr. Renato de Oliveira.
O médico ainda explica que, a partir do terceiro mês de gravidez, a mulher deve ingerir apenas 300 calorias a mais do que o normal, totalizando assim, 2.800 calorias por dia. “Ganhar peso excessivo no período gestacional ou, até mesmo, iniciar a gestação com sobrepeso, são fatores de risco que podem gerar complicações como diabetes e doenças hipertensivas específicas da gestação, como a pré-eclâmpsia hipertensão e pré-eclâmpsia”, alerta.
Mas, e quanto ao ditado popular: “mulher grávida deve comer por dois?” Para o Dr. Renato, é importante ter em mente que isso é um mito. “O fato de estar carregando uma vida dentro de si não quer dizer que a grávida possa abusar da sua dieta diária. Aliás, o peso é algo com que a gestante e o seu médico precisam sempre estar atentos. A recomendação é que as gestantes ganhem, ao longo de toda gestação, e dependendo da massa corporal inicial e da altura, uma média de 12 kg. Pode-se considerar como ideal, um ganho médio de 300 a 400 gramas por semana”, esclarece. Além dos problemas com a própria saúde, a obesidade na gravidez pode gerar bebês mais pesados, com macrossomia fetal, ou seja, a condição em que o recém-nascido apresenta mais de 4 quilos, e com possibilidades de desenvolver hipoglicemia ao nascer.
E quando os desejos surgirem? Dr. Renato explica que as sensações de desejo na gravidez são comuns, pois é um sinal do organismo da mãe dizendo que necessita mais de um ou outro nutriente. “A gestante pode comer de tudo, desde que não cometa exageros. A questão sobre a restrição a alimentos crus, principalmente os peixes amplamente utilizados na culinária japonesa, provém do desconhecimento da origem dos alimentos e do risco de contaminação. Isto poderia ser prejudicial para a formação do bebê”, alerta.
Portanto, para as mamães de primeira, ou de muitas viagens, e que ainda possuem algumas dúvidas, o ginecologista dá agora algumas dicas para uma gestação saudável e segura. Confira abaixo:
» Beba água constantemente. Cerca de 1,5 a 2 litros por dia;
» Consuma muitas frutas, legumes e verduras, sempre bem lavados e de boa procedência;
» Fracione as refeições em cerca de seis a oito vezes ao dia, com pequenas quantidades, e mastigue devagar;
» Consuma alimentos com baixo teor de gordura e evite ingerir líquidos durante as refeições, para facilitar a digestão e evitar azia;
» A carne é muito importante nesse período, por ser rica em ferro e proteínas. O ferro, por sua vez, pode ser mais bem absorvido se consumido com frutas ricas em vitamina C, como kiwi, laranja, limão, acerola, tangerina e abacaxi.